Quando eu tinha 16 anos de idade, a bateria se tornou o instrumento que me tirou de tudo de ruim que estava acontecendo na minha vida. Me tirou das ruas e da companhia de más influências. Ao começar a frequentar a igreja, foi aquele som impactante, e a beleza dos movimentos que me fisgaram.

Me fisgaram ao ponto de eu querer aprender como é possível alguém utilizar os 4 membros em ritmos diferentes? Como o baterista consegue fazer isso? Eu achava impossível, mas vi que havia um método de aprender, e também de ensinar ali por trás.

Comecei a aprender aos pouquinhos. Primeiramente praticava apenas antes dos cultos, depois passei a ir todo dia na igreja para praticar alguns minutos diariamente.

Logo, fui tomando mais gosto pela bateria, vi que eu poderia proporcionar um momento descontraído, não apenas para os meus irmãos da igreja, mas também para um público que poderia ser bem maior que este.

Críticas positivas e negativas sempre me motivaram durante essa jornada…

Alguns músicos e produtores começaram a conhecer o meu trabalho, viram em mim muito mais que as minhas habilidades técnicas. Eles diziam que eu precisava compreender a necessidade de compartilhar de forma irrestrita meu dom de louvar a Deus aliado à minha música.

Daí veio à motivação para a realização de um profundo estudo musical, além de uma constante busca pela superação, sempre mantendo a humildade e sabendo que por mais que o conhecimento seja adquirido, sempre há muito o que ser aprendido.

E o resultado de tamanha dedicação somada ao amor imensurável pela música, aliada a uma FÉ inabalável não poderia ser diferente: consegui que minha paixão pela bateria pudesse ser amplamente difundida e reconhecida.

Hoje, consegui me tornar um referencial quando o assunto em tema são as batidas da música gospel e — principalmente — o Gospel Chops.

Mas sempre digo: minha maior habilidade não são essas, na verdade o que eu mais me orgulho é de utilizar o meu talento para fazer o coração das pessoas baterem cada vez mais forte e em sintonia com Deus.