Sessão de comunicação 1: 7/2/2023 - 10h30
SENTIDOS DA FORMAÇÃO DOCENTE
Mediação: Prof. Dr. Breno Mendes
Monitoria: Geicy Clara Santos Caires
Sala: 3
1. Título: Dilemas da formação docente e a busca por uma pedagogia emancipatória
Comunicador: Pedro Henrique Borges Guimarães
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Construir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Esse é, segundo Dermeval Saviani, o significado da prática pedagógica. E, no contexto do término das disciplinas de Estágio, realizadas entre 2020 e 2022, mediante a Reforma do Ensino Médio, a compulsiva militarização da rede pública de ensino e do corte sistemático e violento do orçamento da educação em vista da Emenda Constitucional 95, a experiência da formação pedagógica é irremediavelmente afetada. Nesse sentido, a presente apresentação visa refletir, a partir do testemunho pessoal, dos planos de aula e das devolutivas finais, sobre a concepção da crítica como ferramenta para o resgate dessa humanidade historicamente e coletivamente produzida e pela constituição de uma pedagogia libertadora. Este itinerário foi marcado pelos desafios da regência sobre temas como a Resistência Quilombola, a Revolução Francesa e a Eugenia Nazista, cujo significado histórico remete à luta contra os diversos tipos de opressão, e cuja relevância atual é inequívoca. Por fim, busco reconhecer o quanto este processo é incontornavelmente marcado pelo esforço coletivo de meus orientadores, supervisores, colegas, alunos, e todos os demais que estiveram de algum modo envolvidos no complexo e ininterrupto caminho do tornar-se professor.
2. Título: O ensino de História e a ética: a problematização da conduta ética do professor dentro das escolas goianas
Comunicadora: Juliane Júlia F. A. Borges
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma A
Orientador: Breno Mendes
Resumo: Este artigo tem como objetivo compreender a função ética do professor de história em sala de aula, como educador e formador do pensamento crítico. As críticas e as problematizações da atuação dos professores nas escolas fortaleceram-se quando o projeto do Escola sem Partido, a partir de 2015, e o processo de militarização das escolas públicas ganharam notoriedade na política brasileira. O questionamento sobre as condutas éticas dos professores de história e a demanda por uma imparcialidade durante a exposição do conteúdo entraram em debate em diversos âmbitos da sociedade brasileira. O texto fundamenta-se teoricamente a partir do documento “Compromissos éticos da docência em História” para compreender as funções éticas do professor de História na docência, e, por meio da aplicação de um questionário aplicado aos profissionais da área, busca analisar a influência desses movimentos na atuação prática do docente em sala de aula.
3. Título: Desenvolvimento de materiais e recursos didáticos digitais para o ensino de História - Pibid - História - 2022. Núcleo Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação - Cepae - UFG
Comunicadora: Bárbara Dezembrina Barros da Silva
Turma: PIBID
Orientador: Josias Freire
Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) em História (2022) têm como objetivos contribuir com a formação crítico-reflexiva dos licenciandos em História participantes; produzir conhecimentos sobre a realidade sociocultural da escola campo; incentivar a atuação docente na educação básica; reconhecer a escola como espaço de formação histórica; fomentar a constituição de identidade profissional do docente de História; promover a compreensão pelos estudantes de História da articulação fundamental entre teoria e prática na produção dos conhecimentos históricos; incentivar a atuação docente na educação básica; destacar o papel dos licenciandos em História como agente de integração da educação superior e educação básica, dentre outros. Concernentes às metas do Pibid, busca-se contribuir com a melhoria na qualidade da formação de professores de História; aproximar Universidade, Escola e Comunidade, favorecer a formação crítica e autônoma do licenciando em História, como sujeito produtor de conhecimento e ação-transformação social na práxis profissional. Em seu atual estágio de desenvolvimento, os estudantes do Pibid-História estão planejando a pesquisa de diagnóstico na escola campo, com intuito de produzir dados para subsidiar as intervenções a serem desenvolvidas, em etapas posteriores da execução do Programa. Já foram realizadas visitas à escola, uma apresentação inicial da docente supervisora, bem como o contato inicial com os discentes da escola e seus documentos. Ademais, as e os estudantes vinculados ao programa estão participando de um grupo de estudos e organizando rotinas de gestão e acompanhamento das atividades do programa. Dentre os principais desafios apresentados para o desenvolvimento do Programa, pode-se indicar, por ora, a relação entre cronograma do programa e calendário acadêmico.
4. Título: As mulheres na democracia ateniense, as mulheres na democracia hoje: um relato de experiência no Estágio Supervisionado
Comunicador: Luiz Eduardo Barbosa Gonçalves
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Pretendo nesta comunicação, apresentar um panorama da minha experiência ao longo do Estágio Supervisionado 1, 2, 3, 4, e por fim, centrar na experiência contida na disciplina de Estágio Supervisionado III, do qual foi realizado uma oficina no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE), da Universidade Federal de Goiás, para alunos do 6º ano do ensino fundamental. Este relato de experiência busca elucidar as formas e métodos de como tratar a questão de gênero, idealizando de maneira análoga a participação política das mulheres na Grécia Antiga, bem como com a participação das mulheres no contexto político atual no Brasil. Dessa forma, na Aula-Oficina podemos identificar como a atuação das mulheres na política continua sendo um processo cabível de debates, e como o ensino de História na rede básica de ensino, é capaz de proporcionar reflexões importantes para compor uma consciência histórica crítica-reflexiva aos discentes.
Sessão de comunicação 2: 7/2/2023 - 10h30
TEMAS SENSÍVEIS E ENSINO DE HISTÓRIA
Mediação: Prof. Dr. Cristiano Nicolini
Monitoria: Maria Luisa Alves de Abreu Pereira
Sala: 29
1. Título: Temas sensíveis no ensino de história e Cultura Afro-Brasileira
Comunicador: Alexandre Queiroz de Souza
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma A
Orientador: Breno Mendes
Resumo: Este artigo se debruça sobre o ensino de temas sensíveis na disciplina de história, com o foco nas questões étnico-raciais. Nesse artigo, tentamos aferir se os temas sensíveis, a partir de uma abordagem particular, podem aumentar o interesse dos estudantes na disciplina. Objetivamos problematizar as diferentes abordagens possíveis dentro da sala de aula e discutir a literatura a respeito, relacionando-a com a prática exercida na escola-campo. Tendo como referenciais teórico-metodológicos artigos, periódicos e a experiência no estágio supervisionado, é analisada a possibilidade de existir um modelo a ser seguido para tratar dos temas sensíveis no ambiente escolar. Os temas sensíveis costumam acender o debate e a curiosidade dentro da sala de aula. As injustiças, as polêmicas, as disputas de poder, os usos públicos da história estão muito evidentes dentro dos temas sensíveis. Nesse artigo, tentamos aferir se os temas sensíveis, especialmente nas questões étnico-raciais e a partir de uma abordagem particular, podem aumentar o interesse dos estudantes na disciplina.
