Giuliana Ferrari

Giuliana Ferrari

  • Bem-vinda ao Diversidade em Foco! Pode nos contar um pouco de como você entrou na ciência da conservação?

Entrei na vida acadêmica em 2012, ao passar no Bacharelado em Ciências Biológicas pela UFRJ. Eu sempre soube que gostava de 'natureza' e desses conceitos abstratos, mas em 2013 durante um campo de uma disciplina da ecologia fui apresentada a um laboratório que trabalhava com conservação dentro da UFRJ. Fiquei apaixonada pelos projetos e em 2014 entrei nesse laboratório, onde fiquei até 2017. Tive uma experiência incrível pelo Ciências sem Fronteiras, culminando com viver 3 meses em uma ilha na Nova Zelândia trabalhando de seis a dez horas diárias com uma espécie de passarinho. Em 2018 entrei no mestrado em ecologia pela UFRJ, e encerrei há poucos meses. Meu trabalho foi com o tráfico de aves silvestres na Mata Atlântica Brasileira e como selecionar áreas de soltura adequadas para essas espécies mais traficadas. Como terminei meu mestrado há pouco, estou no 'limbo', publicando meus artigos e me preparando para um possível doutorado. Minha experiência principal desde 2014 é com a área de ciência das translocações para conservação, em que estudamos formas de translocar indivíduos de um local a outro para a conservação de populações e espécies. Trabalhei com macacos e roedores mas minha paixão mesmo são as aves. Eu adoro escrever divulgação científica, e tenho curtido o processo de escrever textos acadêmicos.


  • Como seria um dia perfeito para você?

Um dia ideal seria definitivamente rodeado de passarinhos em algum cantinho tranquilo de mato, onde apenas o tempo e o verde lembram sua alma da existência humana.