Artistas e

Rommel Fernandes é atualmente o Spalla Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e mantém intensa atividade como solista, recitalista e músico de câmara. Elogiado pela crítica por sua "execução soberba e musicalidade aristocrática" bem como por sua "releitura vibrante, modernista porém elegante" do repertório tradicional, destaca-se ainda como intérprete de música contemporânea, tendo realizado estreias brasileiras de obras de Pierre Boulez (Anthèmes I, para violino solo) e Mario Mary (Aarhus, para violino e eletrônica) entre outros, além de diversas primeiras audições mundiais. Doutor e Mestre em Música com "Honors" pela Northwestern University (EUA) na classe de Gerardo Ribeiro, Rommel frequentou também o Lucerne Festival Academy (Suíça), onde estudou música de câmara moderna e contemporânea com membros do Ensemble Intercontemporain e do Quarteto Arditti. Em março de 2016, Rommel foi um dos ex-alunos do Lucerne Festival Academy convidados de volta à Suíça para participar de um Concerto em Memória de Pierre Boulez. Como bolsista do Tanglewood Music Center (EUA), aperfeiçoou-se em música de câmara com membros dos quartetos de cordas American, Cleveland, Concord, Juilliard e Muir e foi Spalla da Orquestra do Tanglewood Music Center sob regência de Bernard Haitink e James Levine. Ainda nos EUA, foi membro da Chicago Civic Orchestra, atuou como músico convidado das Orquestras Sinfônicas de Boston (em Tanglewood) e Chicago (na série MusicNOW de música contemporânea), colaborou com o grupo Fifth House Ensemble e fez parte do corpo docente da North Park University. Natural de Maria da Fé - MG, Rommel iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Pouso Alegre e obteve o Bacharelado em Violino pelo Instituto de Artes da Unesp em São Paulo como aluno de Ayrton Pinto. Recebeu também orientação dos violinistas Alberto Jaffé, Almita Vamos, Andrés Cárdenes, Jerrold Rubenstein, Joseph Silverstein, Kurt Sassmanshaus, Leon Spierer, Leonard Felberg, Malcolm Lowe, Marcello Guerchfeld, Pamela Frank, Ruggiero Ricci, Sidney Harth e Viktor Danchenko.

Claudio Cruz, violino

Iniciou-se na música com seu pai, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia (violino) e George Olivier Toni (Teoria e Regência). Foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo, Grammy Awards entre outros. Participou de diversos Festivais de Música, Festival Internacional de Campos de Jordão, Festival de Verão da Carinthia (Áutria) e Festival Internacional de Música de Cartagena, Festival Internacional La Música (Sarasota- EUA) entre outros. De 1990 a 2014 ocupou o cargo de Spalla da Osesp. Foi Regente Titular das Sinfônicas de Ribeirão Preto, Campinas e da Orquestra Sinfonica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, atualmente é Primeiro violino do Quarteto Carlos Gomes, Regente e Diretor Musical da Orquestra Jovem do Estado de SP. Em sua discografia destacam-se os Concertos de Bruch, Tchaikovsky, Ronaldo Miranda e Fantasia de Almeida Prado gravados com a Osesp, Duo de Kodaly gravado com Antônio Meneses (Selo Avie), CD com obras brasileiras gravado na Itália (Selo Dynamic), CDs de compositores brasileiros gravado pelo Quarteto Carlos Gomes entre outros.Em 2019 gravará os trios de Villa-lobos com Antônio Meneses e Ricardo Castro, os Quartetos de Meneleu Campos e Henrique Oswald com o Quarteto Carlos Gomes.

Moisés Cunha, violino

Nascido em 1989, o violinista Moisés Bonella Cunha tem se destacado pela inconfundível personalidade artística, expressa na sonoridade, na técnica e na paixão de suas interpretações. Em 2011, foi premiado com o Artistic Excellence Award pela Universidade de Indiana (EUA), onde concluiu o Bacharelado e o Mestrado em Música. Como solista, Moisés tem atuado com Orquestras Sinfônicas e de Câmara, tais como a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, Camerata Florianópolis, ARCO Chamber Orchestra, UGA Symphony Orchestra, Northern Neck Orchestra, entre outros, interpretando concertos de Brahms, Saint-Saëns, Mozart, Bach, Vivaldi, Sibelius, Glazunov, Mendelssohn, Bartok. Apresentou-se na Sala São Paulo com os pianistas Arnaldo Cohen e Ney Fialkow. Realizou recitais e concertos de câmara em concertos nos Estados Unidos, Brasil, Itália e Rússia. Desde 2018, Moisés é Artista-em-Residência e spalla da Northern Neck Orchestra.Além de suas atividades como solista e como camerista, Moisés está desenvolvendo carreira pedagógica, ministrando aulas e masterclasses para estudantes e profissionais. Atualmente, Moisés é diretor e professor de violino da Crescent City String Academy. Moisés também é professor de violino da Young Artist Academy, e ministra aulas de música de câmara e repertório orquestral na Greater New Orleans Youth Orchestra.Moisés teve o suporte da Fundação Conrado Wessel e da The Scott C. and Kathrin Schutz Latin American Scholarship para seus estudos na Indiana University Jacobs School of Music (EUA), onde estudou com Mauricio Fuks e Kevork Mardirossian. Em 2018, concluiu o Doutorado em Música na University of Georgia classe do Prof. Levon Ambartsumian. Também aperfeiçoou-se em masterclass com Erich Rosenblith, Nam Yun Kim, Alexander Sitkovetsky, Arnaud Sussmann, Patinka Kopec. Estudou música de câmara com Ik-Hwan Bae, Federico Agostini, Alan de Veritch, Jorja Fleezanis, James Campbell, Emile Naoumoff, e membros da Pacifica Quartet.

Marco Catto , viola

Formado pelo Instituto de Artes da UNESP, o paulista Marco Catto mudou-se para a Hungria em 2004, onde estudou como bolsista da Fundação Vitae na Franz Liszt Music Academy em Budapeste. Foi membro da orquestra Ventoscala Szimfonikus Zenekar e apresentou-se como solista da Orquestra Sinfônica de Szolnok. Em 2006 iniciou o seu mestrado na DePaul University em Chicago, graduando-se com honras na classe do renomado violinista Ilya Kaler. Nos Estados Unidos foi membro da Civic Orchestra of Chicago, Advent Chamber Orchestra, e da DePaul Symphony Orchestra. Participou de festivais e cursos de férias em Itu, Curitiba, Tatuí, Campos do Jordão, São Paulo e Zeist/Holanda, e apresentou-se em Master Classes com professores como Chain-Taub, Shmuel Ashkenasi (Israel), Eric Friedman, Sidney Hart, Jerrold Rubenstein (EUA) e Matias Tacke (Alemanha). Atualmente é spalla da Orquestra Sinfônica da UFRJ, chefe de naipe das violas e um dos diretores da orquestra Johann Sebastian Rio, membro fundador do Trio Paineiras e um dos diretores da ABRAV (Associação Brasileira de Violistas).

Carlos Aleixo , viola

Possui Bacharelado pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado em Performance Musical/Instrumento Viola - Shenandoah University Conservatory e doutorado em Doctor of Musical Arts Performance - Shenandoah University. Atualmente é professor Associado da Universidade Federal de Minas Gerais. Atua na extensão, graduação e pós graduação na EMUFG, com ênfase em Performance e Pedagogia da Viola. Tem ministrado cursos e palestras em diversos festivais de música. É integrante do duo Viola e Piano com a pianista Prof. Dra Cenira Schreiber. Desde agosto de 2018 é vice-diretor da Escola de Música da UFMG.

Jairo Chaves , viola

Radicado em Londrina desde 1995, vencedor de diversos Prêmios Nacionais e Internacionais, atuou como solista à frente de diversas orquestras brasileiras e européias. Em 2001 lançou seu primeiro CD com obras de Hindemith, Piazzolla e Guerra-Peixe e recentemente gravou obras do compositor Edino Krieger incluindo a obra Brasiliana para viola e orquestra. Realizou recitais na Europa e Estados Unidos. Entre os anos de 2003 e 2004, a convite do Primeiro Violista da Filarmônica de Berlim (Alemanha), Wilfried Strehle, foi membro da Academia da Filarmônica de Berlim, período em que integrou o naipe de violas da Filarmônica em inúmeros concertos sob a regência de consagrados maestros tais como: Sir Simon Rattle, Bernard Haitink, Daniel Barenboim, Pierre Boulez, entre outros. Atua como primeiro violista da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina desde 1995; é primeira viola da Orquestra de Câmara Solistas de Londrina desde sua fundação em 1998 e desenvolve um intenso trabalho camerístico.

Raul d'Avila, flauta transversal

Iniciou sua formação musical com o pai, Milton de Abreu d’Avila, em sua cidade natal, Ubá (MG). Professor de Flauta Transversal no Centro de Artes (CA) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Doutor em Música pelo PPG da Escola de Música da UFBA, Mestre em Música pela FMCG (São Paulo) e Bacharel em Música pela Escola de Música da UFMG. Vem participando de acontecimentos musicais como: Festivais de Inverno da UFMG, Curso em Carmel Valley / CA – USA, Festivais da Associação Brasileira de Flautistas, Cycle de Musique Contemporaine du Brésil (Paris / 2010), Encontros de Flautistas / RS, IV Convention Française de la Fûte (Paris / 2012). Em suas apresentações atuais a literatura para flauta solo tem sido seu foco, contemplando música barroca, moderna e contemporânea, música brasileira, além de composições autorais. Atualmente integra a comissão para realização dos Eventos Científicos da ABRAF.

Lucas Robatto, flauta

Nasceu em Salvador, Bahia, onde iniciou seus estudos musicais. Entre1986 e 1992 estudou na Escola Estatal Superior de Música de Karlsruhe (Alemanha) na classe da professora Renate Greiss-Armin, onde em 1990 graduou-se como Músico de Orquestra e em 1992 completou Curso de Aperfeiçoamento Artístico (equivalente ao Master of Music). Durante este período foi bolsista do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), e da Fundação Vitae, além de exercer diversas atividades artísticas e didáticas. Entre 1997 e 2001 cursou e completou o Doutorado em Flauta da Universidade de Washington, Seattle (Estados Unidos), com o professor Felix Skowronek, sendo durante todo este período bolsista da CAPES. Tem participado de numerosos cursos e festivais de música - como bolsista e artista convidado - no Brasil, Itália, Alemanha, Suiça, Portugal, Argentina, Estados Unidos e Canadá. Em 1982, aos 16 anos de idade, ingressou na Orquestra Sinfônica da Bahia, onde passou a ocupar o cargo de 1 flautista /chefe de naipe, a partir de 1991. Em 1992 foi contratado como professor de flauta da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, onde atualmente é Professor Associado de flauta, lecionando na graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado). Atualmente exerce o cargo de Coordenador para Programas de Pós Graduação Profissionais da CAPES. Lucas Robatto atuou como músico convidado em diversas orquestras, tais como: OSESP, Orquestra Sinfônica da UFBa., Orquestra Sinfônica da Escola Superior Estatal de Música de Karlsruhe, Bach Akademie-Stuttgart, Orquestra do Teatro Arthur Azevêdo - Maranhão, entre outras. Como solista teve a oportunidade de apresentar-se diversas vezes frente a orquestras como a Orquestra Sinfônica da UFBa, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Municipal de Campinas, Orquestra da Universidade de Washington e Orquestra da Chamber Music San Juans, entre outras. Além de sua intensa atividade como recitalista, tem atuado como camerista em diversos grupos estáveis, destacando-se: Duo Robatto, GIMBA (Grupo de Interpretes Musicais da Bahia) e Quarteto de Flautas da Bahia. Lucas Robatto foi premiado nos seguintes concursos nacionais e internacionais: Concurso Eldorado (1995), Concurso de Música de Câmara Santa Marcelina – SP (1995), Concurso Jovens Cameristas – Paraiba (1996), Concurso Internacional de Música de Câmara de Buenos Aires (1996), Concerto Competition da Universidade de Washington (1998) e Prêmio BRASKEM Arte e Cultura - Bahia (2002). Lucas Robatto tem participado regularmente como docente e músico nos seguintes festivais de música: Seminários Internacionais de Música (Salvador – BA), Verões Musicais (Gramado e Canela - RS), Festival de Inverno da Unisinos (São Leopoldo –RS), Festival Internacional de Música do Pará (Belém - PA), CIVEBRA (Brasília-DF), Festival Internacional de Música Colonial e Música Antiga de Juiz de Fora (MG), Festival Internacional de Música de Campina Grande (PB), Encuentro Juvenil Música para Todos (Cordoba – Argentina), Festival Villa Lobos (RJ) e Gramado in Concert (Gramado -RS).

