Ranitomeya ventrimaculata

fotos de ranitomeya ventrimaculata

Nome científico: Ranitomeya ventrimaculata (Shreve, 1935).Ordem: Anura.

Família: Dendrobatidae.

Tamanho: Adultas apresentam um comprimento corporal até 20 mm.

Origem: Brasil, Colombia, Ecuador, French Guiana e Peru.

Ambiente: Florestas tropicais quentes e húmidas, com vegetação densa.

Hábitos: Diurnos e arborícolas, vivem em pequenos grupos, preferindo viver perto de bromélias.

Passam o dia em busca de alimento e prevenindo-se de predadores.

Temperamento: São animais activos mas que podem-se refugiar nas suas tocas durante o dia. Como todos anfíbios, são muito sensíveis, e com pele permeável.

Terrário: Um terrário com 45x45x45 cm, acomoda 3 a 4 indivíduos. Deve ter uma abertura de pelo menos 10 cm de diâmetro necessária para manter uma ventilação adequada. Como decoração, deve ser densamente plantado, com bromélias, orquídeas e

outras plantas epífitas como trepadeiras que suportem elevados valores de humidade. Tocas e pedaços de troncos devem ser dispostos, assim como folhas secas, de modo a permitir que as rãs se ocultem. Um pequeno tanque de água limpa com profundidade menor do que a altura das rãs, deve ser mantido no terrário para que possam tomar banho e refrescarem-se e fazerem a deposição dos girinos.

Alimentação: Micro grilos, colembolos, pequenas larvas de tenébrios, larvas da cera e moscas de frutas. Deve ser ministrado um suplemento de vitamínico e cálcio nos insectos a serem oferecidos. Capturam as suas presas com a língua longa e retrátil, aliada a um excelente sentido da visão. É provável que a dieta no ambiente natural esteja relacionada com a produção de veneno.

Iluminação: Pelo menos uma lâmpada deve ser mantida acesa durante o dia, suficiente para manter as plantas.

Temperatura: de 23 a 26 ºC durante o dia e uma ligeira diminuição (3 a 4 ºC) durante a noite.

Humidade: Acima dos 80%.

Dimorfismo sexual: Pouco visível. O macho quando atinge a maturidade sexual canta, o que não acontece nas fêmeas. Esta é a maneira mais certa de sexar os espécimes, sejam de que espécie forem.

Maturidade sexual: Entre 4 e 6 meses de idade, sempre depois da primeira estação chuvosa depois que as rãs se tornam adultas.

Reprodução: A estação de acasalamento ocorre durante o período das chuvas, de Julho a Setembro. Durante as 2 semanas a seguir à postura, o macho retorna várias vezes ao local, para verificar os ovos. Quando nascem os girinos, eles sobem às costas do "pai", que os carrega a um local adequado para a metamorfose, que pode ser o pote de água ou dentro de uma bromélia onde deve conter água. Durante a transferência, os girinos ficam colados à pele do macho por um muco secretado pela sua pele, que impede acidentes. Essa substância é solúvel em água. Com maior quantidade de alimento, elevação da humidade relativa do ar e temperatura em torno dos 28°C, baixando sensivelmente à noite, as rãs se predispõem aos rituais nupciais.

Postura: De 1 a 5 ovos por postura.

Alimentação dos girinos: Algas, resíduos orgânicos presentes na água, larvas de insectos e ração para peixes. Recomenda-se o uso de alimento em pó para alevins nos primeiros tempos, passando depois o alimento em flocos.

Leitura recomendada:

http://www.iucnredlist.org/details/55208/0

https://www.joshsfrogs.com/ranitomeya-ventrimaculata-blackwater.html

http://www.inaturalist.org/taxa/134971-Ranitomeya-ventrimaculata

https://www.joshsfrogs.com/xvendor/rewrite_catalog_product/gallery/image/19196/id/1790/