18 nov
19h-21h

Debatedor: Silvio Luiz Cordeiro

Carolina Ribeiro Simon

RELAÇÃO HUMANO-ANIMAL NA VIDA URBANA: IMAGINÁRIO DA CONTAMINAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES NA PAISAGEM

Diogo Augusto Mondini Pereira

O LUGAR DO MURO NA ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA

Gabriel Mazzola Poli de Figueiredo

CENÁRIOS URBANOS FUTUROS: TECNOLOGIA E COMPLEXIDADE NA ESCALA DA CIDADE

Juliana Eiko Hiroki Millen

A IMAGEM DO ARQUITETO NA HISTORIOGRAFIA

Rodrigo Luiz Minot Gutierrez

O PROCESSO DE PRODUÇÃO DA ARQUITETURA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XVIII, NA REGIÃO DO OURO EM MINAS GERAIS

25 nov
16h-18h

Debatedora: Fabiana Bruno

Claudio Walter Gomez Duarte

PATRIMÔNIO NEOCLÁSSICO SANTISTA: A CASA DE FRONTARIA AZULEJADA

João Paulo Meirelles de Faria

O COSMOS E AS CASAS - POÉTICAS PARA A ARQUITETURA NO ANTROPOCENO

Renata Iarussi

A IMAGEM DO ARQUITETO SOB A ÓTICA DO CLIENTE

Ruth Cuiá Troncarelli

EXPERIMENTANDO COM IMAGENS: METÁFORA DA CONSTELAÇÃO

Vithória Carvalho da Silva

UM PASSEIO AO PALÁCIO DE LANDI: PERCEPÇÕES ETNOVISUAIS E TRADUÇÕES DE VIVÊNCIAS

30 nov
19h-21h

Debatedor: Roberto Rüsche

Aline Silva Santos

REPRESENTAÇÕES CEMITERIAIS NA PANDEMIA DA COVID-19: UM PERCURSO ATRAVÉS DO IMAGINÁRIO SUSCITADO PELAS IMAGENS DIVULGADAS NOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO BRASILEIROS

Marcelo Chiavegato Arnellas

TRANSVER A RUÍNA: UM OLHAR SOBRE OS DESLIMITES DO VAZIO

Maria Cecília Pereira da Rocha

ENTRE SER SUJEITO E ESTAR SUJEITA: A DESIGUALDADE DE GÊNERO COMO ELEMENTO INVIABILIZADOR DO ACESSO DEMOCRÁTICO AO ESPAÇO PÚBLICO – INQUIETAÇÕES, DIRETRIZES E CONCEITO

Mateus da Silva Evangelista

DESENHAR EM CORTE COMO ESTRATÉGIA PARA A INVESTIGAÇÃO SENSÍVEL E A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO SOBRE A ESPECIFICIDADE DE UM LUGAR NA INTERFACE ENTRE ARQUITETURA E CIDADE

Matheus Mendonça Medeiros

AS MARGENS DO RIO SANTA MARIA. UMA INTERAÇÃO ENTRE O AMBIENTE NATURAL E O CONSTRUÍDO

Natália Aurélio de Sá

#CORPOPELECASA: TERRITÓRIOS POÉTICOS DO HABITAR

02 dez
16h-18h

Debatedora: Tania Micheline Miorando

Denise Gomes Silva Morais Cavalcante

REPRESENTAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÃO DOCUMENTÁRIA AUDIOVISUAL NO AMBIENTE WEB

Juliana Cabral da Silva

DOCUMENTOS DE CIENTISTAS: A ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO DE DOCUMENTOS DA CIÊNCIA NA PERSPECTIVA ARQUIVÍSTICA

Márcio Aparecido Nogueira Viana

METADADOS COMO REQUISITO PARA GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO: PROPOSTA DE MODELO APLICÁVEL À NORMA ABNT NBR ISO 15489-1:2018

Pedro Henrique Viana Silva

A QUALIDADE DO ENSINO E O PROCESSO DE ACREDITAÇÃO DOS CURSOS DE ARQUITETURA E URBANISMO, NO BRASIL: O CASO DO TRIÂNGULO MINEIRO

Vera Lucia Marques da Silva

BUSCA E RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO NA WEB PARA PESQUISA EDUCATIVA: ANÁLISE DO AMBIENTE COLABORATIVO DE IMAGENS ARQUIGRAFIA