2. Título: O ensino de temas sensíveis e usos públicos da história: o caso da ditadura militar brasileira
Comunicadora: Isabela Magioni Maróstica Mariano
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma A
Orientador: Breno Mendes
Resumo: Este artigo trata das questões sensíveis no ensino de história e sua relação com os usos públicos destes temas, mais especificamente destes na interface com a temática da ditadura militar brasileira. O texto tem por objetivos discutir as questões que permeiam o ensino de história acerca de um de nossos períodos marcados pela opressão, pela tortura e violência e valores antidemocráticos, além de observar a possível relação entre a sensibilidade da temática abordada e o uso deste passado na esfera pública. O presente trabalho faz uso de experiências vividas por mim enquanto docente em aulas centradas na temática da ditadura militar brasileira ministradas na disciplina de Estágio Supervisionado em História na Universidade Federal de Goiás, além da bibliografia levantada a respeito do ensino de temas sensíveis e usos públicos da história. A partir das experiências vivenciadas em sala de aula e da leitura dos autores estudados, o resultado das relações feitas demonstra o entrelaçamento entre a sensibilidade do tema da ditadura militar, as formas de abordagem do tema no ensino de história e as maneiras com que este passado vem sendo utilizado publicamente.
3. Título: Coração de estudante e posição de professora: reflexões e vislumbres de algumas vivências na Escola Estadual Gracinda de Lourdes
Comunicadora: Isadora Malveira Oliveira
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma A
Orientador: Breno Mendes
Resumo: A comunicação pretende compartilhar, refletir, pensar e analisar algumas das experiências em sala de aula que ocorreram ao longo dos quatro estágios na Escola Estadual Gracinda de Lourdes. Os momentos selecionados nos permitem traçar reflexões e conexões entre nossos estudos teóricos e a realidade escolar, trazem notícias de um pensar historicamente, expressões da consciência histórica dos estudantes e seus processos cognitivos a partir de narrativas por eles elaboradas, nos permitindo vislumbrar alguns dos significados e sentidos que foram traçados à partir das aulas de história pelos estudantes. Pensaremos, também, em alguns outros elementos que extrapolam as aulas de história e vão de encontro ao viver (n)a escola: esse espaço tão importante e que abriga em si a possibilidade de encontros, experiências, amizades, trocas, formação, etc. mas que muitas vezes é, infelizmente, espaço para o contrário, tendo uma forte presença de manifestações autoritárias e duras contra os estudantes.
4. Título: A construção social de gênero e sexualidade no ensino de História: como a educação pode contribuir para a desconstrução das normas sociais
Comunicadora: Marcus Vinícius Gomes Boaroto
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma A
Orientador: Breno Mendes
Resumo: Este artigo busca examinar a relação entre gênero, sexualidade e poder na sociedade, utilizando como referência os teóricos Michel Foucault, Joan Scott, Guacira Lopes Louro e Jörn Rüsen. A perspectiva adotada é a de que as normas e padrões sociais de gênero e sexualidade são criados e mantidos por meio da estruturação do poder na sociedade. O artigo avalia ainda a forma como as normas de gênero e sexualidade são estabelecidas e mantidas, destacando a importância de incluir essas discussões no ensino de história. Uma análise da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) é feita para discutir como é a proposta de inclusão dessas discussões sobre sexualidade e gênero nos currículos de história. Assim, busca-se refletir sobre as relações entre gênero, sexualidade e poder na sociedade e a importância de incluir essas discussões sobre o tema nos currículos, a fim de promover uma educação acolhedora para as diversidades.
Sessão de comunicação 3: 7/2/2023 - 20h30
ESTÁGIO E DESAFIOS DO TEMPO PRESENTE
Mediação: Prof. Dr. Josias Freire
Monitoria: Luiz Eduardo Barbosa Gonçalves
Sala: 5
1. Título: Tópicos de compreensão da pandemia no ensino e para promoção de intervenção na educação da escola-campo
Comunicador: Hudieny Dias de Souza
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: O artigo procura compreender o ensino-aprendizagem para uma melhor atuação da educação formal, de forma remota ou não. Pela pesquisa bibliográfica e legislativa, ajudar a iluminar o caminho de professores e alunos em países onde a educação virou um desafio. Tem como objetivo melhorar a relação professor-aluno. Buscar formas de avaliação que considerem as peculiaridades de cada um, mostrar a importância para a vida prática do conhecido, sem olvidar da formação teórica, propedêutica e humanitária, que não deixa de se aliar à prática, pois vivemos em sociedade. Incluir novos valores na pauta do dia, deixando de considerar o aluno somente mais um número, e dinamizar os métodos de exposição de conteúdo, estimulando a extração saber-conhecimento pelo próprio aluno. A metodologia e os recursos baseiam-se no uso da dedução de fontes bibliográficas e legais e apreendendo conceitos, ferramentas teóricas e categorias dos respectivos autores, buscou-se compreender possíveis respostas aos problemas inerentes ao artigo. Apesar de todas as dificuldades em contexto pandêmico, de ensino noturno e fora da faixa etária adequada, ou de condições socioeconômicas indignas, o ensino-aprendizagem pode ser impulsionado em busca de um horizonte mais humano, justo e adequado ao processo que permita avaliar por etapas e de forma diversa, respeitando as vicissitudes próprias de cada aluno e de cada circunstância pela qual este possa estar atravessando.
2. Título: Ensino de História e Direitos Humanos: formando cidadãos para a vida
Comunicador: Murilo Henrique Rosa Martins Souza
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: A educação tem por objetivo elevar a existência do homem, da sociedade e da humanidade, por meio de uma formação ético-política, começando na infância e seguindo por toda a vida. A educação visa garantir ao ser humano sua plena realização na vida pública, elevando-o à excelência através de uma formação que o possibilite chegar à plenitude de sua existência, com foco principalmente em sua vida em sociedade. A educação básica, sendo um espaço de formação de crianças e adolescentes, precisa ser reconhecida como espaço privilegiado na formação dos indivíduos, pois nele é concretizado o processo educativo de forma metódica e contínua. Assim, faz-se necessário, discutir com urgência uma implementação mais assertiva da noção de direitos humanos no ambiente escolar, sobretudo na disciplina de história, como princípio essencial no caráter formativo da educação básica.
3. Título: Mulheres negras e a educação no Brasil
Comunicadora: Monique de Sousa Silva
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: Este trabalho tem como objetivo discutir a condição e a representação das mulheres negras na sociedade, na educação brasileira e como esse tema é abordado em sala de aula. Analisando os desdobramentos passados pelo nosso sujeito escolhido, a mulher negra, iremos refletir sobre suas realidades durante a vigência da escravidão e logo em seguida esta mesma realidade após à abolição. Desejamos trazer a tona as duras lutas e travessias sobre seus corpos e em seguida o imaginário resultante de tais preceitos para, então, analisar como estes sujeitos buscaram romper com sua realidade através de suas existências físicas e intelectuais, e, não obstante, como a mesma é abordada dentro de sala de aula na contemporaneidade, tal como as respostas dos alunos sobre o tema.
