Sessões de comunicação

Sessão de comunicação 1: 5/4/2022 - 10h

Experiências de estágio em contexto de pandemia

Link: https://meet.google.com/ogh-rrzf-swz

Mediação: Prof. Dr. Breno Mendes e Profª Drª Heloisa Capel

Monitoria: Fabiana Pereira

Comunicações:

  1. Experiência docente em tempos de pandemia: desafios e soluções

Jéssica Fernanda de Sousa (Orientadora: Profª Drª Heloisa Capel)

A apresentação objetivará a exposição do relatório final de estágio, em que constam todos os trabalhos desenvolvidos ao longo de dois anos de estágio em história, realizados no colégio CEPI Pedro Gomes, em Goiânia, durante a pandemia da Covid-19. A atual pandemia implicou em uma série de desafios para o exercício docente, a começar pelo distanciamento entre os estagiários e a escola campo. Nesse cenário caótico, estratégias tiveram que ser formuladas para que o ensino de história se desse da melhor maneira possível, visando não apenas a transmissão mecânica de conteúdo, mas a formação dos estudantes enquanto seres ativos na construção do conhecimento histórico e o aprendizado para a vida prática. Em meio a essa conjuntura, voltamos as atividades do estágio para a produção de conteúdos didáticos digitais, assim como videoaulas e podcasts.


  1. Estágio Supervisionado em meio à pandemia

Natália Araújo dos Santos (Orientadora: Profª Drª Heloisa Capel)

A presente comunicação visa expor a minha experiência com a produção de material didático e planejamentos de aula durante os dois anos de Estágio Supervisionado na Faculdade de História, bem como relacioná-la ao tema do artigo produzido nesse período. Para os alunos que ingressaram no curso em 2018 e seguiram a sugestão de fluxo curricular, a vivência da matéria de Estágio Supervisionado teve início no primeiro semestre de 2020. Foi nesse mesmo momento que a pandemia da Covid-19 obrigou estudantes e trabalhadores a se adaptarem ao home office por conta do isolamento social imposto. Dessa forma, os alunos do Estágio, assim como professores de todos os níveis de ensino, tiveram que se adaptar ao Ensino Remoto. Pretendo discorrer sobre o meu artigo “Ensino Remoto em tempos de pandemia” e compartilhar os desafios do Estágio nesse formato.


  1. Experiência docente na pandemia do Covid-19: desafios, superação e inovação

Anna Vitória Nogueira Martins (Orientadora: Profª Drª Sônia Magalhães)

A comunicação tem como objetivo expor a experiência do estágio docente no Colégio Estadual Jornalista Luiz Gonzaga Contart e apresentar o tema do artigo desenvolvido no estágio. A experiência do estágio docente teve como pano de fundo, durante os dois anos de duração, a pandemia do Covid-19. A pandemia, por ser inusitada e inesperada, fez com que os estagiários experimentassem desafios totalmente diferenciados do habitual. Um dos maiores desafios enfrentados diz respeito à distância entre os alunos, a escola-campo e os docentes estagiários. Essa distância, portanto, teve de ser contornada com alguns artifícios pouco utilizados anteriormente, como vídeos-aula e podcasts. A utilização desses recursos didáticos demonstra que os professores estagiários tiveram que superar certos desafios, além de inovar na produção destes conteúdos. A produção do artigo para finalização do curso também foi escrito neste contexto de pandemia e o tema trabalhado foi “Representação do afro-brasileiro nos livros didáticos: entre textos e imagens” e analisamos livros didáticos como fonte. Ao analisar tais obras didáticas, almejamos avaliar se o material escolhido perpetua representações estereotipadas e simplificadoras da população afro-brasileira na luta abolicionista e no pós-abolição, entre os períodos do Império e Primeira República.


  1. Experiência do ensino remoto e pesquisa

Matheus Moreira Pires (Orientadora: Profª Drª Sônia Magalhães)

A apresentação terá por objetivo mostrar a experiência do ensino remoto no Colégio Estadual Jornalista Luiz Gonzaga Contart em meio a pandemia da COVID - 19 nos anos de 2020 - 2022. A pandemia levou todos a se isolarem em casa, e muitas adaptações tiveram de ser feitas, a maior parte dos trabalhadores tiveram de trabalhar em suas casas, e os estudantes sejam do ensino infantil, fundamental, médio ou universitário tiveram de continuar os seus estudos via remota, com isso levou a necessidade de aprender a utilizar novas ferramentas online. A pesquisa realizada em meio a esse contexto foi "As contribuições de Joaquim Nabuco para a abolição da escravidão", que tem por objetivo dar mais visibilidade ao abolicionista Joaquim Nabuco.