Sergio Monteiro, piano

Artista Steinway e Chefe de Departamento de Piano da Wanda Bass School of Music, Oklahoma City University, Sergio Monteiro iniciou seus estudos aos quatro anos de idade e formou-se sob a orientação de Myrian Dauelsberg, na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro. Durante seu período de formação, conquistou 10 primeiros prêmios em importantes concursos brasileiros e sul-americanos de piano. No ano de 2000, foi contemplado pelo Ministério da Cultura com uma bolsa para estudar na prestigiosa Eastman School of Music, instituição na qual concluiu o seu doutorado sob orientação de Nelita True. Durante seus anos nessa escola, recebeu todos os prêmios oferecidos aos alunos, entre eles o Performance Certificate e o Concurso de Solista.Em 2001, foi selecionado para participar da segunda edição do concorridíssimo Concurso Internacional Martha Argerich, em Buenos Aires. Com sua eletrizante leitura do terceiro concerto para piano e orquestra de Bartok, o pianista levantou o publico, impressionou o juri (de que faziam parte Gyorgy Sandor e Martha Argerich) e deslumbrou os críticos, recebendo o primeiro premio. Poucos dias depois, convidado para apresentar-se na abertura do Festival Martha Argerich, ao lado da Filarmônica de Buenos Aires sob a regência de Charles Dutoit. Logo após o concurso, Monteiro foi selecionado para participar da prestigiosa Academia Internacional de Piano, no Lago de Como, na Itália. Lá, ele teve a oportunidade de trabalhar com os mais importantes professores e pianistas de seu tempo, como Bashkirov, Leon Fleisher, Claude Frank, Menahen Pressler, Fou T'song, Andreas Staier e William Grant Nabore.Já se apresentou com as principais orquestras brasileiras. No exterior, apresentou-se com a Phillarmonica de Dresdner, Kremlin Chamber Orchestra, Orquestra Filarmônica de Buenos Aires, Oklahoma City Phillarmonic, Lubeck Philarmonic, Orquestra de Câmara Européia, Il Palpiti Chamber Orchestra, etc sob a regencia dos maestros Charles Dutoit, Rafael Fruhbeck de Burgos, Neil Varon, David del Pino Klinge, Pedro Ignacio Calderon, Graham Jackson, Alexander Mickelthwate, etc. Entre os brasileiros, Issac Karabitchevsky, Carlos Moreno, Ligia Amadio, Roberto Duarte, Henrique Morelembaum,entre outros.Apresentou-se no Kremlin, na Sala Palestrina, em Roma; na Konzerthaus e na Philarmonie em Berlin, no Mozarteum Argentino, em Buenos Aires, na Academia Sibelius, em Helsinki, no Kennedy Center em Washington, no Festival Martha Argerich em Beppu, Japão e no Steinway Hall em Nova York e Dallas. Além de vários recitais na Espanha, Suíça, Portugal, Brasil, Alemanha e Itália. Na China, vem sendo convidado como solista, camerista e júri de diversos concursos e Master Classes em universidades e Conservatórios em Beijing, Xanghai, Guangzhou, Wuhan, Tianjin, Nanning, entre outras.É um incansável divulgador da música brasileira de concerto. Em seu repertório contam-se dezenas de obras brasileiras de todos os períodos. Ele tem sido homenageado por nossos mais importantes compositores, com convites para estar à frente de diversas primeiras audições de suas criações e com obras originais a ele dedicadas. No ano de 2008, realizou a estréia mundial das Gravuras Sonoras a D.João VI para piano e orquestra, de Almeida Prado, junto a OSB e o Maestro Flávio Florence, no Rio de Janeiro; e lançou pelo Selo Biscoito Fino a integral da Prole do Bebê, de Villa-Lobos.Vive nos EUA desde 2009. Seus alunos vêm conquistando vários concursos nacionais e internacionais. Nos últimos seis anos, lançou cinco CDs pelo Selo Naxos, dedicados a obra de Henrique Oswald, a transcrições dos Poemas Sinfônicos de Liszt, as Sonatas de Scarlatti (considerado pela crítica o melhor da Serie da obra completa de Scarlatti da Naxos) e a Peças de Juventude de Mendelssohn (avaliado pelos críticos como uma verdadeira revelação). Em dezembro de 2020 iniciará o projeto da gravação da obra completa para piano do compositor francês Louis Vierné e em 2021 gravará as Sonatas e Sonatinas de Mignone para a Naxos Brasil. Em 2021, Sergio Monteiro realizará o Ciclo Completo das 32 Sonatas de Beethoven em 8 recitais na Oklahoma City University em comemoração aos 250 anos do compositor.

Maurícy Martin, piano

Há mais de 35 anos como professor da UNICAMP, MaurÍcy Martin, tem influenciado gerações de pianistas e professores brasileiros e se destaca por sua atuação como pianista e educador no Brasil, EUA, Itália, Sérvia, Hungria, Argentina e Paraguai. Como solista de orquestra, já tocou sob a regência de Aylton Escobar, Benito Juarez, Claudio Cruz, Eduardo Ostergren, Julio Medaglia, Carlos Fiorini, Cinthia Alireti, Anderson Oliveira e Lutero Rodrigues. Seu estilo pianístico é reconhecido pelo seu “som claro, limpo e bonito”. Sua apresentação da Sonata I de Alberto Ginastera em Raleigh (EUA) foi aclamada como “um das melhores apresentações…, mostrando musicalidade profunda e compreensão da alma interior da música, bem como uma facilidade técnica de mais alto nível”. Educador dedicado, Maurícy Martin traz consigo respeitada reputação nacional e internacional como professor e julgador em concursos. Como artista convidado já ministrou Master Classes nas principais universidades e escolas de músicas brasileiras; nos EUA na Georgia State University, Cinccinatti Conservatory of Music, Indiana State University, Meredith College, Western State University of Connecticut, Northwestern State University of Lousiana, Southern University, University of North Dakota; no Paraguai na Universidad Nacional de Asuncion e na Escola de Música Isidor Bajic na Sérvia. MaurÍcy Martin obteve o Mestrado na famosa Jacob’s School of Music da Indiana University e o Doutorado na Boston University onde foi discípulo do grande pianista americano Anthony di Bonaventura. MaurÍcy Martin também é Diretor Artístico do Backa Palanka Internacional Piano Festival na Sérvia e curador da série de concertos da Sala Watari em Campinas.

Sylvia Maltese, piano

A pianista, professora e pesquisadora Sylvia Maltese tem obtido por seus trabalhos, o reconhecimento do público e da crítica especializada. Vários prêmios lhe foram outorgados durante sua carreira, entre os quais os APCA de 1983 e 2012. Importantes compositores brasileiros lhe dedicaram obras. Desenvolveu sua carreira pianística alternando apresentações solo com música de câmara, principalmente em conjuntos de duos de piano. Seus CDs solo são: Música Brasileira para Piano – Savino De Benedictis e sua Escola de Composição (2002); Música Brasileira do Império – Visconde de Taunay – composições para piano (2008); Mulheres Compositoras França-Brasil (2009); Emilia De Benedictis, obra completa para piano (2010); Encontros com a Música de São Paulo (2012) e O piano religioso de Franz Liszt (2014). Seus CDs em duos de piano: Piano Luso-Brasileiro a Quatro Mãos, pelo Duo Maltese, Ida e Sylvia Maltese (2000); Miguez-Levy-Napoleão – Música Brasileira para Piano a Quatro Mãos, pelo Duo Clélia Ognibene e Sylvia Maltese (1995); Osvaldo Lacerda -Obra Completa para Piano a Quatro Mãos,pelo Duo TarditiMaltese,Paola Tarditi e Sylvia Maltese(2017). Atua em concertos, congressos e festivais em centros de cultura musical do Brasil e do exterior. Ministra cursos de técnica e interpretação pianística e, como membro de júri, participou de concursos de piano, nacionais e internacionais. É Membro Titular da Academia Nacional de Música e da Academia de Música do Brasil e Membro da Academia Brasil-Europa.

Neil Thomson, maestro

Neil Thomson nasceu em Londres em 1966, estudou violino e viola na Royal Academy of Music (1984-87) e regência com Norman Del Mar no Royal College of Music (1987-89). Realizou também curso de regência na escola de verão de Tanglewood em 1989, estudando com consagrados nomes da música orquestral como Gustav Meier, Seiji Ozawa, Kurt Sanderling e Leonard Bernstein. Desde março de 2014 é Regente Titular e Diretor Artístico da Orquestra Filarmônica de Goiás, Brasil. A orquestra desenvolveu rapidamente uma reputação por suas performances dinâmicas, seu amplo repertório (com ênfase especial na música brasileira e contemporânea). Em dezembro de 2018, a orquestra realizou a estréia sul-americana do monumental "Des Canyons aux Étoiles", do Messiaen. Este foi um destaque no desenvolvimento da orquestra e um momento extremamente importante na história da música orquestral brasileira. No Reino Unido, já regeu a Orquestra Sinfônica de Londres, a Orquestra Filarmônica de Londres, a Orquestra Filarmônica Real, a Orquestra Filarmônica, a Orquestra Filarmônica Real de Liverpool, a Orquestra Nacional Real da Escócia, a Hallé, a Orquestra Sinfônica da BBC, a Orquestra de Ulster e a Orquestra da Ópera Nacional de Gales. Recentes estreias incluem concertos com a Orquestra Sinfônica Yomiuri Nippon, Filarmônica de Tóquio, Orquestra do Século Osaka, Filarmônica de Kansai, Orquestra de Concerto, Lahti Sinfonia, Orquestra Nacional Romena, Britten Sinfonia, Orquestra do Ulster, Orquestra de Concerto RTE, Orquestra da Ópera de Gotemburgo, Orquestra Sinfônica de Aarhus, Orquestra da Ópera do Norte, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e Orquestra Filarmônica de Buenos Aires. Thomson já regeu concertos com consagrados solistas, incluindo Sir James Galway, Dame Moura Lympany, Sir Thomas Allen, Dame Felicity Lott, Philip Langridge, Sarah Chang, Antonio Meneses, Nelson Freire, Alice Zawadzki, Steven Isserlis, Julian Lloyd Webber, David Geringas, Natalie Clein, Gyorgy Pauk, Brett Dean, Jean-Philippe Collard, Stephen Hough, Peter Jablonski, Jean-Louis Steuerman, Dama Evelyn Glennie e Sir Richard Rodney Bennett. Colaborações recentes incluem o Concerto para Piano n.2 de Brahms com Nelson Freire, uma turnê no Japão com Nobuyuki Tsuji e Orquestra Sinfônica Yomiuri Nippon, o Concerto para Violino de Usuk Chin com Viviane Hagner, uma gala de ópera com Danielle de Niese, turnês no Brasil com Antonio Meneses, Cristian Budu e Jean Louis Steurman, o Segundo Concerto para Piano de Liszt e Segundo Concerto para Piano de Brahms com Stephen Hough, a estreia do Concerto de Percussão de Joseph Phibb com Dame Evelyn Glennie e uma rara performance da música incidental 'Hassan' do compositor Delius no Cheltenham Festival. Além de seus trabalhos sinfônicos, Neil também trabalha com projetos de filmes. Em 2013, ele estreou a partitura reconstruída de “Singin' in the Rain” no Royal Albert Hall em Londres. Outras performances de “live-movie” incluem “Psycho”, “Vertigo”, “Casablanca”, “O Mágico de Oz”, “Fantasia”, “Amadeus” e “Titanic”. Recentemente Neil regeu o espetáculo “Gene Kelly: A Life in Music” com a Royal Scottish National Orchestra, um projeto desenvolvido pela viúva de Gene Kelly, Patrica Kelly, para preservar a herança musical do artista. As gravações de Thomson incluem alguns álbuns de concertos contemporâneos com a Orquestra Filarmônica Real de Liverpoole Orquestra Sinfônica de Londres e três discos de música orquestral de Cesar Guerra-Peixe com a Orquestra Filarmônica de Goiás. Atualmente, Neil está envolvido em um projeto para gravar as 14 sinfonias de Claudio Santoro para Naxos com a Filarmônica de Goiás. De 1992 a 2006, atuou como chefe de regência no Royal College of Music. Sendo o maestro mais jovem a ocupar este cargo (a primeira pessoa a ocupar este cargo foi o Sir Adrian Boult, em 1919 e posteriormente Norman Del Mar). Foi nomeado membro honorário do RCM em 1994 pelos serviços prestados à instituição e estabeleceu uma reputação invejável como instrutor orquestral. Devido às suas habilidades comunicacionais, sua reputação cresceu como instrutor orquestral em toda a Europa. Foi professor convidado no Mozarteum em Salzburgo, na Academia de Música de Cracóvia, no Conservatório "Arrigo Boito" em Parma, na Academia de Música da Lituânia, no Festival de Campos do Jordão e no Workshop de Regênciade Los Angeles. Em 2002, ele foi convidado por Lorin Maazel para participar do júri da Maazel Conducting Competition e em 2007 esteve no júri, ao lado de Gunther Schuller, do Concurso de Regência Internacional Eduardo Mata na Cidade do México.