4. Título: Desenvolvimento de materiais e recursos didáticos digitais para o ensino de História - Pibid - História - 2022. Núcleo Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação - Cepae - UFG
Comunicadora: Laura de Sousa Costa
Turma: PIBID
Orientador: Josias Freire
Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) em História (2022) têm como objetivos contribuir com a formação crítico-reflexiva dos licenciandos em História participantes; produzir conhecimentos sobre a realidade sociocultural da escola campo; incentivar a atuação docente na educação básica; reconhecer a escola como espaço de formação histórica; fomentar a constituição de identidade profissional do docente de História; promover a compreensão pelos estudantes de História da articulação fundamental entre teoria e prática na produção dos conhecimentos históricos; incentivar a atuação docente na educação básica; destacar o papel dos licenciandos em História como agente de integração da educação superior e educação básica, dentre outros. Concernentes às metas do Pibid, busca-se contribuir com a melhoria na qualidade da formação de professores de História; aproximar Universidade, Escola e Comunidade, favorecer a formação crítica e autônoma do licenciando em História, como sujeito produtor de conhecimento e ação-transformação social na práxis profissional. Em seu atual estágio de desenvolvimento, os estudantes do Pibid-História estão planejando a pesquisa de diagnóstico na escola campo, com intuito de produzir dados para subsidiar as intervenções a serem desenvolvidas, em etapas posteriores da execução do Programa. Já foram realizadas visitas à escola, uma apresentação inicial da docente supervisora, bem como o contato inicial com os discentes da escola e seus documentos. Ademais, as e os estudantes vinculados ao programa estão participando de um grupo de estudos e organizando rotinas de gestão e acompanhamento das atividades do programa. Dentre os principais desafios apresentados para o desenvolvimento do Programa, pode-se indicar, por ora, a relação entre cronograma do programa e calendário acadêmico.
Sessão de comunicação 4: 7/2/2023 - 20h30
MÚLTIPLAS LINGUAGENS E ENSINO DE HISTÓRIA
Mediação: Profª Drª Eliesse Scaramal
Monitoria: Gustavo da Silva Lima e José Carlos Pereira Soares
Sala: 6
1. Título: Notas no ensino de história: o uso de canções em suas aulas
Comunicador: José Silvério Sasso
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: A apresentação tem por objetivo cotejar bibliográfica e conceitualmente o recurso didático do uso das músicas nas aulas de História do ensino básico, conferindo a devida importância a esse objeto cultural para, sobretudo, o fim educacional. Sendo instrumento de valor para absorção e construção de conhecimento histórico, faço ao longo deste trabalho uma análise histórica, antropológica e sociológica da música, com devida especificidade ao gênero Rock, canalizando então essa primeira elaboração sumária em direção, e conformidade, com nosso principal escopo: asseverar seu valor didático e pedagógico. Faz-se necessário lembrar que utilizamos a faixa musical School’s Out, do grupo musical norte-americano Alice Cooper, como experiência direta em nosso escola-campo e observação, sendo que este presente irá expor a coleta de dados e subsequente análise do questionário apresentado aos alunos após a audição da peça musical.
2. Título: Memória e linguagem, aliados do ensino de História: a música como fator de ensino
Comunicador: Yasser Matheus dos Santos Assis
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: Na área do ensino, existem diversos estudos e pesquisas sobre como utilizar a linguagem como uma ferramenta para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa. Partindo deste ponto podemos entender que existem diversos tipos de linguagens e diversas formas das quais ela pode ser utilizada, sendo a linguagem musical uma dessas formas. Ao utilizarmos da música como ferramenta de ensino, e neste caso com o foco no ensino de história, abrimos um leque de possibilidades, tanto para o professor como para o aluno, que permitirá um desempenho mais eficaz na aprendizagem. Uma das perspectivas trabalhadas para tentar demonstrar isto, é a perspectiva da memória histórica. Esse tema em questão o qual é caracterizado pela a interdisciplinaridade devido aos amplos estudos existente tanto na área de História quanto na da psicologia social é fundamental para compreender a correlação entre as perspectivas dos diferentes tipos de memória que pertencem a um aluno, a linguagem musical e a aprendizagem significativa no ensino de história. Trabalhar com estes conceitos em sala de aula não é algo fácil, porém é um trabalho que pode ser aplicado e que gera ótimos resultados, tanto em questões comportamentais dos alunos durante a aula quanto nas reflexões que são geradas ao utilizarmos a música como fonte de ensino histórico.
3. Título: Desenvolvimento de materiais e recursos didáticos digitais para o ensino de História - Pibid - História - 2022. Núcleo Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação - Cepae - UFG
Comunicadora: Jackeline Pereira Alexandria Alves
Turma: PIBID
Orientador: Josias Freire
Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) em História (2022) têm como objetivos contribuir com a formação crítico-reflexiva dos licenciandos em História participantes; produzir conhecimentos sobre a realidade sociocultural da escola campo; incentivar a atuação docente na educação básica; reconhecer a escola como espaço de formação histórica; fomentar a constituição de identidade profissional do docente de História; promover a compreensão pelos estudantes de História da articulação fundamental entre teoria e prática na produção dos conhecimentos históricos; incentivar a atuação docente na educação básica; destacar o papel dos licenciandos em História como agente de integração da educação superior e educação básica, dentre outros. Concernentes às metas do Pibid, busca-se contribuir com a melhoria na qualidade da formação de professores de História; aproximar Universidade, Escola e Comunidade, favorecer a formação crítica e autônoma do licenciando em História, como sujeito produtor de conhecimento e ação-transformação social na práxis profissional. Em seu atual estágio de desenvolvimento, os estudantes do Pibid-História estão planejando a pesquisa de diagnóstico na escola campo, com intuito de produzir dados para subsidiar as intervenções a serem desenvolvidas, em etapas posteriores da execução do Programa. Já foram realizadas visitas à escola, uma apresentação inicial da docente supervisora, bem como o contato inicial com os discentes da escola e seus documentos. Ademais, as e os estudantes vinculados ao programa estão participando de um grupo de estudos e organizando rotinas de gestão e acompanhamento das atividades do programa. Dentre os principais desafios apresentados para o desenvolvimento do Programa, pode-se indicar, por ora, a relação entre cronograma do programa e calendário acadêmico.
Sessão de comunicação 5: 9/2/2023 - 10h30
MEMÓRIA, USOS PÚBLICOS DO PASSADO E HISTÓRIA DIGITAL
Mediação: Profª Drª Heloisa Capel
Monitoria: Pedro Paulo Gondim Silva
Sala: 3
1. Título: O uso público das narrativas históricas a partir dos lugares de memória de Campo Limpo de Goiás
Comunicador: Flavio Vinicius da Silva Souza
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma A
Orientador: Breno Mendes
Resumo: Este artigo busca compreender como os lugares de memória podem contribuir para a formação da consciência histórica individual e coletiva na cidade de Campo Limpo de Goiás. Tem como objetivo entender a formação da consciência histórica da comunidade e do indivíduo a partir da análise das narrativas propostas por meios oficiais de comunicação do poder público e das nomeações de espaços públicos como praças, ruas e escolas. Dentro da perspectiva de que esses lugares de memória contribuem para a formação de uma consciência histórica dotada de sentido e intencionalidade.
