INSCRIÇÕES EM ATIVIDADES

Atenção! As atividades listadas abaixo ocorrerão via Google Meet e necessitam de inscrição prévia, que deverá ser realizada por meio do botão indicado ao lado das mesmas. Caso sejam utilizadas outras plataformas além do Google Meet, esta informação constará no formulário de inscrição.

Caso todas as vagas disponíveis estejam preenchidas, o inscrito será avisado e direcionado para lista de espera.

PERÍODO DE INSCRIÇÕES: 11 a 15 de NOVEMBRO
Atenção: as atividades "Workshop «Del problema a la acción», LAb PAZ do tank de IDEitas (Bolivia)" e "Oficina para reflexões acerca das imagens de arquiteto e suas influências na atuação profissional" tiveram inscrições prorrogadas até a véspera de suas datas, confira!

17h30
18h

Workshop «Del problema a la acción», LAb PAZ do tank de IDEitas (Bolivia)
(30 vagas) - INSCRIÇÕES PRORROGADAS!!!

Responsáveis: Mauricio Arnoldo Cárcamo Pino; Cristian Salazar Sánchez

Sabe-se que a mobilidade é um dos aspectos pós-desastres mais afetados. Comunicação e colaboração parecem ser essenciais em uma emergência urbana. Experiências sucessivas mostram que a reativação não se inicia institucional ou individualmente, mas em uma escala intermediária (comunitária). A chave parece estar na comunicação e colaboração situadas, referindo-se a uma unidade socioespacial (lugar). Neste contexto, e considerando a complexidade geotécnica, topografia e geografia social da cidade de La Paz, Bolívia, a pesquisa do projeto mencionada pergunta, ¿é possível integrar estrategicamente a comunicação, a colaboração e a localização pós-desastre para restabelecer a mobilidade a partir daí?

Neste contexto, o Workshop «do problema à ação» visa desenvolver ideias para um sistema de emergência urbana, baseado em “kits de emergência urbana” na cidade de La Paz, Bolívia, sendo uma primeira abordagem multiescalar do projeto «Sistema de kits de emergência urbana em La Paz». O objetivo —a escala urbana/territorial— é definir um «plano diretor pós-emergência operacional e intuitivo». Na escala arquitetônica/urbana, busca definir um sistema de pontos, áreas e/ou espaços estratégicos para abastecimento de suprimentos básicos em caso de emergência. Por fim, na Escala objeto/edifício, pretende-se desenvolver um «protótipo», «dispositivo» como um «armário de medicamentos à escala urbana» capaz de reunir os elementos mínimos a disponibilizar imediatamente após a emergência, entre outros, a comunicação. Este último é planejado através de uma unidade de comunicação (um BIT de comunicação) que, recuperando o antigo rádio galena (sistema de rádio analógico, extremamente simples e que não requer eletricidade), articula a comunicação inicial pós-desastre.

O Workshop «do problema à ação» foi idealizado para o Encontro Boliviano de Estudantes de Arquitetura (ENEA 2014) e foi ministrado, até o momento, em três ocasiões (UNIVALLE, UMSA e UCB-SP), todas na modalidade intensivo. É promovido pelo laboratório de pesquisa/ação "LAb PAZ - DO TANK de IDEitas" (literalmente, um Tanque para Fazer Ideias em La Paz), o primeiro Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento, Educação, Inovação, Transferência e Ação Sustentável em La Paz, dedicado a contribuir para o cumprimento dos ODS, de áreas disciplinares, como design, arquitetura, planejamento urbano e pensamento de design, entre outros campos relacionados.

19h

Oficina para reflexões acerca das imagens de arquiteto e suas influências na atuação profissional
(15 vagas) - INSCRIÇÕES PRORROGADAS!!!

Responsáveis: Juliana Eiko Hiroki Millen; Renata Iarussi

Discursos e representações envolvendo a imagem do arquiteto vêm sendo abordadas pelo cinema há décadas. Seus personagens são frequentemente construídos de maneira idealizada, disseminando uma ideia romantizada de sua prática profissional perante a sociedade. No entanto, um olhar crítico sobre tais narrativas quase sempre irá perceber algum descolamento da realidade em que esses profissionais vivem.

Nesta oficina, mostraremos trechos de filmes com a temática da imagem do arquiteto, no intuito de promover as seguintes reflexões: “como ele é visto?”, “o que é esperado dele?”, “como ele mesmo se vê?”, “percebendo divergências, o que ele faz?”.

Os participantes serão introduzidos ao uso de uma ferramenta inspirada nas abordagens do design thinking, que dará suporte ao registro de pensamentos surgidos a partir da observação das cenas selecionadas. Ao final da atividade, os participantes serão convidados a compartilhar suas reflexões a respeito do que observaram, estimulando o debate entre o grupo.

Além da participação de arquitetos, é bem-vinda a participação de estudantes, bem como de profissionais de outras áreas, que, com as devidas adaptações do método proposto, poderão contribuir para o grupo com a visão de um “outsider”.