Delphim Rezende Porto, regente e cravista

Organista, cravista e regente, iniciou seus estudos de piano moderno com a polonesa Donata Lange, na Universidade Livre de Música, em São Paulo. É Mestre e Doutor em Musicologia pela ECA-USP, sob a orientação de Mônica Lucas e Giuseppe Gerbino (Columbia University de Nova Iorque). Aperfeiçoa-se atualmente aos teclados históricos do cravo, órgão e clavicórdio com Peter Sykes (Juilliard School). Foi também aluno de Nicolau de Figueiredo e Elisa Freixo, especializando-se no repertório renascentista e barroco escrito para os teclados históricos, aos quais se dedica no âmbito acadêmico e performático. Co-fundador da S.Paulo Schola Cantorum, projeto dedicado à performance historicamente informada da Música Sacra, é também, desde 2019, Diretor de Música da Catedral da Sé de S. Paulo – Arquidiocese de São Paulo.

Catherine Larsen-Maguire, maestrina

Catherine Larsen-Maguire was born in Manchester and is now based in Berlin. Her repertoire ranges from the baroque to the 21st century; she has a special interest in contemporary music and has directed the first performances of numerous works. After ten years as principal bassoonist at the Komische Oper Berlin, where she also directed concerts and operatic performances, she began to concentrate exclusively on conducting in 2012. She made her operatic debut at the Komische Oper in 2009, conducting the German premiere of Elisabeth Naske’s „Die Rote Zora“. Catherine Larsen-Maguire has shared the concert platform with internationally acclaimed singers and soloists; orchestras she has conducted include the Bremen, Magdeburg, Augsburg and Nuremburg Philharmonic Orchestras, the orchestra of the Komische Oper Berlin, the Bochum Symphony Orchestra, the Deutsches Kammerorchester Berlin, the Belgrade Philharmonic, the Slovenian Radio Orchestra, Orquesta Ciudad de Granada, OFUNAM in Mexico City, Orquesta Sinfónica de Xalapa, the orchestra of the Colburn Conservatory in Los Angeles, Klangforum Wien, Ensemble Musikfabrik and Ensemble Resonanz. Placing great emphasis on working with young professionals, Larsen-Maguire is very much in demand as a conductor for youth orchestras and in music colleges all round the world. As part of the Young Euro Classic Festival she made her debut in Berlin’s Konzerthaus, returning a year later to conduct a world premiere with the German Youth Ballet; this was followed by a tour of China with the same group. Becoming increasingly well-known as a teacher of conducting, she held a guest professorship in conducting at the University of the Arts, Berlin and was a faculty member at the annual Femusc Festival in Brazil for five years. She gives regular masterclasses in Germany and abroad, and was a jury member for the Besançon Competition for Young Conductors in 2017 and 2019. The season 2019/20 and beyond will see Catherine conduct world premieres at the Ruhrtriennale in Germany and the Bridge Strings Festival in Glasgow, and make her debut with the London Philharmonic Orchestra, the Scottish Chamber Orchestra, the BBC Scottish Symphony Orchestra, OSUSP in Sao Paulo, the Orquesta de Cámara de Chile, the Orchestre de Picardie and the Young Israel Philharmonic. She will also return to Granada, China, several orchestras in Mexico, the Slovenian Radio Orchestra, and to summer festivals in the USA. Catherine Larsen-Maguire read music at Cambridge University, and studied the bassoon at the Royal Academy of Music in London, with Klaus Thunemann in Hanover, and at the Karajan Academy in Berlin. She won the top prize in the 1996 Prague Spring Bassoon Competition and has played as guest principal bassoonist in many of the major orchestras in Germany and England, working regularly with conductors such as Claudio Abbado, Bernard Haitink, Sir Simon Rattle and Kirill Petrenko.

Julio Moretzsohn, maestro

Julio Moretzsohn é professor de Regência Coral e Música de Câmara da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), onde concluiu, em 2008, o Doutorado em Música na área de Estruturação da Linguagem Musical. Graduou-se em Licenciatura em Música, pela mesma Universidade e especializou-se em Regência Coral nos Seminários de Música ProArte, tendo aí também participado dos Cursos Internacionais de Regência Coral com os professores Cees Rottewell (Holanda, 1985 e 1988), John Poole (Inglaterra, 1986), Martin Schmidt (Alemanha, 1987) e Erick Erickson (Suécia, 1990). Desde 1993 é maestro do Conjunto Calíope, considerado pela crítica especializada como um dos melhores conjuntos vocais brasileiros. Este conjunto reúne alunos e ex-alunos das escolas de música da UNIRIO e UFRJ. Com ele participou de inúmeros projetos, realizando concertos no Brasil e no exterior (Chile, Bolívia, França, Alemanha, Portugal e Espanha) e gravou 6 CDs com obras de compositores brasileiros frutos de pesquisas sobre a música brasileira dos séculos XVIII, XIX e XX. Em 2008 criou o Coral Oficina UNIRIO (Projeto de Ensino associado às cadeiras de Prática de Regência Coral II e Música de Câmara I a IV) e, em 2013, criou o Projeto de Extensão Coro Juvenil UNIRIO, voltado para dar formação musical a jovens da comunidade, na faixa etária de 13 a 21 anos. A partir de 2003 foi convidado para participar de projetos, preparando o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, para a realização de concertos junto a Orquestra Petrobras Sinfônica e a Orquestra Sinfônica Brasileira. Moretzsohn colabora ainda em projetos de educação musical, como o Coro de Crianças da OSB, e a Orquestra de Vozes Meninos do Rio, promovendo oficinas de regência coral para professores da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro.

Eduardo Carvalho, maestro

Graduado em Composição, Regência Orquestral, aluno do Maestro e compositor Claudio Santoro. Graduado também em Licenciatura em Música e Especialização em Regência Coral. Atua como Regente, tecladista, contrabaixista acústico, cavaquinista, violonista, percussionista e produtor musical. Escreveu cerca de 250 arranjos para coral, muitos deles gravados no Brasil e exterior. Compôs também cerca de 70 peças para diversas formações musicais. Publicou 2 livros: Diálogos Instrumentais I - para pequenos grupos instrumentais e Diálogos Vocais I - para Canto e Piano. Regeu a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, diversos corais de empresas e diversas obras sinfônicas na Escola de Música de Brasília onde atuou como professor de Canto Coral, Teoria Musical, Harmonia, Orquestra e Música de Câmara. Atualmente dirige o Coral Feminino Vox Marias com 3 vídeos virtuais de músicas aprendidas e produzidas em isolamento social.

Amandy Bandeira, clarineta

Amandy Bandeira é Professor de Clarinete e Música de Câmara da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, doutor em performance (clarinete) pela Universidade da Geórgia (EUA) sob orientação de D. Ray McClellan, mestre em performance (clarinete) pela Universidade da Carolina do Sul (EUA) sob orientação de Joseph Eller e Bacharel em clarinete pela Universidade Federal da Paraíba sob orientação de Carlos Rieiro. Amandy iniciou seus estudos de clarinete aos 9 anos sob orientação de Arimatéia Formiga e até seus 15 anos já havia percorrido 3 países diferentes além de diversas cidades brasileiras como primeiro clarinetista de orquestras infantis e infanto-juvenis da Paraíba. Em sua experiência profissional atuou como professor da escola de Música Anthenor Navarro em João Pessoa, foi primeiro clarinete da Orquestra Sinfônica de Sergipe e da Orquestra de Câmara da Cidade de João pessoa. Solou junto à Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, Orquestra de Câmara do município de João Pessoa, Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte e Orquestra Sinfônica de Sergipe. Como camerista, integrou o grupo Quarta Dimensão com o qual gravou o CD Músicos e Poetas e participou dos 15º e 18º Festival Universitário de Música (Belfort-FRA); gravou, com o Grupo Sonantis teve participação no CD Eli-Eri Moura Música de Câmara. Durante seu mestrado nos EUA, participou da Orquestra e Banda Sinfônicas da Universidade da Carolina do Sul e da estréia da peça Songs for Eleanor (John Lane) no Museu de Arte de Columbia. Em seu recente doutorado, Amandy recebeu três vezes o prêmio “The Director’s Excellence Award” proferido alunos de pós-graduação em reconhecimento à dedicação acadêmica, musicalidade, dedicação e liderança. Amandy foi coordenador artístico da Orquestra Potiguar de Clarinetas queparticipou das edições 2017 e 2018 do ClarinetFest, na edição de 2018 também participou como recitalista. Também participou do ClarinetFest 2019 como membro do quarteto de clarinetas “Sopro de PE”. Organizou o 10º Encontro Nacional de Clarinetistas, e as edições 2011, 2012 e 2013 do Festival Semana da Música da UFRN.

Carlos Gontijo, saxofone

Saxofonista brasileiro, dedicado à pesquisa e à divulgação do repertório “erudito” para o saxofone, artista SELMER PARIS e VANDOREN PARIS, especializado em saxofone pelo Conservatoire de Musique de Rouen - França, mestre em música pela Université de Rouen - França, e portador de vários prêmios nacionais e internacionais. O saxofonista brasiliense Carlos Gontijo é um dos mais ativos saxofonistas eruditos brasileiros da nova geração no cenário nacional e internacional. Como solista, camerista e recitalista já se apresentou nas principais salas de concerto do Brasil e em salas de concerto na Argentina, Uruguai, França, Bélgica, Portugal e Espanha. Atualmente é doutorando em Execução Musical (saxofone) na Universidade Federal da Bahia (UFBA), membro dos quartetos de saxofones Art&Sax e Brasília Sax, saxofonista da Banda Sinfônica da PMDF, professor de saxofone das Oficinas de Música da UFG, se dedica intensamente à pesquisa sobre o saxofone erudito no Brasil, trabalha em colaboração com diversas orquestras e compositores estreando obras e realizando concertos, master class, palestras e workshops em festivais no Brasil e no exterior.

