Aula 01
Data de postagem: 30/07/2013 23:34:03
Aula 01 ( clique para visualização web).
Nessa primeira aula revimos os conceitos de carga elétrica, as interações possíveis via a Lei de Coulomb, a força eletrostática.
Os pontos que devem ser estudados fortemente são:
- Há dois tipos de cargas: positivas e negativas.
- A interação eletrostática é calculada via a Lei de Coulomb.
- A interação eletrostática ocorre entre pares de partículas carregadas. Isso quer dizer que no cálculo da força resultante deve-se somar as interações par a par. Nesse caso, estamos aplicando o princípio de superposição. Aliás, para que se observe uma força deve haver no mínimo duas partículas (conceito de PFM).
- A interação eletrostática tem natureza vetorial. Assim, precisamos indicar o módulo, a direção e o sentido da força. Especial atenção deve ser dada para o módulo. Perceba que o módulo de um vetor é sempre um número positivo. Mas a força eletrostática pode ter um sinal positivo (cargas de mesmo sinal) ou negativo (cargas de sinais contrários). No último caso é preciso tomar o valor absoluto do valor encontrado.
- A interação eletrostática é proporcional ao produto das cargas. Isso significa que quando maior (ou menor) for o produto dos valores absolutos das cargas maior (ou menor) será a força.
- A interação eletrostática é proporcional ao inverso do quadrado da distância. Portanto, a interação depende da posição relativa entre as cargas e atua a longas distâncias.
- A interação eletrostática é uma força de ação à distância e é mensurável a grandes distâncias.
- A força eletrostática é central. Isso não foi dito na aula.
Usualmente vamos calcular as forças resultantes sobre uma carga escolhida como carga teste. Para calcular a força resultante devemos utilizar a Lei de Coulomb e o princípio de superposição. Entenda esse princípio como um somatório vetorial de forças entre par de partículas e que pode ser discreto ou contínuo.
A matéria é eletricamente neutra. É constituída de prótons e nêutrons concentrados no núcleo do átomo (carga positiva) e de elétrons que são encontrados em uma nuvem ao redor do núcleo.
A matéria é constituída de milhares e milhares de elétrons cuja a carga vale 1.6 x 10-19 C. Portanto, do ponto de vista matemático um valor quase que nulo. É esse tamanho diminuto da carga elétrica e um grande número desses objetos que permite o cálculo de distribuições contínuas de cargas.
Matematicamente,
∫ dq = lim q -> (e-) Σ∞i=1 [ qi ].
Essas distribuições contínuas podem ser:
- volumétricas (ρ = Q/V);
- superficiais ( σ = Q / A);
- ou lineares ( λ = Q / L).
Onde ρ (lê-se rho) denoda uma carga por unidade de volume, σ (lê-se sigma) uma carga por unidade de área e λ (lê-se lambda) uma carga por unidade de comprimento.
Nos vídeos ao lado poderão aprender o cálculo de forças eletrostáticas sobre uma carga escolhida como teste tendo como fonte algumas distribuições discretas e continuas.
Até,
Ronai
Obs. Nas aulas seguintes vamos aprender mais sobre as cargas elétricas em especial: a Lei de conservação da carga elétrica; a Lei da quantização da carga elétrica; os processos de eletrização por atrito e indução. Mas por enquanto, esses conceitos não serão utilizados.
Cálculo da força eletrostática de distribuições contínuas de cargas.
Anel (00:00 min). Densidade linear de cargas.
Disco de cargas (12:28 min). Densidade superficial de cargas.
Casca esférica de cargas (30:38 min). Densidade superficial de cargas.
Cálculo da força eletrostática de distribuições discretas de cargas.
Vídeo a partir do tempo 37:04 min