O centro cirúrgico é uma área especializada do hospital projetada para a realização de procedimentos cirúrgicos. Assim, exige-se um ambiente rigorosamente controlado para garantir a segurança do paciente e a prevenção de infecções. Esse espaço é composto por diversas salas com características específicas para diferentes tipos de cirurgias e é equipado com tecnologia avançada e materiais estéreis. Para assegurar o sucesso das intervenções cirúrgicas, é essencial seguir passos iniciais fundamentais, como a admissão do cliente e a paramentação do profissional. A admissão envolve a preparação prévia do paciente, que inclui a verificação de documentos e a realização de avaliações clínicas, orientações e medidas para garantir a segurança, como a remoção de objetos pessoais. A paramentação, por sua vez, consiste na utilização de vestimentas e equipamentos estéreis pela equipe de saúde, como aventais, luvas, máscaras e toucas, para manter a assepsia do ambiente cirúrgico e proteger tanto o paciente quanto os profissionais de saúde. Esses passos são cruciais para evitar complicações e promover um ambiente seguro para a cirurgia (Bergamasco et al., 2020; Carvalho; Waksman; Farah, 2015; OMS, 2009; Pellico, 2015).
Executar o passo a passo da admissão do cliente no centro cirúrgico e exercer a paramentação cirúrgica.
A admissão do paciente e a paramentação cirúrgica são indicadas para todos os pacientes que irão passar por procedimentos cirúrgicos, sejam eles de caráter eletivo ou emergencial. A realização dessas etapas é fundamental para garantir a segurança do paciente e a assepsia do ambiente operatório, sendo parte obrigatória do protocolo em centros cirúrgicos. Contraindicação: não existem contraindicações diretas para os processos de admissão e paramentação em si, mas é necessário considerar adaptações específicas para pacientes com condições particulares, como alergias a materiais utilizados na paramentação ou situações clínicas que requerem cuidados adicionais. Por exemplo, para pacientes com lesões de pele ou queimaduras, é preciso ter cautela na escolha dos materiais e na forma de preparo.
Não se aplica.
Materiais e outros recursos:
Material que simule o prontuário do paciente.
Material que simule o termo de consentimento assinado.
Pulseira de identificação do paciente.
Pulseira de risco (alergia).
Esfigmomanômetro.
Oxímetro de pulso.
Termômetro.
Estetoscópio.
Glicosímetro.
Propé descartável.
Gorro descartável.
Máscara cirúrgica descartável.
Luvas estéreis.
Escova cirúrgica descartável.
Clorexidina dergermante.
Equipamentos:
Pia para assepsia.
Pijama cirúrgico.
Kit cirúrgico verde.
Compressa cirúrgica em embalagem estéril.
Manequim simulador adulto com órgãos.
Maca.
Ação: identificação e checagem de documentos:
Confirme a identidade do paciente com o prontuário utilizando identificações (nome completo, data de nascimento e nome da mãe).
Confirme os dados da pulseira de identificação.
Confirme as informações de pulseiras de risco: alergias.
Verifique a prescrição médica e o prontuário para garantir que todos os documentos e exames estejam completos e assinados.
Confirme o procedimento cirúrgico agendado e o local da cirurgia com o paciente (protocolo de segurança).
Confirme o preenchimento do termo de consentimento.
Utilize a checagem do impresso “SIGN IN” em anexo.
Justificativa e riscos identificados
A identificação precisa do paciente é essencial para evitar erros graves, como trocas de pacientes ou realização de procedimentos em locais errados. A conferência das pulseiras de identificação e de risco garante que a equipe esteja ciente das condições específicas, como alergias, prevenindo reações adversas.
Segurança do paciente, colaborador e ambiente
Esse processo reduz riscos de eventos adversos e falhas na assistência, garantindo que o paciente receba o cuidado adequado. A verificação correta de documentos e termos de consentimento protege tanto o paciente quanto a equipe, garantindo que todos os procedimentos sejam realizados em conformidade com os protocolos de segurança. A aplicação rigorosa desse passo promove um ambiente seguro para a equipe e o paciente, contribuindo para um fluxo necessário, eficiente e livre de intercorrências.
Ação: preparo do paciente:
Oriente o paciente a retirar todos os adornos (brincos, anéis, próteses dentárias, lentes de contato, entre outros).
Verifique se o paciente está em jejum, de acordo com as orientações da equipe médica.