Sessão de comunicação 2: 5/4/2022 - 10h

Materiais didáticos, ensino e pesquisa em História

Link: https://meet.google.com/bxv-dwkk-ybo

Mediação: Prof. Dr. Cristiano Nicolini e Profª Drª Sônia Magalhães

Monitoria: Bruna Coelho

Comunicações:

  1. A negligência dos livros didáticos do Ensino Médio sobre a questão das nacionalidades na Revolução Russa

André Luiz de Barros Faria (Orientadora: Profª Drª Sônia Magalhães)

O livros didáticos de História como suporte para a melhor aprendizagem do aluno devem conter de forma sintética os elementos mais importantes dos processos históricos estudados em sala de aula, de forma a permitir ao estudante uma visão o mais completa possível dentro das limitações de sua proposta. Muitos acontecimentos mais complexos, todavia, sofrem com simplificações e virtuais omissões de partes essenciais dos períodos estudados. No caso particular aqui pesquisado, a opressão das nacionalidades não russos no antigo império czarista e o papel decisivo que o reconhecimento do direito da autodeterminação desses povos pelo governo soviético no final de 1917 teve na vitória dos bolcheviques na guerra civil russa, ao não ser abordado prejudica seriamente não só a compreensão dos alunos sobre os eventos passados como seus desdobramentos no tempo presente (Ex.: A guerra entre Ucrânia e Rússia).


  1. A representação da mulher em "História: Das Cavernas ao Terceiro Milênio - vol.3": Para além de textos complementares e legendas

Debora Fernanda da Silva (Orientadora: Profª Drª Sônia Magalhães)

Considerando a problemática da representação feminina no livro didático, buscamos observar os avanços alcançados até 2018 e investigar de que forma o problema pode impactar na formação de jovens mulheres. Para tal, propomos um balanço das figuras imagéticas e das "caixas azuis", buscando entender o motivo das mulheres se encontrarem nas margens do livro e da própria História.


  1. A docência em História no contexto da pandemia: experiência e pesquisa no estágio

Maria Clara Andrade Anes Viana (Orientadora: Profª Drª Heloisa Capel)

A comunicação terá como objetivo expor e ponderar sobre a experiência e pesquisa realizada durante o estágio supervisionado do curso de História na UFG que ocorreu entre março de 2020 e março de 2022. Todo o período do estágio aconteceu em um momento de pandemia que trouxe diversos impactos sociais, econômicos e políticos, além de afetar até mesmo as formas de relações sociais. Diante desse cenário, consequentemente o campo educacional também sofreu transformações, trazendo dificuldades e novos desafios tanto para alunos quanto para professores no estabelecimento do ensino remoto e do EAD. Dessa forma, essa apresentação irá abordar a experiência do estágio nesse contexto, ou seja, como foi ensinar e produzir atividades e conteúdos através de plataformas digitais, além do modo que essa vivência refletiu na formação como docente. Ademais, também será exposto o processo de pesquisa que foi realizado durante esse período que resultou na elaboração de um artigo final que possui como tema: “As representações de D. Leopoldina na Independência do Brasil: uma análise a partir dos livros didáticos.”


  1. O papel dos novos movimentos sociais nos livros didáticos de História do Ensino Médio em escolas públicas

Ian Pereira Alves (Orientadora: Profª Drª Sônia Magalhães)

O presente trabalho tem como objetivo analisar a abordagem do período de redemocratização (1978-1988) de três livros didáticos do terceiro ano do Ensino Médio — História: das cavernas ao terceiro milênio; Contato História e História: passado e presente — buscando compreender a importância concedida às mobilizações dos trabalhadores nesse período histórico.

