A capacidade de identificar concepções, temas, campos e períodos históricos da Filosofia;
A capacidade de reconhecer e/ou caracterizar as principais correntes filosóficas que influenciaram o Serviço Social;
A capacidade de compreender a influência dessas correntes nas formulações teórico-metodológicas e nas práticas interventivas no Serviço Social, além da capacidade de evidenciar postura reflexiva e crítica diante dos fenômenos e acontecimentos cotidianos, à luz dos conceitos filosóficos;
COMPETÊNCIA DCN: I- compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade; e
COMPETÊNCIA ENADE: XI. Articular o saber acadêmico ao exercício profissional para contribuir com a mobilização de sujeitos individuais e coletivos na perspectiva da emancipação humana.
Nesta disciplina, vamos conhecer o início da Filosofia, os principais momentos da sua história e as principais correntes filosóficas presentes no serviço social. Existem várias maneiras de entender e conceber Filosofia. Ao respondermos à pergunta “o que é Filosofia?”, expressamos nossa concepção, ou seja, nossa maneira de entender e viver Filosofia. Neste capítulo, serão abordadas as concepções de Filosofia, a atitude e os campos filosóficos.
De início, é importante decifrarmos a palavra Filosofia. Filosofia é um termo composto por dois termos gregos: phyllon (amigo); sophia (sabedoria). Assim, ser filósofo é ser “amigo da sabedoria”. Esse termo foi usado pela primeira vez pelo filósofo grego Pitágoras por volta do século V a.C., ao responder a um de seus discípulos que ele não era um “Sábio”, mas apenas alguém que amava a Sabedoria. Cada concepção de Filosofia revela uma maneira particular de ser “amigo (a) da sabedoria”.
Podemos encontrar diferentes entendimentos e diferentes concepções de Filosofia, mas nem toda a sabedoria é Sabedoria e nem tudo o que se diz Filosofia é Filosofia. Para melhor entendermos isso, precisamos ver quais são as principais concepções de Filosofia que os chamados filósofos concebem, diferenciando sabedoria, conhecimento, ciência e Filosofia.
Para Platão, Filosofia “é o uso do saber em proveito do homem, o que implica posse de um conhecimento que seja o mais amplo e mais válido possível, e posterior uso desse conhecimento em benefício do homem” (in: Eutidemo).
No entender do filósofo francês, que nasceu no final do século XVI e é considerado o criador do Racionalismo Moderno, René Descartes, Filosofia “é o estudo da sabedoria”.
O filósofo Thomas Hobbes nasceu em Westport, Inglaterra, em 1588. Em 1642, publicou, em Paris, o De Cive e, em 1651, em Londres, o Leviatã ou matéria, forma e autoridade de uma comunidade eclesiástica e civil.
Mesmo defendendo a sensação como origem de todo o conhecimento, sua Filosofia é materialista e mecanicista. Logo, para ele, Filosofia “é o conhecimento causal e a utilização deste, em benefício do homem”. Igualmente, “Filosofia é a ciência dos corpos (naturais e artificiais), isto é, tudo o que tem existência material”.
Immanuel Kant nasceu, estudou, lecionou e morreu em Köenigsberg e jamais deixou essa grande cidade da Prússia Oriental. Publicou Crítica da Razão Pura (1781), Fundamento da Metafísica dos Costumes (1785), Crítica da Razão Prática (1788), Crítica do Juízo (1790). Entendia que Filosofia “é ciência da relação do conhecimento à finalidade essencial da razão humana, que é a felicidade universal”.
Para Auguste Comte, pai da Filosofia Positivista, Filosofia “é a ciência universal que deve unificar num sistema coerente os conhecimentos universais fornecidos pelas ciências particulares”.
O filósofo brasileiro Roberto Gomes tem uma concepção interessante que marcará o início dessa caminhada. Para ele, Filosofia “é a tentativa de enxergar um palmo diante do nariz – o que não é tão fácil nem tão inútil como muitos pensam. Afinal, o peixe é quem menos sabe da água” (GOMES, 1994, p.15). Em outras palavras, Filosofia é uma atitude crítica em relação àquilo que nos cerca, em relação àquilo que vivenciamos. Roberto Gomes apresenta algumas razões que exigem que a Filosofia no Brasil seja entendida como “enxergar um palmo diante do nariz”:
O povo brasileiro foge da sua identidade, achando que Filosofia é só aquilo que os gregos e romanos fizeram. Segundo Gomes, é necessário pensar o que se é e como se é. Isso acontecerá “a partir do momento que (a Filosofia) vier a ser como a piada, uma investigação do avesso da seriedade vigente” (1994,p.13). Só assim será possível restabelecer a ligação crítica com a realidade brasileira, o que, aliás, é a principal atitude da Filosofia.