Willian de Carvalho Silva

O ASSUNTO DA IMAGEM DE ARTE EM COLEÇÕES DIGITAIS

03 dez
16h-18h

Debatedora: Gabriela Carneiro

Aline da Silva Escórcio Ribeiro

ENSINO E APRENDIZAGEM DE REPRESENTAÇÕES EM ARQUITETURA E URBANISMO – PONTENCIALIDADES DE UMA ABORDAGEM HÍBRIDA

Guilherme Almeida de Souza

PERSPECTIVAS PARA UMA PEDAGOGIA DO FAZER: UMA REVISÃO CRÍTICA DE DISCURSOS E PRÁTICAS EDUCACIONAIS APOIADOS EM INTERAÇÕES COM AS REPRESENTAÇÕES E PROCESSOS DE PRODUÇÃO

Mauricio Arnoldo Cárcamo Pino; Edgardo Canton Aguirre; Diego Vallejos Oberg; Iván Mendez; Belén Galeano; Pablo García

PROYECTO PENTAGRAFÍAS METAMÁTICAS (PENTAGRAMATICS)

Vinícius Juliani Pereira

PROCESSOS PARTICIPATIVOS COMO ALTERNATIVA PARA O FUTURO AUTOMATIZADO DO PROJETO DE ARQUITETURA


Atenção! Algumas atividades necessitam de inscrição prévia, que deverá ser realizada através do botão indicado ao lado da mesma. Estas ocorrerão via Google Meet, cujo link para entrada será enviado antecipadamente aos inscritos. Para participação nas demais, basta acessar o canal do YouTube do RITe no horário indicado.

PERÍODO DE INSCRIÇÕES: 11 a 15 de NOVEMBRO
Atenção:
as atividades "Workshop «Del problema a la acción», LAb PAZ do tank de IDEitas (Bolivia)" e "Oficina para reflexões acerca das imagens de arquiteto e suas influências na atuação profissional" tiveram inscrições prorrogadas até a véspera de suas datas, confira!

Apresentação e debate do projeto FAPESP/Universidade de Lyon 2021/2022: Urban Imaginaires - Comparative perspectives, experiments and exchanges between the metropolises of Lyon/Saint-Étienne and São Paulo

Responsáveis: Artur Simões Rozestraten; Vladimir Bartalini

This research aims to expand knowledge on urban imaginaires considering a cross-referenced and comparative perspective on projects, cases, experiments and exploratory initiatives carried out both in Lyon/Saint-Étienne, France, and in São Paulo, Brazil. To do so this joint research will promote deep and advanced studies on a transdisciplinary scientific field of convergence between architecture and urbanism, visual arts, anthropology, sociology, cultural geography, philosophy, technology and humanities. By doing so, this research project aims to contribute to the deepening of contemporary studies on urban imaginaires as meaningful and symbolic profusions of images produced by the imagination as deformations, as openings and escapes from a supposed perceptual evidence of urban reality. Considering that imagination is neither a rare nor an special state of mind, but rather human existence itself, this conceptual approach deals with the continuous mobility of urban images that concerns: the symbolic nature of images which is ambiguous - being form and form potential simultaneously - and, consequently, an hybridization source as well; the need to combine the “visible” and the “reading”, mixing them to create a narrative; the poetic production, also understood as construction or cosmogony of assortments of images or imageries; the organization of significant sets of visible images - imageries - metaphorically referred to as constellations, fluvial network, galaxy or even, polis; the disorganization, reorganization, survival, breach and transformation of imaginaires. This research will be dedicated to a critical approach to the urban imaginaires by means of their imageries or sensible bases as visible images, such as iconographies, cartographies, photographies, drawings, written and spoken narratives, 3D models, and all kind of multisensory urban representations which contribute to establishing the city and its surroundings as social imaginaires, both hegemonic and counter-hegemonic, objective and subjective, present or absent on contemporary urban relations. Such an approach leads to a méta-dimension that regards the efforts to analyze and to understand the actual discourses, narratives, interpretations, hermeneutics, theories about such sets of images, imageries and their flow as imaginaires. This méta-condition can also be design oriented towards an experimental field and an architecture and urbanism design development.


