Lepidodactylus lugubris
Nome científico: Lepidodactylus lugubris (Duméril & Bibron, 1836)
Ordem: Squamata.
Subordem: Scleroglossa.
Família: Gekkonidae.
Tamanho: Podem atingir um tamanho total de 8 a 10 cm.
Origem: Encontram-se nas zonas costeiras do Oceano Índico e Oceano Pacífico, incluindo as Maldivas, Sri Lanka, Índia, Mianmar, Tailândia, Malásia Ocidental, Vietname, Japão, Taiwan, China, Indonésia, Filipinas, Nova Guiné, Fiji, Austrália (ilhas de Cocos, Queensland), Samoa Ocidental, Guam , as Ilhas da Sociedade e as Mascarenhas. Foi introduzida no oeste do México, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Galápagos (Equador), Colômbia, Chile, Hawai (EUA) e as Seychelles.
Ambiente: Em estado selvagem, na maioria dos casos vivem em árvores. São encontrados perto de praias, bem como no meio floresta tropical, manguezais ou em palmeiras. Também podem ser encontrados perto de habitações.
Hábitos: Os Lepidodactylus lugubris jovens encontram-se activos durante o dia e noite. Os espécimes adultos encontram-se activos principalmente à noite.
Terrário: Estes animais dão-se bem em pequenos grupos. Embora possa ocorrer domínio hierárquico entre fêmeas, as lutas entre elas nunca são tão graves como a de machos, noutras espécies similares. No entanto, se o espaço é muito reduzido estas podem-se suceder mais frequentemente. A grande variedade de troncos e plantas no terrário aumenta a actividade já que se sentem mais confortáveis neste tipo de terrários.
Iluminação: Não é necessária a instalação de lâmpadas artificiais com radiações UV no terrário, pois este animais são nocturnos. A utilização pode ser feita para aquecimento e manutenção das plantas no terrário.
Alimentação: A sua dieta deve ser a mais variada possível. Alimentam-se de pequenos grilos, moscas da fruta (Drosophilas sp.), thermobia e outros tipos de alimento vivo. Esta dieta deve ser complementada com suplementos de vitaminas e cálcio. Também se podem alimentar de frutas naturais trituradas (ex: manga, papaya, banana, pêssego, entre outras frutos tropicais maduras.).
Temperatura: Podem ser mantidos com temperaturas mínimas de 22 ºC, sendo esta mais elevada durante a estação da primavera e verão. Eles não necessitam da habitual queda de temperatura nocturna já que se dão bem com temperaturas constantes. As temperaturas máximas devem rondar os 28 ºC.
Humidade: Deve pulverizar o terrário duas vezes ao dia o que permite o animal beber água dos vidros ou das folhas. A humidade deve rondar entre os 60 e 80 %.
Dimorfismo sexual: Não existe. Todos os animais desta espécies são fêmeas. São uma espécie unisexual, onde um único espécime é suficiente para gerar novas crias.
Reprodução: Com cerca de 8 meses de idade os Lepidodactylus lugubris tornam-se sexualmente maduros. Depositam geralmente 2 ovos, mas ocasionalmente só põe um por postura. Os ovos "colam" nos locais de postura. Tal como muitos outros geckos durante a postura libertam uma substancia que fixa os ovos ao local onde os põem. Depois de postos é muito difícil remover os ovos sem os partir. A incubação deve então ser realizada no mesmo local. Os ovos demoram cerca de 60 ou mais dias a eclodir, a uma temperatura de 26 ºC.
Observações:
- Os Lepidodactylus lugubris conseguem emitir sons que se propagam com bastante facilidade. O ruído pode ser emitido entre uma sucessão de 5 a 10 vezes seguidas e soa a algo como “chik, chik, chik, chik, chik, chik, chik…”
- Vários testes naturais provaram que os ovos destes geckos são bastante tolerantes à agua do mar vezes foram, podendo atravessar longas distancias através do oceano em cima de troncos e outros despojos no mar, colonizando as várias ilhas onde se encontram.
Leitura recomendada:
http://en.wikipedia.org/wiki/Lepidodactylus_lugubris
http://www.reptilespecialty.com/mourning-gecko-care-sheet-lepidodactylus-lugubris.html
http://www.gekkota.com/html/lepidodactylus_lugubris.html
http://www.geckoweb.org/lepidodactylus-lugubris-complex.html
