Quem somos

Desenhar é uma habilidade que qualquer pessoa é capaz de desenvolver. O Desenho pode ser artístico, expressar um sentimento,  contar um fato histórico, em diferentes perspectivas ele é um transmissor de conhecimento, uma linguagem de comunicação facilmente lida, acessível que atinge um grande público de forma eficaz. Desenhamos quando escrevemos,  quando crianças desenhamos  figuras humanas para aprendermos as partes do corpo, para termos noção de proporção, espaço e dimensão do mundo que nos cerca.

Entre os séculos XVIII e XIX o desenho, impulsionado pela Revolução Industrial e em paralelo a sua condição artística, torna-se uma disciplina. Incorporado ao currículo escolar das escolas de filosofia, medicina ou nos ateliês desse período, o desenho estreita seus laços com a matemática sendo enfatizado o traço reto, as condições de paralelismo e perpendicularidade, as relações geométricas, as projeções ortogonais, dentre outras características que se tornaram  comuns no desenho e na matemática. 

No final do século XIX foi iniciado a normatização da Geometria Descritiva, concebida pelo matemático francês Gaspar Monge, em nível internacional através da Comissão Técnica TC 10, da International Organization for Standardization – ISO. E no século XX essas normas foram amplamente aceitas e absorvidas pelo coletivo de muitos povos e culturas pelo mundo.

No século XXI nossa capacidade de ler e interpretar desenhos torna-se cada vez mais usual, precoce e universal. A rapidez com que interpretamos um desenho iconográfico nas placas de trânsito, nas sinalizações dos ambientes, em instruções ou logomarcas ultrapassam fronteiras, culturas e idiomas, universaliza no planeta a interpretação de um desenho a um único significado.