Quinteto Porto Alegre, metais

O Quinteto Porto Alegre é um grupo de música de câmara formado pelos instrumentos de metais: trompetes, trombone, trompa e tuba. Iniciou suas atividades há 5 anos como um grupo independente, e desde então, tem se dedicado a realizar uma performance musical diferenciada no cenário artístico de Porto Alegre e região, assumindo assim, o compromisso de oferecer o mais elevado nível artístico em suas apresentações; divulgar obras de compositores nacionais e estrangeiros; contribuir para a difusão da música escrita originalmente para quinteto de metais; ter em seu repertório obras originais e transcrições da literatura para metais; executar obras dos mais diferentes períodos da história da música, desde a renascença até as mais recentes criações, e, incentivar a constante produção de novas composições. O Quinteto, realiza concertos e recitais em diferentes locais, como grupo, e, também frente a orquestras como grupo solista. Entre suas atuações foi o Quinteto residente do 6º Festival Internacional Sesc de Música em Pelotas (2016). Atuou pelo 2º ano consecutivo, como convidado no Festival Internacional de Música do Pará (2016), pelo 3º ano consecutivo no Festival Internacional de Bronces Urubrass (2017). No Urubrass o grupo atua como co-produtor musical. Além, das participações nos Festivais realiza diversas apresentações, sendo um dos grupos de música de câmara mais atuantes no cenário cultural do Estado, com uma programação que pode ser acompanhada em sua fanpage: www.facebook.com/quintetoportoalegre. Atualmente o Grupo é formado pelos músicos: Elieser Fernandes Ribeiro e Flávio Gabriel – trompetes; Nadabe Tomás – trompa; José Milton Vieira – trombone e Wilthon Matos – tuba.
Elieser Fernandes Ribeiro, trompete Natural de Sumaré/SP, Elieser inicia sua formação em trompete aos nove anos com seu pai e dá sequência aos estudos com o professor Clovis A. Beltrami (primeiro trompete da Orquestra Sinfônica de Campinas). Participou em diversos festivais de música nas cidades de Campos do Jordão, Itu, Brasília, Curitiba e Tatuí, na classe de renomados nomes como Nailson Simões, Anor Luciano, Gilberto Siqueira e Edigar B. dos Santos. Foi vencedor do primeiro lugar no Concurso para Jovens Músicos da Escola de Música Ernest Mahle, Piracicaba/SP. Participou de masterclasses com Ole Edvard Antonsen, Charles Schlueter, Reinhold Friedrich, Wynton Marsalis e Valmir Gil. Participa como músico convidado de diversas orquestras como: Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica de Sorocaba, Orquestra Sinfônica de Rio Claro e Orquestra Filarmônica de Rio Claro, entre outras. Foi membro do Grupo Trompetando e integrante da Orquestra Sinfônica de Americana, da Orquestra Sinfônica de Limeira, da Banda Municipal de Hortolândia e da Banda Sinfônica Municipal de Nova Odessa Prof. Gunars Tiss. Em 2011, tornou-se membro da Orquestra Filarmônica de Israel, e atuou como utility trumpet na temporada 2012. Durante sete anos foi trompete principal da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Atuou como professor da Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - Conservatório Pablo Kómlos. Com o Quinteto Porto Alegre participou de duas edições do Festival Internacional de Música do Pará e como Quinteto de metais residente no Festival Internacional Sesc de Música. Em agosto de 2016 estará participando da turnê na América Latina com a Orquestra Filarmônica de Israel. Elieser Fernandes Ribeiro é membro fundador do Quinteto Porto Alegre e, desde 2008, é trompete principal da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre - OSPA. Flávio Gabriel, trompete. Um dos mais destacados trompetistas de sua geração, Flávio Gabriel conquistou o 2o prêmio no Concurso Internacional de Música Primavera de Praga em 2010. O prêmio, inédito na história do trompete no Brasil é considerado um dos mais difíceis no mundo. Membro da Orquestra Jovem das Américas entre 2005 e 2007 participou em turnês pela América latina, EUA e Europa e atuou nas gravações dos DVDs “Legacy” e Messa da Réquiem de Verdi, este último sob a direção de Plácido Domingos. Em 2007 atuou como principal trompetista da “Orquesta Juvenil Simon Bolívar” no festival Villa-Lobos na cidade de Caracas - Venezuela, sendo posteriormente o primeiro estrangeiro convidado a integrar o “Ensamble de Metales de Venezuela” trabalhando sob a direção do trompetista da Filarmônica de Berlim, Thomas Clamor. No Brasil foi o principal trompetista da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre entre 2004 e 2009 e integrou o naipe de trompetes da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – OSESP entre 2009 e 2015. Como solista, nos últimos anos tem se dedicado a estreia de obras de compositores nacionais compostas especialmente para ele, além de estreias nacionais de compositores estrangeiros. Flávio Gabriel iniciou seus estudos aos 11 anos de idade na Banda Lyra de Mauá - SP onde foi aluno de Bartolomeu Rosa e Carlos Binder. Posteriormente estudou com os professores Clóvis Beltrami em Campinas – SP e Dr. Naílson Simões na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Atualmente cursa o doutorado em música na Universidade Estadual Paulista – UNESP e é professor de trompete da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Nadabe Tomás, Trompa. Natural de Ribeirão Preto -SP, Nadabe iniciou seus estudos musicais aos nove anos na Igreja Assembleia de Deus de sua cidade, com o professor Douglas Cavalcante. Posteriormente estudou no projeto Guri, também em Ribeirão Preto. De 2009 a 2013 estudou com Edgar Fernandes Ribeiro, primeiro trompista da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Complementando sua formação, participou dos principais festivais de música do Brasil: Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão - SP, Festival Internacional SESC de Música – Pelotas - RS, Festival Internacional Música nas Montanhas, Poços de Caldas - MG, entre outros. Sua formação inclui ainda aulas com os trompistas Mario Rocha (SP), Gustavo Constenla (UY), Luiz Garcia (SP), Jeremias Pereira (SP), Jacob Slater (NL), Jim Tatcher (EUA), Andrej Zust (DE), Phillip Doyle (RJ) e Saar Berger (DE/IL). No início de sua trajetória, aos treze anos, atuou junto à Orquestra Pop Jovem de Ribeirão Preto e na Banda Caium. A partir de 2012 passa a atuar como músico convidado da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, participando de concertos sob a regência de grandes maestros, como: Cláudio Cruz, Alex Klein, Roberto Minczuk, entre outros. Neste mesmo período atua como músico convidado da Orquestra Filarmônica da USP/RP, Orquestra Jovem de Franca e Orquestra Filarmônica de Rio Preto. Em 2014, aos dezenove anos, foi o primeiro colocado no concurso a uma das vagas de trompa para Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – OSPA, onde atua regularmente, desde 2015, além de participar também como convidado em concertos com as principais orquestras do RS. Em agosto de 2016 passou a atuar como trompista do Quinteto Porto Alegre. Wilthon Matos, tuba. Natural do estado de Belém/PA, Wilthon inicia seus estudos musicais aos treze anos em Belém com o professor Josiel Saldanha, junto a uma das Igrejas Evangélicas da Assembleia de Deus e, posteriormente, junto à Banda de Música da Universidade Federal do Pará, sob a regência do Maestro Biraelson Corrêa. Em 1993 ingressa no Conservatório Carlos Gomes na classe do professor Ricardo Cabrera (Rússia – Colômbia). Participante de vários encontros e festivais, em 1999 participa do concurso “Novos Talentos Brasileiros” (RJ) e recebe os prêmios Revelação, Melhor Jovem Tubista Brasileiro e a 4º colocação geral no concurso. Em 2001 foi semifinalista do “Lieksa International Tuba Competition”, participa também da “International Tuba and Euphonium Conference” na Sibelius Hall em Lahti – Finlândia e no mesmo ano, recebe o prêmio “Melhor Músico do Ano 2001”, idealizado pela Câmara Municipal de Belém/ PA. Participou do I, IV e V Festival Eleazar de Carvalho, e conquista na edição 2004 o 1º Lugar no concurso “Jovens Solistas Eleazar de Carvalho” com atuação de solista frente a orquestra do Festival no ano seguinte. Em 2003 participa do convênio entre a Fundação Carlos Gomes e a Universidade de Columbia - Missouri - EUA, nas classes do professor Ângelo Manzo e com participação no “Great Plains Regional Tuba and Euphonium Conference” na universidade da cidade do Kansas (Missouri/ EUA), obteve neste evento o 4º lugar e menção honrosa no “Students Competition”. Atua com importantes orquestras como: Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e da Amazônia Jazz Band (Belém/PA), Banda Sinfônica de Tunja (Colômbia) e Orquestra Sinfônica do Teatro Claudio Santoro. Cursou o Conservatório Carlos Gomes e bacharelado em música da Universidade do Estado do Pará onde também exerceu atividades como professor de tuba durante 10 anos. Wilthon Mattos é membro fundador do Quinteto Porto Alegre, professor de Tuba/Eufônio, coordenador de grupos artísticos e maestro da Banda Sinfônica da Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre – Conservatório Pablo Kómlos e, desde 2008, integra a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre como Tuba Solista.

Marcos Flávio, trombone

Professor da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde exerce intensa atividade didática como professor de Trombone, Práticas Interpretativas do Choro e Coordenador do Coral de Trombones e Tubas da UFMG.É professor convidado de vários festivais de música dentro e fora do país. Membro da ITA (Internacional Trombone Association) e da ABT (Associação Brasileira de Trombonistas). Tem apresentações registradas no Clube do Choro de Paris (FRA), Buenos Aires (ARG), Madri (ESP), Montevidéu (URU), Clube do Choro de Brasília (DF), Expomusic - Yamaha (SP), Clubes do Choro de Belo Horizonte, Betim e Juiz de Fora (MG), Projeto Minas ao Luar (SESC - MG), dentre outros. Já se apresentou com várias orquestras, dentre elas as Filarmônicas de Minas Gerais e Espirito Santo, Sinfônicas de Minas Gerais, da UFPB e UFMG e Bandas Sinfônicas da UFMG, da Cidade de Natal (RN), Betim(MG) e FAMES (ES) como solista ou músico convidado.Já dividiu o palco com músicos como Maria Schneider (EUA), Frank Sinatra Jr.(EUA), Bil Allread (EUA), Jeff Rupert (EUA), Rosa Passos, Gal Costa, Ivan Lins, Rafael Rocha, Chico Amaral, Ronaldo do Bandolim, Zé da Velha, Joel Nascimento, Vitor Santos, Henrique Cazes, Silvério Pontes, José Milton Vieira, Cléber Alves, Wilson das Neves, Monarco, Nelson Sargento, Radegundis Feitosa, Hamilton de Holanda, Carlos Malta, Mauro Rodrigues, Ramon Braga, José Paulo Becker, Nilsinho Amarante, Dudu Braga, Juarez Moreira, Nivaldo Ornelas, Silvio Carlos, Teco Cardoso, Toninho Horta, dentre outros.Participa dos grupos Trombominas, Jazz Mineiro Orquestra, Flor de Abacate, Choro de Minas, Happy Feet Jazz Big Band, Zé da Guiomar e Copo Lagoinha. Além das várias participações como músico convidado em Cds e Dvds de vários artistas e orquestras tem três Cds solo e um DVD: Chorobone(2005), Trombones Geraes(2007), Coletânea(2015) e o DVD Choro de Minas ao Vivo (2016).