O sentido de uma piada ou frase engraçada está no fato de despertar um sentido contrário, ou seja, avesso ao sentido normal das palavras usadas. Por exemplo:
- A Filosofia racional séria (Filosofia que impõe o racional-lógico com critério e princípio fundamental) produziu muitos textos sobre a transitoriedade da vida, sobre como tudo passa na vida. O brasileiro, fazendo jus ao seu lado piadístico, aborda a mesma questão a partir de ângulos como: “na vida tudo é passageiro, menos o motorista e o cobrador/trocador”. Outro exemplo é que muito se produz na Filosofia racional séria sobre o que é sonho e o que é realidade. O brasileiro sabiamente sintetiza: “ontem eu sonhava com o futuro. Hoje eu nem consigo pegar no sono!”.
Gomes destaca que o brasileiro não pensa a vida a partir de conceitos racionais sérios, mas, quebrando ou “desconstruindo” esses conceitos a partir das suas experiências, imagens e figuras da vida. Esse tipo de abordagem possibilita uma compreensão mais ampla, mais rica e mais profunda do que aquela produzida exclusivamente pelo raciocínio sério. Por isso, a Filosofia brasileira não deveria começar pelas formulações teórico-racionais sérias, mas pelo que se pode ver “um palmo diante do nariz”, ou seja, a nossa realidade, a nossa cultura, a nossa vida, as nossas piadas.
Assim, a Filosofia brasileira que ajuda a “enxergar um palmo diante do nariz” é aquela que assume o seu país e o seu jeito de ser e, a partir disso, compreende a vida, as pessoas, o mundo, as ciências. Filosofia brasileira é aquela que, sem jogar fora, não coloca em primeiro plano o que pensaram outros povos em outras épocas. A Filosofia brasileira compreende as pessoas, a vida, o mundo, as ciências a partir e através do jeito de ser do seu povo e de como ele fundamenta a vida.
Ou seja, a Filosofia precisa descobrir o que está diante do nariz a partir daquilo que ali está, e respeitando o jeito avesso de ser contrário à seriedade racional-formal.
A Filosofia no Brasil colocou-se a serviço de uma máscara social imposta a partir de fora, por isso transformou-se em algo sério, que não leva a sério o país (território, povo, cultura, riquezas), ou seja, as reflexões e os textos filosóficos, de tanto se preocuparem com a seriedade dos conceitos teóricos, do método e da forma, próprios da realidade de outros povos (como os europeus, por exemplo), deixaram de levar a sério nosso território, nosso povo, nossa cultura, nossos valores. Não levando a sério o que é nosso e o que somos, refletiram nossa realidade através de máscaras impostas a partir de fora, como, por exemplo: brasileiro é folgado, não gosta de pegar no pesado, só gosta de futebol e carnaval; brasileiro gosta de levar vantagem em tudo; brasileiro não é muito de refletir sobre as coisas.
É verdade, brasileiro gosta de futebol e carnaval, mas isso não o transforma num folgado. Basta compararmos Concepções de Filosofia, atitude e campos filosóficos e veremos que o brasileiro é um dos povos que mais trabalha. Essa máscara de brasileiro folgado só serve para os estrangeiros, pois aqui eles instalam suas indústrias e fábricas em busca de mão de obra barata e abundante.
É verdade que tem brasileiro que gosta de levar vantagem em tudo, mesmo que para isso tenha que passar por cima da ética, logo não é confiável. Contudo, esse tipo de pessoa existe em todas as culturas.
Também é verdade que brasileiro não é muito de refletir. Só que precisamos acrescentar algo: não é muito de refletir “usando” conceitos, princípios e valores que pouco têm a ver com o seu dia a dia. Brasileiro pensa muito, sim. Brasileiro reflete muito, sim. Contudo, como tem um jeito menos racional de viver a vida, pensa através de figuras e imagens do seu dia a dia. Brasileiro não costuma refletir a vida a partir de conceitos racionais, até porque, ao longo da história, foi-lhe negada a possibilidade de estudo, leitura, reflexão a partir da sua realidade. Precisávamos aprender e decorar saberes, conceitos e informações produzidos por outros povos.
Já dizia Nelson Rodrigues: “o mais grave defeito dos personagens de romance brasileiro é serem incapazes de cobrar um escanteio”. Isso é desastroso, uma vez que a sabedoria e o humor brasileiros são avessos à “pomposidade” e à formalidade.
Em outras palavras, a Filosofia brasileira não pode pensar a vida, o povo, as ciências brasileiras usando conceitos, valores e princípios construídos por outras culturas. Especialmente, as formais e racionais que eliminam da crítica e atitude filosófica nosso futebol, nossa cultura, nosso território, nossas riquezas, nossas piadas.
Gomes ainda tem uma terceira razão para a Filosofia no Brasil não ser capaz de enxergar um palmo diante do nariz.
