Polos Calçadistas

*** Belo Horizonte ***

Belo Horizonte atua diretamente na produção de calçados femininos e de artefatos com design diferenciado. O surgimento do polo remonta 1897, mas foi a partir de 1930 que os profissionais do setor deram os primeiros passos rumo à industrialização devido à vinda de imigrantes italianos que fugiram da Depressão na Europa e se instalaram no local. A região metropolitana de Belo Horizonte tem em torno de mil fábricas divididas entre calçados e artefatos, que empregam quase dez mil pessoas. O segmento de calçados tem cerca de 600 empresas que geram mais de sete mil empregos.

A produção estimada é de 15 milhões de pares.

*** Nova Serrana Polo Calçadista ***

O crescimento de cerca de 12% no volume de produção se deve, segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana Sindinova, Ramon Alves Amaral, ao amadurecimento profissional dos industriais, a qualidade e competitividade dos calçados produzidos no polo e, principalmente, ao aumento do poder aquisitivo das classes C e D. De acordo com o recente estudo realizado pelo Sindinova em parceria com a Fiemg, através do IEL, “Perfil Industrial Nova Serrana – 2009”, 94% das empresas do polo estão enquadradas no perfil de micro e pequenas empresas, sendo que aproximadamente 19,3% delas opera com menos da metade de sua capacidade produtiva. Isso indica que o volume de calçados fabricado no polo tem potencial para ser ainda maior, avalia o presidente do Sindinova.

*** Guaxupé ***

O Polo Calçadista de Guaxupé tem 140 indústrias e três curtumes de médio porte.

A produção chega a 50 mil pares / dia gerando 5 mil Empregos diretos.

A produção é diversificada, mas o forte são as botinas.

*** Perdigão ***

Na região Centro-Oeste de Minas Gerais, o Polo de Perdigão

faz divisa com A Capital Nacional do Calçado Esportivo: Nova Serrana.

O município tem aproximadamente 100 fábricas de calçados e já figura entre os

Principais Polos Calçadistas do Estado. A cidade está se desenvolvendo na

atividade, graças à proximidade com Nova Serrana, 'Capital Nacional do Calçado Esportivo'.

*** Uberaba ***

Uberaba é responsável por 20% da produção calçadista de Minas Gerais. São cerca de 40 empresas dos mais variados portes, que produzem em média 20 mil pares/dia, gerando cerca de 1.500 empregos diretos e 1.500 indiretos. A produção é diversificada, fabricando calçados masculinos, femininos, esportivos e infantis, além de acessórios e botas estilo cowntry.

*** Uberlândia ***

Uberlândia abriga 57 fábricas de calçados, que produzem seis mil pares/dia. A produção, voltada ao público feminino, é feita ainda de modo basicamente artesanal. O setor calçadista de Uberlândia gera três mil empregos.

*** Estado da Bahia ***

Na Bahia, a produção é dividida por diversos municípios. São 66 plantas industriais, sendo 43 de calçados e 23 de componentes, distribuídas nas regiões de Feira de Santana, Alagoinhas, Cruz das Almas, Itabuna, Vitória da Conquista e Ilhéus. Em torno de 26 mil trabalhadores atuam nestas empresas, que produzem anualmente 43 milhões de pares de calçados, além de acessórios como bolsas, cintos, carteiras e pastas.

