A Rocinha, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, é a maior favela do Brasil e um destino turístico único que oferece uma imersão autêntica na vida comunitária e na cultura carioca. As visitas guiadas são populares e permitem aos turistas explorar suas vielas, apreciar a arte urbana e aprender sobre os projetos sociais e a economia local. A Rocinha também é um importante centro de cultura urbana, com música, dança e eventos que refletem a vibrante cultura local. Entre em contato com guias locais e venha visitar.
Mirante da Rocinha.
Restaurante e bar com uma vista panorâmica do Cristo Redentor e Pão de Açúcar.
Mirante Laboriaux.
Mirante no alto da Rocinha com uma vista privilegiada de São Conrado, Leblon e Ipanema, além de grande herança histórica.
Lajes
São inúmeras e o ponto alto dos roteiros. A utilização de espaço de casas ou comércios para recepção de grupos de turistas e visitantes com foco na vista da favela é comum na Rocinha.
Garagem das Letras
Um espaço único na Rocinha: uma antiga garagem que se transformou no primeiro café literário da comunidade. Dedicada à promoção da cultura e da educação, desenvolve diversos projetos voltados especialmente para crianças e adolescentes da favela. Além da cafeteria, o local conta com uma brinquedoteca e uma biblioteca acessíveis ao público jovem, oferecendo também cursos gratuitos de alfabetização e de idiomas. A Garagem das Letras é um ponto de encontro para o saber, a imaginação e a transformação social.
Curva do S
A pavimentação da via na década de 1930 marcou uma nova fase de movimentação intensa na região. Foi também nesse período que surgiram as famosas corridas de automóveis conhecidas como “corridas de baratinhas” — nome dado devido ao formato compacto dos carros utilizados na época. Esses eventos faziam parte do Circuito da Gávea, apelidado de “Trampolim do Diabo” por sua dificuldade e traçado desafiador. Organizado pelo Automóvel Clube do Brasil, o circuito de rua tinha mais de 11 quilômetros de extensão e contornava o Morro Dois Irmãos. A largada acontecia na Rua Marquês de São Vicente e o percurso incluía trechos pelas avenidas Bartolomeu Mitre, Niemeyer e Estrada da Gávea, atravessando inclusive a Rocinha.
Biblioteca C4
A proposta de criar um centro cultural na Rocinha foi sendo construída gradualmente até ganhar forma com o nome de Centro de Convivência, Comunicação e Cultura (C4). Esse centro integraria o projeto maior conhecido como Espaço Semente, que também previa Moradias por Tempo Determinado (MTDs), Áreas de Trabalho (ATs) e uma Horta Orgânica (HOP).Com cinco andares e localizado na Estrada da Gávea, número 454, a Biblioteca Parque da Rocinha ocupa uma área de 1.600 metros quadrados. Até o ano de 2015, o espaço contava com um acervo de 15.348 itens, entre livros e DVDs, consolidando-se como um importante polo de acesso à leitura e à cultura na comunidade.
Em meio aos debates sobre cultura e identidade, surgiu em julho de 2007 o coletivo Museu Sankofa Memória e História da Rocinha. A iniciativa nasceu no Fórum Cultural da Rocinha, que reuniu cerca de 200 pessoas — entre moradores, artistas, militantes e o então Secretário Estadual de Cultura — com um objetivo em comum: fortalecer a valorização da favela a partir de sua própria história. Durante o encontro, foi elaborado um manifesto que defendia a criação de um espaço dedicado à memória da comunidade. O documento propunha não só o apoio a projetos culturais e à preservação do patrimônio material e imaterial, mas também a fundação de um museu que refletisse as experiências, lutas e conquistas da Rocinha. O Museu Sankofa, inspirado na filosofia africana de olhar para o passado para construir o futuro, nasceu com essa missão: educar, preservar e dar voz à história contada por quem vive nela.
O Museu Sankofa é uma iniciativa cultural localizada na Rocinha, dedicada à preservação da memória local e à promoção da educação e cultura dentro da comunidade. O Sankofa é um museu vivo, que vai além das exposições tradicionais para incluir uma variedade de atividades educacionais e culturais, como oficinas, palestras, rodas de conversa e apresentações artísticas. O acervo do Museu Sankofa inclui objetos, documentos, fotografias e relatos que contam a história da comunidade da Rocinha e explora a história da própria. O Museu Sankofa atua como um centro de resistência cultural, promovendo o orgulho da identidade dos moradores e o combate ao racismo e à desigualdade.
Pegue a Linha 1 ou 4 do metrô até a estação São Conrado, que está a uma curta distância da comunidade, ou utilize ônibus locais como os que passam pela Autoestrada Lagoa-Barra, incluindo as linhas 557, 170 e 538. Se preferir mais conforto, táxis e aplicativos de transporte como Uber e 99 podem levá-lo diretamente à Rocinha, com acesso direto pela Via Ápia. Para uma imersão completa, considere ir acompanhado por um guia local para explorar a rica cultura e a vibrante vida da maior favela do Brasil. Não vá sem agendar com morador!