PROGRAMAÇÃO
CONVITE E ABERTURA
Clique no nome do autor da fala para assistir o vídeo correspondente (entre parênteses está o link para o site da instituição correspondente):
Boas-vindas ao evento e programação geral: Fernando Lacerda (DoMus/UFPA)
15 DE SETEMBRO - QUINTA-FEIRA
9:00-10:20 - Minicursos
10:30-12:00 - Mesa-redonda 1
14:00-16:20 - Painel
16:30-18:00 - Mesa-redonda 2
18:20 - Tradições musicais
16 DE SETEMBRO - SEXTA-FEIRA
9:00-10:20 - Minicursos
10:30-12:00 - Conferência
14:00-16:20 - Comunicações
16:30-18:00 - Mesa-redonda 3
17 DE SETEMBRO - SÁBADO
9:00-10:20 - Minicursos
10:30-12:00 - Roda de conversa
14:00-15:50 - Mesa-redonda 4 e encerramento
A sessão de comunicações e os minicursos serão realizados em ambiente Google Meet e restritos aos(às) inscritos(as) nessas atividades. A conferência, as mesas-redondas, os painéis e as sessões de práticas musicais documentadas terão transmissões pelo canal do DoMus no Youtube, no link: https://www.youtube.com/channel/UCIukBVbVMQD1a-hPAZZJo-A . É possível acessar cada item da programação diretamente (exceto minicursos e comunicações), por meio dos links disponíveis na descrição.
CONFERÊNCIA
Documentação musical em Moçambique
Palestrante: Edson Gopolane Uetela Uthui (Universidade Eduardo Mondlane, Maputo).
Mediação: Paulo Murilo Amaral (UEPA).
16 de setembro, sexta-feira, às 10:30
Link direto: https://youtu.be/SMxVbdsavIc
MESA-REDONDA 1
A busca pela verdade das práticas musicais por meio das fontes
Palestrantes: Marcos Holler (UDESC), Monica Vermes (UFES) e Gustavo Benetti (UFMA).
Mediação: Vinícius Eufrásio (UFRN; PPG-Música/UFMG).
15 de setembro, das 10:30 às 12:00
Resumo: O tempo presente nos apresenta o confronto entre os acontecimentos e as narrativas produzidas acerca deles, nem sempre fidedignas aos fatos. A noção de verdade permeia intensamente o discurso político, seja como argumento do campo das religiões (a Verdade) ou reforçando ainda mais a tensão entre os fatos e suas descrições ou interpretações. Longe de ser tema exclusivo dos dias atuais, a problemática da verdade, enquanto adequação entre o que é e o que é dito daquilo, é um dos aspectos relevantes na interpretação das fontes para a produção das pesquisas e da escritas da história e etnográfica: limitações conjunturais - por desconhecimento de fatos ou fontes - ou intencionais na escrita historiográfica, documentos que têm em sua gênese caráter apologético, as limitações intencionais quanto àquilo que pode/deve ou não ser contado por um colaborador em uma entrevista - o mistério inerente ao sagrado, sobre o qual não se fala com pessoas externas à crença, por exemplo -, a verossimilhança entre um texto literário e acontecimentos reais, posicionamentos políticos e ideológicos em diferentes veículos de imprensa acerca de um mesmo fato e até mesmo a suposição automática de que a presença de um documento musicográfico em determinado arquivo implique sua execução no passado são algumas questões com as quais os pesquisadores e pesquisadoras se deparam em suas atividades de pesquisa. Nesta mesa, alguns aspectos dessas questões serão abordados e debatidos.
Link direto: https://youtu.be/3eBCwe2KKtw
MESA-REDONDA 2
As vanguardas musicais do século XX: desafios da preservação e difusão de seus vestígios materiais
Palestrantes: Bárbara Smetak (Coleção Walter Smetak / Solar Ferrão), Roberto Victorio (UFMT), Marcos Filho (UFSJ / Fundação Koellreutter).
Mediação: Marcos Cohen (EMUFPA; PROFArtes/ICA/UFPA). Substituição parcial: Fernando Lacerda.
