Carnaval 2010 - Rio de Janeiro

União da Ilha

União da Ilha do Governador abriu os desfiles no Rio de Janeiro

Ficar no grupo Especial, esta era vontade dos integrantes da União da Ilha que começou a noite cantando Dom Quixote de La Mancha. Conhecida pelo seu perfeccionismo e estreando na Ilha (após décadas na Imperatriz), a carnavalesca Rosa Magalhães fez um de seus melhores desfiles dos últimos anos. Com carros grandes e luxuosos, além de uma leveza “quixotesca”, a escola mostrou que faz falta no grupo Especial. O público das arquibancadas aprovou o trabalho da agremiação, que estava afastada dos desfiles dos domingos há nove anos.

Salgueiro

O Salgueiro entrou no Sambódromo com uma única intenção, conquistar o bi. Foi assim que os componentes do Salgueiro terminaram seu desfile. Com a sensação de dever cumprido, ao fazerem um belíssimo desfile.

O enredo “Histórias sem fim” encantou o público. Alegorias muito luxuosas, fantasias de fácil entendimento e muito samba no pé. Foram esses os ingredientes para a escola da Tijuca sair com a sensação de que seu lugar no grupo das campeãs está garantido.

Sabrina Sato esbanjou sensualidade.

Ex-BBB Priscila mostrou toda sua energia!

Beija Flor

A Beija-Flor foi a última escola a desfilar na madrugada desta segunda-feira encerrando a primeira noite de desfiles do grupo Especial do Rio de Janeiro, também briga por um espaço entre as melhores. Apesar de ter feito um desfile sem qualquer menção aos escândalos políticos de Brasília – a capital federal foi o enredo da escola, o canto da agremiação fez a diferença.

Faltou um pouco de criatividade, a escola poderia ter explorado um pouco mais o atual momento político, se a escola queria contar em seu enredo um pouco da história do Distrito Federal, não poderia deixar de citar os fatos conteporâneos que fizeram de Brasília centro dos escândalos no país.

Rayssa Oliveira Rainha da bateria da Beija Flor

Imperatriz Leopoldinense

A Imperatriz fez um desfile sem brilho no primeiro carnaval de Max Lopes na escola. Com o enredo “Brasil de todos os deuses”, a escola trouxe setores como o hinduísmo e a cultura muçulmana. O abre-alas se arrastou por todo o desfile e abriu buraco diversas vezes. A evolução ficou comprometida em, pelo menos, duas cabines de julgadores. O samba, que era tido como o mais bonito deste ano, não empolgou o público.

Luiza Brunet, a eterna Rainha da Bateria da Imperatriz.

Unidos da Tijuca

A Tijuca fez mistério até o último minuto antes de entrar na Avenida. Com o enredo “É segredo!”, do inventivo Paulo Barros, a escola surpreendeu já na comissão de frente. Foi a primeira agremiação a ser ovacionada na Sapucaí. E a que mais animou o público presente do início ao fim. O abre-alas, com portas giratórias, parecia repetição da mesma fórmula que Paulo apresentou em outros desfiles. Apesar disso, a escola arrancou muitos aplausos, como quando passou a alegoria sobre os super heróis.

Michel Jackson desfilou na Sapucaí

Viradouro

Destoando de todas as demais, a Viradouro apresentou o desfile mais modesto da noite. O enredo sobre o México parece não ter tido empatia nem das arquibancadas nem do próprio componente, que se arrastou em várias alas, auxiliado por um samba fraco. As alegorias estavam mal acabadas e a comissão de frente apresentou problemas. Um imenso painel, como se fosse um cenário, tampava a visão de parte do público durante a apresentação.

Fontes: Fotos Limão / IG / Terra