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Nos idos de 1.885, o coronel João Pedro de Godoy Moreira possuía a denominada "Fazenda Grande", que integrava o Município de Amparo.
Naquele mesmo ano adquiriu ele, de José Pedro Arruda, um sítio cafeeiro, que fazia parte da Fazenda Santa Ana. O local era servido por um ramal ferroviário da então Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Faziam parte da família do Coronel João PEDRO: Antonio PEDRO, José PEDRO, Luiz PEDRO, Bento PEDRO. (O autor do livro "História de Pedreira", editado em 1.979, Padre Antonio Toloi Stafuzza, em suas pesquisas, encontrou que tais "Pedros" eram irmãos do Coronel, embora anotações anteriores traziam serem filhos. Ficamos com o Padre Stafuzza, em vista das inúmeras fontes por ele pesquisadas). Resolvendo ele lotear parte de suas propriedades, com o que propiciou o surgimento de um povoado, o local, em vista dos PEDROS, passou a ser conhecido como Terra dos Pedros, bairro do Pedros, depois, por derivativo, bairro dos Pedreiras, e por fim PEDREIRA.
Após esse loteamento, o local passou a progredir: Em 20/08/1890 passou a Distrito Policial: em 22/12/1892, a Distrito de Paz; a Capela Curada de Sant’Ana, em 17/06/1892, sendo o primeiro Cura o Padre Alexandrino Felicíssimo do Rego Barros; e em 31/10/1896, passou a Município. O primeiro Orago da primeira Capela não foi Sant’Ana, mas o Bom Jesus, cuja imagem foi trazida da França pela família do fundador de Pedreira, Coronel João Pedro. O município encontra-se encravado na zona Cristalina do Norte do Estado de São Paulo, na Micro Região da Estâncias Hidrominerais Paulistas, tendo por limite Amparo, Campinas Jaguariúna e Morungaba. Situada a 584 metros de altitude, possui topografia irregular, possuindo inúmeras montanhas e seu solo é fértil.
Clima seco, ligeiramente úmido no inverno, entrecortada pelo Rio Jaguari, já não tão piscoso com outrora, mas ainda majesto em sua beleza, e a oferecer belas ilhas e corredeiras. Os irmãos Ricci, por volta de 1.916, fazem funcionar a primeira fábrica de louças, a partir da qual inúmeras outras foram surgindo, graças à união de pequenos grupos, constituindo-se na principal economia do Município. O trabalho nessas indústrias foram formando artistas, dedicados à modelagem e à pintura de artísticas peças de adorno e louças para uso doméstico. O parque industrial da cidade, hoje bem diversificado, trouxe consigo uma escola do SENAI, colégios técnicos, universidades próximas e toda estrutura técnica de apoio.