15 de setembro, das 16:30 às 18:00
Resumo: Fontes para o estudo da música podem se apresentar em diferentes categorias e em diferentes suportes. As mais comumente associadas à pesquisa musicológica são documentos textuais e musicográficos em suporte de papel. Existe, entretanto, um vasto universo de fontes, tais como as fonográficas e videofononográficas, tridimensionais, os rascunhos que evidenciam os processos composicionais, dentre outras. Graças a avanços tecnológicos que possibilitaram o registro fonográfico, visual e digital entre os séculos XIX e XXI, bem como em razão dos diversos movimentos das chamadas vanguardas no campo da composição musical, uma série de tipos documentais em diferentes suportes foi gerada, inclusive em formatos puramente digitais. Tratá-los por meio de acondicionamento, higienização e catalogação adequados, bem como difundir seu conteúdo são processos inerentes à salvaguarda desses vestígios materiais das práticas musicais. Nesta mesa, serão debatidas experiências de acervos de compositores do século XX / XXI situados no Brasil.
Link direto: https://youtu.be/8SkFoGgxLXY
MESA-REDONDA 3
Música e/como patrimônio cultural
Palestrantes: Aline Azevedo (UEMG), Carlos Sandroni (UFPE) e Fernando Sousa (Quiprocó Filmes).
Mediação: Amanda Oliveira (PPG-Memória Social e Patrimônio Cultural/UFPel).
16 de setembro, das 16:30 às 18:00
Resumo: A relação entre música e/como patrimônio cultural ocorre em diversas vias. O reconhecimento de práticas musicais, acervos, saberes-fazeres, festas e celebrações, dentre outros, pelos órgãos oficiais do patrimônio é apenas uma via pela qual as sociedades lidam com bens referentes à música. Processos de musealização, conservação de acervos, difusão de tradições e práticas musicais através da internet são outras possibilidades em um vasto rol que não poderia ser exaurido em uma listagem. Nesta mesa serão debatidas algumas possibilidades referentes ao binômio música e patrimônio, a partir de diferentes perspectivas.
Link direto:https://youtu.be/9-J_X-Cp6oA
MESA-REDONDA 4
Tradições oral e escrita das músicas dos povos originários e outras formas de registro
Palestrantes: Hein van der Voort (MPEG), Heloisa Araújo (Cantora, Kariri-Xocó) e Márcia Wayna Kambeba (Cantora e compositora, Tikuna).
Mediação: Líliam Barros (PPG-Artes/ICA/UFPA).
17 de setembro, das 14:00 às 15:50
Resumo: As tradições musicais dos povos indígenas do Brasil se mantêm ativas e em constante diálogo com suas memórias e identidades, transitando entre a manutenção, criação e transformação ao longo do tempo. Tendo a oralidade como uma de suas características, essa música foi registrada, muitas vezes, pela via da musicografia, de maneira fonográfica e videofonográfica. Em tempos em que não apenas as práticas musicais, mas também os territórios e a própria existência dos povos indígenas no Brasil estão colocados em risco de maneira tão evidente, é fundamental trazer à discussão sua música, a partir dos estudos no campo das Artes e em áreas afins. Ademais, a matriz musical indígena é componente indissociável de boa parte do repertório musical praticado no país até o presente. Nesta mesa, objetiva-se o diálogo entre detentores dos saberes musicais, responsáveis por acervos e estudiosos no campo da música.
Link direto: https://youtu.be/BKaDUXKe82Y
PAINEL
Musicologias urbanas: práticas musicais nos contextos de três cidades brasileiras
Palestrantes: Marcele Meneses (PPG-Música/UDESC), Suely Campos Franco (UFRJ); Tiago Pereira (PPG-Música/UDESC; FURB).
Mediação: Thais Rabelo (CODAP/UFS).
15 de setembro, das 14:00 às 16:20
Resumo: As práticas musicais sempre estiveram presentes e até hoje integram as vidas das cidades. Festas, celebrações, a música dos serviços religiosos, os repiques dos sinos, foguetes e outros traços dessa paisagem sonora urbana relacionam-se à documentação musical pela via dupla daquilo que foi documentado e, consequentemente, dos documentos produzidos, como também do registro no presente. Memórias e identidades, continuidades e rupturas são alguns elementos passíveis de investigação quando se compara a cidade de ontem e a de hoje. Neste painel foram reunidas pesquisas que se inserem no panorama das práticas musicais e seus significados para as histórias locais.