*** Estado do Rio de Janeiro ***

Em torno de quatro mil pessoas atuam neste segmento. A concentração maior está nas cidades de Belford Roxo, Duque de Caxias, Rio Claro, São Gonçalo/Niterói, Região Serrana e Rio de Janeiro, capital. Estima-se que existam entre 400 e 500 fábricas de calçados no Estado do Rio de Janeiro, todas de micro porte que atuam como ateliês. RIO - O Complexo do Alemão se estende pelos bairros de Inhaúma, Ramos, Bonsucesso, Olaria e Penha. É um microcosmo da história da cidade e uma das principais causas da insegurança pública do Rio. Sua história começa logo depois da Primeira Guerra Mundial, quando, na década de 20, o polonês Leonard Kaczmarkiewicz deixou a Polônia e adquiriu lotes na Serra da Misericórdia, uma região rural da Zona da Leopoldina. Não demorou para que o local ficasse conhecido como Morro do Alemão, em alusão as características físicas do proprietário. A ocupação no entanto, só começou em 1951, quando Leonard dividiu o terreno para vendê-lo em lotes. A área rural começou a mudar de perfil em 1920, com a instalação do Curtume Carioca. A empresa atraiu para o bairro centenas de famílias de operários, dinamizou o comércio e ajudou a fixar moradores. A abertura da Avenida Brasil, em 1946, contribuiu para o progresso da região, transformando-a no principal pólo industrial da cidade. O comércio e a indústria viriam a aumentar bastante suas atividades, mas a ocupação desordenada dos morros adjacentes, que teve seu boom no primeiro governo de Leonel Brizola, acabou por dar lugar às favelas do Complexo do Alemão. A entrada da cocaína nos morros cariocas a partir dos anos 80 fez crescer também o comércio de armas de guerra, mas foi o assassinato do traficante Orlando da Conceição, o Orlando Jogador, em 13 de junho de 1994, que marcou definitivamente a história de violência da cidade. Orlando comandava o tráfico no complexo e era um dos chefes da maior facção criminosa do estado. Ele e outros dez integrantes da quadrilha foram assassinados pelo bando de Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, chefe do Morro do Adeus, que pertencia ao mesmo bando. Os mais jovens, revoltados com de Uê, criaram um novo comando, ainda mais violento. Já os descontentes com Orlando foram com Uê para a facção inimiga, dando início à guerra que dura até hoje e já matou cerca de 30 mil pessoas na capital, quase o dobro da população de Búzios. A região concentra hoje cerca de 40% dos crimes da cidade, e a violência foi a principal responsável pela fuga das indústrias e pelo empobrecimento do local. Uma pesquisa do Instituto Fecomércio-RJ de 2003 mostrou um percentual alto de imóveis fechados. Na Penha, foram desocupados 12,8% (290) dos 2.257 imóveis comerciais, industriais e residenciais. Em Olaria, o índice foi de 8,68% (74 dos 1.464 imóveis).

*** Igrejinha * Estado do Rio Grande do Sul ***

A indústria calçadista de Igrejinha produz anualmente cerca de 19 milhões de pares, sendo que três milhões de pares são exportados. O Sindicato da Indústria de Calçados tem como filiadas 53 empresas de calçados, nove de componentes e seis ateliers, que geram 5,5 mil empregos diretos.

*** Três Coroas * Estado do Rio Grande do Sul ***

A cidade de Três Coroas produz em média de 16 milhões de pares/ano. Deste volume, cerca de 2,5 milhões são exportados. O sindicato das indústrias de calçados abriga cerca de 100 empresas associadas, sendo que 50% são de indústrias de calçados e o restante são prestadoras de serviços ou fornecedores, como indústrias de Conforme o sindicato, as empresas são a base da economia do município, sendo responsáveis pela geração de quase seis mil empregos diretos. palmilhas; bordados; laminados sintéticos; bolsas; pré-fabricados; ateliers; saltos e solados; fachetes e tiras e cabedais.

*** Vale do Rio dos Sinos ***

São Leopoldo, segundo classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística IBGE. A grande concentração de empresas especializadas em calçados femininos forma um dos maiores arranjos produtivos do setor no mundo. Na região estão instalados ainda 80% dos produtores de máquinas para fabricação e calçados e 60% dos produtores de componentes.

As principais fábricas de calçados estão localizadas em Sapiranga, Campo Bom, Dois

Irmãos e Novo Hamburgo. Esta última tem o título de Capital Nacional do Calçado, por

ter abrigado, no século 19, as primeiras fábricas de calçados em série do país.

Os calçados produzidos na região são enviados para mais de 130 países.

Localizado há 50 quilômetros da capital do Estado, Porto Alegre, o Vale abrange

os municípios de Nova Hartz, Araricá, Sapiranga, Campo Bom, Nova Sta Rita, Sapucaia,

Esteio, Novo Hamburgo, Dois Irmãos, Ivoti, Estância Velha, Portão, Canoas, etc.