2. Título: Desenvolvimento de materiais e recursos didáticos digitais para o ensino de História - Pibid - História - 2022. Núcleo CEPMG Waldemar Mundim
Comunicadora: Maria Vitória Israel Souza
Turma: PIBID
Orientador: Josias Freire
Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) em História (2022) têm como objetivos contribuir com a formação crítico-reflexiva dos licenciandos em História participantes; produzir conhecimentos sobre a realidade sociocultural da escola campo; incentivar a atuação docente na educação básica; reconhecer a escola como espaço de formação histórica; fomentar a constituição de identidade profissional do docente de História; promover a compreensão pelos estudantes de História da articulação fundamental entre teoria e prática na produção dos conhecimentos históricos; incentivar a atuação docente na educação básica; destacar o papel dos licenciandos em História como agente de integração da educação superior e educação básica, dentre outros. Concernentes às metas do Pibid, busca-se contribuir com a melhoria na qualidade da formação de professores de História; aproximar Universidade, Escola e Comunidade, favorecer a formação crítica e autônoma do licenciando em História, como sujeito produtor de conhecimento e ação-transformação social na práxis profissional. Em seu atual estágio de desenvolvimento, os estudantes do Pibid-História estão planejando a pesquisa de diagnóstico na escola campo, com intuito de produzir dados para subsidiar as intervenções a serem desenvolvidas, em etapas posteriores da execução do Programa. Já foram realizadas visitas à escola, uma apresentação inicial da docente supervisora, bem como o contato inicial com os discentes da escola e seus documentos. Ademais, as e os estudantes vinculados ao programa estão participando de um grupo de estudos e organizando rotinas de gestão e acompanhamento das atividades do programa. Dentre os principais desafios apresentados para o desenvolvimento do Programa, pode-se indicar, por ora, a relação entre cronograma do programa e calendário acadêmico.
3. Título: Pibid
Comunicadora: Karolinne Ferreira Teles Souza Carvalho
Turma: PIBID
Orientador: Josias Freire
Resumo: Apresentação básica do projeto pibid, de nossas atuações, vivência e diferença dos estágios supervisionados. De maneira simplificada e objetiva para que os alunos possam se interessar e compreender do que se trata e o que buscamos.
4. Título: O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, para o Ensino Fundamental II.
Comunicadora: Ana Lívia Pires Bernardo
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Pretendemos, nesta comunicação, apresentar a nossa experiência de Estágio Supervisionado, realizada no CEPAE-UFG sob orientação do Professor Rafael Saddi. A apresentação, desta comunicação, será feita sobre as experiências obtidas, durante as regências, de forma que seja possível o entendimento da importância do ensino de História e Cultura Afro-brasileira, no ensino básico, ressaltando as experiências vivenciadas nos estágios 1, 2, 3 e 4 falando mais especificamente dos estágios 3 e 4. No estágio 3, o tema escolhido foi: Escravidão e Relações de Gênero, e as aulas foram ministradas para o 8º ano “A”, foi supervisionado pela Professora Anna Maria Dias Vreeswijk. O objetivo das regências, foi o de analisar as condições que eram impostas às mulheres que eram responsáveis pela amamentação dos filhos dos senhores ainda à época da escravidão: os abusos sexuais, físicos e psicológicos aos quais essas mulheres foram submetidas e analisar, também, a permanência dessas condições nas mulheres negras que exercem o oficio doméstico na atualidade. No estágio 4, o tema escolhido foi: Black Rio - organização e repressão ao povo negro durante a ditadura militar, que teve início em 1964, no Brasil. As aulas foram ministradas para as turmas de 9 ano “A” e “B”, e supervisionado pelo Professor Allysson Fernandes Garcia. O objetivo das regências, foi o de Analisar e compreender a censura e as perseguições impostas ao Movimento Black Rio durante o período da ditadura militar; os bailes, como um momento de lazer para essa população, composta em sua maioria por jovens negros que se expressavam, através da arte, da dança, da música, da estética assim como o levante dessa população negra e periférica do Rio de Janeiro, e que também colaborou na expansão do Movimento Black Rio, que se espalhou por outras grandes capitais pelo Brasil.
5. Título: A aceitação do erro na experiência de estágio
Comunicador: Nilton Perim Neto
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Na comunicação pretendo explorar os meus erros e falhas durante o estágio, desde as experiências pandêmicas, os contratempos, os erros e os aspectos insatisfatórios de minhas regências como fatores fundamentais para a minha formação docente. Reconhecê-los e aceitá-los é afirmar o processo de nossa produção como professor. As experiências da pandemia ou das aulas insuficientes devem também ser afirmadas, como constituintes do que nós seremos como professores. É comum sermos ávidos a marcar a concepção de mundo dos estudantes, isso se demonstrou claro em mim pela decisão temática de minhas três regências: trabalho infantil, intolerância religiosa e por último socialismo e democracia. Porém um aspecto que mais surpreende-me não é o de como os mudei, pois reconheço que todas as experiências tiveram diversas falhas, mas dessas falhas surge a superação e aceitação que foram parte essencial. Ao reanalisar meus planos de aula e relendo meus relatórios semestrais, uma coisa ficou clara a mim, não sei o quanto eu pude mudar dos alunos, mas sei que fui mudado profundamente por eles, fui mudado também pelos professores, tanto supervisores como o meu orientador de estágio, mudanças pelos meus sucessos, mas reitero, também por minhas falhas. Em decorrência da abrangência a comunicação pretende percorrer todos os quatro estágios e utilizando-me do conceito de amor-fati de Nietzsche almejo analisar essa experiência com o recorte já mencionado do erro, assim espero que os ouvintes compreendam o erro também como parte essencial da nossa formação. Porém ressalto, o erro deve ser reconhecido e aceitado, mas também superado, ele é amado apenas como parte constitutiva da dialética da formação, entre o erro e os acertos.
Sessão de comunicação 6: 9/2/2023 - 10h30
MATERIAIS DIDÁTICOS, FONTES E ENSINO DE HISTÓRIA
Mediação: Prof. Dr. Cristiano Nicolini
Monitoria: Marcella Gabrielly Duarte de Almeida
Sala: 29
1. Título: Usos políticos do passado na Educação Básica – protagonismo indígena nos livros didáticos
Comunicadora: Isabela Almeida Gomes
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma A
Orientador: Breno Mendes
Resumo: O trabalho analisa como os povos originários do Brasil são representados nos livros didáticos de história, pois, uma experiência histórica que supera os marcos iniciais de 1500 é reduzida a uma ínfima participação, restrita ao contato com os portugueses. Objetivando questionar o protagonismo indígena nos livros didáticos, analisando os usos políticos do passado na educação básica que desencadeia a formação, e consequente construção, de uma sociedade que banaliza a (r)existência indígena. Como principal referencial teórico está a nova história indígena, que enfatiza o protagonismo dos povos originários ao longo da história, não mais como meros coadjuvantes, mas sujeitos ativos de sua própria história, com destaque à sua diversidade étnica e cultural. Nesse estudo restou evidenciado que não basta a obrigatoriedade de inserir a temática indígena em sala de aula, como estipula a Lei n. 11.645/08, é importante refletir sobre como essa abordagem é realizada, para romper estereótipos negativos, dando vez e voz aos povos indígenas e sua própria história. Assim, a partir da minha experiência no Estágio Supervisionado, restará evidenciado como a nova história indígena pode ser abordada em sala de aula.