Sessão de comunicação 3: 5/4/2022 - 20h

Cinema, música, literatura e aprendizagem histórica

Link: https://meet.google.com/fjp-kkcm-ccv

Mediação: Prof. Dr. Cristiano Nicolini

Comunicações:

  1. Cinema e História: caminhos para o uso dos filmes como ferramenta de ensino da História

Gabriel Gomes de Almeida Nery (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

O cinema sempre foi uma grande paixão pessoal que carreguei ao longo da vida. E a partir dele é que foi também desenvolvida a minha paixão pela história. O cinema teve um papel fundamental na minha experiência de assimilação de uma parte significativa do conteúdo da história. O objetivo é explorar de forma aprofundada como o cinema pode ser usado como uma ferramenta de ensino para a disciplina da história. A articulação entre cinema e história é “tão antiga quanto o próprio cinema”, afirma Eduardo Victorio Morettin. Esta é uma questão antiga para os historiadores. O que está em questão, entretanto, é o uso desta ferramenta e sua linguagem para o processo de ensino-aprendizagem.


  1. Cinema e imagens no ensino de história

Euler de Oliveira Araújo (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

A proposta desta pesquisa é analisar como o cinema e as mídias em geral tem impacto no conhecimento histórico de alunos do ensino fundamental. Apresentamos imagens, filmes, documentários com abordagens históricas as quais os alunos pudessem fazer apontamentos através da percepção que possuíam acerca dos temas trabalhados em sala de aula.


  1. O uso da música no ensino de História

Guilherme Rossi Alves (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

O seminário visará abordar o tema da música como instrumento no ensino da História. Tema relacionado ao meu projeto de pesquisa desde o início dos estágios, há cerca de 2 anos. A busca de fugir dos padrões clássicos e metódicos de ensino, me proporcionaram a aproximação com a música, e tentar entender como ela pode ser um objeto no ensino da História. Apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas, sendo algumas delas, a diminuição de aulas do Estágio e a passagem do ensino presencial para o remoto, prejudicaram os meus planejamentos em desenvolver, de melhor forma essa temática nas aulas. Porém, quando aplicado, o resultado foi satisfatório e me senti inspirado em perceber que os alunos se interessaram ainda mais no conteúdo, devido à uma música que se relacionava ao contexto.


  1. Transdisciplinaridade em foco: as literaturas indígenas no ensino de História

Samuel Caetano Costa Pereira (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

Este estudo se fundamenta na urgência de maior transdisciplinaridade na educação brasileira atual. Propusemos um aprofundamento nesse campo prático de pesquisa ao selecionar e executar uma forma bastante específica de colocar a transdisciplinaridade em ação: o estudo de gêneros textuais com foco em minorias no ensino de História. Mais precisamente, abordamos questões relativas às artes, aos conhecimentos e às histórias dos indígenas por meio de textos literários desses mesmos povos nativos – na construção, junto aos alunos, de uma História mais consciente e que agrega saberes. Estes, a bem da verdade, não se compartimentalizam na vida concreta dos educandos, tampouco na ótica indígena que é nosso foco de interesse, por isso acreditamos que a transdisciplinaridade é um espaço frutífero enquanto amálgama de concepções apenas separáveis de um ponto de vista acadêmico ocidental, mas não nas vivências cotidianas. O estudo é fruto de uma prática de pesquisa-ação docente desenvolvida ao longo de quatro disciplinas de Estágio Supervisionado na UFG e consistiu na elaboração e aplicação de dois modelos de atividades focadas especialmente em textos de Daniel Munduruku (2009 e 2016) e do povo Pataxó (ANGTHICHAY et al., 2002).

Sessão de comunicação 4: 5/4/2022 - 20h

Estágio em História como campo de possibilidades

Link: https://meet.google.com/ima-iubg-ysq

Mediação: Prof. Dr. Josias Freire e Profª Drª Eliesse Scaramal

Monitoria: Bruna Coelho

Comunicações:

  1. Estudo Dirigido de História: a conciliação entre sala de aula, rotina de estudos e internet

Laura Macêdo da Silva Azevedo (Orientadora: Profª Drª Eliesse Scaramal)

A presente comunicação visa apresentar as análises desenvolvidas a partir do Estudo Dirigido de História no Colégio Integrado Jaó. Isto posto, partimos da História Digital para compreender o processo de aprendizagem do aluno numa dinâmica que envolve a organização de uma rotina de estudos, a pesquisa histórica e o uso da internet como fonte de conhecimento. Como é possível orientar os estudantes para que eles saibam buscar informações de qualidade nas redes? A Educação Midiática é apontada como principal indicador para que o professor mediador possa consolidar essa metodologia.