Verifique sinais específicos (frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, temperatura e glicemia capilar).
Acompanhe a higienização prévia do paciente, garantindo que ele tenha tomado banho com antisséptico, se necessário.
Justificativa e riscos identificados
Remover adornos evita queimaduras ou ferimentos, bem como afasta materiais contaminados do ambiente cirúrgico. A verificação do jejum previne complicações anestésicas, e o controle dos sinais específicos garante a estabilidade clínica antes da cirurgia.
Segurança do paciente, colaborador e ambiente
A execução correta desses passos promove um ambiente seguro para o paciente e previne intercorrências durante a cirurgia.
Ação: transporte para a sala cirúrgica:
Transfira o paciente para a maca com a ajuda da equipe, garantindo conforto e segurança.
Realize uma verificação final dos documentos junto com a equipe médica.
Utilize o protocolo "Time Out" em anexo para confirmar novamente a identidade, o procedimento e o local da cirurgia com a equipe cirúrgica.
Posicione o paciente na mesa cirúrgica, de acordo com a orientação da equipe médica, e comprove que ele está confortável e seguro.
Justificativa e riscos identificados
A execução correta do transporte evita quedas e lesões. O protocolo de “Time Out” evita erros e garante que o procedimento seja realizado de forma segura e planejada.
Segurança do paciente, colaborador e ambiente
Esses procedimentos minimizam riscos e garantem que o paciente esteja preparado e seguro para o início da cirurgia.
Ação: acesso ao centro cirúrgico:
Vista as roupas específicas do setor: utilize o pijama cirúrgico (calça e blusa) fornecido pelo hospital, que é exclusivo para uso dentro da área cirúrgica. Essas roupas evitam a entrada de contaminantes externos.
Retire os adornos.
Coloque o propé: cubra completamente os calçados com o propé descartável, evitando que sujeiras ou microrganismos entrem no ambiente estéril.
Coloque o gorro: certifique-se de cobrir todo o cabelo, a nuca e as orelhas com o gorro, prevenindo a exposição de partes que possam comprometer a esterilidade.
Coloque a máscara: posicione a máscara sobre o nariz e a boca, ajustando o clipe nasal e prendendo os elásticos atrás das orelhas ou as tiras atrás da cabeça, garantindo a vedação completa e sem folgas.
Justificativa e riscos identificados
A execução adequada dessas etapas é fundamental para evitar a contaminação do ambiente cirúrgico e reduzir o risco de infecções.
Segurança do paciente, colaborador e ambiente
Realizar corretamente o acesso ao centro cirúrgico protege o paciente e a equipe, assegurando um ambiente seguro e estéril para os procedimentos.
LAVAGEM DAS MÃOS
Ação: lavagem das mãos:
Certificar-se de que todos os anéis, pulseiras, relógios ou outros objetos estejam retirados: esses itens podem abrigar microrganismos e interferir na limpeza adequada.
Abrir a torneira e ajustar a temperatura da água.
Molhar as mãos e os antebraços.
Abrir a embalagem e molhar a escova estéril. Colocar solução antisséptica na escova, caso seja necessário.
Escovar unhas e pontas dos dedos (Figura 2).
Escovar a palma da mão, desde as pontas dos dedos até o punho (Figura 3).
Escovar a lateral do quinto artelho (dedo mínimo) (Figura 4).
Escovar interdígitos (do primeiro ao quarto) (Figura 5).
Escovar a lateral do primeiro artelho (polegar).
Escovar o dorso da mão, desde as pontas dos dedos até o punho (Figura 6).
Escovar a parte posterior do antebraço, desde o punho até o cotovelo (Figura 7).
Escovar a primeira lateral do antebraço, desde o punho até o cotovelo (Figura 8).
Escovar a parte anterior do antebraço, desde o punho até o cotovelo (Figura 9).
Escovar a segunda lateral do antebraço, desde o punho até o cotovelo.
Escovar o cotovelo (Figura 10).
Enxaguar a escova.
Trocar a escova de mão. Colocar solução antisséptica na escova, se necessário.
Repetir a sequência de escovação na outra mão, antebraço e cotovelo.
Enxaguar as mãos e os antebraços, sempre na direção dos dedos para os cotovelos (Figura 11).
Manter as mãos elevadas.
Secar as mãos, os antebraços e os cotovelos com compressa ou toalha estéril sempre na direção dos dedos para os cotovelos (Figura 12).