Workshop «Del problema a la acción», LAb PAZ do tank de IDEitas (Bolivia) (30 vagas)

Responsáveis: Mauricio Arnoldo Cárcamo Pino; Cristian Salazar Sánchez

Sabe-se que a mobilidade é um dos aspectos pós-desastres mais afetados. Comunicação e colaboração parecem ser essenciais em uma emergência urbana. Experiências sucessivas mostram que a reativação não se inicia institucional ou individualmente, mas em uma escala intermediária (comunitária). A chave parece estar na comunicação e colaboração situadas, referindo-se a uma unidade socioespacial (lugar). Neste contexto, e considerando a complexidade geotécnica, topografia e geografia social da cidade de La Paz, Bolívia, a pesquisa do projeto mencionada pergunta, ¿é possível integrar estrategicamente a comunicação, a colaboração e a localização pós-desastre para restabelecer a mobilidade a partir daí?

Neste contexto, o Workshop «do problema à ação» visa desenvolver ideias para um sistema de emergência urbana, baseado em “kits de emergência urbana” na cidade de La Paz, Bolívia, sendo uma primeira abordagem multiescalar do projeto «Sistema de kits de emergência urbana em La Paz». O objetivo —a escala urbana/territorial— é definir um «plano diretor pós-emergência operacional e intuitivo». Na escala arquitetônica/urbana, busca definir um sistema de pontos, áreas e/ou espaços estratégicos para abastecimento de suprimentos básicos em caso de emergência. Por fim, na Escala objeto/edifício, pretende-se desenvolver um «protótipo», «dispositivo» como um «armário de medicamentos à escala urbana» capaz de reunir os elementos mínimos a disponibilizar imediatamente após a emergência, entre outros, a comunicação. Este último é planejado através de uma unidade de comunicação (um BIT de comunicação) que, recuperando o antigo rádio galena (sistema de rádio analógico, extremamente simples e que não requer eletricidade), articula a comunicação inicial pós-desastre.

O Workshop «do problema à ação» foi idealizado para o Encontro Boliviano de Estudantes de Arquitetura (ENEA 2014) e foi ministrado, até o momento, em três ocasiões (UNIVALLE, UMSA e UCB-SP), todas na modalidade intensivo. É promovido pelo laboratório de pesquisa/ação "LAb PAZ - DO TANK de IDEitas" (literalmente, um Tanque para Fazer Ideias em La Paz), o primeiro Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento, Educação, Inovação, Transferência e Ação Sustentável em La Paz, dedicado a contribuir para o cumprimento dos ODS, de áreas disciplinares, como design, arquitetura, planejamento urbano e pensamento de design, entre outros campos relacionados.

Debate sobre o livro "Salto no Escuro - leituras do espaço contemporâneo"

Responsáveis: Artur Simões Rozestraten; Tuca Vieira

Em um percurso que não deixa de ser um mapeamento afetivo do autor — com diversidade de referências literárias, cinematográficas, filosóficas, artísticas, históricas e arquitetônicas — Salto no escuro conduz a novas práticas de interação urbana, a partir de reflexões sobre as atuais configurações espaciais das cidades. O renomado fotógrafo Tuca Vieira percorre os mais díspares e múltiplos caminhos, centros urbanos e labirintos, munido de arcabouço teórico e filosófico para análises necessárias sobre a cidade de hoje e suas decorrentes formas de interação humana. Diversas expressões artísticas contemporâneas se entrecruzam nesse percurso: de Borges, Kafka e Velázquez a William Gibson, os poetas concretistas e artistas da Land Art. Diante da vertiginosa aceleração da vida e da realidade impostas pela tecnologia, o autor instiga novas possibilidades e percepções como forma de resistência a uma rota calculada e enquadrada virtualmente.

Projetando coletivamente: práticas e perspectivas do projeto participativo e co-design

Gil Barros, Cid Blanco Junior, Leandro Velloso

O envolvimento dos usuários e comunidades no processo de projeto tem origem nos anos 1960 e se desenvolve de formas distintas em experiências diversas nestes 60 anos de existência. Longe de ser um conceito único, o projeto participativo é entendido e praticado de formas distintas ao longo do tempo, da região e do campo do projeto onde é aplicado.

No entanto, para enfrentarmos os desafios sistêmicos da sociedade contemporânea, ele se mostra como um dos caminhos mais promissores e sua relevância no campo do projeto na atualidade é indiscutível.