Nicolas Soto Urrea, musicoterapeuta

Compositor chileno especializado na criação de trilhas sonoras para meios audiovisuais e artes cênicas. Mestre em Musicoterapia pela Universidade Nacional da Colômbia e desde 2015 atua como professor deste programa encarregado da oficina de criação e montagem, da oficina de musicoterapia e como assessor e júri de projetos de graduação. Como musicoterapeuta, atuou a nível clínico em oncologia pediátrica, em Unidades de Terapia Intensiva (adulto, pediátrico e neonatal) e em internação geral; Do ponto de vista comunitário, trabalhou em processos de paz interna na Colômbia, acompanhando ex-combatentes e membros das FARC em seu processo de reintegração e reintegração na vida civil; e em contextos educacionais, facilitou processos criativos focados na expressão e na vinculação tanto em programas para a primeira infância do Departamento de Educação de Bogotá quanto em universidades com alunos de cinema e de musicoterapia. Atualmente assessora o Ministério da Cultura da Colômbia na elaboração de diretrizes para a Criação Musical e Atenção Psicossocial Comunitária para professores de música de todo o país que trabalham com populações vulneráveis e vítimas do conflito armado colombiano

Oliver Yatsugafu, violino

Professor de violino da Universidade Federal de Mato Grosso, obteve o diploma de Bacharel pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e os títulos de Mestre em Música e Doutor em Artes Musicais pela Universidade da Geórgia (EUA). Seus principais professores de instrumento foram Paulo Bosísio (Brasil) e Levon Ambartusmian (Rússia/EUA). Além destes, teve a oportunidade de tocar para vários artistas consagrados, como Jaime Laredo e Guy Braunstein.Conquistou destaque no Brasil ao ganhar os primeiros prêmios de alguns dos principais concursos nacionais para jovens instrumentistas, dentre os quais se destacam o VIII Concurso Nacional de Violino, Viola, Violoncelo e Contrabaixo, promovido pelo Centro Cultural Pró-Musica de Juiz de Fora (MG), e o IV Concurso Petrobrás Pró-Música para Jovens Solistas, promovido pela Orquestra Petrobrás Pró-Música, atualmente Petrobrás Sinfônica (RJ). Foi spalla da Orquestra Sinfônica do Paraná, da Orquestra de Câmara Solistas do Paraná, da Orquestra de Câmara da PUC-PR e da Camerata Florianópolis.Recebeu uma bolsa de estudos para ser aluno e assistente de Levon Ambartsumian na Universidade da Geórgia (EUA), onde realizou a pós-graduação, tendo a orientação de Mark Neumann (Canadá-EUA) na viola, seu segundo instrumento. Neste período, foi spalla da UGA Symphony Orchestra (UGASO) e concertino da ARCO Chamber Orchestra, com a qual se apresentou na prestigiada sala Weill Hall do Carnegie Hall de Nova Iorque e gravou vários CDs. Venceu o Concerto Competition da UGASO executando o Concerto de Paganini no.1 para violino e orquestra e estreou várias obras contemporâneas, como a Sonata para Violino e Piano do norte-americano Tim Rumsey e "Sketch 1" e "Sketch 2" para violino solo da coreana Ji Eun Moon. Por seus méritos acadêmicos, foi eleito membro das sociedades Pi Kappa Lambda e da Phi Kappa Phi.Oliver desenvolve intensa carreira como camerista, solista e professor. Tem se apresentado com variados grupos, dentre eles o ARTE Piano Trio, e atuado como solista junto a diversas orquestras brasileiras, como a Orquestra Petrobrás Pró-Música, a Orquestra Sinfônica do Paraná, a Orquestra Sinfônica da Bahia, a Orquestra Solistas de Londrina e a Camerata Florianópolis, sob as batutas de Roberto Tibiriçá, Peter Frank, Luís Petri, Jeferson Della Rocca e Boyko Stoianov, dentre outros. Além do Brasil e dos Estados Unidos, tem se apresentado em países como Itália, Portugal, Áustria, China, Japão e Austrália. É professor de violino há cerca de vinte anos, tendo ministrado masterclasses e lecionado em congressos, festivais, oficinas, seminários e cursos promovidos por universidades. Foi diretor artístico das duas edições da Oficina de Cordas de Santa Catarina. Além do violino e da viola, o artista também se dedica à regência.

Rubia Helena Yatsugafu, educação

Rubia Helena Naspolini Coelho Yatsugafu é Doutora em Educação, pela Universidade Federal de Mato Grosso, e PhD em Línguas Românicas, com ênfase em Literatura Brasileira e Portuguesa, pela Universidade da Geórgia (UGA) - EUA. É Licenciada em Pedagogia, Especialista em Organização do Trabalho Pedagógico e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Atualmente é professora Adjunta - AI, concursada na área de Planejamento e Avaliação Escolar, do Departamento de Ensino e Organização Escolar (Instituo de Educação -- UFMT Cuiabá). É pesquisadora na linha Constituição de estilos de individuação do Grupo Estudos de Filosofia e Formação (EFF-UFMT) e responde pela coordenação pedagógica do programa de extensão UFMT com a Corda Toda.

Fabio Presgrave, violoncelo

O violoncelista carioca Fabio Presgrave recebeu seus títulos de Bacharel e Mestre em Performance pela renomada Juilliard School of Music em Nova Iorque, onde estudou com Harvey Shapiro e Joel Krosnick. Segundo Bohumil Med (Música em Brasilia): “Presgrave é um virtuoso de currículo invejável…um violoncelistas moderno no melhor sentido da palavra, muito preparado e que dedica toda a sua atenção a interpretação da obra.” O crítico Clóvis Marques na Revista Viva Música (Rio de Janeiro) afirmou que: “ Presgrave tem uma sensibilidade à flor da pele e um som burilado que no Saint-Saëns encaixou-se com suave naturalidade no estilo gracioso da peça, graças a um domínio técnico tranqüilo e a uma “escola” evidentemente “racée”. Apresentou-se como solista junto a orquestras como Qatar Philharmonic, Orquestra Filarmônica de Rosário (Argentina), Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica Nacional, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais dentre outras. Realizou estreias e primeiras audições e gravações de obras para violoncelo de compositores como Jonatas Manzolli, Marisa Rezende, Pablo Castellar, Rodrigo Cicchelli, Raimundo Penaforte, Roberto Victorio e Silvio Ferraz. Registrou em CD obras de José Siqueira e Camargo Guarnieri com a Camerata Fukuda e Celso Antunes, trabalho indicado para o Prêmio TIM. Gravou com o violinista Daniel Guedes obras de Piazolla e Villa-Lobos e colaborou com a Orquestra da ULBRA na gravação do Noturno de Tchaikovsky para Violoncelo e Cordas que consta na trilha sonora do filme Sal de Prata do diretor Carlos Gerbase. Apresentações recentes incluem recitais com Daniel Guedes e Erika Leroux no Orchestrazentrum de Dortmund e na Série Kamper Konzert; recitais de violoncelo solo na Espanha nas cidades de Oviedo e Gijon, no Musikhuset de Aarhus na Dinamarca e no “Villa Musica” em Mainz na Alemanha.

Tania Lisboa, violoncelo

Tania Lisboa iniciou seus estudos musicais como pianista antes de emplacar sua bem-sucedida carreira internacional como violoncelista. Recebeu medalha de ouro pelo Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí e vários prêmios nacionais e internacionais. Seus estudos de pós-graduação foram realizados na Guildhall School of Music and Drama, City University e University of Sheffield (PhD in Music Performance) na Inglaterra. Ela estudou com a renomada violoncelista Maud Tortelier na França.A instrumentista vem se apresentando nos Estados Unidos, Japão, Coreia, Turquia, Polônia, Itália, França, México, Venezuela, Canadá e Inglaterra. Desde 2001, atua como professora e pesquisadora no Centre for Performance Science da Royal College of Music em Londres, onde também coordena o programa de Syncrhonous Online Learning. Como pesquisadora, suas publicações incluem artigos sobre a memorização musical, música e autismo, expressividade na performance, entre outras.Em 2020, foi premiada com uma bolsa da British Academy para liderar um projeto de pesquisa em colaboração com a Universidade Federal da Bahia. Tania recebeu ainda os títulos de Honorary Research Fellow, Imperial College London e Honorary Member of the Royal College of Music. Atualmente, é membro da Commission for the Education of the Professional Musician da Associaçāo International de Educaçāo Musical.

Vóila Marques, contrabaixo acústico

Bacharel em contrabaixo pela UFRJ, na classe do professor Sandrino Santoro, com medalha de ouro, e pós-graduada em Didática e Metodologia do Ensino Superior, pela Universidade Estácio de Sá. Atuou como contrabaixista concursada da OSB por 19 anos, e foi professora de contrabaixo da E.M. Villa-Lobos, por 17 anos. Como professora de contrabaixo convidada, participou do VII Encontro Internacional de Contrabaixistas, promovido pela Associação Brasileira de Contrabaixistas (UFG, 2008), do II Festival Douradense de Música (UFGD, 2015) e, como pesquisadora convidada, participou do II Simpósio de Música e Pesquisa, promovido pela OSNUFF (UFF, 2018). Obteve aprovação no Concurso para Solistas da OSUFRJ (1986 e 1989), para professor auxiliar de contrabaixo da UFRJ (2º lugar), para professor de contrabaixo da E.M. do Espírito Santo (1º lugar), para contrabaixista da UFRJ (1º ugar) e para professor do Programa Orquestra nas Escolas (1º lugar), entre outros. É contrabaixista concursada da OSUFRJ e da Orquestra de Mulheres do Rio de Janeiro (OSMRJ), professora de contrabaixo do Projeto Orquestra Maré do Amanhã e do Programa ONE. Desde 2011, desenvolve no Blog da Vóila Marques e no Canal do Blog no YouTube um extenso conteúdo didático sendo, até o momento, o único blog de contrabaixo acústico em Língua Portuguesa.

Sonia Ray, contrabaixo acústico

Sonia Ray é professora Titular da Universidade Federal de Goiás em Goiânia, onde leciona Contrabaixo, Música de Câmara e Metodologia de Pesquisa. Possui graduação em Composição e Regência pelo Instituto de Artes da Unesp (SP, 1993), Mestrado (1996) e Doutorado (1998) em Performance e Pedagogia do Contrabaixo, ambos na University of Iowa, EUA. Apresenta-se regularmente em performances ao contrabaixo priorizando o repertório contemporâneo para o instrumento. É artista convidada da International Society of Bassists desde 1993. Concluiu 2 estágios de Pós-doutoramento sendo um na University of North Texas (2008) e outro na Universitè Paris VIII / CNSMDP, França (2016-2017). É professora Colaboradora no PPG Música do IA-UNESP onde orienta mestrado e doutorado em performance musical (contrabaixo e música de câmara). Desenvolve pesquisas com ênfase em Performance Musical, atuando principalmente nos seguintes temas: contrabaixo contemporâneo, pedagogia da performance musical, cognição musical, música de câmara e música brasileira. Foi Presidente da ANPPOM - Associação Nacional de Pesquisa e Pós- Graduação em Música (Gestão 2007-2011). É sócia-fundadora da ABCM-Associação Brasileira de Cognição e Artes Musicais e da ABC-Associação Brasileira de Contrabaixistas. É criadora da Revista Música Hodie (Qualis A1) a qual editou e presidiu o Conselho Editorial de 2001 a 2016). Atualmente é presidente da ABRAPEM - Associação Brasileira de Performance Musical.