2. Título: Desenvolvimento de materiais e recursos didáticos digitais para o ensino de História - Pibid - História - 2022. Núcleo Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação - Cepae - UFG
Comunicador: Thiago Alecrim de Souza
Turma: PIBID
Orientador: Josias Freire
Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) em História (2022) têm como objetivos contribuir com a formação crítico-reflexiva dos licenciandos em História participantes; produzir conhecimentos sobre a realidade sociocultural da escola campo; incentivar a atuação docente na educação básica; reconhecer a escola como espaço de formação histórica; fomentar a constituição de identidade profissional do docente de História; promover a compreensão pelos estudantes de História da articulação fundamental entre teoria e prática na produção dos conhecimentos históricos; incentivar a atuação docente na educação básica; destacar o papel dos licenciandos em História como agente de integração da educação superior e educação básica, dentre outros. Concernentes às metas do Pibid, busca-se contribuir com a melhoria na qualidade da formação de professores de História; aproximar Universidade, Escola e Comunidade, favorecer a formação crítica e autônoma do licenciando em História, como sujeito produtor de conhecimento e ação-transformação social na práxis profissional. Em seu atual estágio de desenvolvimento, os estudantes do Pibid-História estão planejando a pesquisa de diagnóstico na escola campo, com intuito de produzir dados para subsidiar as intervenções a serem desenvolvidas, em etapas posteriores da execução do Programa. Já foram realizadas visitas à escola, uma apresentação inicial da docente supervisora, bem como o contato inicial com os discentes da escola e seus documentos. Ademais, as e os estudantes vinculados ao programa estão participando de um grupo de estudos e organizando rotinas de gestão e acompanhamento das atividades do programa. Dentre os principais desafios apresentados para o desenvolvimento do Programa, pode-se indicar, por ora, a relação entre cronograma do programa e calendário acadêmico.
3. Título: O uso de fontes em sala de aula para uma história viva
Comunicador: Ericlys Henrique de Sousa Pantaleão
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Na presente comunicação pretende-se discutir nossa experiência no contexto do Estágio Supervisionado em turma do Segundo Ano do Ensino Médio do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE) sob a orientação do Prof° Dr. Rafael Saddi, tendo como foco a utilização de fontes históricas na elaboração e realização de aulas sobre a história dos movimentos políticos revolucionários do final do século XVIII e do século XIX na França. Em nossa experiência no estágio, enfrentamos a problemática de trabalhar, em sala de aula, conceitos não tão simples e tão polissêmicos como "socialismo", "liberalismo", "liberdade formal" e "liberdade efetiva", "propriedade privada" e "propriedade comum" etc. Exploraremos com maior profundidade, pois, como nos aproximamos de tais conceitos por meio da leitura e da apropriação de fontes – sejam escritas ou imagéticas –, visando a reconstrução histórica das disputas político-ideológicas latentes da contemporaneidade. Em vez de partirmos da exposição e explicação conceitos abstratos separados da realidade histórica, nos pareceu mais efetiva e frutífera a alternativa de utilizarmos fontes documentais do período em questão que tem como cerne as noções que pretendíamos trabalhar. Assim, ao elaborarmos aulas sobre os movimentos políticos das primeiras décadas da contemporaneidade, lançamos mão de documentos como, por um lado, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão para tratarmos das ideias mais caras a tradição burguesa revolucionária e, por outro, o Manifesto dos Iguais, de Graco Babeuf, para trazermos à baila as reivindicações dos movimentos socialistas de então. Usar fontes desse tipo, isto é, deixar falarem por si os sujeitos históricos reais, torna mais efetiva a construção em sala de aula de uma história menos abstrata e mais viva.
Sessão de comunicação 7: 9/2/2023 - 20h30
ARTICULAÇÕES ENTRE TEORIA E ENSINO DE HISTÓRIA
Mediação: Prof. Dr. Cristiano Nicolini
Monitoria: Aurélio Henrique Barros Arruda Rocha e João Vitor Tavares Catenaci Cunha
Sala: 5
1. Título: Noções de temporalidade no ensino de história
Comunicador: Ismael F. Macedo Rodrigues
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: Caracterizado como um tema substancial para o ensino de história e para o desenvolvimento de pesquisas na área, o conceito das temporalidades históricas é um conhecimento fundamental para o ensino da disciplina na educação básica. Apesar de desafiador, a reflexão sobre as interpretações e orientações temporais dos nossos antepassados é um recurso importante para correlacionar essas transformações ao modo com o qual a nova geração de crianças e adolescentes estão lidando com a passagem do tempo.
2. Título: Conhecimento prévio e sua importância na aprendizagem da História
Comunicador: Gabriel Vagno Borges Gomides
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: Neste trabalho, utilizando os métodos, conceitos e técnicas que se destacam no texto, buscaremos incentivar a participação ativa do aluno no próprio sistema de ensino, além de estimular o conceito de aula-oficina, utilizando uma abordagem de debate e pensamento crítico referente ao tema alvo da aula. Não apenas isso, mas também reforçar a importância do conhecimento prévio, definido por Ausubel, trazido de fora de sala de aula, que pode e deve ser utilizado para o estudo escolar, evitando o conceito associado ao aluno de “folha em branco”. Não obstante, é importante se fazer compreender que não somente do próprio material didático, adotado pelo colégio, é construído o conhecimento. Afinal, poderemos constatar a necessidade em utilizar fontes dinâmicas para melhor absorção e aproveitamento do conteúdo estudado. Como por exemplo séries, filmes, desenhos e livros, bem como compreender e utilizar os mesmos para relacionar o conhecimento de fora de sala de aula com o conhecimento adquirido no âmbito escolar. Em paralelo, a obra destaca a relação entre o conhecimento prévio e a aprendizagem na área da História, sendo, também, de grande importância analisar a própria caracterização de ensino e aprendizagem. No caso, nos inserindo em meio a obra de Regina Célia Alegro (2008), nos deparamos com diversas questões pertinentes ao tema alvo de análise. Expostas as discussões e informações quanto ao tema alvo do trabalho produzido durante a disciplina de Estágio Supervisionado IV, será possível estabelecer a importância da utilização do conhecimento prévio do aluno, evitando, ao máximo, o conceito muitas vezes associado ao aluno como “folha em branco”. Afinal, todo conhecimento precisa ser considerado ao tratar de um assunto, especialmente no caso da História, esquivando-se, assim, do que Chimamanda (2019) chamou de “perigo de uma história única”. Não apenas isso, a construção de uma aula-oficina que valoriza a constante presença dos meios digitais no cotidiano escolar e, até mesmo, pessoal dos alunos, bem como a própria “História Digital”, afinal, sem dúvidas, essa fonte estabelece uma conexão crucial para a formação da narrativa histórica dos alunos, mesmo que, de algum modo, fantasiosa. Por fim, mas não menos importante, podemos definir o caráter inegável da relevância da discussão crítica desse conhecimento prévio em meio ao debate estabelecido na chamada aula-oficina, bem como o papel crucial do professor em mediador desse debate, estabelecendo os horizontes dos assuntos e incentivando a participação ativa dos alunos no processo de ensino e aprendizagem.