Mas quando falamos de projeto participativo, do que estamos falando? É o mesmo que co-design? Existem diferenças entre sua aplicação em campos distintos do projeto, como o design digital, a arquitetura e o urbanismo?

O objetivo desta mesa é apresentar e debater questões relativas ao tema, como as colocadas acima, entre outras. A partir de perspectivas diversas e de combinação de teoria e prática iremos dialogar sobre o tema e, coletivamente, lançar resposta e novas indagações.

Debatedores da mesa:

- Gil Barros: http://lattes.cnpq.br/0755097281960829

- Cid Blanco Junior: http://lattes.cnpq.br/9751766924699767

- Leandro Velloso http://lattes.cnpq.br/0315811377488310





19h

VIA
GOOGLE MEET

Oficina para reflexões acerca das imagens de arquiteto e suas influências na atuação profissional
(15 vagas) - INSCRIÇÕES PRORROGADAS!

Responsáveis: Juliana Eiko Hiroki Millen; Renata Iarussi

Discursos e representações envolvendo a imagem do arquiteto vêm sendo abordadas pelo cinema há décadas. Seus personagens são frequentemente construídos de maneira idealizada, disseminando uma ideia romantizada de sua prática profissional perante a sociedade. No entanto, um olhar crítico sobre tais narrativas quase sempre irá perceber algum descolamento da realidade em que esses profissionais vivem.

Nesta oficina, mostraremos trechos de filmes com a temática da imagem do arquiteto, no intuito de promover as seguintes reflexões: “como ele é visto?”, “o que é esperado dele?”, “como ele mesmo se vê?”, “percebendo divergências, o que ele faz?”.

Os participantes serão introduzidos ao uso de uma ferramenta inspirada nas abordagens do design thinking, que dará suporte ao registro de pensamentos surgidos a partir da observação das cenas selecionadas. Ao final da atividade, os participantes serão convidados a compartilhar suas reflexões a respeito do que observaram, estimulando o debate entre o grupo.

Além da participação de arquitetos, é bem-vinda a participação de estudantes, bem como de profissionais de outras áreas, que, com as devidas adaptações do método proposto, poderão contribuir para o grupo com a visão de um “outsider”.

Lançamento e debate do e-book "Poéticas dos Lugares" - entre a hegemonia e a autonomia radical das imagens

Artur Simões Rozestraten; Rogério de Almeida; Vânia Mara Alves Lima; Rodrigo Luiz Minot Gutierrez

Este estudo resultante de uma BPE/FAPESP (2018/10567-1) realizada junto ao Laboratório de Sociologia Generalista Centre Max Weber investiga, em uma perspectiva comparativa, iniciativas empreendidas em Lyon, na França, e em São Paulo, no Brasil, relacionadas às transformações que as tecnologias contemporâneas (analógicas, digitais e híbridas) estão produzindo no âmbito do imaginário arquitetônico e urbanístico, ou seja, na interação dinâmica entre imagens – entendidas como objetos antrópicos e também como deformações produzidas pela imaginação – e a experiência multissensorial in loco nos/dos próprios ambientes urbanos. Tal interação apresenta hoje um potencial cultural e educacional renovado a partir da Web 2.0 por dispositivos móveis como smartphones conectados a plataformas iconográficas (curatoriais e/ou colaborativas). Teoricamente, é possível enriquecer e “aumentar” a experiência direta dos lugares valendo-se de informações digitais (imagens indexadas e georreferenciadas, fundamentalmente) provenientes de acervos públicos institucionais (GLAMs - Galleries, Libraries, Archives and Museums), cabe indagar se as práticas Web atuais estão promovendo, de fato, tais incrementos. A investigação deste objeto/problema se valeu de duas frentes integradas e complementares, uma teórico-conceitual e outra empírico-experimental. Foram consideradas basicamente três fontes teórico-conceituais de matriz francesa – a Teoria do Imaginário bachelardiana e durandiana; a revisão antropológica da Tecnologia como ciência humana, a partir de André-Georges Haudricourt e Leroi-Gourhan; e a fundamentação da Antropologia das técnicas e da cultura digital – com o intuito de analisar criticamente as práticas, isto é, as atividades tecnológicas empírico-experimentais, propositivas, conduzidas por GLAMs lionesas e paulistanas na lida com coleções de imagens originais pertinentes aos imaginários arquitetônicos e urbanísticos. De forma complementar, após a análise dos websites institucionais, a pesquisa identificou e se dedicou a interpretar experiências in loco, isto é, intervenções concretas em lugares específicos de Lyon que promovem, de fato, o incremento das interações sensíveis diretas. Em termos metodológicos, a pesquisa desenvolveu uma interação dialética pretendendo que a investigação sistemática de práticas tecnológicas significativas elencadas na frente empírico-experimental sustentasse revisões e proposições críticas da teoria e vice-versa.


