MISSÃO E HISTÓRIA
Fundação do SOS Ação Mulher e Família
Maria José de Mattos Taube (antropóloga), Sandra Shepard (psicóloga), Rosina Simalha (advogada) e Maria Escolástica Alvarez da Silva (filósofa, psicanalista, terapeuta holística) – e o início motivado pelos assassinatos de mulheres por seus parceiros, em especial a morte de Margot Proença Gallo em Campinas, em 1970. Caso Família Proença: Ele suspeitava que a mulher o traía e iniciou uma investigação particular. Pai de duas crianças, uma delas Maitê Proença Gallo, hoje atriz da Globo, o procurador de Justiça Augusto Carlos Eduardo da Rocha Monteiro Gallo achou que o professor francês Ives Gentilhomme, que dava aulas para sua esposa, Margot Proença Gallo, era seu amante. Tanto a empregada quanto Maitê foram inquiridas pelo procurador. Com 12 anos, Maitê declarou a um juiz de Campinas (SP), onde residiam, “ter visto o professor na cama da sua mãe, vestido de pijama”, relata a autora. Uma ex-empregada da família, segundo o livro, falou de um relacionamento de Margot, que era professora, com um ex-aluno, pois “eles ficavam trancados no escritório, quando o marido se ausentava da casa”. Com as evidências, Augusto marcou um encontro decisivo com a esposa. Na discussão em casa, Margot recebeu 11 facadas do marido e morreu aos 37 anos, em 1970. Procurada, Maitê Proença disse a Gente: “O que tinha a falar fiz em depoimentos privados na Justiça e em plenário e diante de uma cidade inteira. Que alguém queira escrever um livro e ganhar dinheiro com a tragédia dos outros, tudo bem. Mas não gostaria de contribuir”. O procurador não chegou a ser preso e foi absolvido em dois julgamentos. Maitê Proença foi testemunha de defesa e contou que “viu o professor (francês) dormindo no sofá-cama utilizado pela mãe, na manhã seguinte à realização de uma festa em sua casa”. O pai dela casou-se novamente, mas, em 1989, suicidou-se.
(https://www.terra.com.br/istoegente/148/reportagens/capa_paixao_familia_proenca.htm)
Entidade de utilidade pública municipal e estadual, fundada em Campinas/SP em 1980, a Organização da Sociedade Civil SOS Ação Mulher e Família promove o atendimento psicológico/social/jurídico de mulheres, homens, adolescentes e crianças em situação de violência doméstica/intrafamiliar e de gênero (espancamento, ameaças de morte, crimes de natureza sexual, violência psicológica, estupros, discriminações, educação diferenciada).
Faz parte do Serviço Especializado de Proteção Social à Família - SESF, referenciado ao Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS.
Oferece um conjunto de procedimentos técnicos especializados por meio de atendimento social; psicossocial na perspectiva da multidisciplinaridade, articulação intersetorial e em rede, de caráter continuado, com centralidade na família para atendimento às crianças, adolescentes, adultos, idosos e vítimas de violência doméstica - violência física, psicológica e negligência, abuso e/ou exploração sexual, abandono, exploração financeira, trabalho infantil com existência de outras violações de direitos, bem como aos seus familiares e, quando possível, ao agressor, proporcionando-lhes condições para o fortalecimento da autoestima, superação da situação de violação de direitos ou restauração do direito violado.
Objetivos:
Tratar a violência doméstica e sexual como um problema social e de saúde pública envolvendo a mulher, a família, as instituições sociais e a comunidade.
Relacionar o problema da violência família á cidadania e direitos humanos, sob ótica das relações de gênero e dos papéis sexuais desiguais e descriminatórios em nossa sociedade.
Buscar, através da mulher e Família, relações mais justas e complementares, visando a interrupção de uma história de violência com o desenvolvimento de programas sócio educativos e preventivos e ações bio-psico-sociais e jurídicas.
Promover a formação de protagonismo feminino e agentes sociais multiplicadores através de programas de capacitação e treinamento.
Promover campos de estágio, estudos e pesquisas sobre a violência familiar e a sua relação com a violência social.
Disponibilizar dados para Comunidade, evidenciando a situação de violência doméstica e intrafamiliar.
MISSÃO
Promover a saúde relacional da mulher, família e indivíduos em situação de violência de gênero, violência doméstica/intrafamiliar e violação de direitos, através de programas e ações socioassistenciais, psicossociais e jurídicas.
VALORES
Respeito: relacionar-se de forma autêntica para que haja confiança e valorização do ser humano na busca de sua autonomia.
Inovação: contínuo aperfeiçoamento e atualização às mudanças necessárias ao bom atendimento.
Integridade: caráter moral e comportamento ético exemplar.
Comprometimento: tomada de decisões com a preocupação na eficiência do trabalho.
VISÃO
Ser uma organização reconhecida pela excelência de seus atendimentos na prevenção da violência doméstica envolvendo a mulher, sua família, as instituições sociais e a comunidade.
EQUIPE SOSAMF
ADMINISTRAÇÃO
2020 a 2022
Administradora: Carla da Silva
REDE DE APOIO
CMAS - Conselho Municipal de Assistência Social
CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
FEAC - Federação das Entidades Assistenciais de Campinas
CEI – Centro de Educação Integrada
UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
PREAC - Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários
CPMA – Central de Penas e Medidas Alternativas
CAISM - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
REDE DE INTEGRAÇÃO
Assistência Psicológica, Social e Jurídica (PUC-Campinas)
Assistência Psicológica e Jurídica (UNIP)
Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM)
Centro de Referência e Apoio à Mulher de Campinas (CEAMO)
Conselho Municipal dos Direitos da Mulher
Conselho Tutelar
Delegacia de Defesa da Mulher
Guarda Municipal de Campinas
Grupos e Associações de Mulheres
Defensoria Pública
Programas Municipais, governamentais e não-governamentais
Secretaria de Assistência Social - Prefeitura Municipal de Campinas
Vara da Família
Vara da Infância e da Juventude
CRAS - Centro de Referência da Assistência Social – Regiões
CRAMI - Centro Regional de Atenção aos Maus-tratos da Infância
CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
CEPROMM - Centro de Promoção da Mulher Marginalizada
CAPS - Centro de Atenção Psicossocial
CIC – Centro de Integração da Cidadania