Nome científico: Dendrobates azureus (Girard, 1855).Ordem: Anura
Subordem: Neobatrachia
Família: Dendrobatidae
Tamanho: Atingem um comprimento corporal até 30 a 45 mm.
Longevidade: Podem viver até 10 anos em cativeiro.
Origem: Florestas da região de Sipaliwini, French Guiana; Guyana, Suriname, e no extremo norte do Brasil.
Ambiente: Florestas tropicais quentes e húmidas, com vegetação densa.
Hábitos: Diurnos e terrestres, vivem em pequenos grupos, sempre perto de riachos e lagoas. É raro que descansem durante o dia; passam o dia em busca de alimento e prevenindo-se de ataques predadores.Temperamento: São animais activos mas que podem-se refugiar nas suas tocas durante o dia. Como todos anfíbios, são sensíveis, e com pele permeável. Não devem ser manuseadas a menos que seja absolutamente necessário.
Terrário: Um terrário com 70 x 45 x 30 cm, mais larga do que alto, acomoda 4 a 5 indivíduos. Deve ficar fechada e no topo, uma abertura de 10 cm de diâmetro é necessário para manter a ventilação adequada. Como decoração, deve ser densamente plantado, com bromélias, orquídeas e outras plantas epífitas como trepadeiras que suportem elevados valores de humidade. O substrato pode ser musgo. Tocas e pedaços de troncos devem ser dispostos, assim como folhas secas de carvalho, de modo a permitir que as rãs se ocultem. Um pequeno tanque de água limpa com profundidade menor do que a altura das rãs, deve ser mantido no terrário para que possam tomar banho e refrescarem-se e fazerem a deposição dos girinos.
Alimentação: Micro grilos, larvas de tenébrios, moscas de frutas, baratinhas. Deve ser ministrado um suplemento de vitamínico e cálcio nos insectos a serem oferecidos. No seu ambiente natural, alimentam-se principalmente de aranhas e insectos (como formigas), encontrados no solo da floresta. Capturam as suas presas com a língua longa e retrátil, aliada a um excelente sentido da visão. É provável que a dieta natural esteja relacionada com a produção de veneno.
Iluminação: Fraca, uma lâmpada deve ser mantida acesa durante o dia, é suficiente para manter as plantas, no caso destas serem naturais.
Temperatura: de 24 ºC até 28 ºC durante o dia e 22 ºC à noite.
Humidade: Acima dos 70%
Dimorfismo sexual: Não muito visível. O macho quando atinge a maturidade sexual canta, coisa que não acontece nas fêmeas. Esta é a maneira mais certa de sexar Dendrobates, sejam de que espécie forem. Em espécies adultos de maior tamanho, como as Tinctorius, as pontas dos dedos das mãos têm a forma de coração, sendo facilmente identificáveis, mas mais uma vez a melhor maneira de distinguir machos das fêmeas é através do canto.
Maturidade sexual: Entre 4 e 6 meses de idade, sempre depois da primeira estação chuvosa depois que as rãs se tornam adultas.
Reprodução: A estação de acasalamento ocorre durante o período das chuvas, de Julho a Setembro. Durante as 2 semanas a seguir à postura, o macho retorna várias vezes ao local, para verificar os ovos. Quando nascem os girinos, eles sobem às costas do "pai", que os carrega a um local adequado para a metamorfose, que pode ser o pote de água ou dentro de uma bromélia onde deve conter água. Durante a transferência, os girinos ficam colados à pele do macho por um muco secretado pela sua pele, que impede acidentes. Essa substância é solúvel em água. Com maior quantidade de alimento, elevação da humidade relativa do ar e temperatura em torno dos 28°C, baixando sensivelmente à noite, as rãs se predispõem aos rituais nupciais.
Postura: De 13 à 25 ovos por postura.
Alimentação dos girinos: Algas, resíduos orgânicos presentes na água, larvas de insectos e ração para peixes. Recomenda-se o uso de alimento em pó para alevins nos primeiros tempos, passando depois o alimento em flocos.
Leitura recomendada:
https://www.joshsfrogs.com/catalog/blog/2011/10/how-to-visually-sex-dart-frogs/
http://www.iucnredlist.org/details/55204/0
https://www.joshsfrogs.com/dendrobates-tinctorius-azureus-for-sale.html