Desprezar a compressa/toalha em lixeira apropriada.
Observação: a compressa estéril será ofertada por outro membro da equipe para que você seque as mãos. Esse mesmo membro prosseguirá com a abertura do avental e da luva estéril.
Justificativa e riscos identificados
Todos os passos de fricção com a escova cirúrgica garantem a remoção eficaz de microrganismos, diminuindo o risco de contaminação.
Segurança do paciente, colaborador e ambiente
Realizar a lavagem das mãos em todos os passos é essencial para manter a segurança e a esterilidade no ambiente cirúrgico.
Ação: vestir o avental estéril:
Pegue o avental estéril: segure o avental apenas pelas bordas internas, evitando contato com a parte externa para preservar a esterilidade.
Abra o avental: estenda o avental à sua frente, sem sacudir ou tocar em algum local, mantendo as mãos dentro da área interna e afastando-o do corpo para evitar contato com superfícies não estéreis.
Vista o avental: introduza os braços nas mangas, permitindo que um membro da equipe não estéril te auxilie puxando por dentro do avental, quando se posicionado atrás de você. O assistente deve tocar apenas na parte interna do avental para ajustar as mangas corretamente.
Ajuste a gola: peça ao assistente para amarrar a fita do colarinho na parte de trás do pescoço e a fita do dorso. Nos casos dos aventais em que a amarração é na frente, execute-a apenas após colocar as luvas. Alguns modelos precisarão da ajuda de um membro da equipe estéril ou membro da equipe não estéril. Avalie o modelo.
Justificativa e riscos identificados
Vestir o avental estéril de maneira correta é crucial para manter a barreira estéril, prevenindo a contaminação do ambiente cirúrgico. Qualquer contato indevido com a parte externa do avental pode comprometer a assepsia.
Segurança do paciente, colaborador e ambiente
Seguir rigorosamente os passos para vestir o avental estéril protege o paciente e a equipe, mantendo o ambiente seguro e livre de contaminações.
Ação: calçar luvas estéreis:
Após o membro da equipe não estéril abrir o pacote de luva, pegue o pacote (embalagem interna) de luvas estéreis.
Abrir a embalagem externa, puxando a camada superior. Retirar a embalagem interna manuseando somente a parte externa (Figura 13).
Abrir a embalagem interna sobre superfície limpa e seca, e expor as luvas esterilizadas de modo que os punhos fiquem voltados para o profissional (Figura 14).
Com o polegar e o indicador da mão não dominante, segurar o punho dobrado da luva esterilizada para a mão dominante (Figura 15).
Erguer e segurar a luva com os dedos voltados para baixo. Cuidar para que ela não toque objetos não esterilizados.
Mantendo o polegar para fora, deslizar os dedos da mão dominante (já com a luva) por baixo do punho da outra luva e levantá-la (Figura 16).
Inserir a mão não dominante na luva (Figura 17).
Ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as áreas esterilizadas (Figuras 18 e 19).
Justificativa e riscos identificados
A inserção adequada das luvas estéreis é fundamental para evitar contaminação. Tocar a parte externa das luvas ou ajustar as luvas de maneira inadequada pode comprometer a assepsia.
Segurança do paciente, colaborador e ambiente
Utilizar a técnica correta na inserção das luvas protege o campo cirúrgico e a equipe, mantendo a esterilidade durante todo o procedimento.
Figura 1 – Profissional da saúde
Figura 2 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (escovar unhas e pontas dos dedos)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 3 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (escovar palma da mão, desde as pontas dos dedos até o punho)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 4 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (escovar lateral do quinto artelho, isto é, dedo mínimo)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 5 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (escovar interdígitos – do primeiro ao quarto)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 6 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (escovar dorso da mão, desde as pontas dos dedos até o punho)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 7 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (escovar parte posterior do antebraço, desde o punho até o cotovelo)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 8 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (escovar primeira lateral do antebraço, desde o punho até o cotovelo)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 9 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (escovar parte anterior do antebraço, desde o punho até o cotovelo)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 10 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (escovar o cotovelo)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 11 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (enxaguar as mãos e os antebraços sempre na direção dos dedos para os cotovelos)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 12 – Técnica de execução: escovação cirúrgica (secar as mãos, os antebraços e os cotovelos com compressa ou toalha estéril sempre na direção dos dedos para os cotovelos)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 13 – Técnica de inserção de luvas estéreis (abrir a embalagem externa, puxando a camada superior)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 14 – Técnica de inserção de luvas estéreis (abrir a embalagem interna sobre superfície limpa e seca e expor as luvas esterilizadas de modo que os punhos fiquem voltados para você)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 15 – Técnica de inserção de luvas estéreis (com o polegar e o indicador da mão não dominante, segurar o punho dobrado da luva esterilizada para a mão dominante)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 16 – Técnica de inserção de luvas estéreis (mantendo o polegar para fora, deslizar os dedos da mão dominante (já com a luva) por baixo do punho da outra luva e levantá-la)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 17 – Técnica de inserção de luvas estéreis (inserir a mão não dominante na luva)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 18 – Técnica de inserção de luvas estéreis (ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as áreas esterilizadas)
Fonte: Bergamasco et al. (2020).