  1. Perspectivas e análise do EAD e ERE

Lucas Augusto Gonçalo Dias (Orientadora: Profª Drª Eliesse Scaramal)

Analisaremos a fundamentação pedagógica do Ensino a Distância comparando com o Ensino Remoto Emergencial e sua aplicação na Pandemia, também discutiremos quais são as tecnologias do ensino a distância que permanecem no cotidiano dos alunos no retorno as aulas presenciais.


  1. Educação construtivista: limites e possibilidades de sua aplicação no ensino de História

Erica Feitosa Guimarães (Orientadora: Profª Drª Eliesse Scaramal)

O presente trabalho busca problematizar a metodologia expositiva para o processo de ensino-aprendizagem adotada nas escolas tradicionais, buscando alternativas à ela, com enfoque no construtivismo de Jean Piaget, que propõe metodologias ativas que levam em consideração o conhecimento prévio do aluno, e que este esteja presente ativamente no seu processo de aprendizagem. Existem muitas possibilidades metodológicas, mas também existem limites impostos pelo sistema econômico, social, de ensino, e o próprio regimento escolar.


  1. Construção da Narrativa: a relação entre as ideias prévias constituídas na esfera pública, com as narrativas produzidas em sala de aula com base na Educação Histórica

Rayane Barbosa Santos (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

O presente artigo busca investigar se a esfera pública pode contribuir com as ideias prévias dos alunos.A partir dessas ideias estabelecer um comparativo entre as narrativas feitas antes e após a aula campo, visto que as narrativas posteriores são construídas com base nas teorias e metodologias da Educação Histórica. Esse processo é fundamental para apontarmos o conceito de racionalidade apresentado por Habermas (1984), relacionando com a construção da narrativa histórica de Rüsen - capacidade cognitiva de argumentação. O comparativo busca compreender a relação das ideias prévias constituída na esfera pública, com a racionalidade específica proposta em sala de aula.

Sessão de comunicação 5: 7/4/2022 - 10h

Ensino de História e os desafios da docência

Link: https://meet.google.com/srk-yvef-pkx

Mediação: Prof. Dr. Breno Mendes e Profª Drª Heloisa Capel

Monitoria: Fabiana Pereira

Comunicações:

  1. Estágio em Tempos Remotos: um relato de experiência

Milena Carvalho Sinesio (Orientadora: Profª Drª Heloisa Capel)

A comunicação explora o relato das atividades desenvolvidas durante o estágio supervisionado de história entre os anos de 2020 e 2022. Analisa os efeitos e desafios lançados à disciplina em função dos tempos remotos ocasionados pela Pandemia do Covid 19 e as oportunidades e competências necessárias para cumprir as atividades desse período. Inclui as metodologias de ensino remoto, a produção de material didático, a análise das aulas síncronas remotas e, ainda, a experiência da pesquisa realizada no período do estágio.


  1. Estágio e Pesquisa na Faculdade de História: entre desafios e possibilidades

Paulo Adriano Aires Ribeiro Paes (Orientadora: Profª Drª Heloisa Capel)

A comunicação analisa as atividades desenvolvidas durante o período de estágio supervisionado na faculdade de história. A disciplina estágio supervisionado foi desenvolvida entre os anos 2017 e 2022 em mais um campo escolar. Esta apresentação explora os desafios e potencialidades da experiência no estágio nesse período.


  1. Estagiar em tempos sombrios: desafios e possibilidades

Guilherme Rodrigues Maia Pimenta (Orientadora: Profª Drª Heloisa Capel)

A presente comunicação será um resumo da minha experiência no Estágio, tanto das aulas ministradas quanto do artigo feito. Essa experiência foi bem diferente das experiências de alunos de outros períodos. Alunos de história que ingressaram na UFG em 2017, provavelmente fizeram um ano de estágio presencial e um ano a distancia, alunos que entraram em 2019, fizeram um ano a distância e, provavelmente, vão completar um ano com estágio presencial e alunos que ingressaram em 2018, como eu, teoricamente, fizeram os dois anos de estágio de maneira remota, visto que só houve duas semanas de aula presencial antes das suspensão das aulas devido a pandemia de COVID-19. Esse fato faz com que a experiência da minha turma seja bastante singular, aprendemos a usar programas que não aprenderíamos em um estágio "normal", porém também não tivemos experiências que considero essenciais, como o contato direto com os alunos.


