PROGRAMAÇÃO — 2024
PROGRAMAÇÃO — 2024
23 de setembro (Segunda-feira)
8h – 8h30h
ABERTURA DO EVENTO
Atelier Fraccaroli
9h – 11h
OFICINA
Arquigrafias: Caminhada fotográfica com crianças do Projeto Alavanca
Ana Carolina Ribeiro Costa, Gustavo Alves Machado, Henrique Santa Catharina Junges, Kevin Ryan de Freitas Altea, Artur Rozestraten
(8 vagas)
Local: Saída do atelier Fraccaroli, caminha pela comunidade São Remo, retorno ao atelier.
Quais espaços e modos de vida usualmente estão registrados nos grandes acervos de imagens arquitetônicas e urbanísticas?
Espaços hegemônicos como Museus, Galerias, Bancos de imagens (públicos ou privados, digitais ou físicos) historicamente valorizam e preservam certos tipos de olhares e objetos arquitetônicos e urbanísticos em detrimento de outros. O resultado é que tais objetos acabam por adquirir certo valor político-social.
Contrariando tal horizonte e a partir de um enfoque contra-hegemônico, a presente oficina propõe uma investigação fotográfica dos arredores do Campus da Cidade Universitária em São Paulo. Em um movimento de integração e articulação entre Universidade e Sociedade, registraremos os territórios da Comunidade São Remo junto com crianças de diferentes idades frequentadoras do Projeto Alavanca.
A oficina é constituída de uma caminhada fotográfica pelo território da comunidade e posteriores conversas refletindo sobre o cotidiano e as arquigrafias registradas pelas crianças.
Os resultados das atividades serão disponibilizados futuramente na plataforma do ARQUIGRAFIA.
11h30 – 13h
MESA 1 | Tecnologias e educação
Apresentação de trabalhos e debate
Mediador: Gustavo Alves Machado
Debatedora: Fernanda Faust
Local: Atelier Fraccaroli
APRESENTAÇÕES
Plataforma colaborativa para compartilhamento e difusão de informações científicas - uma abordagem experimental
Gustavo Alves Machado
Espaço escolar e a constituição da subjetividade: narrativas de ex-alunos de uma escola pública estadual
Érika Santos do Nascimento
Representação informacional de bens culturais em acervos brasileiros: conceitos básicos e exemplos
Camila Aparecida da Silva
O Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo: Entre o que foi e o que pode vir a ser
Arthur de Sousa Prates
14h – 18h
OFICINA
Imagens e Colagens em Procedimentos Metodológicos de Pesquisa
Milena Rubin Magoga; Josicler Orbem Alberton; Thais Cristina Weber Port; Fernanda Mostardeiro; Marilia Gomes Ceolin
(30 vagas)
Local: Prédio do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Maria
O minicurso propõe uma abordagem onde o universo imagético se revela como um terreno fértil para a construção do conhecimento. Ancorado em diálogos teóricos com autores como Didi-Huberman, Aby Warburg, Gaston Bachelard, Paola Jacques, Fernando Fuão e outros, além da produção do Grupo RITe, sobretudo os escritos sobre "Constelações de Imagens".
No decorrer da atividade, apresentaremos procedimentos metodológicos desenvolvidos – ancorados nas constelações de imagens e colagens –, seus desdobramentos e as discussões teóricas suscitadas por eles no campo da Arquitetura e Urbanismo. Além disso, a colagem será abordada não apenas como uma prática estética e artística, mas também como um instrumento ativo na interpretação e análise de dados de pesquisa. Em um segundo momento, os participantes serão convidados a se engajar em uma experimentação coletiva, utilizando imagens-afeto e tendo o espaço público da rua como tema central. Em seguida, um exercício prático de colagem permitirá aos participantes experimentar, criar e interagir a partir de suas próprias produções imagéticas, enriquecendo o debate sobre o uso de imagens e colagens como ferramenta metodológica.
