6ª JORNADA PEDAGÓGICA EM ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA –
OFICINAS
A 6a Jornada Pedagógica em Ensino de Ciências e Biologia do Colégio Pedro II incluiu em sua programação um momento de oficinas.
Na programação, as oficinas estão previstas para o horário de 14:30 às 16:00, mas pequenos ajustes podem ainda ocorrer.
Solicitamos que cada participante se inscreva em apenas uma das oficinas oferecidas.
- OFICINA I: Plantas alimentícias não convencionais - PANCS
Proponente: Bianca Seppel Braun (Campus SCIII)
A proposta da oficina é fazer uma discussão sobre o que são as plantas alimentícias não convencionais - PANCs, onde podem ser encontradas e de que forma seu consumo é um enfrentamento político valioso em tempos turbulentos de oferta cotidiana de alimentos progressivamente envenenados. Com as PANCs coletadas em nosso Horto, pretendemos produzir coletivamente algumas receitas, oferecendo possibilidades de inclusão de novos sabores, texturas e cores para quebrar a monotonia alimentar que nos foi imposta historicamente, mas não é natural.
Público: até 20 pessoas
Local: laboratório de Biologia (SCIII)
- OFICINA II: Produção de sistemas de eletroforese para aulas práticas de biotecnologia
Proponente: Paula Fernandes Tavares Cezar de Mello (campus DC) e Gabriel Falcão da Silveira (UFRJ)
O sistema de eletroforese caseiro adaptado para aulas práticas de Biotecnologia é, de modo geral, relativamente conhecido e requer materiais de fácil aquisição e baixo custo. Contudo, percebe-se que ainda há algumas dificuldades relativas à implementação desta prática. Das adaptações necessárias, consideramos que a produção da fonte de energia requer um nível maior de complexidade, mas que poderá ser solucionado nesta oficina. Assim, espera-se que ao final da oficina cada participante construa sua própria fonte de eletroforese para fins didáticos. Além disso, pretendemos realizar uma eletroforese de demonstração para discutir o protocolo e sanar eventuais dúvidas quanto à reprodução da técnica. Também discutiremos as possibilidades pedagógicas de utilização e contextualização deste modelo didático. Com isso, esperamos ajudar na difusão e popularização da Biotecnologia no âmbito das aulas práticas de Biologia e Ciências.
Público: até 10 pessoas
Local: laboratório do Curso Técnico Integrado em Meio Ambiente (SCIII)
Observação: Para o total aproveitamento desta atividade, o participante deverá comprar os materiais para construção do seu sistema de eletroforese, que se encontram na listagem em anexo. A compra destes materiais é um investimento de inteira responsabilidade do participante.
- OFICINA III: O uso do programa Monet como ferramenta para confecção de modelos táteis em Braille para estudantes portadores de deficiências visuais
Proponentes: Gabriele Liaño e Leandro Dorna (Realengo II).
Uma característica marcante do aprendizado de Biologia é a compreensão da ideia de que a ciência cria modelos representativos para explicar os processos e estruturas que podemos ou não observar diretamente a olho nu. Esse tipo de abordagem pode contribuir para a exclusão de alunos deficientes visuais, tornando-se necessário que se façam modificações na estratégia utilizada para o ensino de Biologia para tais alunos. Os materiais adaptados em relevo são recursos que permitem o acesso às informações ilustrativas contidas nos materiais didáticos, tais como: mapas, figuras geométricas, gráficos, desenhos, entre outros.
O Monet é um software, desenvolvido pelo NCE-UFRJ como parte do programa Acessibilidade Brasil, que permite ao usuário confeccionar gráficos e desenhos lineares a serem impressos em uma impressora Braille. (Para visualizar as figuras, clique aqui para a figura desenhada no programa Monet e aqui para a figura impressa na impressora Braille).
Sendo assim, esta oficina consiste numa ferramenta de qualificação destinada a professores do Ensino Básico, cuja finalidade é capacitá-los para um atendimento especializado a alunos portadores de deficiência visual incluídos no ensino regular, através da confecção de materiais táteis impressos em Braille.
Público: até 20 pessoas
Local: sala de Ciências (SCII)
Observação: para uma melhor realização da atividade, solicitamos que cada participante leve seu próprio notebook.
- OFICINA IV: Preparo de cortes histológicos de plantas para ensino de ciências e iniciação científica.
Proponente: Grupo de pesquisa de identificação botânica de plantas medicinais
Esta oficina oferecerá aos participantes a prática de confecção de cortes histológicos à mão livre e com micrótomo de mão, e coloração. Esta atividade pode ser utilizada em aulas práticas de biologia que envolvam observação de células e tecidos, e em atividades de pesquisa em iniciação científica.
Público: até 15 pessoas
Local: laboratório de Ciências (SCII)
- OFICINA V: Abelhas sem ferrão: como construir um meliponário
Proponente: Camila Torres (Campus SCII)
As abelhas nativas, também chamadas de abelhas sem ferrão ou meliponíneos, integram um elo fundamental para a polinização das plantas, além de apresentarem relevância no contexto sociocultural, econômico e ecológico. A crescente preocupação com o desaparecimento dos meliponíneos, provocado principalmente pela perda de habitats e desmatamento das florestas nativas, desperta a atenção para medidas que visam garantir a manutenção das comunidades de abelhas sem ferrão como, por exemplo, ações de educação ambiental, criação racional das abelhas e conservação dos ecossistemas. Dentre essas medidas, a criação racional das abelhas em meliponários acaba ganhando destaque, uma vez que é a base para as demais atividades relacionadas. Esta oficina tem por objetivo transmitir conceitos básicos sobre meliponicultura enfocando captura e transferência de enxames, produção de iscas PET, escolha das caixas para criação racional das abelhas e condições necessárias para instalação do meliponário. Ao final, será realizada uma visitação ao meliponário do Campus São Cristóvão II.
Público: até 15 pessoas
Local: sala de aula (SCII)
Para realizar a inscrição em uma das oficinas, CLIQUE AQUI.