Criada em 2005, a Olimpíada Parintinense de Matemática (OPM) é um projeto de extensão da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), com foco na promoção do ensino da matemática e no estímulo ao pensamento lógico entre estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Desde sua origem, a OPM tem buscado democratizar o acesso à educação científica, alcançando tanto a zona urbana quanto a zona rural do município de Parintins.
Um aspecto marcante da primeira edição foi a participação de presidiários, reforçando o papel transformador da educação, promovendo a reintegração social. Os estudantes de Matemática da UEA têm sido protagonistas na organização da OPM, atuando como fiscais. A partir da quarta edição, essa colaboração foi ampliada para incluir acadêmicos de outros cursos, o que fortaleceu ainda mais o envolvimento da comunidade universitária com a educação básica
A estrutura da olimpíada foi inicialmente dividida em até sete níveis, adaptando-se à realidade local. Com o tempo, ela foi inspirada pela Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), adotando um formato mais padronizado, dividido por faixas escolares.
Em 2007, a OPM ganhou força com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), o que permitiu sua expansão para os municípios vizinhos de Barreirinha e Itacoatiara. Nessa edição histórica, um aluno com deficiência visual conquistou a medalha de ouro, simbolizando o compromisso da olimpíada com a inclusão e a valorização de todos os talentos.
A partir desse mesmo ano, a parceria com a Prefeitura Municipal de Parintins também foi estabelecida, trazendo apoio logístico e institucional fundamental para a continuidade do projeto.
Em 2008, o professor doutor Francisco Eteval da Silva Feitosa coordenou sua última edição da OPM, deixando um legado importante para a educação matemática no Amazonas. Seu trabalho consolidou a olimpíada como uma referência regional no incentivo à ciência e à cidadania.
Atualmente, a OPM segue ativa, sendo realizada anualmente com o apoio de professores, estudantes universitários e instituições parceiras. Mais do que uma competição, a OPM é uma celebração do conhecimento, da superação e do papel social da educação.
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