A XXIV Jornada de Estudos Antigos e Medievais, promovida pelo "Grupo de Pesquisa em Transformações Sociais e Educação na Antiguidade e Medievalidade” (GTSEAM), em parceria com o "Núcleo Interdisciplinar Clássicos na Educação" (NICE), com o “Grupo de Pesquisa em Educação, Mudanças Sociais e Ensino do Conhecimento: Passado e Presente” (GPEMC), com o "Laboratório de Estudos Corporais" (LEC) e com o “Centro de Estudios Clásicos y Medievales” (CESCLAM), traz ao debate nos campos da Educação, da História, da Filosofia e das Ciências Humanas os estudos clássicos diante do avanço das novas tecnologias, especialmente da Inteligência Artificial. A Universidade e os Centros de Pesquisas do Brasil e do mundo têm, por um lado, usufruído dos avanços tecnológicos para alavancar o ensino, a pesquisa e a extensão e, por outro lado, têm enfrentado problemas para integrar as novas tecnologias a estudos éticos, nas Ciências, em especial no campo das Humanidades. Parece comum às instituições de ensino e de pesquisa a promoção do desenvolvimento de crianças e jovens no contexto do mundo digital que, muitas vezes, representa um entrave ao crescimento saudável das pessoas. Desse modo, o que conhecemos como “mundo humano”, implica uma trajetória de formação que deve prescindir de determinados atalhos facilitados pelo mundo digital, para que a civilização possa avançar, inclusive tecnologicamente, com sabedoria, ética e prudência. É preciso ter ciência e consciência de que o ser humano é responsável, em grande medida, pelo seu destino e pelo destino do planeta que o abriga. A própria Inteligência Artificial generativa é obra humana!