3. Título: O silenciamento de mulheres em narrativas na história
Comunicadora: Bruna de Araujo Coelho
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: Este artigo pretende fazer uma reflexão e análise dos motivos que levaram as narrativas das mulheres serem silenciadas ao longo da história. Por que essas mulheres tiveram suas narrativas silenciadas? Ao longo de nossa vida escolar estudamos muitas histórias narradas e protagonizadas pelos homens, afinal onde as mulheres estavam? Elas só ficavam com serviço doméstico? Pois bem, muitas mulheres foram silenciadas devido a sociedade patriarcal que elas viviam e ainda vivem, por isso muitas vezes essas mulheres foram silenciadas e apagadas da história pela estrutura cultural e social de muitas sociedades que oprimiram as narrativas das mulheres na historiografia. Por consequência de uma hierarquia de gênero na sociedade, o homem prevalece como protagonista majoritariamente nas narrativas. Pretendo focar brevemente em alguns exemplos de mulheres no Brasil que tiveram suas narrativas silenciadas e não tiveram seu devido reconhecimento de importância para história brasileira, também pretendo através de atividade aplicada na intervenção na escola campo, analisar as respostas dos alunos e explicitar se houve alguma mudança no estudo de história em sala de aula com relação a estudar narrativas protagonizada por mulheres. Em suma, as narrativas de muitas mulheres importantes foram suprimidas e não receberam o devido reconhecimento que merecem. Infelizmente, ainda hoje é possível constatar que, apesar de mencionadas nos estudos históricos, continuam sendo esquecidas e apagadas nas narrativas historiográficas. Hoje, pouco se fez para que houvesse qualquer movimentação de reparação a favor dessas narrativas esquecidas.
4. Título: A consciência histórica atrelada ao debate de gênero e o machismo nas escolas
Comunicadora: Sarah Lidia Silva Bento
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma A
Orientador: Breno Mendes
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo evidenciar a intersecção entre a consciência histórica e o debate de gênero, utilizando como objeto de análise o machismo em situações vivenciadas nas escolas durante o estágio supervisionado de história. Em todo seu percurso o debate central é da presença da questão de gênero na sala de aula, na perspectiva de estudantes do ensino médio estadual noturno frente aos empecilhos colocados pela cultura de subjugação da mulher no Brasil, e no estado de Goiás, e os desafios da educação básica a nível estadual. Utiliza-se como método de pesquisa as experiências do Estágio Supervisionado em escolas públicas do estado de Goiás, enquanto estudante de graduação em História. Por fim, busca-se na presente pesquisa evidenciar os acúmulos de diversos autores, em busca da compreensão do ideal de gênero como uma categoria útil de análise histórica, o feminismo classista como vertente, a teoria da história e a consciência histórica como espaços de compreensão do ser histórico.
Sessão de comunicação 8: 9/2/2023 - 20h30
APRENDIZAGEM E CONHECIMENTO HISTÓRICO NA SALA DE AULA
Mediação: Prof. Dr. Josias Freire; Profª Eliane Araújo
Monitoria: Isabella Alves Melo
Sala: 6
1. Título: Concepções presentistas no conhecimento histórico: o uso de fontes jornalísticas no ensino
Comunicador: Luiz Eduardo Alves Veloso
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: O artigo visa discutir o possível uso de fontes jornalísticas em sala de aula para fins didáticos e históricos. As discussões giram em torno da história das fontes históricas no contexto de sala de aula, sobre a questão do ensino com essas fontes na atualidade, como os jornais podem ser úteis para a aprendizagem, se são necessárias outras fontes para esse estudo ou apenas os jornais são suficientes, sobre a orientação temporal e o papel desses jornais, se eles são objetos meramente do passado ou tem influência sobre o presente e de que forma ele influencia na vida cotidiana da sociedade.
2. Título: A fugacidade da Idade Média: uma análise dos livros didáticos de História do Novo Ensino Médio
Comunicador: Vinícius Marques Ferreira
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: O presente artigo tem por objetivo trabalhar a história medieval nos livros didáticos e como é a concepção de aprendizagem tida nestes livros, como a história se apresenta e quais subterfúgios podem ser tomados pelos docentes quanto a esse ensino. Desse modo, o artigo desdobra na questão do currículo e como o mesmo, apesar de ser uma diretriz, e não uma obrigação, consegue influenciar tantas escolas, principalmente o ensino público. É levado em conta, também, a questão acerca do livro didático como objeto e fonte de conhecimento, uma vez que segue, por muito, o que versam os documentos curriculares, e, para tanto, deve-se tomar cuidado em como as informações são veiculadas, bem como notar que a prática docente pode trazer diferentes abordagens em sala de aula, objetivando para um fim.
3. Título: Educação Histórica: experiências no Estágio Supervisionado
Comunicadora: Yndi Lara Lacerda dos Anjos
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma C
Orientador: Josias Freire
Resumo: Buscamos comunicar sobre as produções das pesquisas realizadas a partir das disciplinas de Estágio Supervisionado, em que orientamo-nos pelos pressupostos teóricos e metodológicos da Educação Histórica. Notadamente as contribuições de Rüsen (2015, p. 219, 223), que mobiliza o conceito de consciência histórica para operar uma transformação no que se entendia por conhecimento histórico, o qual passa a ser entendido como o conhecimento inerente às atividades humanas de articulação das interpretações de suas experiências no tempo para uma orientação na vida prática. Nesse sentido, a formação histórica que buscamos cumprir compreende o desenvolvimento de competências de interpretação do mundo e do próprio sujeito, que articule conhecimentos propriamente científicos da história e também os esforços subjetivos do sujeito (RÜSEN, 2007, p. 95). Desse modo, desenvolvemos uma intervenção junto a uma turma do 3° ano Ensino Médio da rede estadual de Goiás. Elaboramos uma aula com o tema Drogas, gênero e colonização, com a intenção de desenvolver a reflexão categorial, que compreende a função especificamente científica do saber histórico, a qual se complementa a função prática do saber histórico (RÜSEN, 2007, p. 99). Produzimos e entregamos uma coletânea de documentos históricos que buscavam articular o tema, elencamos documentos sobre o pulque e também sobre a maconha. No começo da intervenção fizemos um debate sobre os conceitos e como eles poderiam ser articulados com os documentos. Ao final do debate pedimos que a turma escrevesse e entregassem uma conceitualização das categorias drogas, gênero e colonização. Pôde-se verificar que as tendências e produtos das discussões estavam presentes na maioria das produções entregues, o que aponta para a apropriação por parte da turma dos conhecimentos arrolados nas discussões. De modo geral a turma consegue perceber questões contemporâneas que se articulam com o tema. Uma pequena parcela da turma consegue elaborar uma narrativa que associe o tema com conhecimentos históricos e problemas práticos atuais.