  1. O ensino da Ditadura civil-militar nas escolas goianas: desafios e possibilidades

Milena Giovanoni (Orientadora: Profª Drª Sônia Magalhães)

Esta comunicação tem como objetivo central compartilhar os resultados da pesquisa realizada durante a disciplina de estágio supervisionado, nos últimos dois anos. Neste trabalho foi executada uma análise dos principais desafios que os docentes das escolas públicas e privadas de Goiânia enfrentam, no ensino da história da Ditadura civil-militar brasileira. Para tal, foram utilizados relatos de professores goianos inseridos na rede básica de ensino, coletados via Google Forms, em razão do contexto pandêmico em que essa pesquisa foi realizada.


  1. A ideia de América Latina e o debate sobre a identidade latino-americana do Brasil na atualidade

Myllena Gontijo de Freitas (Orientadora: Profª Drª Sônia Magalhães)

O objetivo desta comunicação será detalhar todo o processo de construção e desenvolvimento do Artigo Final desenvolvido ao longo da disciplina de Estágio, bem como apresentar os resultados esperados e obtidos com o projeto. O intuito é compartilhar relatos de experiência, visando alcançar a audiência presente durante este debate.

Sessão de comunicação 6: 7/4/2022 - 10h

Metodologias e aprendizagem histórica

Link: https://meet.google.com/fjp-kkcm-ccv

Mediação: Prof. Dr. Rafael Saddi e Profª Drª Sônia Magalhães

Monitoria: Prof. Dr. Cristiano Nicolini

Comunicações:

  1. Experiência no Estágio

Arthur Vieira Vilarinho (Orientadora: Profª Drª Heloisa Capel)

A comunicação apresenta um panorama das atividades realizadas durante a experiência do estágio supervisionado na faculdade de história (UFG), contendo informações sobre as atividades desenvolvidas na disciplina, como apresentação da escola campo, elaboração de planos de aula, produção de videoaula e podcast e obtendo a experiência em elaborar e desenvolver pesquisa através de projeto e artigo vinculados ao ensino, bem como pontuar as dificuldades impostas devido a pandemia.


  1. A odisseia de Hakim: da Síria à sala de aula

Reyther Coutrin Vilard Silva (Orientadora: Profª Drª Heloisa Capel)

A presente comunicação tem por objetivo discutir as relações entre a história, os quadrinhos e a educação, sob o viés específico do caso dos refugiados, tema abordado na história em quadrinhos, composta em três volumes, “A odisseia de Hakim”. Buscando tecer não somente uma defesa dos quadrinhos enquanto material didático e como arte, mas principalmente como meio de aprendizado que deve ser articulado ao ensino e a pesquisa, respeitando as características próprias do material. Assim como discutir a importância e relevância atual da temática sobre os refugiados propondo um olhar para o tema que parte dos quadrinhos para a elaboração de uma educação crítica que resulte numa prática humanitária.


  1. Prática docente na pandemia: desafios metodológicos para a sala de aula

Ana Luísa Oliveira Rodrigues de Almeida (Orientadora: Profª Drª Heloisa Capel)

A comunicação explora como a pandemia modificou as relações interpessoais produzindo efeitos para a vida prática e a sala de aula. Nesse sentido, compartilha os desafios metodológicos de condução de uma aula de história e a interação com a escola e seus/suas alunos/as. Realiza, portanto, a partir do relato das atividades desenvolvidas durante o estágio, a experiência do ensino remoto, avaliando suas oportunidades e desafios.


  1. O uso das plataformas digitais no ensino de História

Carolina Rodrigues Ferreira (Orientadora: Profª Drª Heloisa Capel)

A comunicação da apresentação do seminário proposto, tem o objetivo de explorar o uso das plataformas digitais sobre o ensino da disciplina de História nas escolas, principalmente no período pandêmico que estamos vivenciando desde 2020. O projeto foi baseado na percepção de que o uso das tecnologias digitais é um aliado do professor tanto na sala de aula, quanto no ensino remoto, e deve ser feito de acordo com o seu planejamento. Vimos que os recursos tecnológicos são ferramentas importantes para o ensino e a aprendizagem, pois amplia e facilita o contato direto com os alunos, proporcionando acompanhamento dos avanços da tecnologia juntamente com uma ligação vivenciada com os alunos.