Figura 19 – Técnica de inserção de luvas estéreis (ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as áreas esterilizadas)
Avental estéril: peça de roupa usada pela equipe cirúrgica para criar uma barreira entre o profissional e o ambiente cirúrgico, minimizando o risco de contaminação.
Artelho: termo anatômico que se refere aos dedos dos pés e das mãos. No contexto cirúrgico, pode se referir aos dedos das mãos.
Banho antisséptico: higienização realizada com produtos específicos que reduzem a presença de microrganismos no corpo, necessária antes de alguns procedimentos cirúrgicos.
Campo cirúrgico: área ao redor do paciente que é isolada para manter a esterilidade durante a cirurgia.
Compressa estéril: toalha ou pano utilizado para secar as mãos ou realizar outros procedimentos sem risco de contaminação.
Escova estéril: instrumento utilizado para higienizar detalhadamente unhas, dedos e mãos durante a lavagem cirúrgica.
Esterilidade: ausência total de microrganismos em um determinado objeto ou ambiente, essencial em ambientes cirúrgicos.
Gorro: protetor utilizado para cobrir todo o cabelo, nuca e orelhas, prevenindo a contaminação do campo cirúrgico.
Interdígitos: espaço entre os dedos.
Jejum: período em que o paciente deve se abster de alimentos e líquidos antes de cirurgias para evitar complicações, especialmente relacionadas à anestesia.
Lavagem das mãos: procedimento essencial de higiene antes de qualquer procedimento cirúrgico. Remove microrganismos e diminui o risco de infecções.
Luva estéril: equipamento de proteção usado para garantir a assepsia durante procedimentos cirúrgicos.
Maca: equipamento utilizado para transportar o paciente dentro do hospital, garantindo conforto e segurança.
Máscara cirúrgica: equipamento de proteção individual que cobre nariz e boca, usado para evitar a transmissão de microrganismos entre a equipe e o paciente.
Pijama cirúrgico: conjunto de vestuário (calça e blusa) utilizado exclusivamente dentro do ambiente cirúrgico para garantir a assepsia.
Prescrição médica: documento assinado por um médico que contém as indicações de tratamentos, medicações e exames a serem realizados.
Prontuário: conjunto de documentos que contêm as informações clínicas e administrativas do paciente. Usado para garantir a segurança durante o procedimento.
Propé: protetor descartável utilizado para cobrir os calçados, evitando a contaminação do ambiente cirúrgico.
Pulseira de identificação: dispositivo colocado no paciente contendo informações pessoais (nome, data de nascimento, entre outros) para evitar erros de identificação.
Pulseira de risco: pulseira adicional que identifica condições especiais do paciente, como alergias ou restrições.
Sinais vitais: medidas importantes para verificar o estado de saúde do paciente, incluindo frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio, temperatura corporal e glicemia capilar.
Termo de consentimento: documento em que o paciente ou o responsável autoriza a realização de procedimentos médicos e cirúrgicos, após ser informado sobre os riscos e benefícios.
Time Out: protocolo de segurança que consiste na última verificação da identidade do paciente, do procedimento e do local da cirurgia antes do início do ato cirúrgico.
BERGAMASCO, E. C. et al. Habilidades clínicas em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020.
CARVALHO, R. de; WAKSMAN, R. D.; FARAH, O. G. D. (coord.). Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação anestésica. Barueri: Manole, 2015. (Série Manuais de Especialização).
OMS. Manual de implementação: lista de verificação de segurança cirúrgica da OMS 2009. Brasília, DF: OMS, 2009.
PELLICO, L. H. Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.