14h15 – 16h
MESA 2 | Arquitetura, cidade, paisagem e imaginário trágico
Arthur Cabral, Diogo Pereira, Louis de Oliveira e Rogério de Almeida
Local: Atelier Fraccaroli
APRESENTAÇÕES
A casa ideal de Gaston Bachelard: proposta de um imaginário trágico da Utopia
Diogo Pereira
A macega e a sarjeta: lugares do “mato” nos imaginários urbanos
Arthur Simões Caetano Cabral
17h
ATIVIDADE
Visita guiada à exposição "Atlas como método"
Atividade livre (Sem necessidade de inscrição)
Local: Empena do Estúdio 5 | FAUUSP – Prédio Vilanova Artigas
A exposição “Atlas como método: representar, praticar e viver arte e arquitetura” faz parte da programação semestral do Coletivo Atelier Fraccaroli para o segundo semestre de 2024. Tem como intuito investigar de forma coletiva as interseções entre a arte e arquitetura através da produção de artistas, arquitetos, designers e pensadores interdisciplinares no âmbito nacional e internacional.
De forma exploratória, os integrantes do Coletivo curaram imagens de instalações, exposições, obras de arte, aulas, palestras e edificações que, por sua importância tanto no aspecto ampliado da história da arte e arquitetura quanto nos pequenos recortes temporais e locais, friccionaram as fronteiras da arte e da arquitetura de uma maneira significante e frutífera. A composição da exposição envolverá também atividades que constituem interação com os espectadores, ativando sensibilidades sobre a temática e explorando as relações criadas espontaneamente na visita.
Assim, a mostra toma como suporte expográfico a grande empena do estúdio 5 do edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, sendo concebida e montada, do início ao fim, pelos estudantes integrantes do Coletivo, numa investida inundatória e altamente imagética no formato de um grande atlas visual que, por alguns dias, contaminará a paisagem da FAU-USP.
Não há necessidade de inscrição.
24 de setembro (Terça-feira)
8h – 12h30
OFICINA
Imaginações de silício com olhos de carbono: IA além da imagem
Camila Zyngier, Marcella Carone e Victor Sardenberg
(20 vagas)
Local: Atelier Fraccaroli
O workshop propõe uma exploração do papel da Inteligência Artificial (IA) na Arquitetura e Urbanismo, enfatizando a importância dessa abordagem como ponto de partida criativo - “um bom prompt é mais do que uma simples instrução, ele ajuda a guiar a imaginação e transformar devaneios em propostas concretas e instigantes”. O programa do workshop utilizará referências e conceitos arquitetônicos para criar uma ponte entre imaginação e tecnologia, desafiando os participantes a enxergar além das imagens e a utilizar a IA como ferramenta para a re/imaginação urbana.
Com duração de quatro horas, divididas em dois blocos, o workshop será estruturado em duas partes principais. Na introdução, será apresentada uma visão geral das potencialidades da IA na arquitetura e urbanismo, abordando as principais ferramentas disponíveis e as áreas de implantação mais promissoras. Os participantes terão a oportunidade de experimentar a ferramenta Midjourney onde criarão imagens a partir de prompts e referências específicas.
A segunda parte contará com um exercício prático e desafiará os participantes a imaginar intervenções em contextos existentes, utilizando a IA como ferramenta para criação e representação de ideias. A proposta é explorar novas possibilidades para o ambiente urbano, reinterpretando o espaço a partir de perspectivas idílicas. Esta atividade busca incentivar o processo criativo por meio da IA, com o desenvolvimento de prompts singulares e manipulação das criações digitais. No final do workshop será organizada uma roda aberta para partilha e discussão sobre o material produzido.
O objetivo geral do workshop é familiarizar os participantes com o uso de IA na Arquitetura, ao mesmo tempo em que incentiva uma reflexão crítica sobre a importância de construir boas bases conceituais para o uso dessas ferramentas. Ao final, espera-se que os participantes saiam com uma nova percepção sobre o potencial transformador da IA, quando bem orientada por imaginação e referências sólidas.
Leve seu notebook ou computador portátil. Caso não tenha, um computador será disponibilizado no momento da oficina.
