Victor Leão

Victor Leão

(Lattes - Instagram)

• Pode nos contar um pouco de como você entrou na vida acadêmica?

Acompanhar a vida acadêmica do meu irmão juntamente a curiosidade que as disciplinas de ciências despertavam em mim durante todo meu ensino básico foram fatores decisivos para minha escolha pela vida acadêmica. Em 2013 comecei meu estágio voluntário no Herbário MFS na Universidade do Estado do Pará, onde dei inicio ao trabalho com pesquisa em agrobiodiversidade vegetal. Desde então venho seguindo essa trajetória.

• Como surgiu o interesse por Agrobiodiversidade Vegetal?

Desde o ensino médio as ciências biológicas sempre me atraíram, por isso decidi fazer biologia, na tentativa de conhecer mais sobre os seres vivos. Já na faculdade comecei a estagiar com biodiversidade vegetal e passei a seguir os rumos da botânica, pela qual me apaixonei. Já no mestrado eu decidi caminhar por novos rumos, a agricultura familiar e o desenvolvimento sustentável com o intuito de compreender melhor a relação do homem com a natureza.

• No que você está trabalhando agora?

Recentemente finalizei minha dissertação de mestrado, entretanto atuo como pesquisador colaborador no Herbário MFS e como membro do Biose (UFPA) desenvolvendo trabalho com comunidades quilombolas na ilha do Marajó.

• O que você gostaria que todos soubessem?

Bem, sou bem discreto quanto a essas coisas, me vejo apenas como um instrumento de interlocução de conhecimentos e parto do princípio de que não existe verdade absoluta, de que tudo deve ser relativizado.

Essa pergunta é bem difícil de responder para mim, mas gostaria que as pessoas soubesse que sou uma pessoa aberta as diversas opiniões e que preza pela conciliação por meio de um debate científico e relativizado tendo por base o respeito a natureza e aos seres vivos.

• Como seria um dia perfeito para você?

Em uma cabana numa praia isolada, para refletir e sentir a natureza se conectando com meu interior.