Corredor Ecológico é um espaço sub-regional definido biológica e estrategicamente para os fins de planejamento e implementação da conservação englobando todos os tipos de Unidades de Conservação. Podem existir dentro de um Corredor Ecológico vários espaços, denominados Corredores Biológicos, para o estabelecimento de conectividade que facilite a movimentação das espécies.
O objetivo de um Corredor Ecológico é o planejamento e a implementação de políticas públicas que permitam a conciliação de ações conservacionistas com as tendências de desenvolvimento econômico, livre da necessidade de confinar a solução dentro dos limites das atuais Unidades de Conservação e zonas tampão.
O uso de Corredores Ecológicos como unidades de planejamento permite visualizar o que é impossível na escala de parques e zonas tampão: uma alocação ótima de recurso no uso da terra para conservar a biodiversidade ao custo econômico mínimo para a sociedade.
Na região sul, a Serra do Mar e a Serra Geral , com a ocorrência de espécies endêmicas, grande riqueza biótica e uma rede importante de unidades de conservação, incluindo os Parques Nacionais dos Aparados da Serra (SC/RS) e da Serra Geral (RS) é uma região considerada com potencial para a implementação de corredores de biodiversidade.
Seguindo estes exemplos funcionais, comprovadamente eficazes na manutenção das espécies da flora e da fauna, o Projeto Planalto Vivo trabalha e contribui indiretamente para a preservação de espécies ameaçadas de extinção, que através do fortalecimento genético proporcionado pela manutenção das matas ciliares no município de Passo Fundo, exerce as funções do corredor ecológico, impactando positivamente sobre as necessidades de muitos municípios, que estão inseridos nas bacias hidrográficas aqui relacionadas.
Número de espécies ameaçadas no Rio Grande do Sul
por grupo zoológico e categoria de ameaça