13h30 – 15h
MESA 3 | Representações, imaginários e experiências pedagógicas
Apresentação de trabalhos e debate
Mediadora: Jéssica Carvalho
Debatedor: Eduardo Pizarro
Local: Sala 812 | FAUUSP – Prédio Vilanova Artigas
APRESENTAÇÕES
Perspectivas para uma pedagogia da matéria: Potência pedagógica da atividade poética e representações como suporte material da cognição
Guilherme Souza
Constelações de imagens fotográficas como campo de diálogo sobre arquiteturas e espaços negros do Brasil
Karina Leal de Souza
A presença animal nas denominações urbanas da cidade de São Paulo e os imaginários associados
Carolina Ribeiro Simon
Representações e construção colaborativa de informação: análises críticas de experiências contemporâneas
Vinícius Juliani Pereira
Um espaço pedagógico: a Ciudad Abierta da Escuela de Arquitectura y Diseño de Valparaíso
Lara Seleme Modro
15h30 – 17h30
OFICINA
Os imaginários da colaboração
Artur Rozestraten
(20 vagas)
Local: Sala 812 | FAUUSP – Prédio Vilanova Artigas
Essa oficina propõe uma atividade exploratória sobre os imaginários da colaboração no âmbito da Internet no século XXI. Quais os sentidos atribuídos à colaboração? A colaboração é essencialmente positiva ou não? Quais as variantes e desdobramentos possíveis do núcleo semântico de "colaborare"? Que polaridades a colaboração faz aflorar? Que potenciais centrípetos e centrífugos podem ser reconhecidos a partir da colaboração? No limite, onde nos leva a colaboração? Essas questões serão trabalhadas de forma geral, mas também de forma específica em suas relações com os esforços da Experiência ARQUIGRAFIA 4.0, projeto temático FAPESP.
25 de setembro (Quarta-feira)
8h30 – 10h
MESA 4 | Representações e imaginários
Apresentação de trabalhos e debate
Mediadora: Giulia Montone
Debatedor: Roberto Rüsche
Local: Atelier Fraccaroli
APRESENTAÇÕES
Fotografia. Um olhar sobre representações e imaginários da arquitetura brasileira.
Lauro Rocha de Sousa
Imaginação de silício das “Cidades Invisíveis”: Até onde a máquina pode alucinar?
Victor Sardenberg
Filme Demência: um imaginário fáustico para São Paulo
Giulia Montone
Ações construtivas contra-hegemônicas: montages, collages, assemblages, bricolages, uma revisão crítica sobre as contribuições das Artes e da Arquitetura
Maísa do Nascimento Urbano
10h30 – 12h
MESA 5 | Imaginários e arqueologia
Apresentação de trabalhos e debate
Mediadora: Priscilla Wazima
Debatedor: Gilberto da Silva Francisco
Local: Atelier Fraccaroli
APRESENTAÇÕES
Cercamento e abertura: o jardim e o imaginário da circularidade
Luciano Pessoa
A Transformação da Área do Santuário de Afrodite em Palaipafos: Da Idade do Bronze ao Século XXI
Leandro Gatti
Representações da Arquitetura Clássica em Medalhas Comemorativas: O Caso da Academia Imperial de Belas Artes e do Palácio da Fazenda no Rio de Janeiro
Claudio Walter Gomez Duarte
Uma arquitetura barroco-mestiça: contribuições sefarditas nas casas bandeiristas
João Lucas Vieira Nogueira
O templo de Iahweh no Monte Gerizim e sua influência para Arqueologia Palestina.
Vítor Luiz Silva de Almeida
14h – 17h
OFICINA
Introdução à obra "As Estruturas Antropológicas do Imaginário" de Gilbert Durand
Artur Rozestraten
(20 vagas)
Local: Atelier Fraccaroli
O workshop propõe uma aproximação inicial à tese de doutorado (1960) de Gilbert Durand (1921-2012), orientada por Gaston Bachelard, que se tornou uma obra seminal e referencial na Teoria do Imaginário e um dos livros mais relevantes no âmbito dos estudos da dimensão simbólica produzidos na segunda metade do século XX. Essa aproximação inicial pretende contextualizar a obra, realizar sondagens ou leituras prospectivas, apresentar uma perspectiva geral de sua estrutura e estimular a leitura direta do texto que possui tradução para o português. Como se trata de uma aproximação inicial, a participação no workshop não demanda a leitura prévia do livro, nem outros conhecimentos sobre Gilbert Durand, além da curiosidade em conhecer sua contribuição aos estudos do Imaginário.