Mesa-temática: A Linguagem Clássica na Arquitetura de São Paulo e Santos

Claudio Walter Gomez Duarte (comunicação); Gilberto da Silva Francisco (comunicação); Vagner Carvalheiro Porto (mediador)

Comunicação sobre São Paulo:

Há uma arquitetura clássica em São Paulo? Se sim, qual a sua relação com a arquitetura clássica que foi estabelecida anteriormente entre a experiência greco-romana, renascentista e historicista do século XIX e parte do XX? Respondendo a tais questões, esta comunicação tem como objetivo apresentar um debate acerca do conceito “arquitetura clássica” a partir da observação de alguns exemplos da arquitetura paulista que citam explicitamente formas consolidadas na linguagem clássica da arquitetura desde a antiguidade, abordando, além de exemplos, a historicidade desses diálogos arquitetônicos trans-temporais. Dessa forma, serão discutidos o conceito de arquitetura clássica, sua variedade e historicidade a partir de sua aplicação para a compreensão de parte da arquitetura paulista.

Comunicação sobre Santos:

Esta comunicação tem por objetivo abordar alguns elementos e especificidades da arquitetura clássica em Santos. Trata-se de um estudo de caso, no qual analisamos as proporções das colunas coríntias do Paço Municipal. Inicialmente, apresentaremos um breve roteiro cronológico com as principais edificações ecléticas da cidade; depois, sintetizamos alguns dados relevantes sobre o nosso objeto de estudo, em seus aspectos históricos e técnicos. Apresentaremos, também, uma breve introdução histórica para a ordem arquitetônica coríntia. A seguir, chegaremos ao objetivo principal de nossa pesquisa, comparando as proporções das colunas coríntias do Paço Municipal com três parâmetros da mesma ordem: as colunas prescritas por Vitrúvio (4,1,11-12), em seu tratado De Arquitetura, e as colunas de duas amostras de construções gregas e romanas. Apresentaremos os dados em planilhas e gráficos, seguidos de nossa interpretação. Como veremos foram encontrados paralelos muito interessantes com o legado construtivo greco-romano.

9h

VIA
GOOGLE MEET


Workshop #CorpoPeleCasa: territórios do habitar
(16 vagas)

Natália Aurélio de Sá

Esta proposta parte da compreensão de que o corpo humano não é separado da construção que lhe serve de invólucro. Portanto, a relação entre corpo, edificação e cidade não é entendida aqui a partir de uma lógica linear, de causa e efeito, em que uma age sobre a outra, mas numa correlação de composição, em que corpo e espaço se redefinem mutualmente na experiência das relações. Este entendimento se ancora nas ideias do filósofo Espinosa sobre o corpo e a mente e suas definições a respeito das relações de composição entre os corpos. O artista Hundertwasser dedicou sua vida e obra a definir as relações do ser humano com o universo a partir de camadas que se sobrepõem na identificação do/a indivíduo/a com o mundo ao seu redor. Estas camadas são por ele chamadas de pele (1ªpele: epiderme; 2ªpele: vestuário; 3ªpele: casa; 4ªpele: identidade social e coletiva; 5ªpele: o meio global - ecologia e humanidade), situando o corpo no centro da compreensão e autonomia do/a sujeito/a. Esta oficina objetiva explorar a relação do corpo com o espaço - ou as peles - que o envolve, mais especificamente, investigar as fronteiras na relação do corpo com a casa, e estudar os territórios e os limites que nos conectam ao ambiente imediato e ao mundo através da experiência do nosso próprio corpo no habitar.

