Luis Español é professor titular na Universidade de La Rioja (Espanha) e tem uma extensa obra em Geometria, Topologia e Historia da Matemática.
Expondré las relaciones del matemático español Julio Rey Pastor (1888-1962) con la Real Academia de Ciencias (RAC) de España a lo largo de toda su vida matemática. Fueron unas relaciones, desde el primer encuentro en 1911 hasta el último en 1961, con frecuencia e intensidad variables, afectadas desde 1921 por la mayor presencia de Rey Pastor en Buenos Aires que en Madrid. Organizaré el relato en cuatro periodos sucesivos: 1912-1916: Cuando era un brillante joven catedrático que perfeccionaba su formación en Alemania y buscaba prestigio ganando los premios que convocaba la RAC. 1917-20: Cuando su derrota ante los colegas veteranos que le impedían la docencia de las asignaturas del doctorado hizo que estos le ofrecieran a manera de consolación un sillón en la RAC en noviembre de 1918, aceptado con desdén y con un tenso periodo de espera de dos años. 1921-1936: Cuando asentado en Buenos Aires y con presencia en Madrid apenas tres meses al año, utilizó algunos discursos académicos para reforzar su influencia, a la postre fallida, en asuntos de la Facultad de Ciencias. 1947-1962: Tras los años de guerra civil y posguerra, fue un periodo más tranquilo con presencias en la RAC para apoyar a sus discipulos que llegaban a ser académicos. Los periodos más interesantes son los anteriores a la guerra civil española, que ilustraré con documentos de su expediente personal en la RAC. Terminaré señalando los ecos del fallecimiento de Rey Pastor que quedan en su mencionado expediente.
Quintino Lopes é doutorado em História e Filosofia da Ciência pela Universidade de Évora (2017). Em 2018 foi galardoado com o Prémio Publicações Internacionais de Jovens Investigadores pela Associação Portuguesa de História Económica e Social. A sua investigação foi também reconhecida e financiada pela Johns Hopkins University, pela History of Science Society (EUA), pelo Institut National des Langues et Civilisations Orientales (França) e pela empresa privada Ferraz de Lacerda (Portugal).
Em 1929, após diversas tentativas goradas na I República, é criada a Junta de Educação Nacional, pela qual se procura europeizar a ciência e pedagogia em Portugal, não esquecendo a renovação económica. Influenciada por instituições congéneres internacionais, com destaque para a Junta para Ampliación de Estudios e Investigaciones Científicas e o Fonds National de la Recherche Scientifique, esta instituição estatal aplica um conjunto articulado de práticas – atribuição de bolsas de estudo no estrangeiro e no país, financiamento de centros de estudo e de publicações científicas, e organização de serviços de expansão cultural e intercâmbio intelectual – visando a convergência científica com a Europa. Apesar das resistências corporativas, nomeadamente da Universidade, da actividade da Junta de Educação Nacional resulta um suporte institucional à comunidade académica nos inícios da ditadura, facilitando-lhe a actualização científica, a integração nas redes internacionais de comunicação em ciência e a internacionalização do conhecimento produzido. Um caso exemplar de apoio da Junta registou-se com o foneticista Armando de Lacerda (1902-1984), o qual culminou na criação e actividade do Laboratório de Fonética Experimental da Universidade de Coimbra – considerado internacionalmente, em meados do século XX, o mais avançado da Europa.