Sessão de comunicação 9: 14/2/2023 - 10h30
ENSINO DE HISTÓRIA, ARTE E SENSIBILIDADES
Mediação: Prof. Dr. Rafael Saddi Teixeira; Profª Marcia Santos Severino
Monitoria: Lucas Ferreira Rodrigues e Pedro Paulo Gondim Silva
Sala: 3
1. Título: O movimento artístico dadaísta e o surrealismo e a mudança no olhar sensível da realidade
Comunicadora: Elisa Martins de Rezende Constantino
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Pretendo apresentar a minha experiência de Estágio Supervisionado, realizado no CEPAE-UFG, sob a orientação do Prof. Rafael Saddi, voltada para minha conexão com a arte dentro do curso de História. Minha comunicação apresentará, primeiramente, um panorama geral das experiências de Estágio 1, 2, 3 e 4 e, por fim, eu centrarei na apresentação do processo de elaboração e execução das minhas últimas regências, realizadas no estágio 4, na turma do 8º ano, com o tema: “O movimento artístico dadaísta e o surrealismo e a mudança no olhar sensível da realidade”. Pretendo fazer um paralelo fundamental entre o ensino de história e a arte, ou seja, a arte como documento histórico. Em todas as regências que dei nos estágios 1, 2, 3 e 4 estão relacionadas com a história da arte. Meu objetivo geral nessas regências do estágio 4 está voltado a compreender com a turma do 8º ano sobre o conceito de arte e como ele se modifica e se transforma através do tempo e do espaço, tendo como recorte espaço-temporal o movimento artístico dadaísta e o surrealismo, de 1916 a 1953. Levar para sala de aula a reflexão de como essa conceitualização pode afetar a nossa maneira de olhar obras que hoje são consideradas como obras de arte e as que até hoje são polêmicas. Refletir acerca do contexto histórico no qual nasce esses movimentos, assim como construir junto com a turma o senso crítico a respeito de algumas obras surrealistas europeias e brasileiras, além de falas de artistas da época e historiadores sobre esses movimentos artísticos. Ou seja, fundamentalmente, compreender a relevância do movimento dadaísta e posteriormente do surrealismo para a História, especialmente para a História da Arte.
2. Título: Como não controlar os seus "alunos" - O ensino de história sem a negação dos corpos e hormônios em movimento
Comunicador: Lucas Ferreira Rodrigues
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Esta comunicação deseja apresentar o artigo Como não controlar os seus “alunos”: o ensino de história sem a negação dos corpos e hormônios em movimento, que articula experiências do estágio supervisionado com reflexões pertinentes à psicologia da educação e à teoria e didática da história. Para isso, relataremos como o tema sobre o controle e o corpo vieram à tona a partir da vivência em sala de aula, sobretudo após uma regência no sétimo ano. A sensação de fracasso em perder o controle por um breve momento levou-nos a pensar sobre as nossas expectativas acerca do comportamento dos corpos e a perceber que elas podem estar ainda reféns de perspectivas muito rígidas de ensino. Surge assim a questão fundamental, como os professores podem superar a concepção tradicional de ensino – que apela para uma aula-palestra cujo professor assume uma figura próxima de um absolutista sobre o pensamento e os corpos – e compreender o movimento de seus estudantes em sala de aula como aliados do processo de aprendizagem no ensino de história. O nosso raciocínio segue o seguinte caminho. Primeiro é preciso repensar os papéis exercidos em sala de aula, a começar pela forma como enxergamos os nossos ouvintes. Ao invés de alunos (literalmente, os “sem-luz”), sugerimos chamá-los de estudantes (os que estudam) e aprendem. Essa tomada de consciência deriva do pressuposto de que os estudantes não são uma tábula em rasa, mas possuem conhecimentos prévios e participam ativamente do processo de aprendizagem. Em seguida, é importante que o professor de história reconheça que ele não cumpre bem sua função quando age como um tirano ou como um amigão, antes ele deve agir como um historiador profissional, pesquisador e comunicador da história à sociedade, que sabe adaptar sua linguagem ao seu público. Somente a partir desse pressuposto acreditamos que os historiadores podem como professores equalizar suas expectativas sobre a disciplina dos estudantes durante uma aula e discernir que corpos parados e silenciosos não são sinônimos de atenção e aprendizado. Uma dinâmica em movimento pode contribuir para absorção e crítica de um conteúdo, embora isso deve ser elaborado para que não se caia em uma situação indesejada de total descontrole do ambiente e dos seus propósitos pedagógicos. Por fim, buscaremos exemplificar os argumentos enunciados a partir do relato de uma aula que uniu-se na teoria e na prática ao que disse o historiador Carlo Ginzburg em História e Paradigma indiciário. Em síntese, a dinâmica proposta abordou o trabalho do historiador como um detetive investigador, colocando os estudantes em uma situação de movimento – a procura por vestígios do passado – e ao mesmo tempo de interpretação ao encontrar os documentos e analisá-los, simulando vividamente o ofício de um historiador. Por sinal, este, o historiador por ofício, é quem deve entrar em sala.
3. Título: A Semana de Arte Moderna de 1922: análise de pinturas nas aulas de História
Comunicadora: Vitória Ivo Oliveira
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Pretendendo, nesta comunicação, apresentar minha experiência de Estágio Supervisionado, realizada no CEPAE-UFG, sob a orientação do Prof. Rafael Saddi. Minha apresentação contemplará, primeiramente, um panorama geral das experiências de Estágio 1, 2, 3 e 4. No restante da comunicação, a discussão será centralizada no processo de elaboração e execução da regência realizada no Estágio IV, na turma do 8º ano, com o tema "Os objetivos por trás da Semana de Arte Moderna de 1922: Modernismo e Identidade Brasileira". Serão apresentados dois momentos que aconteceram durante a regência. O primeiro, se refere à análise do quadro "A estudante" da pintora Anita Malfatti, em que foi usado a metodologia proposta pela historiadora Circe Bittencourt no livro "Ensino de história: fundamentos e métodos". Essa estratégia consiste nos alunos, primeiro, descreveram o documento, no caso a pintura, depois o professor mobiliza os conhecimentos prévios e interpretações dos discentes para que seja feito uma exposição dialogada em que o documento é explicado, situado em seu contexto histórico e no contexto do autor, além de ser identificado a natureza dele. Tais ações tem o objetivo de fazer com que os alunos identifiquem os limites e interesses, ou seja, sejam capazes de interpretar e criticar o que está sendo analisado. Esse momento foi de extrema importância para o desenvolvimento da aula, pois os alunos foram capazes de inserir a pintura dentro contexto da Semana de Arte Moderna e usar o quadro para compreender as motivações e objetivos do evento modernista. O segundo momento, trata-se de um resumo sobre a atividade prática que foi proposta para os alunos. Nessa regência, os alunos deviam fazer desenhos ou pinturas, usando características da arte modernista, com o tema: “Quem eu sou como brasileiro?”. A intenção era que eles representassem com quais características da identidade brasileira eles se identificavam. Além disso, por meio da atividade eles seriam capazes de mostrar seus conhecimentos pessoais e os que foram aprendidos durante as aulas. A exposição dessa atividade, durante a apresentação, tem o objetivo de falar sobre a relação passado-presente que foi construída pelos alunos, em relação aos temas das aulas, e mostrar uma ideia de como executar atividades lúdicas nas regências de História. Portanto, tem-se que os objetivos principais desta apresentação são fazer uma exposição breve sobre o tema escolhido para as regências do 8° ano, os objetivos dos dois momentos escolhidos, quais metodologias foram utilizadas e as dificuldades encontradas durante as regências.