  1. Folclore goiano nas primeiras décadas do século XX e a revista A Informação Goyana (1917-1935) como fonte para uma história cultural em sala de aula

Isadora Sousa Raniere (Orientadora: Profª Drª Sônia Magalhães)

Esta comunicação apresenta pesquisa desenvolvida para disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de maneira remota ao longo de 2 anos no Colégio Estadual Jornalista Luiz Gonzaga Contart. A pesquisa se situa dentro do ensino de história cultural e pensa o folclore goiano e sua institucionalização no início do século XX. Analisa a revista A Informação Goyana (1917-1935) como fonte possível para introdução do tema e dos conceitos em torno dele como imaginário, regionalismo e identidade, para aulas de Ensino Médio. Nessa perspectiva compreende o folclore como narrativa e expressão do regionalismo, da identidade e da memória de Goiás tanto quanto capital simbólico assimilado e apropriado por elites goianas específicas do período, atendendo a interesses específicos como propaganda e venda das “riquezas do Brasil Central”.

Sessão de comunicação 7: 7/4/2022 - 20h

História Digital e suas articulações com o ensino de História

Link: https://meet.google.com/fjp-kkcm-ccv

Mediação: Prof. Dr. Cristiano Nicolini

Comunicações:

  1. A sala de aula como um laboratório da História Digital

Aline Bueno da Silva (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

A história digital, ainda que epistemologicamente tenha questões a resolver, já se consolidou no meio historiográfico e da educação. A pesquisa, o manejo de fontes, documentos, e sobretudo o processo educativo fazem uso de diversos instrumentos tecnológicos. Mas, para além disso tudo, historiadores/professores que se aprofundam nessa “área” percebem também a necessidade de um letramento digital para as crianças e professores. Isso tudo de forma interdisciplinar, aproximando profissionais de programação, comunicação, historiadores e outros. A partir dessa premissa, o que será abordado aqui, especificamente, é de que forma a pandemia do COVID-19 acelerou ainda mais a transformação das salas de aula, percebidas durante períodos de estágios, em completos laboratórios de história digital. Há, logicamente, diversos obstáculos a serem superados e discutidos, principalmente no âmbito da educação pública. Entretanto, eles não devem impedir o aproveitamento dos benefícios que esse trabalho feito de forma rigorosamente científica pode trazer.


  1. Mídias e Ensino de História

Rafael Marinho da Silva (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

Divulgação de alguns dos resultados da pesquisa desenvolvida ao longo do estágio. Destaque do auxílio do uso de mídias audiovisuais como material de apoio para o ensino de História, bem como alguns fundamentos discutidos em outros trabalhos para sua aplicação. Se possível, pontuar algumas particularidades da experiência do estágio durante a pandemia e o ensino remoto nas escolas.


  1. O ensino da História por meio da internet e dos memes no período da pandemia

Julia Ortiz (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

Durante os anos de 2020 e 2021, o mundo se deparou com uma pandemia, devido ao COVID-19, e então o ensino se adaptou para as aulas remotas. Tendo em vista a situação externa, a educação teve que se adaptar para aderir aos novos requisitos de ensino e, não obstante, os alunos tiveram que se adaptar a esse novo cenário. Os alunos, ao se adaptarem à este meio pandêmico, em sua grande maioria, mantiveram um contato direto e constante com o meio de comunicação, internet. Dentro disso, desenvolve a problemática para os professores da área, de passar o ensino da História por meio do mesmo meio de comunicação. Utilizando uma das fontes de comunicação mais famosa na internet nos dias atuais, trago a experiência do ensino da história feita através de memes, com o apoio teórico da autora e historiadora Cintia Benak, o método foi feito durante as aulas nas turmas do 3º ano do Ensino Médio e 1º ano do Ensino Médio, trazendo em ambas as aulas, pontos a serem analisados, como a diferença entre um ensino da história tradicional e esses novo modelo, utilizando os memes.


  1. Museus virtuais: ferramenta aplicada no ensino de História

Kenned Pinheiro Oliveira de Paula (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

A comunicação tem como objetivo relatar de forma dinâmico um panorama dos estágios e da pesquisa desenvolvida e aplicada nos mesmos. O tema do projeto de pesquisa: Uso das ferramentas digitais aplicadas ao ensino de história, está relacionado ao contexto pandêmico, no qual professores e alunos tiveram que se adaptar rapidamente a novas formas e linguagens de ensino, bem como no uso de ferramentas distintas as tradicionais utilizadas em sala de aula. Os museus virtuais foram espaços que ganharam notoriedade durante a pandemia, possibilitando o acesso a memória e a diversos acervos culturais e históricos através do uso da tecnologia. Durante as aulas de estágio os alunos puderam visitar diversos museus virtuais, contribuindo no processo de ensino aprendizagem.