Otis Selimane Remane, percussão

Otis Selimane Remane é percussionista, baterista, cantor, compositor e educador moçambicano. No Brasil estudou na Unicamp/SP e desenvolve projetos como o Mbirofonia Duo (grupo de pesquisa e faz releitura de música tradicional do sul de África e mescla com música Afro Brasileira), e também seu projeto de música autoral The Otis Project. Trabalhou com renomados músicos de Moçambique, Jimmy Dludlu, Moreira Chonguiça, Isabel Novella, Cheny Wa Gune, Lenna Bahule, Tanselle, Xixel Langa e outros mais artistas da nova geração. Já partilhou palco com artistas como Luedji Luna, Xênia Franca, Kastrup, Preta Rara, Pipoquinha, Mestrinho, Anelis Assumpção, Simoninha, Tulipa Ruiz, Arnaldo Antunes. Em 2019 apresentou-se pela Europa, passando pela Suécia, França, Portugal, Alemanha e Noruega tocando em festivais importantes como o Festival de Sines em Portugal e o Oslo Afro Arts Festival, na Noruega. Seu trabalho como educador difunde além fronteiras a cultura e ritmos de Moçambique, dando a conhecer mais sobre o país. Já foi convidado para palestrar em várias escolas públicas, falando sobre Moçambique e África em geral. Como produtor e agente cultural no Brasil já produziu duas tournés do dj moçambicano Dj Faya e é fundador da Festa voltada aos africanos residentes no Brasil denominada ‘Sons D’África’.

Clarissa Severo de Borba, percussão

Clarissa Severo de Borba iniciou seus estudos em percussão na Universidade Federal de Santa Maria / Brasil com Ney Rosauro e depois na University of East Caroline / EUA com os professores Mark Ford e Christopher Deane, onde obteve o mestrado em Percussão.Em 2002 obteve o Doutorado em Percussão pela Universidade de Miami / EUA, onde também foi professora e Diretora do grupo de percussão. Paralelamente, frequentou os cursos de composição, análise musical e piano jazz. Uma grande parte de seu trabalho como performer é baseado na pesquisa sonora e no desenvolvimento de « extended « techniques para instrumentos de percussão, assim participa ativamente em diversos projetos experimentais, de improvisação generativa com ênfase no desenvolvimento cognitivo ligado às artes. Clarissa participou em inúmeras premières, no Brasil - notadamente do projeto de criação contemporânea do Mercosul (obras de Frederico Richter, Lindembergue Cardoso, Ney Rosauro), nos Estados Unidos - obras para percussão solo e ensemble de John Van der Slice, Dennis Kam, Christopher Deane, Steve Reich, Louis Andriessen, George Crumb e na Europa onde fez parte, entre outros, do Ensemble Intercontemporain dirigido pour Pierre Boulez. Muito atraída pela música clássica contemporânea, Clarissa faz um trabalho aprofundado sobre o papel da percussão na criação e sobre os métodos e técnicas para alcançar o uso ideal desses instrumentos em novas situações performáticas. Suas composições para instrumentos de percussão buscam sempre novas maneiras de « traduzir » os instrumentos, e são em grande maioria escritas em relação à outras formas de arte, como a pintura, a poesia e live vidéo. Está na origem do projeto / som e vídeo de improvisação livre "Anatomie d'Un Instant" com Olivier Benoit e Santiago Quintans e colabora com vários artistas da cena francesa e europeia, nomeadamente Matthieu Donarier, Jean-Louis Pommier, Christophe Hartmann, François Tanguy, Arthur Kampela, Brenda Ohana, Samuel Ber,Jean-Pierre Drouet, Ensemble Utopik, Bruno Lemaître, Toninho do Carmo, Sam Mary, entre outros. É membro do grupo de música moderna "Offrandes", em residência permanente no teatro Fonderie de Le Mans. Diversas obras da música contemporânea são dedicadas a ele e têm contribuído para o enriquecimento do repertório moderno dos instrumentos de percussão. Desde 2015 a Clarissa desenvolve diversos projetos de ação cultural e disponibiliza dispositivos de criação de música / vídeo / teatro musical, onde o ambiente sonoro se integra com o público. É o caso dos projetos "Ouça minha vida" e "O que seria de mim sem jardim", onde as composições são em maioria de suaautoria. Clarissa Severo de Borba atua regularmente como solista, em orquestras, e ensembles de geometria variável na França e outros países europeus, Brasil e EUA e ensina percussão e improvisação livre na França no conservatório de Le Mans.

Carlos Menezes Junior, música popular

É professor adjunto do curso de graduação e pós-graduação em música da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) atuando na área de música popular (harmonia, arranjo, história e prática de conjunto), e na área de música e novas tecnologias. Doutor em música pela ECA/USP na área de processos de criação musical. Mestre na área de inteligência artificial / computação sônica pela UFU. Bacharel em Violão e Licenciado em Música pela mesma universidade. Atua a mais de vinte e cinco anos como professor, compositor, arranjador, violonista, cantor e regente de coral. Membro do Núcleo de Música e Tecnologia (NUMUT) da UFU e coordenador do laboratório de produção musical. Fundador e integrante do quarteto vocal VagaMundo como cantor, violonista e arranjador desde 1997. Lançou, com o quarteto, dois CDs e um DVD e participou de vários outros como produtor musical, violonista, arranjador e cantor.

Rafael dos Santos, música popular

Iniciou seus estudos na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, onde fez parte da primeira turma junto com José Eduardo Gramani e Marilia Pini, entre outros. Estudou piano com Amilson Godoi, Pietro Maranca e posteriormente com Peter Feuchtwanger, em Londres, onde morou por quatro anos. É Doutor em Música/Piano Performance pela Universidade de Iowa - EUA, sob a orientação do Prof. Daniel Shapiro. É professor colaborador do PPG/Música do Instituto de Artes, UNICAMP, onde foi docente por mais de 30 anos e participou da criação do Curso de Bacharelado em Música Popular. É coordenador do grupo de pesquisa “Música Popular: história, produção e linguagem” (CNPq) e co-editor, junto com Martha Ulhoa (Unirio) e Adelcio Machado (UFSCAR) da revista eletrônica “Música Popular em Revista”, sediada na UNICAMP. Atua regularmente como solista, arranjador, compositor e professor. Trabalhou com vários artistas importantes no cenário da música internacional e brasileira, destacando-se as cantoras Consiglia Latorre e Márcia Tauil, os instrumentistas Vinícius Dorin, Nenê, Celso Almeida, Paulo Moura, Nivaldo Ornelas, Roberto Sion, Roberto Menescal, Paulo Sérgio Santos e Paulo Ronqui, e os grupos Quatro a Zero e Quinteto Villa Lobos, além do contrabaixista Tibô Delor (com quem fez uma turnê pelo Nordeste com patrocínio da Petrobras), da clarinetista Maurita Mead (com quem tem dois álbuns gravados), do compositor John Rapson (EUA) e do violinista Takeshi Kobayashi (Japão). Tem mais de 10 álbuns gravados atuando como pianista e arranjador. Compôs a trilha sonora para cinco espetáculos do grupo campineiro “Confraria da Dança” formada pela bailarina Diane Ishimaru e o bailarino Marcelo Rodrigues: Carta para não mandar, Brinquedos e inventos para dançar, Adverso (Premio APCA categoria dança para a autora, Diane Ishimaru), Sem fim e Mirabolante Carnaval.

Oswaldo Amorim, contrabaixo popular

Natural do Rio de Janeiro, iniciou seus estudos em música em 1979, no Conservatório Carlos Gomes em Belém do Pará. Estudou ainda na Escola de Música de Brasília (1990 – 1992) e graduou- se em Licenciatura em Música pela Universidade de Brasília em 1996. Em 1997, selecionado pelo programa APARTES (MEC), muda-se para Nova York onde conclui o curso de especialização em contrabaixo pela Bass Collective, sob a orientação de John Patitucci. Ainda em Nova York é premiado com uma bolsa de 75% pela Manhattan School of Music, onde concluiu o curso de Mestrado em Jazz Performance, em 2001, sob a orientação de Jeff Andrews. Músico profissional desde 1990, já se apresentou em várias cidades no Brasil e no exterior (Argentina, Cuba, Equador, EUA, Paraguai, Portugal, Rússia, Ucrânia), desenvolvendo performances ao vivo e/ou em gravações com: Branford Marsalis, Toninho Horta, Hermeto Paschoal, Roberto Menescal, Raul de Souza, Marcio Montarroyos, Nivaldo Ornelas, Léo Gandelman, Ricardo Silveira, Toninho Ferragutti, Raul Mascarenhas, Sérgio Sampaio, Oswaldinho do Acordeon, Cris Delanno, Manassés, Daniela Spielman, Nelson Farias, Lula Galvão, Vinicius Cantuária, Marcos Ariel, Andrei Kondakov, Vitor Santos, Carlos Malta, Bocatto, Victor Biglione, Hamilton de Holanda, Renato Vasconcellos, entre outros.

Bruno Rejan, contrabaixo popular

Bruno Rejan é professor de Contrabaixo Popular (elétrico/acústico) da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG (Universidade Federal de Goiás). Também atua como professor de Prática de Conjunto e Estágio Supervisionado. É formado em Educação Musical e Mestre em Performance Musical pela mesma instituição (UFG). No ano de 2017 lançou seu primeiro álbum, intitulado Bruno Rejan, com composições autorais e dois arranjos para as músicas ;Di Menor; de Guinga e; O Farol que nos Guia; de Hermeto Pascoal. A partir deste álbum ampliou a produção do seu trabalho autoral e as colaborações com artistas/grupos no âmbito da música instrumental. Em 2018 esteve com seu quinteto no Fundinho Jazz Festival em Uberlândia e com o BR Trio nos festivais FICA - 20a edição (Goiânia-GO) e Goyaz Festival - 8 a edição. Em 2019 idealizou e executou o show ‘Bruno Rejan Triointerpreta Jacob do Bandolim’, com apresentações no Teatro Sesi (GO) e no projeto Grande Hotel Vive o Choro - GO”. Além do seu próprio trabalho, Rejan desenvolve performances com outros dois projetos: Banda Pequi (Orquestra de Música Popular Brasileira) com quem gravou dois DVDs, e o grupo instrumental ‘Face Quarteto’. Com o quarteto, realizou apresentações musicais nos festivais: Lençóis Jazz e Blues Festival 2019 (São Luís-MA), Festival Tenda Sonora 2018 (Uberlândia-MG) e no Festival internacional Rio Montreux Jazz Festival 2019. Em 2020 o grupo Face Quarteto lançou o álbum Asa Norte Criativa.

Rafael Tomazoni, piano popular

Rafael Tomazoni é pianista, professor de instrumento e pesquisador em música. Doutor em Música pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP (2017), cursou mestrado em Música na Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC (2012), e bacharelado em música, opção piano, pela mesma instituição (2008). Ao longo deste período de formação acadêmica, destacam-se estudos na área de música popular, mais especificamente sobre o estilo pianístico de Cesar Camargo Mariano, tema de seu trabalho de mestrado e doutorado. Como pianista, dedica-se ao estudo do repertório do referido compositor, tendo ministrado workshops e concertos/palestras em conservatórios e instituições de ensino superior. Em abril de 2015, realizou o concerto comentado “Cristal: aspectos do tratamento pianístico no samba de Cesar Camargo Mariano” na University of Cincinnati e University of Louisville, nos Estados Unidos. Atualmente Rafael Tomazoni atua como pianista no cenário jazzístico/música popular de Florianópolis, ministra aulas particulares, e é integrante do grupo de pesquisa Música Popular: História, Produção e Linguagem (UNICAMP).

