Talita Viana

Talita Viana

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  • Pode nos contar um pouco de como você entrou na vida acadêmica?

Desde criança eu sempre gostei de observar os animais, o modo como eles se alimentavam, andavam, entre outras coisas que eles faziam. O mundo, principalmente, dos "pequenos" seres me encantava. Cresci, fiz vestibular e passei na Universidade do Estado do Pará (UEPA) no curso de Licenciatura Plena em Ciências Naturais com Habilitação em Biologia.

Comecei o curso e queria trabalhar com tudo que eu tava conhecendo melhor na UEPA rsrsr e entre os cursos de extensão que eu fiz na universidade eu me apaixonei totalmente por um: o de Perícia Criminal e dentro da P. Criminal eu descobri a entomologia forense, comecei a "caçar" informações sobre essa área e tive a ideia de ir atrás de um estágio em algum lugar que eu pudesse trabalhar com aquilo que tinha me encantado tanto e foi ai que comecei a estagiar no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) instituição a qual faço parte até hoje.


  • Como surgiu o interesse por entomologia?

O interesse em entomologia surgiu a partir de um curso de extensão de P. Criminal que participei, jamais tinha passado pela minha mente que os conhecimentos acerca dos insetos poderiam ajudar nas ciências forenses e isso me fascinou.


  • No que você está trabalhando agora?

Atualmente estou trabalhando com taxonomia e dipterologia. Meu projeto de mestrado tem como objetivo realizar uma revisão taxonômica de um gênero de moscas chamado Diaphorostylus . Essas mosquinhas são incríveis!!!! e infelizmente quase não temos informações sobre elas e as poucas informações ainda estão um pouco confusas.


  • O que você gostaria que todos soubessem?

Independente da formação/área nós como cientistas e pesquisadores temos o dever de popularizar a ciência e torná-la acessível para o público em geral principalmente em épocas tão obscuras de falsas informações que estamos vivendo.


  • Como seria um dia perfeito para você?

Com certeza coletando artrópodes em campo rsrs.