O confinamento no espaço arquitetônico restrito vem redefinindo o corpo e a relação entre corpo e espaço. Agora, ainda que com tanta coisa para gerenciar nesses tempos sensíveis que nos solicitam reinvenção, a nossa saída pode passar por nos depararmos com o corpo e suas demandas. A relação #CorpoPeleCasa está intensa como nunca a vivemos antes. Para além de descobrir novas possibilidades do espaço, interessa aqui explorar, perceber e sentir como o corpo e a casa se redefinem em constante atualização pela ação desta sobre aquele e vice-versa. Não como causa e consequência, mas numa relação de multiplicidade.

Propõe-se aqui um trabalho de investigação sobre o espaço socialmente produzido e a consciência do corpo no processo de composição de corporeidades em sua relação com as camadas que estruturam a sociedade em que vivemos. A experiência (ou ausência) da cidade para os corpos. A relação com a casa. O corpo-sujeito habitante do mundo e as implicações do confinamento em nosso corpo-pele-casa.

Esta investigação vem sendo empreendida desde 2016, através de oficinas experimentais, já ministradas em algumas cidades do Brasil e também em Lisboa/Portugal, voltadas ao estudo do corpo como campo de produção do conhecimento para criação de propostas artísticas e para produção e construção social do espaço urbano, e agora se desenvolve em um doutorado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

*MATERIAIS E RECOMENDAÇÕES*: Equipamento para acesso à sala no GoogleMeet ou Zoom, com internet e recursos de áudio e vídeo. Roupas leves e confortáveis, um tapetinho ou toalhinha para forrar o chão, espaço em um ambiente onde a pessoa participante possa caber deitada e em pé.

Público-alvo: Toda pessoa interessada

GEIST - Grupo de Estudo dos Imaginários da Tecnologia

Juliana Michelli da Silva Oliveira; Artur Rozestraten

Propõe-se a formação do “Grupo de Estudos dos Imaginários da Tecnologia (Geist)”, com reuniões quinzenais, abertas, para debate de livros, artigos e vídeos que abordem, de início, os seguintes temas: imaginários, filosofias e antropologias das técnicas e das tecnologias, bem como metodologias do imaginário (MODIM - Modélisation des Imaginaires, cartografias, mitodologia). Para o primeiro semestre de 2021 sugere-se um módulo de Filosofias da Técnicas, com leituras das obras de Gilbert Simondon (Do modo de existência dos objetos técnicos; Imagination et invention; L’invention dans les techniques, a selecionar), Jean-Claude Beaune (Philosophie des milieux techniques), André-Georges Haudricourt (Des gestes aux techniques). Para o segundo semestre, propõe-se um módulo de Antropologia das Técnicas, com leituras de André Leroi-Gourhan (Le geste et la parole; Milieu et techniques; L’homme et la matière, a selecionar). Ao final de cada módulo, o registro dos debates, as produções individuais e coletivas relativas ao grupo poderão ser organizadas em uma publicação (Cadernos do Imaginário das Tecnologias), de livre acesso e ampla divulgação.

9h

VIA
GOOGLE MEET

Oficina "Devaneios Experimentais e Poéticas Imaginativas"
(15 vagas)

Grupo DEPi (Aline Silva Santos; Maria Alice Andrade de Carvalho; Ruth Cuiá Troncarelli; Vinícius Juliani Pereira)

O grupo DEPi propõe uma oficina em que os participantes serão convidados a criar representações a partir de estímulos (textuais, visuais, auditivos, etc) apresentados pelos integrantes.

Para tal, será incentivado o uso livre de técnicas (digitais ou físicas), como o desenho, colagem, fotografia, ou o que se sentir mais à vontade para realizar a sua criação.

A seguir, todos partilharão suas produções em um debate online em que será instigado o devaneio sobre as representações apresentadas. Em um terceiro momento será proposta uma junção das representações, em uma criação coletiva sobre uma lousa virtual, seguido por um debate final em que se pretende refletir sobre a experiência.

O principal objetivo desta oficina será explorar o imaginário dos participantes e criar oportunidades para que haja a materialização por meio de representações mediante estímulos diversos.

16h

Gestão de dados de pesquisa: uma proposta de organização pelo Mendeley (cancelado)

Cibele Araújo Camargo Marques dos Santos, Natali Gaudio de Almeida

Esta oficina tem por finalidade mostrar como pode ser realizada a organização dos dados de pesquisa e da produção científica no sistema Mendeley. Tem sua origem em projeto PUB 2019/2020 intitulado “Gestão de dados de pesquisa no ARQUIGRAFIA: uma proposta de implementação no Mendeley” que previa o compartilhamento das descobertas teóricas e aplicadas com o grupo de pesquisa.