Sessão de comunicação 8: 7/4/2022 - 20h

Temas sensíveis, usos públicos do passado e relações com a teoria no estágio em História

Link: https://meet.google.com/ifo-ywiz-vfd

Mediação: Prof. Dr. Josias Freire e Profª Drª Eliesse Scaramal

Monitoria: Maria Fernanda Medeiros Soares

Comunicações:

  1. A construção do conhecimento histórico: entre a sala de aula e a vida privada

Maria Fernanda Medeiros Soares (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

O presente artigo é resultado dos Estágios Obrigatórios realizados ao decorrer do curso. Dessa forma, tem como objetivo principal investigar a contribuição da vida privada e individual para a construção da consciência histórica, a partir de Jean Piaget (2013) e Jörn Rüsen (2019). Destacando, como o ensino tradicional impede as manifestações de individualidades na sala de aula, e como o ensino remoto agravou esse problema, para essa análise as contribuições de Isabel Barca (2004) também foram consideradas. A partir da definição da bibliografia, fiz uma análise qualitativa das narrativas verbais e/ou orais dos estudantes, sendo assim, foi possível concluir que há elementos de fora da realidade escolar presente nelas.


  1. A relação entre teoria e ensino de história: um debate atual e necessário

Joaquim Onofre Silva Neto (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

O presente artigo pretende pensar a respeito das conexões entre teoria da história e ensino de história e seus desdobramentos em torno da concepção de consciência histórica, colocando questões que apontem para um ponto de inflexão entre teoria e prática, oferecendo perspectivas capazes de superar essa falsa dicotomia através de uma pedagogia pluricultural e politicamente comprometida.


  1. O ensino de temas sensíveis em uma aula de História: debates, brigas e controvérsias

Antonio Pedro, Lucas Gramacho e Murillo Araujo (Orientador: Prof. Dr. Cristiano Nicolini)

Quando se fala de temas sensíveis em sala de aula, a abordagem dessas temáticas e a forma de trabalhar esse tipo de assunto, o pensamento mais comum dos professores é a dúvida, a incerteza sobre como ensinar e falar sobre esses conteúdos.Temas sensíveis, a título de explicação, são assuntos, questões polêmicas, que geram desconforto, controvérsias, muitas vezes ligadas a políticas, culturas específicas etc. Temas que, justamente por terem esse caráter, deixam muitos profissionais “perdidos” na hora da preparação das aulas. A insegurança de diversos profissionais da educação acerca das temáticas sensíveis, faz com que muitos professores passem o conteúdo de forma superficial, muitas vezes deixando esses assuntos “complexos” em segundo plano, Certamente atitudes que muitas vezes impedem esclarecimentos, debates ou outras atividades enriquecedoras para a formação dos estudantes. Tendo em vista a dificuldade citada, o projeto de pesquisa desenvolvido durante o período de estágio, se propôs justamente a explorar as possibilidades e entender as complexidades quando se trabalha com esses temas. Como ensinar temas sensíveis em uma aula de História? É possível trabalhar esses temas em qualquer conteúdo? Como preparar a aula? São essas algumas perguntas que nortearam a pesquisa e que terão suas respostas discutidas e apresentadas durante o seminário.


  1. Das montanhas da pesquisa para os vales da sala de aula: consciência histórica, aprendizagem histórica e relatos de caso em estágios supervisionados

Gilmara Carvalho Santos (Orientadora: Profª Drª Eliesse Scaramal)

A partir das experiências nos respectivos estágios com uma diversidade de orientadores e supervisores, irei relatar sobre algumas experiências relacionadas as produções, participações em projetos de pesquisa, participação em estágios não obrigatórios e estágio obrigatório, contando com o comparecimento em várias instituições locadas em diversas regiões de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Trindade. As redes de ensino ao qual obtive tais experiências foram; Escolas e Colégios municipais, estaduais e federais de ensino, para isso (Cepae) Centro de pesquisa aplicado a educação. Irei discursar sobre alguns desafios pessoais para realização dos estágios e algumas satisfações do oficio de ser uma aprendiz de historiador.