Nossa aversão à pompa acaba convertendo-se em seu oposto – o triunfo da cultura Concepções de Filosofia, atitude e campos filosóficos formalísticos. Urge abandonarmos a tirania do sério, assumindo a capacidade a sério do humor que vê no avesso das coisas a forma mais profunda de compreender a vida.
Incorporamos a dominação cultural externa e nos convencemos de que a formalidade/seriedade racional precisa estar presente em nosso jeito de filosofar. Assim, acabamos produzindo textos filosóficos extremamente profundos e sérios, mas distantes da nossa realidade e da nossa maneira de compreender as coisas. No entanto, nem tudo o que é refletido levando a sério o território, a cultura e o povo brasileiro, pode ser considerado “Filosofia científica”.
Uma explicação – Filosofia científica é uma contradição, pois, como veremos a seguir, Filosofia não é ciência, mas uma reflexão sobre seus fundamentos. Chamá-la de científica seria submetê-la às ciências, cujos fundamentos propõem refletir, e para refletir algo não se pode estar submisso a isso. Então, “Filosofia científica” refere-se à reflexão filosófica que atende aos critérios de racionalidade estabelecidos pela própria Filosofia.
A filósofa brasileira Marilena Chauí nos ajudará a clarificar isso. Ela concebe quatro tipos gerais de Filosofia.
Trata-se do conjunto de ideias, valores e práticas a partir e através dos quais uma sociedade compreende o mundo e a si mesma. Costumamos usar a expressão “esta é a visão de mundo de fulano”, referindo-nos a tudo o que fundamenta sua forma de ser, pensar, viver e agir. Essa visão não pode ser aceita como definição de Filosofia porque apenas contém ou indica alguns aspectos que compõem a sua definição, ou seja, a visão de mundo faz parte da Filosofia, mas não é Filosofia.
Ou seja, como arte do bem-viver, como contemplação do mundo e das pessoas para se chegar a uma vida mais feliz, sábia e justa. Também conhecemos a expressão “essa é minha Filosofia de vida”. Filosofia de vida diz respeito à forma de organizar a própria vida, os princípios, os valores, os relacionamentos, os medos, as esperanças e as crenças a partir da própria visão de mundo. Filosofia de vida que expressa aquilo que fundamenta a vida no dia a dia também não pode ser aceita como Filosofia, pois apenas indica o que se espera da Filosofia, sem indicar o que é e como faz. Também a Filosofia científica se propõe a proporcionar uma vida mais sábia. É o que se espera de uma Filosofia. No entanto, ela faz isso refletindo esses fundamentos da sabedoria de vida. A Filosofia não quer apenas uma vida mais sábia, ela quer refletir o próprio entendimento de “sabedoria de vida” ou “vida sábia”. Ela se pergunta “o que é a vida?”, “o que é sabedoria?”, “como se constituiu?”, “como se faz a vida sábia?”. Essas perguntas não são preocupação da chamada Filosofia de vida, logo, não pode ser considerada “Filosofia científica”.
Em outras palavras, um esforço para conhecer o universo como uma totalidade, cujo sentido e finalidade podem ser racionalmente explicados. Mais adiante, nos principais períodos na história da Filosofia, ficará claro que houve um período em que a Filosofia era o esforço racional para mostrar que universo era um todo e que, a partir desse todo se poderia explicar o sentido e a finalidade de tudo. Hoje não pode ser aceito como Filosofia porque a Filosofia não se propõe a ter uma explicação total do sentido da totalidade do universo. Ela compartilha essa explicação com as ciências e as artes. Além disso, a Filosofia nega sua própria natureza se insistir numa única explicação para o todo da realidade.
Antes de qualquer coisa, é preciso entender a sua relação com o sentido das palavras. Fundamentação é o processo de construção de uma base sólida, de um alicerce sobre o qual é possível construir com segurança. Os fundamentos de uma construção normalmente não aparecem, mas estão lá. A forma, o tamanho, a segurança, a durabilidade da construção dependem direta ou indiretamente da solidez desses fundamentos. Na área do saber, a coisa não é muito diferente: tudo o que eu penso, falo e faço tem um fundamento, apareça ou não.
Em Filosofia, fundamentar significa encontrar, definir e estabelecer racionalmente os princípios, as causas e Concepções de Filosofia, atitude e campos filosóficos as condições que determinam a existência, a forma e os comportamentos de alguma coisa, bem como as leis ou regras de sua mudança (CHAUÍ, 2006, p.23). Outra palavra que precisamos ver é teoria. Teoria vem do grego theorein, que expressava o trabalho dos cidadãos encarregados de observar a vida e a produção de uma cidade a fim de explicar o todo de seu funcionamento, bem como indicar novas alternativas. O termo tem na sua raiz o termo Theós (Deus), aquele que vê e conhece tudo e o todo. Em Filosofia, passou a significar “contemplar uma verdade com os olhos do espírito”.