A região do Vale do Rio dos Sinos é considerada o maior cluster calçadista do mundo.

*** Serra Gaúcha ***

é formada por vários municípios e pequenas localidades, sendo que os principais

são Bento Gonçalves, Canela, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Garibaldi,

Gramado, Nova Petrópolis, São Francisco de Paula e Flores da Cunha.

Conhecida internacionalmente pelo turismo, a região também abriga uma série de

indústrias de calçados de pequeno, médio e grande porte.

A principal fabricante de calçados da Serra Gaúcha é Farroupilha.

Berço da colonização italiana no Estado do Rio Grande do Sul, a cidade abriga

72 fábricas de calçados, das quais 38 são representadas pelo Sindicato das

Indústrias de Calçados e Artefatos de Farroupilha, que são responsáveis

por 1,8 mil empregos diretos.

Localizada no sul do Estado, há 130 quilômetros de Porto Alegre/RS, a Serra Gaúcha

*** Fortaleza ***

O Pólo da Região de Fortaleza está localizado no nordeste do Estado e além da

capital são importantes, em termos de emprego de mão-de-obra, os municípios de

Maranguape e Horizonte. Estes três municípios têm 63 estabelecimentos e empregam 7.408 pessoas. Seis milhões de pares produzidos por ano.

*** Sobral Ceará ***

O município de Sobral está localizado na região noroeste do Estado do Ceará e dista

230 Km da capital. Com apenas dois estabelecimentos, empregando diretamente 8.451

pessoas, Sobral já é o município maior produtor de calçados do Nordeste.

*** Região do Carirí ***

O Polo Calçadista do Cariri concentra 162 indústrias calçadistas do Estado do Ceará,

aparecendo à frente, inclusive, de Fortaleza, que abriga 81 empresas deste setor.

A produção é de 8,8 milhões de pares ano. De acordo com estimativas do Sindicato

das Indústrias de Calçados e Vestuário de Juazeiro do Norte e Região - Sindindústria ,

outras 150 são unidades informais. Localiza-se na Região Sul do Estado, compreendendo os municípios de Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, tem forte característica da produção de sandálias microporosas e de placas de E.V.A.

Já são encontrados outros elos como fabricantes de injetados, solados e embalagens.

As grandes e médias empresas do polo, além do mercado nacional, já são exportadoras,

enquanto as pequenas e micro empresas focam suas atividades nos mercados interno,

regional e nacional. As empresas do Cariri produzem calçados masculinos, femininos e infantis, sendo que 80% da produção é de feminino, e 20%, respectivamente, masculino

e infantis.

*** Goiânia ***

O Estado de Goiás tem 170 indústrias de calçados registradas, a maioria localizada na cidade de Goianira - produzem 30 milhões de pares de sapatos por ano, de acordo com a Abicalçados. Estas empresas geram dez mil empregos diretos e indiretos. Localizado no interior do Distrito Agroindustrial de Goianira, à 22 Km de Goiânia, está com toda infra-estrutura implantada.

O Polo Coureiro de Senador Canedo, situado a 18 quilômetros de Goiânia, com mais de 20 frigoríficos em um raio de 200 Km, possui completa estrutura de telecomunicações e estação de tratamento de efluentes adequada aos curtumes.

*** São João Batista * Santa Catarina ***

O Maior polo calçadista de Santa Catarina, tem como carro-chefe da produção os calçados femininos e fica na região leste do estado. Acesso pela SC-411, que liga a BR-101 a Gaspar, passando por Brusque. Existem pelo menos 150 fábricas no polo. 18 milhões de pares, segundo dados do Sindicato Calçadista, são produzidos por ano.

*** Paraíba ***

O polo paraibano de calçados é formado pelas cidades de Campina Grande, Patos, João Pessoa, Santa Rita, Bayex, Guarabira, Catolé do Rocha e Sousa. Congrega cerca de 400 empresas formais, que empregam 10 mil profissionais. Campina Grande destaca-se como a maior produtora nacional de sandálias sintéticas do Brasil.

** Birigui * São Paulo ***

Birigui é a Capital Brasileira do Calçado Infantil. Localizada na região Noroeste do Estado de São Paulo, a cidade é movida pela indústria calçadista, sendo o polo de maior produção de calçados para crianças de todas as faixas etárias.