Link direto: https://youtu.be/LgfU8lsUSdI
TRADIÇÕES MUSICAIS
Pirenópolis-GO
Conversa com Aline Santana Lôbo (SEDUC-GO), Tereza Carline Lôbo (UEG), João Guilherme da Trindade Curado (UFG; SEE/GO) e Marcos Vinícius Ribeiro dos Santos (CNSR; BP).
Mediação: Celson Gomes (EMUFPA). Substituto: Fernando Lacerda
Resumo: As paisagens sonoras musicais em Pirenópolis possuem ressonância desde a fundação do núcleo urbano destinado à mineração no século XVIII. Por séculos, o patrimônio musical pirenopolino guarda um importante patrimônio arquivístico, mantido por parte significativa das identidades que a constituem, por meio das manifestações culturais locais. Assim, partimos das reflexões sobre as tradições musicais relacionando-as as suas espacialidades, que se abrem em um leque significativo de temáticas preservadas ao longo dos tempos pelos habitantes da cidade. O fazer musical nas festas compõe um rico acervo sonoro que se repete a cada ano. Os espaços públicos e privados como as igrejas, teatro, os casarões do período colonial guardam memórias vivas da musicalidade dos teatros, modinhas, audições musicais, ensaios de coral, das pastorinhas. A rua é o espaço de atuação dos cortejos, desfiles, procissões, alvoradas, lugar onde as manifestações sonoras ecoam. E por fim, tratamos das relações educativas da transmissão de um fazer musical que se perpetua por gerações e compõe espaços de ressignificação. As inferências acima, compõem as pesquisas publicadas no livro “Pirenópolis: Paisagens Sonoras”, resultado de dez anos de participação no evento de Musicologia da Universidade Federal de Goiás.
15 de setembro, às 18:20.
Link direto: https://youtu.be/C5Gq_PBK8qw
MINICURSO 1
O estudo das práticas musicais do passado a partir de fontes documentais manuscritas civis e eclesiásticas de séculos passados
Ministrante: Rodrigo Pardini (PPG-Música/UFMG).
Acesso aos ambientes Google Classroom e Google Meet mediante inscrição.
MINICURSO 2
Fontes para a história do comércio musical: categorias, agentes comerciais e cartografia
Ministrante: José Jarbas Ruas (UFNT).
Acesso aos ambientes Google Classroom e Google Meet mediante inscrição.
MINICURSO 3
O rádio como fonte e objeto de pesquisa
Ministrante: Lucyanne Afonso (UFAM).
Acesso aos ambientes Google Classroom e Google Meet mediante inscrição.
MINICURSO 4
Ações musicológicas: do texto ao fazer musicologia
Ministrante: Renato Borges (Amplificar).
Acesso aos ambientes Google Classroom e Google Meet mediante inscrição.
RODA DE CONVERSA
Documentação musical: caminhos e perspectivas para a ação
17 de setembro, das 10:00 às 12:00
Mediação: Paulo Castagna (UNESP)
Link para a sessão: enviado diretamente a quem tiver se inscrito na atividade.
COMUNICAÇÕES
ANÁLISE DIPLOMÁTICA MUSICAL: APLICAÇÃO DO ESCATOCOLO MUSICAL EM DOCUMENTOS MUSICAIS RECOLHIDOS AO ACERVO DA BANDA DE MÚSICA DA 10ª REGIÃO MILITAR - Antonio Tenório Sobrinho Filho
FESTAS DE NEGROS E LUTAS CANTADAS: REPRESENTAÇÕES MUSICAIS DE AFRO-COLOMBIANOS NA DÉCADA DE 1980 - Paloma Palau Valderrama
DISCUSSÕES ACERCA DOS TRABALHOS
Mediação: Fernando Lacerda (EMUFPA)
Link para a sessão: enviado diretamente a quem tiver se inscrito na atividade.