Clifford Hill Korman, música popular

Clifford Hill Korman (Cliff Korman). Pianista, compositor, e pesquisador. Possui doutorado em Música-Jazz Arts Advancement (Manhattan School of Music, 2012; Tese: Improviso na Jazz Sinfônica, acompanhada da composição própria Interventions) e mestrado em Musica: Especialização na Jazz Performance (The City College of New York,1996). É Professor Adjunto na Universidade Federal de Estado de Rio de Janeiro (UNIRIO) e atua nas disciplinas Harmonia de Teclado, Harmonia em Música Popular, e Técnicas de Improvisacão, Coordenador do grupo de pesquisa Improvisa (dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/0794335057715945) e do projeto para digitalizar o acervo do ícone da música brasileira Paulo Moura (http://www.jobim.org/paulomoura/). Outros focos de pesquisa incluem O piano popular brasileiro: história e prática; Pedagogia e estudos de música popular; e As circulações globais do jazz. Atua na Programa de Pós- Graduação em Música e o PROEMUS do Centro de Letras e Artes da UNIRIO, e na PPGM da Escola de Música-UFMG como colaborador externo, onde orienta dissertações na linha de Performance. Entre artigos publicados constam Pushing at Boundaries The Path of a Brazilian Instrumentalist (http://www.criticalimprov.com/article/view/1363) e Paulo Moura?s Hepteto and Quarteto: Sambajazz as Brazilogical popular instrumental improvised music (https://journals.equinoxpub.com/index.php/JAZZ/article/view/28347). Estudou em Nova Iorque, seu cidade natal, com os mestres do jazz Roland Hanna, Barry Harris, Ron Carter, Kenny Barron e David Liebman. Na carreira constam apresentações com os artistas brasileiros Paulo Moura, Toninho Horta, Milton Nascimento, Leny Andrade, Astrud Gilberto, Nelson Faria, e Henrique Cazes, além de performances a quatro mãos com os pianistas Wagner Tiso, Gilson Peranzzetta, e Cristovão Bastos. Dentre as gravações autorais constam Migrations (Planet Arts 2005); Mood Ingênuo: Pixinguinha Meets Duke Ellington (Jazzheads, 1999) e Gafiera Dance Brasil (Almonds and Roses Music, 2000) com o parceiro Paulo Moura; e Trains of Thought (Almonds and Roses Music, 2014) uma série de improvisações para piano solo.

João Pedro Oliveira, composição

João Pedro Oliveira ocupa o cargo de Corwin Endowed Chair em Composição na Universidade da Califórnia em Santa Barbara. Estudou orgão, composição e arquitetura em Lisboa. Concluiu o doutoramento em Música na Universidade de New York em Stony Brook. Sua música inclui composições orquestrais, música de câmara, música eletroacústica e vídeo experimental. Recebeu mais de 60 prémios internacionais pelas suas obras, incluindo três prémios no Concurso de Música Electroacústica de Bourges, bem como os prestigiados Magisterium e Prémio Giga-Hertz, o 1º Prémio no concurso Metamorphoses, o 1º Prémio no concurso Musica Nova. Foi professor na Universidade de Aveiro e na Universidade Federal de Minas Gerais. Publicou diversos artigos em revistas nacionais e internacionais, e escreveu um livro sobre teoria analítica da música do século XX.

Jônatas Manzolli, composição

Jônatas Manzolli combina composição e criação multimodal com foco no diálogo entre música e tecnologia. Compositor e matemático, pesquisador sênior do CNPq, professor titular do Instituto de Artes da Universidade de Campinas, Brasil, é pioneiro na pesquisa brasileira em computação musical. Foi pesquisador convidado do Instituto de Neuroinformática, na Suíça, e do Grupo SPECS (SPECS) da Universitat Pompeu Fabra, Barcelona e é colaborador do CIRMMT, McGill University, Montreal.Suas criações com tecnologia digital incluem o projeto RoBoser, estreado na Basileia em 1998, a paisagem sonora interativa da instalação Ada: Intelligent Space, exposta na Expo.02, em Neuchatel, Suíça e a Multimodal Brain Orchestra, estreada em Praga, 2009. Suas composições incluem música mista, música de câmara e cenários orquestrais. Sua obra Descobertas (2016) integrou dança, orquestra e música vocal numa ópera multimodal com recursos audiovisuais imersivos. Jônatas Manzolli recebeu inúmeras concessões e prêmios, incluindo o "Arts & Literary Arts" da Rockefeller Foundation para atuar como artista residente no Bellagio Center, Itália, 2018.

Michel de Souza, canto

É Mestre com distinção pela Royal Scottish Academy of Music and Drama e fez parte do programa Jette Parker na Royal Opera House Covent Garden (ROH) em Londres. Fez seu debut na ROH na temporada 2012/2013 como Shaunard em La Boheme na produção de John Copley sob regência de Sir Mark Elder e tem se apresentado ao lado de artistas como Jonas Kaufmann, Roberto Alagna, Bryn Terfel, Diana Damrau, Simon Keenlyside e com maestros como Simon Rattle, Antonio Pappano, Maurizio Benini, Donald Runnicles, Leonard Slatkin, Placido Domingo entre outros. Em ópera Michel tem atuado em Le Nozze di Figaro (Conde Almaviva), A Flauta Mági-ca (Papageno), Don Giovanni (Don Giovanni), La Boheme (Marcello, Shaunard), War and Peace (Prince Andrei), Carmen (Escamillo), The Cunning Little Vixen (Forester), Hansel und Grätel (Peter), L'elisir d'amore (Belcore), Il signor Bruschino (Gauden-zio), Tosca (Angelloti), Contos de Hoffmann (Dr. Miracle), Ariadne auf Naxos (Harlequin e Musiklehrer), Sansão e Dalila (Sumo Sacerdote de Dagon). Tem se apresentado também em obras como Oratório de Natal, Magnificat, Missa em Si menor, Cantatas BWV 56, 82, 140 e 147 de Bach, Requiems de Mozart, Fauré, Duruflé, Brahms e Verdi, Vésperas de Monteverdi, Messias e Dixit Dominus de Haen-del, Carmina Burana de Orff, Belshazzar's Feast de Walton, Five Mystical Songs e Serenade to Music de Vaughan Williams em concerto com a Orquestra Sinfonica da BBC Escocesa no Royal Albert Hall em Londres na série THE BBC PROMS. Recentemente fez uma serie de apresentações com a Orchestre National de Lyon, detacando-se o Festival Berlioz em La-Côte-Saint-André onde interpretou Scene Heroique e a Nona sinfonia de Beethoven e também na abertura da temporada 2015-2016 no auditorio de Lyon. Participou do programa Emerging Artist da Scottish Opera na temporada 2010/2011 e fez parte do Ensemble de solistas do Grand Thèâtre de Genève 2014/2015. No Brasil, venceu em 2007 o 1º prêmio em música de câmara no concurso Maria Callas em São Paulo e estudou canto com Benito Maresca e Isabel Maresca. Graduou-se em órgão com nota máxima e louvor pela Escola de Música da UFRJ onde também estudou canto com Inacio de Nonno. Iniciou seus estudos musicais e carreira no Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, sua cidade natal. Atualmente Michel reside em Londres. Compromissos futuros incluem Sonora em La Fanciulla del West, Rodrigo em Don Carlo e sua volta ao Covent Garden como Ping em Turandot.

Luciano Simões Silva, canto

Luciano é doutor em música – canto pela Michigan State University (MSU) - EUA, e completou pesquisas de pós-doutorado sobre Fado (Universidade de Coimbra, 2020) e sobre canto belting (UNESP, 2016). Também é mestre em música - regência coral e mestre em artes – musicologia (MSU), além de bacharel em música - canto (UNESP) e bacharel em farmácia e bioquímica (USP). Tem pós-graduação em PROVOX – Ciências da Voz, da Fala e do Canto (Universidade de Coimbra, 2019) e em FIV – Formação Integrada em Voz (Centro de Estudos da Voz, 2013). Fez cursos complementares com Jeanie Lovetri (Somatic Voiceworks, 2020), Johan Sundberg (The Science of the Singing Voice, Suécia, 2017), Tafelmusik Choir (Toronto, 2007) e com o Bachakademie Stuttgart (Polônia, 1995). Teve como professores de canto Patricia Green, Richard Fracker, Lenice Prioli e Martha Herr, e regência coral Charles Smith, David Rayl e Abel Rocha. Desde 2014 é professor de canto do quadro efetivo da UNILA, onde também foi coordenador e fundador do projeto coral TodoCanto (atualmente é coordenador-adjunto). Luciano leciona canto há mais de 25 anos, tendo sido professor de canto da UNICAMP, Alma College, MSU e Escola de Música de Diadema. Luciano canta há 35 anos, com repertório abrangente, porém com foco em canção de câmara brasileira e norte-americana, jazz e MPB, e é uma das maiores autoridades nas canções de Edmundo Villani-Côrtes. Atualmente, Luciano desenvolve pesquisa sobre a pedagogia vocal híbrida e crossover aplicada ao repertório ibero-americano. Apresentou comunicações em importantes congressos como o Pan-european Voice Conference (Dinamarca, 2019), International Congress of Voice Teachers (Suécia, 2017), College Music Society, American Choral Directors Association, Performa e ANPPOM, além de masterclasses, recitais e palestras em importantes universidades como a Universidade de Coimbra (2020), Universidade de Innsbruck (Áustria, 2019), Universidade Mozarteum (Áustria, 2019 e 2018), Universidade de Bremen (Alemanha, 2017), Georgia State University (EUA, 2009), Westminster Choir College (EUA, 2001), Universidade Cruzeiro do Sul, UNESP, UFSM, UFPel e Universidade Federal de Goiás. Foi professor convidado do Festival de Ópera de Curitiba (2017), do Festival de Música de Cascavel (2015), Festival de Inverno de Santa Maria (2011) e o Festival de Canto de Piracicaba e Águas de São Pedro (2009). É o tradutor para o português do principal livro do renomado pedagogo vocal norte-americano Richard Miller (A Estrutura do Canto, É Realizações, 2019). Luciano começou seus estudos musicais nos cursos de música do CORALUSP, passando depois pela Universidade Livre de Música e Escola Municipal de Música de São Paulo. De 1988 a 1995 foi cantor e chefe de naipe do Grupo Beijo, tendo participado de mais de 200 shows pelo Brasil e Argentina, TV (Jô Soares, Metrópolis etc) e rádio. Foi também cantor regular (1994-2000) e convidado (2004, 2007, 2008, 2012, 2013) do Coro da OSESP. No grupo Vox Brasiliensis, dirigido por Ricardo Kanji, participou de dois CDs e seis programas sobre a história da música brasileira produzido pela TV Cultura. No grupo IHU, dirigido por Marluí Miranda, participou de CD premiado pela Academia Gramofônica Alemã (melhor CD de World Music 1995) e da Expo 98 em Lisboa. Em Toronto, foi cantor do Elmer Iseler Singers, além de ter dirigido o Scarborough Choir e o Rainbow Voices. Em Michigan dirigiu o UBC Choir e o MSU Jazz Choir. Em Diadema, SP, foi coordenador da área de música da prefeitura, regente coral e co-fundador da Escola Municipal de Música.

Angelo Dias, canto

Ao longo de sua carreira, vem desenvolvendo uma intensa atividade profissional no campo da música vocal, seja como cantor (barítono), regente ou professor. Seu repertório solo inclui a ópera, a música de câmara e a canção de arte brasileira. Como regente, tem atuado profissionalmente à frente de diversos coros e orquestras, trazendo em sua bagagem uma vasta experiência na área. Sua participação como docente e conferencista em festivais, seminários e eventos dedicados ao canto e à regência por todo o país tem possibilitado uma significativa troca de experiências com a comunidade musical brasileira, buscando incentivar a performance da música coral e do canto lírico em âmbito nacional. Suas áreas de concentração são a regência, o canto lírico, a ópera, a canção de arte brasileira e universal e a musicologia histórica. Angelo Dias é doutor em Canto e Regência Coral (Doctoral Of Musica Arts - DMA) pela University of Oregon (2000), mestre em Canto (Master Of Music - MM) pela University Of Wyoming (1996) e bacharel em Canto pela Universidade Federal de Goiás (1990), Atualmente, é professor na Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás.