Suas empresas geram 19 mil empregos diretos, produzem 263 mil pares de calçados por dia, que equivalem a uma produção anual de 63,5 milhões de pares.

*** Franca - São Paulo ***

Em Franca, a fabricação de calçados remonta os anos 1850. Naquela época, o local servia de descanso para os viajantes (tropeiros) que aproveitavam a estadia para fazer reparos em arreios, botinas, polainas e sapatos, todos de couro. Ao longo das décadas, o desenvolvimento foi tão acentuado que Franca passou a ser conhecida mundialmente como Capital do Calçado Masculino.

Produz anualmente em torno de 26 milhões de pares, sendo que 85% são para o público masculino. Das 760 indústrias de calçados, estima-se que em torno de 550 são microempresas, 130 são de pequeno porte, 65 são de tamanho médio e 13 são grandes fabricantes. São empregados 27,5 mil trabalhadores, que atuam de modo artesanal para colocar nos mercados nacional e internacional sapatos de alto valor agregado.

*** Jaú - São Paulo ***

Jaú abriga uma concentração de empresas produtoras de calçados femininos com especialização (90%) em produtos feitos em couro, além de empresas fornecedoras da cadeia de suprimentos, instituições de ensino, de apoio técnico e financeiro entre outras empresas que caracterizam um Arranjo Produtivo Local (APL). Atualmente, este APL é formado por aproximadamente 1.182 estabelecimentos formais, na qual: 250 são empresas de calçados femininos, 800 bancas de prestação de serviços, 120 empresas de componentes para calçados, 3 curtumes, 4 empresas de artefatos de couro e 3 shoppings com 175 lojas de sapatos. Juntas estas empresas geram cerca de 17 mil empregos diretos, divididos por: 8.390 na Indústria de Calçados, 4.000 nas bancas prestadoras de serviços, 1.400 nas empresas de componentes, 80 nos curtumes de Jaú, 100 nas empresas de artefatos e 400 empregos nos shoppings. (CAGED, 2007)

A produção do APL é de aproximadamente 130 mil pares por dia, com capacidade produtiva para aumentar a produção em 30%.

*** Santa Cruz - São Paulo ***

Santa Cruz é o 4º Pólo calçadista do Estado de São Paulo. Possui 32 fábricas de calçados, com produção diária de 25 mil pares de sapatos. Por ano, isso significa uma produção de aproximadamente 5 milhões de pares. 85% é destinado a público feminino e 15% ao masculino. O setor se destaca na produção de calçados femininos e masculinos e emprega cerca de 2 mil profissionais diretos e cerca de mil indiretos.

*** Vale do Paranhana - Rio Grande do Sul - Igrejinha ***

O Vale do Paranhana é formado pelas cidades de Taquara, Parobé, Igrejinha, Três Coroas, Rolante e Riozinho e está localizado a 50 Km da Serra Gaúcha e a 70 Km de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Este polo é conhecido pela produção de calçados femininos de alta qualidade. Vizinho ao Vale do Rio do Sinos, o polo é formado por fábricas que têm origem a partir dos descendentes de imigrantes alemães, que chegaram ao Brasil em 1825.

O cluster abriga dezenas de fornecerdores de máterias-primas e componentes e indústrias que produzem anualmente cerca de 60 milhões de pares, o que lhe confere o título de maior produtor de calçados do Brasil, pois coloca no mercado cerca de 10% da produção nacional – estimada em 725 milhões de pares. A região também é referência em moda e lançamentos de novos produtos, misturando tendências européias com a brasilidade. Embora todas as cidades pertencentes ao Polo do Vale do Paranhana produzam calçados, as que mais se destacam são: Parobé - A cidade de Parobé é uma das principais fabricantes, com uma produção anual em torno de 17 milhões de pares.

Prefeitura Municipal de Taquara

*** Nova Serrana Nos Dias Atuais ***

@ Copyrigt * 2013 / 2016 * Fundação Reviver & Mensageiros do Amor Maior em Cristo Jesus Direitos Reservados