Apresentação
Visitantes
Agrupamento de Escolas Professor Carlos Teixeira - Projeto de Autoavaliação
A avaliação é parte obrigatória de qualquer empreendimento humano, uma vez que ela é própria de um ser que, por um lado, é incapaz de conhecer detalhadamente a realidade e de prever com exactidão a sua evolução, mas, por outro lado, é capaz “de julgar o que é e o que faz, possuindo, para isso, uma certa ideia de perfeição que se exprime na […] capacidade de distanciação crítica face à realidade, e, sobretudo, face à sua própria realidade” (Hadji, 1994: 42).
A avaliação de escola constitui um dos temas que têm sido objeto de atenção por parte da sociedade. Embora existam diversas razões que justifiquem tal reflexão, elas acabam por se afunilar em dois fatores que se prendem quer com as caraterísticas próprias de uma sociedade em constante mudança, quer com a crescente autonomia da escola/agrupamento.
É neste contexto que o agrupamento está a desenvolver um projeto de autoavaliação que facultará a prestação de contas, decorrente da maior responsabilidade inerente à atual autonomia do agrupamento e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de aprendizagens significativas que proporcionem as soluções mais adequadas à resolução dos problemas emergentes, tendo como intuito proporcionar a melhoria das aprendizagens dos alunos.
Conceção de avaliação
A avaliação é entendida como um processo que consiste em recolher um conjunto de informações pertinentes, válidas e fiáveis, e de examinar o grau de adequação entre este conjunto de informações e um conjunto de critérios escolhidos adequadamente com vista a fundamentar a tomada de decisões. (De Ketele, 1991, p. 266)
Objetivos
Gerais
Fomentar a reflexão no seio da comunidade educativa em torno da procura de um sentido coletivo do agrupamento;
Incentivar a comunidade educativa numa busca sistemática e rigorosa da melhoria e eficácia do agrupamento;
Promover uma cultura de melhoria continuada da organização, do funcionamento e dos resultados do agrupamento, bem como do seu Projeto Educativo, numa aproximação ao conceito de ‘organização aprendente’.
Específicos
Conhecer/compreender as dinâmicas desenvolvidas no agrupamento, no intuito de proporcionar as soluções mais adequadas à resolução dos problemas emergentes;
Identificar ‘pontos fracos’ e ‘pontos fortes’, no âmbito do funcionamento e gestão de recursos, desempenho dos órgãos de gestão e orientação educativa, práticas educativas e resultados escolares, relação com as famílias e o meio envolvente, entre outros aspectos;
Conhecer os resultados alcançados com o desenvolvimento de projetos dinamizadores do agrupamento;
Informar toda a comunidade educativa sobre os resultados alcançados.
Funções da Equipa de Avaliação Interna
Planear todo o processo de autoavaliação do agrupamento (construção dos referenciais, de instrumentos de recolha de informação, …);
Recolher e tratar a informação necessária a uma reconstrução crítica da realidade escolar (condução de entrevistas, observação, análise de documentos, …);
Apresentar os resultados da autoavaliação (elaboração de relatórios, promoção da reflexão sobre os resultados alcançados, …).
Compromisso da equipa
Respeitar a confidencialidade das informações individuais recolhidas e fazer um tratamento agregado dos dados;
Envolver os diferentes actores da comunidade educativa na autoavaliação.
Papel da comunidade educativa do agrupamento
A comunidade educativa tem não só o direito, como o dever, de participar nos diferentes momentos da autoavaliação do agrupamento, quer seja com contribuições para o desenvolvimento do processo (ex. definição de áreas prioritárias a avaliar, construção de instrumentos …), quer como respondente aos inquéritos que lhe vierem a ser solicitados.
Com efeito, solicitamos a todos os membros da comunidade educativa (pessoal docente, pessoal não docente, alunos, pais/encarregados de educação, entre outros) que participem nas actividades que irão ser promovidas no âmbito do desenvolvimento deste processo.