A atitude filosófica por excelência é a “atitude crítica”. Crítica vem do grego e significa a capacidade de:
julgar, distinguir, diferenciar e decidir corretamente;
examinar racionalmente, sem preconceitos ou pré-julgamentos; e
examinar e avaliar detalhadamente, na raiz da questão,os fenômenos e os acontecimentos.
A natureza crítica da atitude filosófica consiste em “indagar” (perguntar):
O que é?
Como é?
Por que é?
Essa atitude filosófica produz (e é produzida pela) a “reflexão filosófica” que se organiza em torno de três questões:
Por que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos e fazemos o que fazemos?
O que queremos pensar quando pensamos, dizer quando dizemos e falar quando falamos?
Para que pensamos o que pensamos, dizemos o que dizemos e fazemos o que fazemos?
Nesse sentido, considerando a concepção de Filosofia brasileira:
“enxergar um palmo diante do nariz” é perguntar o que é aquilo que pensamos, dizemos e fazemos?
“enxergar um palmo diante do nariz” é perguntar por que pensamos o que pensamos? Por que dizemos o que dizemos? Por que fazemos o que fazemos?
“enxergar um palmo diante do nariz” é perguntar o que queremos pensar quando pensamos? O que queremos dizer quando dizemos? O que queremos falar quando falamos?
“enxergar um palmo diante do nariz” é perguntar para que pensamos o que pensamos? Para que dizemos o que dizemos? Para que fazemos o que fazemos?
Quem assim critica o que acontece e o que pensa, faz e fala, apresenta uma atitude filosófica, é um amigo da sabedoria.
A Filosofia, ao final dos seus 26 séculos de existência, apresenta os seguintes campos de investigação filosófica:
Ontologia é o estudo da essência-primeira de um ser, fenômeno ou objeto. Metafísica é a palavra que expressa a reflexão filosófica que se ocupa com as coisas que estão “além ou acima da” física. Assim, a Filosofia ontológica busca o conhecimento dos princípios e fundamentos últimos de toda a realidade, de todos os seres.
Do grego logikós, ocupa-se com a organização e ordenação do lógos (saber). É um campo da Filosofia que se ocupa com as formas e regras gerais do pensamento correto e verdadeiro, independentemente do assunto em questão. Também se ocupa com as regras e critérios de demonstração, explicação e de verificação da veracidade ou falsidade de um pensamento ou discurso.
Do grego episteme (conhecimento) e logos (saber, estudo), significa “estudo do conhecimento”. É o campo da Filosofia que reflete os diferentes processos de produção do conhecimento, bem como suas formas de expressão. Para tanto, estabelece e analisa regras, critérios e métodos de construção e de avaliação dos resultados e analisa a relação entre os diferentes saberes.
Estuda as diferentes modalidades de conhecimento humano:
o conhecimento sensorial (sensação e percepção);
a memória e a imaginação;
o conhecimento intelectual;
a ideia de verdade e falsidade;
a ideia de ilusão e realidade;
formas de conhecer o espaço e o tempo;
formas de conhecer relações;
conhecimento ingênuo e conhecimento científico;
diferença entre conhecimento científico e filosófico etc.
(CHAUÍ, 2006, p.59).
Estuda os valores, a vontade, a paixão e a relação entre eles, bem como a liberdade, o dever, o direito, a obrigação etc. Além disso, se ocupa com os princípios, as regras, a finalidade e os valores da ação moral.
Estuda a natureza do poder e da autoridade, regimes políticos, formas de Estado, teorias de revolução e reforma e ideologias.
Preocupa-se com os fundamentos da dimensão temporal da existência humana em termos culturais e políticos. Analisa as teorias do movimento da história e o significado das diferenças culturais e históricas.
Estuda as relações entre arte e sociedade, arte e política, arte e ética, bem como as diferentes formas de criação e compreensão da arte.
Estuda a linguagem como expressão da humanidade do ser humano. Reflete os fundamentos dos signos, dos significados e da comunicação e analisa as diferentes modalidades de linguagem e formas de expressão e comunicação
Estuda os diferentes períodos, grupos e concepções filosóficos verificando suas relações com as respectivas condições econômicas, políticas, culturais e sociais.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2002.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13 .ed. 6. a. reimpressão. São Paulo: Ática, 2006.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia – história e grandes temas. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
GOMES, Roberto. Crítica da razão tupiniquim. 10. ed. São Paulo: FTD, 1994. 120p.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
Coordenação e Revisão Pedagógica: Claudiane Ramos Furtado
Design Instrucional: Gabriela Rossa e Luiz Specht
Diagramação: Marcelo Ferreira
Ilustrações: Marcelo Germano
Revisão ortográfica: Ane Arduim