Carlos Kater, Educação Musical

Criou e editou, ao longo de 10 anos, as revistas Cadernos de Estudo: Análise Musical e Cadernos de Estudo: Educação Musical (pela ONG Atravez) que se tornaram referenciais na vida acadêmica e cultural do país (1987 a 1998), bem como o periódico Música Hoje (Escola de Música/UFMG, 1993-1998). Co-fundador da ABEM – Associação Brasileira de Educação Musical, foi o Diretor da Região Sudeste e seu Vice-Presidente por 2 mandatos consecutivos (1996-98 e 1998-2000). Na UFMG, foi coordenador dos Cursos de Especialização (Pós-Graduação Latu sensu) em Musicologia Histórica Brasileira e em Educação Musical (1992 a 1994) e Diretor do Centro de Pesquisa em Música Contemporânea (1994 a 1996). De janeiro de 1997 a dezembro de 1999 coordenou junto com uma equipe o projeto Música na Escola (do qual foi um dos criadores), realizado pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (este projeto implantou com sucesso formação musical em escolas da rede pública do Estado de Minas Gerais para mais de 4.000 professores e 125.000 alunos, tornando-se referência para outros projetos no país). Participa regularmente de eventos e congressos significativos do país, na qualidade de palestrista, sendo membro de renomadas associações musicais (ANPPoM-Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música/Brasil; ABEM-Associação Brasileira de Educação Musical/Brasil; ABET-Associação Brasileira de Etnomusicologia/Brasil; SIM-Sociedade Internacional de Musicologia/Suíça; SBMC-Sociedade Brasileira de Música Contemporânea). Atua, desde 1992, como consultor científico junto a entidades representativas (Ad Hoc do CNPq, CAPES e FAPESP). Ministra regularmente cursos e oficinas em instituições e universidades brasileiras e realiza trabalho voluntário junto à Atravez, Associação sem fins lucrativos (notadamente desde 1995). É autor de mais de 60 textos publicados, entre os quais os livros: Musicalização através da Canção Popular Brasileira (SP: Atravez, 2001), Eunice Katunda, musicista brasileira (SP: Annablume / FAPESP, 2001) e Música Viva e H.J.Koellreutter: movimentos em direção à modernidade (SP: Musa, 2001). Possui composições apresentadas em significativos festivais e encontros de música no Brasil e exterior, bem como arranjos musicais e restauração de obras (Música Colonial Mineira). É Professor Orientador do Programa de Mestrado e Doutorado da Universidade São Marcos (SP) e diretor do “Grupo de Musicantes da Atravez”, que realiza apresentações em espaços culturais, educativos e sociais de São Paulo.

Enny Parejo, Educação Musical

Doutora em Educação-currículo pela PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO, sob a orientação de Maria Cândida Moraes (2008). Mestre em Educação-currículo pela mesma instituição (2001), sob a orientação de Marcos Masetto. Bacharel em música (especialidade em Piano) pela FACULDADE PAULISTA DE ARTE (1984). Professora titular da Licenciatura e da Pós-graduação em Educação Musical da FACULDADE INTEGRAL CANTAREIRA (FIC) em São Paulo. Professora de Iniciação Musical da ONG Músicos do futuro, em Taboão da Serra. Dirige, coordena e ministra cursos de Pedagogia Musical para professores de música, Educação Infantil e Ensino Fundamental, no ATELIER MUSICAL ENNY PAREJO. Exerce intensa atividade como palestrante e formadora em diversas instituições do estado de São Paulo e de outros estados. Sua linha de pesquisa tem como pano de fundo filosófico a Teoria da Complexidade, a Transdisciplinaridade e o interesse na compreensão profunda dos fenômenos complexos envolvidos no processo educacional, de uma forma geral, e em especial, no processo de educação musical.

Tereza Raquel, Saúde do Músico

Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás (UFG); mestre em Música com linha de pesquisa em Musicoterapia: convergências e aplicabilidades pela UFG; pós-graduada em nível de especialização em reabilitação neuropsicológica pela FMUSP e em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho pela UFG; graduada em Musicoterapia pela UFG; bacharel em piano pela UFG; Licenciada em Música pela UFG;bacharel em Direito pela Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas. Atualmente é docente do curso de graduação em Musicoterapia da Escola da Música e Artes Cênicas/UFG, membro do NEPAM - Núcleo de Estudos, Pesquisas e Atendimentos em Musicoterapia da Escola de Música e Artes Cências - EMAC/ UFG, vinculado ao CNPq; formação em musicoterapia neurológica pelo Center for Biomedical Reserach in Music - Colorado State University. Experiência profissional clínica e acadêmica nas seguintes áreas: musicoterapia, neuromusicoterapia, musicopsicoterapia e reabilitação neuropsicológica em adultos/idosos com doença de Alzheimer, Comprometimento Cognitivo Leve, demência frontotemporal, Acidente Vascular Encefálico, TDAH, doença de Parkinson. Desenvolve pesquisa em neurociência.

Alexandre Magno, Saúde do Músico

Alexandre Magno é Doutor em Trombone Performance and Pedagogy pela University of Kentucky School of Music em Lexington, KY, USA, Mestre em Bass Trombone Perfomance pela University of Iowa em Iowa City, Iowa, USA concluído em 1999 e Bacharel em Trombone Baixo pela Universidade Federal da Paraíba concluído em 1992. Como instrumentista, Alexandre trabalhou na Banda Sinfônica do Recife de 1994 a 2000 tem atuado em recitais em Recife, Estados Unidos, Goiânia, Londrina, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Luis, Maranhão, Rio Grande do Norte Cuiaba, São Paulo,Teresina e Belém. Alexandre foi membro do “LexFour Quartet” um quarteto de trombones formado por professores da University of Eastern Kentucky (Ken Hadix), Georgia State University (William Man) and University of Kentucky (Brad Kerns). No Brasil é membro da Camerata Shofar. Com extensa experiência em Big Bands, fundou, e dirigiu musicalmente a “Banda Pequi,” entre os anos de 2000 a 2008. De Agosto de 2008 a 2011 Alexandre foi trombonista baixo da University of Kentucky Jazz Ensemble onde acompanhou vários solistas como o Trompetista Vinci DiMartino, Trombonista Michael Davis, Pianista Ellen Howen, gravou CD com o saxfonista Bob Mintzer. Além de concertos locais, a UKJE, realizou turnê na Europa para tocar nos festivais de Montreaux, Suiça, Beaujaulais, França e North Sea Festival Holanda, durante o verão de 2011. Ao chegar a UFPB em 2013, Alexandre criou com a ajuda de alunos, a Rubacão Jazz a Big Band da UFPB. Alexandre Magno ministrou master classes durante do XXI Festival de Inverno de Londrina, Pr, seminários sobre performance no “GET” Grupo de Estudos em Trombone de Recife, PE nos 2007, 2008 e 2009 e 2012. Dr. Ferreira foi coordenador pedagógico dos VI e VII Dia T encontro Internacional de Trombones do Recife e dos Festivais de Música promovidos pela UFGD em Dourados, MTS. Nas versões 2014, 2015 e 2017. Também foi diretor de assuntos internacionais da Associação Brasileira de trombonistas para os Festivais de 2015, 2016, 2017. Também desempenhou esta função entre 2018 e 2019 enquanto foi presidente da Associação de Trombonistas da Paraiba. Dr. Ferreira fundou várias associações de trombonistas: Pernambuco (2017), Paraiba (2015), Maranhão (2019), Mato Grosso do Sul (2018), Piaui (2020) e Associação Brasileira de Trombonistas em 1995. Foi professor de trombone da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás entre os anos de 2000 a 2008 e durante os anos de 2008 a 2010, ensinou a classe entitulada “Trombone Methods” para alunos do curso superior em trombone da Escola de Música da University of Kentucky nos Estados Unidos. Atualmente, Alexandre é professor de trombone do departamento de música da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e diretor musical da Rubacão Jazz, a Big Band da UFPB. Alexandre pesquisa sobre Distonia Focal de Tarefa Específica de Embocadura, uma desordem neurológica que afeta músicos de metais no Brasil e Estados Unidos que também foi o tema de sua Dissertação de Doutorado, é professor do Programa de Pós Graduação em Computação, Comunicação e Artes do Centro de Informática da UFPB, onde também realiza pesquisa em software livre de música. Administrativamente, é membro da comissão científica do simpósio cientifico da Associação Brasileira de Trombonista, editor gerente do BTAJ (Brazilian Trombone Association Journal) Revista da Associação Brasileira de Trombonistas http://periodicos.ufpb.br/index.php/btaj.

Delson José da Silva, Saúde do Músico

Neurologista, Mestre e Doutor em Doenças infecciosas e parasitárias pelo Instituto de Patologia e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás; Membro Titular e atual vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia; ex-fellow em Transtornos do Movimento com Prof. Eduardo Tolosa no Hospital Clinic de Barcelona (Espanha); Chefe da Unidade de Neurologia e Neurocirurgia HC-UFG/EBSERH; Diretor do IINEURO- Instituto Integrado de Neurociências; pesquisador, autor de capítulos de livro s e artigos em periódicos nacionais e internacionais na área de neurologia com ênfase em transtornos do movimento, neuroimunologia e distúrbios cognitivos.

David Gardner, Saúde do Músico

Prof. Ms. David Gardner é bacharel pela Trinity College of Music de Londres, fez pós-graduação em Utrecht, Holanda, e realizou seu mestrado em Ensino Instrumental na University of Reading, Inglaterra. Mudou-se para o Brasil em 2005 para participar da formação da Orquestra do Estado do Mato Grosso. Foi diretor do projeto “Amazon Riffs” realizando intercambios e projetos entre músicos regionais do Mato Grosso e de Londres. Desde 2010 é professor de violoncelo na UFG, co-coordenador do projeto “Distonia em Músico” e diretor da camerata Jean Doulliez. Foi diretor do Britten String Quintet e do New World Piano Trio com Netanel Draiblate e Mauro Bertoli. Se apresentou como solista e camerista em eventos como o festival Latino-Americano LACCS, Dartington International Music Festival e com orquestras como a Hallé de Manchester, a BBC Philharmonic, Welsh National Opera, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro e a Filarmônica de Goiás. Seus interesses de pesquisa incluem distonia focal em músicos e estratégias pedagógicas construtivistas no ensino instrumental.

Mario Ulloa, violão

Violonista, arranjador, diretor musical e professor, Mario Ulloa iniciou-se ao violão aos quatro anos de idade numa família de tradição musical. Concluiu seu bacharelado em violão na Escuela de Artes Musicales de la Universidad de Costa Rica. Continuou seus estudos musicais na Musikhochschule Köln, obtendo o diploma de concertista, o mais alto diploma desta área na Alemanha. Posteriormente, realizou também estudos no renomado Conservatório, Mozarteum, Salzburgo, Áustria. Tem se apresentado em países como Inglaterra, Alemanha, Áustria, Holanda, Noruega, França, Bélgica, Suíça, Canadá, Estados Unidos [Nova York e outras cidades], México, Panamá, Costa Rica, Equador, Argentina, Paraguai, e nas principais capitais brasileiras. Mario tem vários CDs gravados, é doutor em música [formado no programa acadêmico da Escola de Música da UFBA] e professor de violão dessa instituição, nos cursos de graduação e pós-graduação. Frequentemente, oferece master classes em outras universidades e instituições musicais nacionais e internacionais.

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