grande monte
E o segundo anjo tocou a trombeta;
e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo,
e tornou-se em sangue a terça parte do mar.
E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar;
e perdeu-se a terça parte das naus.
E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres,
e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso,
e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada;
e toda a terra se maravilhou após a besta.
E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo:
Quem é semelhante à besta?
Quem poderá batalhar contra ela?
E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias;
e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.
E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome,
e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los;
e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes
não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Se alguém tem ouvidos, ouça.
Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada,
necessário é que à espada seja morto.
Aqui está a paciência e a fé dos santos.
E dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! que estava vestida de linho fino,
de púrpura, de escarlata; e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas!
porque numa hora foram assoladas tantas riquezas.
E todo piloto, e todo o que navega em naus, e todo marinheiro,
e todos os que negociam no mar se puseram de longe;
E, vendo a fumaça do seu incêndio, clamaram, dizendo:
Que cidade é semelhante a esta grande cidade?
E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo:
Ai, ai daquela grande cidade! na qual todos os que tinham naus no mar
se enriqueceram em razão da sua opulência; porque numa hora foi assolada.
Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas;
porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo:
Com igual ímpeto será lançada babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.
E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flautistas,
e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti;
e ruído de mó em ti não se ouvirá mais;
E luz de candeia não mais luzirá em ti,
e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá;
porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque
todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.
E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos,
e de todos os que foram mortos na terra.