4. Título: A abordagem do sensível: o neofascismo em sala de aula
Comunicador: Pedro Paulo Gondim Silva
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Pretendo, nesta comunicação, apresentar a minha experiência de Estágio Supervisionado, realizada no CEPAE-UFG, sob orientação do professor Rafael Saddi. Esta apresentação terá, primeiramente, um panorama geral das experiências de Estágio I ao IV, seguida pela apresentação do processo de elaboração e execução de minhas regências realizadas no estágio III, na turma de 9º ano, do ensino fundamental II, após a volta total das aulas presenciais pós-pandemia, as quais trataram de uma temática considerada “sensível” para a sala de aula: o fascismo. Enquanto Era Digital, presenciamos uma grande necessidade de filtragem de informações históricas falsas e/ou incorretas, cuja perpetuação deturpada faz com que a relação passado-presente para com o alunado crie problemas entre o ministrado em sala de aula e o aprendido no âmbito online. Esse conflito gerado da desinformação tende por desacordar da História, desafiando os caminhos de sua didática e exigindo do docente a seleção de documentos e historiografias que possam debater com aquilo levado à sala de aula, principalmente em relação aos temas considerados “sensíveis” em nome da “segurança” e/ou possível falta de maturidade dos discentes para compreender tal assunto por aqueles que, em sua maioria das vezes, desejam distorcer estes episódios. Dessa forma, buscarei trazer questões e comparativos levantados, tanto em sala de aula quanto em atividade avaliativa, a partir da reportagem de Jamil Chade, do UOL, “Com nova imagem, herdeiros do fascismo podem chegar ao poder na Itália”, para que possa ser registrado, de forma anônima, o que os discentes conseguiram compreender e relacionar do neofascismo com o fascismo já estabelecido historicamente.
Sessão de comunicação 10: 14/2/2023 - 10h30
ENSINO DE HISTÓRIA, MÚSICA E MÍDIAS
Mediação: Profª Drª Sônia Maria Magalhães
Monitoria: Rafaela Cardoso e Luiz Eduardo Barbosa Gonçalves
Sala: 29
1. Título: Desenvolvimento de materiais e recursos didáticos digitais para o ensino de História - Pibid - História - 2022. Núcleo CEPMG Waldemar Mundim
Comunicadora: Emily Garcês de Aguiar
Turma: PIBID
Orientador: Josias Freire
Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) em História (2022) têm como objetivos contribuir com a formação crítico-reflexiva dos licenciandos em História participantes; produzir conhecimentos sobre a realidade sociocultural da escola campo; incentivar a atuação docente na educação básica; reconhecer a escola como espaço de formação histórica; fomentar a constituição de identidade profissional do docente de História; promover a compreensão pelos estudantes de História da articulação fundamental entre teoria e prática na produção dos conhecimentos históricos; incentivar a atuação docente na educação básica; destacar o papel dos licenciandos em História como agente de integração da educação superior e educação básica, dentre outros. Concernentes às metas do Pibid, busca-se contribuir com a melhoria na qualidade da formação de professores de História; aproximar Universidade, Escola e Comunidade, favorecer a formação crítica e autônoma do licenciando em História, como sujeito produtor de conhecimento e ação-transformação social na práxis profissional. Em seu atual estágio de desenvolvimento, os estudantes do Pibid-História estão planejando a pesquisa de diagnóstico na escola campo, com intuito de produzir dados para subsidiar as intervenções a serem desenvolvidas, em etapas posteriores da execução do Programa. Já foram realizadas visitas à escola, uma apresentação inicial da docente supervisora, bem como o contato inicial com os discentes da escola e seus documentos. Ademais, as e os estudantes vinculados ao programa estão participando de um grupo de estudos e organizando rotinas de gestão e acompanhamento das atividades do programa. Dentre os principais desafios apresentados para o desenvolvimento do Programa, pode-se indicar, por ora, a relação entre cronograma do programa e calendário acadêmico.
2. Título: Articulação dança e História: o Funk e o Lundu como mecanismos para o ensino da cultura afro-brasileira nas aulas de história
Comunicadora: Larissa Gonçalves da Luz
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Nas tradições da cultura africana conduzidas por meio das relações diaspóricas para o Brasil, a oralidade e a corporalidade são elementos constitutivos para a permanência das mais variadas faces desta cultura no nosso país. Nisso, temos as danças e as músicas derivadas das tradições afro-brasileiras como arquivos vivos de diversas etnias africanas, exatamente, por conseguir traduzir as experiências e vivências marcadas na conexão com essa ancestralidade ao aportar aqui no Brasil desde o período colonial. Dessa forma, na presente comunicação visa-se estabelecer um diálogo interdisciplinar entre dança e história, para o ensino da cultura afro-brasileira nas aulas de história. Esse diálogo baseia-se nas experiências vividas ao longo dos dois anos de estágio no CEPAE - Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação, quando foi trabalhado no Estágio Supervisionado III e IV, sob orientação do professor Rafael Saddi e supervisão dos professores Anna Maria Dias Vreeswijk e Allysson Fernandes Garcia, a utilização da dança como metodologia de ensino ativo para afirmação dos saberes, das identidades e tradições promovidas pelos gêneros de danças escolhidos. O Funk e o Lundu, nessa conjuntura, surgem como possibilidades para este método de ensino que caracteriza a luta e a resistência das comunidades marginalizadas socialmente, no caso as pretas e faveladas, em uma realidade ainda pautada em uma lógica escravista e eurocêntrica. Consequentemente, fazendo com que as manifestações oriundas dessas tradições saiam dos alvos de ataques e estereótipos, de que sempre foram e são colocadas, para um lugar de valorização e afirmação.
3. Título: Musicalidade e a História em 'temas sensíveis'
Comunicador: Marcus Vinícius Carlos Parreira
Turma: Estágio Supervisionado IV - Turma B
Orientador: Rafael Saddi
Resumo: Estágio realizado no CEPAE da UFG. O presente seminário busca ressaltar aspectos de sanidade mental entre o corpo docente, tão fragilizado no contexto atual do Brasil. Evidenciar o uso da musicalidade e de aspectos culturais no ensino e aprendizagem da História, ao se abordar temáticas sensíveis como História e Cultura Afro-brasileira, que vem sofrendo ataques a respeito de sua importância e didática, em um processo histórico de marginalidade e invisibilidade.