26 de setembro (Quinta-feira)
9h30 – 11h
MESA 6 | Metodologias projetuais e as experiências Arquigrafia
Apresentação de trabalhos e debate
Mediador: Lauro Rocha
Debatedora: Felipe Noto
Local: Atelier Fraccaroli
APRESENTAÇÕES
ARQUIGRAFIA 4.0: Experiências com metodologias projetuais intensas de curta duração
Kevin Ryan de Freitas Altea, Ana Carolina Ribeiro Costa, Gustavo Alves Machado, Henrique Santa Catharina Junges, Artur Rozestraten
Viés ideológico em textos produzidos por IA generativa
Denise Seabra
Assessment of Integration of Augmented Reality (AR) and WEBGIS in ARQUIGRAFIA
Sayed Abdul Basir Samimi
Metodologias Projetuais intensas de Curta Duração das Charrettes às Hackathons, uma análise crítico metodológica.
Kevin Ryan de Freitas Altea
A experiência de divulgação científica do Arquigrafia na internet
Ana Beatriz Tuma
11h30 – 12h30
ATIVIDADE
Lançamento do livro: Niemeyer e Gautherot Relações entre a construção de imagens, narrativas e espaços arquitetônicos
Lauro Rocha de Sousa
Atividade livre (Sem necessidade de inscrição)
Local: Atelier Fraccaroli
Lançamento do livro intitulado "Niemeyer e Gautherot Relações entre a construção de imagens, narrativas e espaços arquitetônicos, editado pela editora Annablume que discorre sobre as relações entre o fotógrafo Francês Marcel Gautherot e o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer e sobre as relações entre as diferentes disciplinas, fotografia e arquitetura.
13h30 – 15h30
OFICINA
Roda de imagens: conversando sobre imaginário e jardim
Luciano Pessoa
(12 vagas)
Local: Atelier Fraccaroli
Inicialmente, como breve introdução ao campo do imaginário, propõe-se uma roda de conversa em torno de conceitos como imagem, símbolo, arquétipo, inconsciente, imaginação ativa, imaginação poética, mito, sonho, devaneio, assim como foram elaborados por duas figuras-chave dentro dos estudos do imaginário: Carl G. Jung e Gaston Bachelard. Paralelamente, na forma de uma breve oficina, propõe-se também alguns exercícios de amplificação simbólica a partir das imagens (visuais, poéticas, musicais, coreográficas etc.) trazidas pelos participantes, relacionadas à ideia de jardim, ou seja, a ideia de um espaço protegido em que a vida, em toda a sua amplitude, pode crescer, florescer e dar frutos.
Tendo como pano de fundo a tese recém defendida na FAUUSP, “Cercamento e abertura: o jardim e o imaginário da circularidade”, a ideia é utilizar o encontro para expor e trocar ideias em torno das abordagens experimentais desenvolvidas pelos dois autores, bem como considerar possíveis aberturas metodológicas e epistemológicas a partir de suas obras, especialmente em diálogo com o campo da arquitetura e da paisagem.
16h – 18h
OFICINA
Pensar a fotografia para as mídias sociais
Ana Beatriz Tuma
(20 vagas)
Local: Atelier Fraccaroli
A fotografia é uma das invenções que surgiram no contexto da Revolução Industrial, durante o século XIX, tendo papel fundamental enquanto tipo inovador de comunicação visual, de informação e conhecimento, instrumento de apoio à pesquisa nos diferentes campos da ciência e como forma de expressão artística. Ela é o resultado da decisão do fotógrafo de que vale a pena registrar que um evento ou objeto foram vistos. Do seu início, restrita aos álbuns de família e produzida por fotógrafos profissionais, aos dias atuais, facilmente propagada nas mídias sociais e feita por qualquer pessoa, a imagem fotográfica incorporou várias possibilidades de registrar o mundo. Agora, enquadramento, luz, sombra e contraste podem coabitar com músicas, textos, efeitos especiais e até mesmo o movimento, deixando de lado seu aspecto estático. Tudo isso, várias vezes, produzido com alguns cliques em um aparelho na palma da mão. Diante do exposto, a proposta desta oficina é pensar a fotografia para as mídias sociais a partir da plataforma web colaborativa Arquigrafia (arquigrafia.org.br), que reúne mais de 13 000 registros fotográficos de edifícios e espaços urbanos, e de seu Instagram (@arquigrafiafau.oficial). Ao final do encontro, a ideia é que os participantes planejem a divulgação de fotos, o que será publicado no referido Instagram.
Leve seu notebook ou computador portátil. Caso não tenha, um computador será disponibilizado no momento da oficina.
