Nossos Produtos

Mercado de Adsorventes no Brasil

O trecho abaixo foi retirado da revista Inovativa do Instituto Nacional de Tecnologia, publicada em fevereiro de 2017.

“No levantamento de dados feito por nossa equipe, em base de dados como a Patentscope (Wipo), utilizando a Classificação Internacional de Patentes (CIP) sobre carvão ativado e em guias e anuários nacionais, foi possível elencar ao menos 12 empresas atuantes na produção e venda de carvão ativado em solo brasileiro. Dentre estas, 50% estão localizadas na região Sul e 25%, na região Sudeste. No entanto, muitas destas empresas não possuem fábrica no Brasil. Algumas destas 12 empresas possuem linhas de produção/ regeneração de carvão ativado fora do território nacional, como é o caso da Cabot Brasil Indústria e Comércio Ltda, a Brascarbo, com capacidade de produção de cerca de 8000 t/ano, mas com cerca de 75% de seu capital pertencente a empresa Clarimex. Cabot (Cabot-Norit), Calgon Carbon e Clarimex são gigantes do mercado global. Por exemplo, o faturamento líquido consolidado da Calgon Carbon superou os 500 milhões de dólares. Com capital 100% nacional, destaca-se a empresa AlphaCarbo, única que figura como assinante e produtora de carvão ativado no anuário da ABIQUIM. No entanto, também é de grande destaque a empresa brasileira Tobasa Bioindustrial de Babaçu S/A, que detém o mercado nacional de carvão ativado, com destaque principalmente para o carvão ativado comercializado na forma granular.”

A partir das informações retiradas do trecho acima é possível concluir que o país ainda possui poucas indústrias no segmento de substâncias adsorventes, o que é uma grande oportunidade para indústrias nacionais que possam oferecer um produto com uma eficiência maior e um valor agregado inferior.

Vários países têm investido em estudos de biomassas como propostas para o carvão ativado, portanto além de ser uma oportunidade no território nacional, o mercado internacional também tem interesse no desenvolvimento deste produto.

O cultivo do café é considerado um dos grandes pilares da agricultura brasileira há mais de 150 anos, o que consolidou o país como o maior exportador do produto, sendo responsável por cerca de ⅓ de sua produção mundial (ABIC). Ou seja, o resíduo gerado do processo de beneficiamento do café possui um alto volume e baixo valor agregado, o que se torna uma ótima opção de escolha de biomassa para o desenvolvimento de um bioadsorvente.