A oficina de gestão dos dados de pesquisa permitirá pensar individualmente ou em grupo no desenvolvimento do plano de dados, coleta, documentação de metodologias e de procedimentos e o acesso aos dados compartilhados pela equipe de pesquisadores do entre si e para reuso de outros pesquisadores.

Inclui a apresentação do sistema Mendeley, na versão online e desktop do Reference Manager, com recurso de citação e permite aos pesquisadores organizar suas referências de forma gratuita, conectar-se com outros pesquisadores pelo Research Network, armazenar e compartilhar dados pelo Dataset reforçando o potencial de obtenção de apoio financeiro para os projetos de pesquisa.

A FAPESP considera a importância da gestão adequada dos dados como parte essencial das boas práticas de pesquisa, de forma que sugere a apresentação de um plano de gestão e em algumas modalidades e chamadas, já é um anexo obrigatório.

A organização dos documentos e dados precisa do desenvolvimento de um plano, que se inicia no delineamento da pesquisa, considera o gerenciamento de dados no decorrer da mesma e prevê o compartilhamento depois da pesquisa realizada e se possível disponibilizada em conjunto com a publicação, sendo que o Plano de Gestão de Dados relaciona-se ao ciclo de vida dos dados durante sua produção.

A gestão apropriada racionaliza recursos, facilita a reprodutibilidade da pesquisa e promove novas pesquisas, através de reuso e compartilhamento, mas precisa do desenvolvimento de competências no uso de ferramentas de gerenciamento de referências e no uso de repositórios de dados.

O papel do Cenários Urbanos Futuros na construção da Carta Brasileira das Cidades Inteligentes

Responsável: Caio Vassão; Gabriel Figueiredo; Lucas Girard

Inicialmente, será resgatada a história do Grupo de Cenários Urbanos Futuros, afiliado ao RITe, desde a sua formação em 2016 até a sua participação na construção da Carta Brasileira das Cidades Inteligentes, atualmente em consulta pública no Ministério do Desenvolvimento Regional. Após essa exposição será proposta uma oficina com as pessoas participantes para construir uma percepção crítica do tema dentre o grupo e entender as possíveis interconexões das pesquisas com o tema da tecnologia e dos cenários urbanos futuros.

O que é tecnosfera? Debate do livro Imaginários tecnocientíficos

Responsável: Juliana Michelli S. Oliveira

O que é tecnosfera? Quais são suas características, dinâmicas e imaginários?

Debate com os professores Rogério de Almeida (FE-USP), David Sierra G. (ESAP-Colômbia), Valéria Cristina Pereira (UFG), Givaldo Ferreira Corcinio (UFG) e Artur Rozestraten (FAUUSP), a propósito das reflexões que desenvolveram para o livro Imaginários tecnocientíficos (2020), com mediação de Juliana Michelli S. Oliveira (FE-USP). Publicado e disponível em versão digital e gratuita no Portal de livros abertos da USP, em dois volumes, o livro Imaginários tecnocientíficos se propõe a investigar as imagens que a ciência e a técnica atribuem aos seus objetos de conhecimento e a interrogar quais peculiaridades dessas imagens as aproximam ou as distanciam da iconosfera proveniente de outras áreas do saber, como a literatura e as artes. Também é interesse da obra discutir quais metodologias podem auxiliar a identificação e o estudo dessas imagens. Organizada em 22 capítulos e seguindo a vocação interdisciplinar dos estudos do imaginário, esta publicação reúne investigadores de diferentes áreas do conhecimento (engenharia, literatura, educação, filosofia, sociologia, história, design, arquitetura e teatro), oriundos do Brasil (São Paulo, Paraná, Goiás e Rio de Janeiro), da França (Paris, Lyon, Franche-Comté, Grenoble e Saint-Étienne), de Portugal (Braga e Porto), da Colômbia (Bogotá), do México (Guadalajara) e da Romênia (Cluj e Craiova), os quais trataram diferentes vertentes de entendimento do imaginário, buscando a criação de diálogos.

19h Encerramento do VI Seminário RITe 2020

LINK TRANSMISSÃO