O QUE SIGNIFICA FAZER UMA HISTÓRIA PÚBLICA PARA E DESDE AS ARTES VISUAIS?
Desde 2010, no Brasil, a universidade vê um movimento de professores(as) e alunes(os/as) em busca de um diálogo real com as comunidades de saberes fora dos muros acadêmicos.
Esse movimento apresenta-se de várias formas: com pesquisadoras(es) produzindo vídeos no youtube, entrevistas em podcasts, digitalizando acervos e arquivos de museus, dentre outras posturas tomadas para que, cada vez mais, entenda-se que a produção de saber origina-se de várias comunidades (não só a acadêmica), assim como a partir de várias práticas compartilhadas.
Nas Artes Visuais, uma prática comprometida com a autoreflexão e tomada de consciência do processo de criação de paradigmas e dos seus protocolos de pesquisa acadêmica já se apresentam desde o século XX, sem, no entanto, intitularem-se como "públicas". Podemos pensar que as críticas de arte em jornais, por exemplo, podem ser formas de diálogo, transformação ativa e partilha da esfera sensível por diferentes grupos.
Assim, iniciamos a organizar aqui uma lista de materiais (textos, mas também links de acesso a videos, podcasts, palestras e etc) que servem para pensar a função social dos agentes que atuam nos Sistemas das Artes e que constroem, em seus papéis com curadoria, edição, conservação, mediação e educação artística, novas experiências dos sujeitos com o fazer artístico.
Termos: Andrea Giunta , Giselle Beiguelman , Ana Gonçalves Magalhães , Ana Maria Mauad , Ricardo Santhiago , Rogério Rosa , Juniele Rabêlo de Almeida , História Pública , Introdução , Public History , [...]