9h

Workshop #CorpoPeleCasa: territórios do habitar
(16 vagas)

Natália Aurélio de Sá

Esta proposta parte da compreensão de que o corpo humano não é separado da construção que lhe serve de invólucro. Portanto, a relação entre corpo, edificação e cidade não é entendida aqui a partir de uma lógica linear, de causa e efeito, em que uma age sobre a outra, mas numa correlação de composição, em que corpo e espaço se redefinem mutualmente na experiência das relações. Este entendimento se ancora nas ideias do filósofo Espinosa sobre o corpo e a mente e suas definições a respeito das relações de composição entre os corpos. O artista Hundertwasser dedicou sua vida e obra a definir as relações do ser humano com o universo a partir de camadas que se sobrepõem na identificação do/a indivíduo/a com o mundo ao seu redor. Estas camadas são por ele chamadas de pele (1ªpele: epiderme; 2ªpele: vestuário; 3ªpele: casa; 4ªpele: identidade social e coletiva; 5ªpele: o meio global - ecologia e humanidade), situando o corpo no centro da compreensão e autonomia do/a sujeito/a. Esta oficina objetiva explorar a relação do corpo com o espaço - ou as peles - que o envolve, mais especificamente, investigar as fronteiras na relação do corpo com a casa, e estudar os territórios e os limites que nos conectam ao ambiente imediato e ao mundo através da experiência do nosso próprio corpo no habitar.

O confinamento no espaço arquitetônico restrito vem redefinindo o corpo e a relação entre corpo e espaço. Agora, ainda que com tanta coisa para gerenciar nesses tempos sensíveis que nos solicitam reinvenção, a nossa saída pode passar por nos depararmos com o corpo e suas demandas. A relação #CorpoPeleCasa está intensa como nunca a vivemos antes. Para além de descobrir novas possibilidades do espaço, interessa aqui explorar, perceber e sentir como o corpo e a casa se redefinem em constante atualização pela ação desta sobre aquele e vice-versa. Não como causa e consequência, mas numa relação de multiplicidade.

Propõe-se aqui um trabalho de investigação sobre o espaço socialmente produzido e a consciência do corpo no processo de composição de corporeidades em sua relação com as camadas que estruturam a sociedade em que vivemos. A experiência (ou ausência) da cidade para os corpos. A relação com a casa. O corpo-sujeito habitante do mundo e as implicações do confinamento em nosso corpo-pele-casa.

Esta investigação vem sendo empreendida desde 2016, através de oficinas experimentais, já ministradas em algumas cidades do Brasil e também em Lisboa/Portugal, voltadas ao estudo do corpo como campo de produção do conhecimento para criação de propostas artísticas e para produção e construção social do espaço urbano, e agora se desenvolve em um doutorado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

*MATERIAIS E RECOMENDAÇÕES*: Equipamento para acesso à sala no GoogleMeet ou Zoom, com internet e recursos de áudio e vídeo. Roupas leves e confortáveis, um tapetinho ou toalhinha para forrar o chão, espaço em um ambiente onde a pessoa participante possa caber deitada e em pé.

Público-alvo: Toda pessoa interessada

9h

Oficina "Devaneios Experimentais e Poéticas Imaginativas"
(15 vagas)

Grupo DEPi (Aline Silva Santos; Maria Alice Andrade de Carvalho; Ruth Cuiá Troncarelli; Vinícius Juliani Pereira)

O grupo DEPi propõe uma oficina em que os participantes serão convidados a criar representações a partir de estímulos (textuais, visuais, auditivos, etc) apresentados pelos integrantes.

Para tal, será incentivado o uso livre de técnicas (digitais ou físicas), como o desenho, colagem, fotografia, ou o que se sentir mais à vontade para realizar a sua criação.

A seguir, todos partilharão suas produções em um debate online em que será instigado o devaneio sobre as representações apresentadas. Em um terceiro momento será proposta uma junção das representações, em uma criação coletiva sobre uma lousa virtual, seguido por um debate final em que se pretende refletir sobre a experiência.

O principal objetivo desta oficina será explorar o imaginário dos participantes e criar oportunidades para que haja a materialização por meio de representações mediante estímulos diversos.

16h

Gestão de dados de pesquisa: uma proposta de organização pelo Mendeley (cancelada)
(30 vagas)

Cibele Araújo Camargo Marques dos Santos, Natali Gaudio de Almeida

Esta oficina tem por finalidade mostrar como pode ser realizada a organização dos dados de pesquisa e da produção científica no sistema Mendeley. Tem sua origem em projeto PUB 2019/2020 intitulado “Gestão de dados de pesquisa no ARQUIGRAFIA: uma proposta de implementação no Mendeley” que previa o compartilhamento das descobertas teóricas e aplicadas com o grupo de pesquisa.

A oficina de gestão dos dados de pesquisa permitirá pensar individualmente ou em grupo no desenvolvimento do plano de dados, coleta, documentação de metodologias e de procedimentos e o acesso aos dados compartilhados pela equipe de pesquisadores do entre si e para reuso de outros pesquisadores.

Inclui a apresentação do sistema Mendeley, na versão online e desktop do Reference Manager, com recurso de citação e permite aos pesquisadores organizar suas referências de forma gratuita, conectar-se com outros pesquisadores pelo Research Network, armazenar e compartilhar dados pelo Dataset reforçando o potencial de obtenção de apoio financeiro para os projetos de pesquisa.

A FAPESP considera a importância da gestão adequada dos dados como parte essencial das boas práticas de pesquisa, de forma que sugere a apresentação de um plano de gestão e em algumas modalidades e chamadas, já é um anexo obrigatório.

A organização dos documentos e dados precisa do desenvolvimento de um plano, que se inicia no delineamento da pesquisa, considera o gerenciamento de dados no decorrer da mesma e prevê o compartilhamento depois da pesquisa realizada e se possível disponibilizada em conjunto com a publicação, sendo que o Plano de Gestão de Dados relaciona-se ao ciclo de vida dos dados durante sua produção.

A gestão apropriada racionaliza recursos, facilita a reprodutibilidade da pesquisa e promove novas pesquisas, através de reuso e compartilhamento, mas precisa do desenvolvimento de competências no uso de ferramentas de gerenciamento de referências e no uso de repositórios de dados.