27 de setembro (Sexta-feira)
8h30 – 10h30
OFICINA
A cidade no audiovisual contemporâneo: olhares cruzados entre o Brasil e a França
Eduardo Paschoal
(20 vagas)
Local: Atelier Fraccaroli
A oficina propõe a discussão de uma produção audiovisual contemporânea que tem em comum a representação das cidades e dos sujeitos. Para isso, em uma primeira etapa, propõe a exposição de curtas e longas-metragens, realizados no Brasil e na França, e de textos diversos, apresentados em conjunto. O objetivo inicial é provocar uma reflexão acerca da representação do ambiente urbano e dos corpos, em uma ideia ampla de pertencimento. A atividade também prevê uma segunda etapa prática, de construção de roteiros em texto, ilustrações e imagens, que reúnam as experiências dos(as) próprios(as) participantes, em suas relações com o espaço urbano e com as disputas simbólicas pelo direito à cidade. A oficina é aberta a todas as pessoas e não prevê a necessidade de nenhum conhecimento prévio específico.
10h30 – 12h30
OFICINA
Devaneio e Representação como Prática de Pesquisa
Carolina Simon, Guilherme Souza
(10 vagas)
Local: Atelier Fraccaroli
A oficina propõe uma aproximação à prática de pesquisa do grupo DEPi: Devaneios Experimentais e Poéticas Imaginativas. Vinculado ao Grupo de Pesquisa CNPq Representações: Imaginário e Tecnologia (RITe), o DEPi proporciona um espaço de reflexões, debates e produção material em torno dos temas do imaginário, representações e tecnologia, envolvidos em bibliografia teórica e literária. A articulação entre diferentes modalidades de representação — a palavra, a imagem e a criação de objetos a partir de diferentes materiais. Considerando o potencial do imaginário como um espaço de confluência entre saberes, propõe-se uma imersão que estimule a criação de outras narrativas. Ao serem compartilhadas, adquirem novas camadas de significado, enriquecendo e expandindo seu caráter simbólico.
Dois baralhos de cartas são disponibilizados. O primeiro, de imagens, constitui um corpus imaginativo do grupo que será re-enquadrado em novo contexto. O segundo, original, traz trechos escritos relacionados aos temas já explorados pelo grupo. A seleção ao acaso desse material compõe um ponto de partida para a produção de reflexões realizadas pelas composições materiais dos participantes. A oficina constitui, também, um convite à participação nos encontros regulares do grupo, fornecendo subsídios, na forma de uma produção original, que inspire atividades futuras em novos contextos e contribuindo para o enriquecimento do repertório imaginativo coletivo.
15h – 17h
CONFERÊNCIA
Tácticas transfronterizas de manuaje, para la academia contemporánea: el workshop como dispositivo didáctico y la escritura creativa como urgencia reflexiva
Maurício Cárcamo
Local: Sala da Congragação | FAUUSP – Prédio Vilanova Artigas
La conferencia reflexiona sobre el abordaje contemporáneo del quehacer académico hands-on, desde dos vías posibles. Primeramente, se revisa el «Workshop» como dispositivo didáctico borderline, a partir de cuatro experiencias analógicas desarrolladas en dos países latinoamericanos. Se caracteriza el formato «Workshop» distinguiendo potencialidades y limitaciones; mostrando además como este dispositivo ofrece ventajas para la educación arquitectónica; paralelas y complementarias a la formación ordinaria. En Segundo lugar, se aborda la escritura creativa, entendida como graficatura y literatura de segundo grado, desplegada al filo de la coautoría, el plagio como procedimiento transtextual par de la parodia (Genette) y la falsificación como juego metaliterario (Romero Ferrer). Esta vía de reflexión actuante, escritura urgente e in situ, se aborda a partir de tres textos que, con su sola colocación en un jornal científico, ponen en crisis, tanto el método, como la solemnidad de la academia tradicional. Se advierte además que ambas prácticas no son susceptibles de cooptar, sin pérdida, en tanto su génesis y valor radica en la oportunidad, la contingencia y esa condición versátil, mutante y quizá monstruosa, que les es consustancial. Parafraseando a Derrida, a los monstruos no se los puede domesticar. Si se lo hace, ipso facto, dejan de ser monstruos. Con todo, se concluye que es posible aprender algunas lecciones de estos dispositivos transfronterizos instalados estratégicamente en el nudo entre docencia, investigación, creación, extensión e innovación didáctica.