Histórico

Esta página do site é dedicada à história da Família Reis desde suas origens.

Abaixo apresentamos informações e referências iniciais de nossa primeira pesquisa na Internet.

Esperamos a colaboração de todos. Sugestões podem ser enviadas por e-mail: nossafamiliareissp@gmail.com

Especulações sobre a história da nossa Família Reis

Segundo o Tio Nazareth, a Tia Izaura conta que Angra dos Reis está relacionada aos nossos antepassados.

Fizemos uma pesquisa e encontramos a seguinte informação sobre a história de Angra dos Reis:

"Uma expedição portuguesa comandada por Gonçalo Coelho, chegou, em 6 de janeiro de 1502, a uma baía ou angra que a todos encantou. Batizaram-na, então, de Angra dos Reis, em homenagem à visita dos Três Reis Magos ao menino Jesus, que é comemorada nesse dia. A vila ali construída recebeu inicialmente o nome de Vila dos Três Santos Reis, depois Vila de Angra dos Reis e finalmente Angra dos Reis". (Fonte: clique aqui). Então, o nome "Angra dos Reis" não tem, pelo que consta, relação direta de nome com nossos antepassados, isto é, o nome "Angra dos Reis" não é devido a nossa Família Reis. A semelhança é que, tanto o nome "Angra dos Reis", quanto nosso sobrenome "dos Reis" ou "Reis", são uma homenagem aos Três Reis Magos.

Mas, em outro site, encontramos o seguinte: "No século XVIII Angra fez parte da rota do ouro, um caminho criado e amplamente utilizado pelos exploradores do ouro das Minas Gerais. Toda produção seguia para Portugal passando por diversas cidades brasileiras e chegando ao mar através do litoral sul-fluminense. Esta rota também foi utilizada posteriormente para escoar a produção do café do Vale do Paraíba, nesta época Angra investia na produção de cana de açúcar. No final do século XIX, com o declínio da produção do café e abolição da escravatura, a rota entre Angra, Vale do Paraíba e Minas perdeu a importância econômica, sendo hoje um interessante passeio ecológico nos trechos mais preservados". (Fonte: confira aqui). Clique aqui para ver, em detalhes, o mapa da Rota do Ouro, da Estrada Real, que podem indicar o caminho que nossos antepassados percorreram. Mais informações sobre a Rota do Ouro, vejam os vídeos:

A rota do ouro e do diamante - parte I

A rota do ouro e do diamante - parte II

A rota do ouro e do diamante - parte III

Então, qual é a relação de nossa família com Angra dos Reis? Parece que podemos extrair algumas informações do texto acima:

(i) Se nossa família tem, como disse a Tia Izaura, relações com Angra dos Reis, a relação não é, como vimos acima de nome, mas Angra pode ter sido nossos primeiros locais de passagem de nossa família no Brasil, vinda de Portugal, ou até mesmo a nossa porta de entrada. Clique aqui para ver a localização de Angra dos Reis no Mapa;

(ii) Se Angra dos Reis era um importante caminho amplamente utilizado pelos exploradores de ouro das Minas Gerais, seria de se esperar que nossa família passasse não apenas pelo Estado do Rio de Janeiro mas, também, pelo Estado de Minas Gerais. Aliás, diz no Jornal que consta a Nota de Falecimento de Pedro José dos Reis que ele tangeu tropas para São João Del Rei, Petrópolis, etc., isto é, pela Estrada Real, Rota do Ouro. Ainda diz o Jornal que Pedro José dos Reis assistiu a inauguração da 1ª Estrada de Ferro do Brasil. Esta Estrada foi inaugurada em 30 de Abril de 1854 e está localizada onde é hoje a cidade de Majé, Estado do Rio de Janeiro. Veja a aqui localização do Município de Majé no Mapa. Veja aqui (vídeo I / vídeo 2) alguns documentários sobre a 1ª Estrada de Ferro do Brasil.

Além disso, segundo Nazareth dos Reis "...na cidade da Casa Branca (papai falava muito de lá) parece que ele teve, ou cuidou de, fazenda lá. Existem registros de uma certa 'família Reis' em cartório de Registros lá". A cidade de Casa Branca - SP fica cerca de 50 km da divisa do Estado de Minas Gerais. Casa Branca é uma das cidades mais antigas da região, nascida às margens da famosa “Estrada de Goiás”, rota dos Bandeirantes e sertanistas que colonizaram o interior do Estado de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Veja aqui a localização do Mapa da cidade de Casa Branca

Se localizarmos no Mapa todos os nomes de cidades que citamos até agora, mais as cidades de Nova Granada - SP, Mirassol - SP, Pereira Barreto - SP, Palmeira D'Oeste - SP, Aparecida D'Oeste - SP, cidades estas cidades onde há registros (documentais ou orais) de passagens Pedro José dos Reis, podemos ter uma maior dimensão geográfica por onde ele passou. Fizemos isso com o Google Maps, eis aqui o resultado.

Podemos observar, então, que temos fortes ligações não apenas com o Estado de São Paulo, mas, também, com os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Quanto ao Estado de Minas, existe um site chamado Projeto Compartilhar que registra documentos referentes às famílias dos povoadores da antiga Capitania de São Vicente, bem como sua migração para o sul de Minas até meados do século XIX. O site do Projeto Compartilhar consta informações sobre uma Família Reis.

No site do Projeto Compartilhar, mais precisamente neste link, diz que "(...) Domingos dos Reis e Silva foi um dos muitos portugueses que, atraídos pelo fascínio do ouro, deixaram sua terra natal e se aventuraram por terras num dantes já lavrada. Domingos aqui chegou, casou [em 19-05-1749] com 'moça da terra', formou sua fazenda e deixou seu legado na grande geração de povoadores, seus descendentes. Gente que se alastrou por todo o sul de Minas Gerais e, numa segunda etapa, conquistou e povoou o oeste paulista".

O site diz ainda que Domingos dos Reis e Silva "Declarou em testamento [em 1785] os treze filhos do casal: Padre João dos Reis e Silva, Manoel dos Reis e Silva, Alexandre dos Reis e Silva, Maria Vitória dos Reis, Antonio dos Reis e Silva, Severina Jacinta dos Reis Silva, Ana dos Reis Silva (Maria Francisca), Domingos dos Reis Silva, Francisco dos Reis Silva, Joaquim José dos Reis Silva, José Justiniano dos Reis, Joaquina Tomasia dos Reis, Luiza Pulqueria dos Reis".

Existe um livro que conta a história da Família Reis a partir do patriarca Domingo dos Reis e Silva. O livro foi escrito por José Ovídio dos Reis e se chama "Família Reis: Domingos José dos Reis Silva – patriarca, seus descendentes". Sobre o livro, veja este link. Clique aqui para ver a capa da livro

Surge, então, uma questão interessante: descendemos de Domingos dos Reis e Silva? Será que um dos treze filhos pode ser considerado o pai de Pedro José dos Reis?

Segundo o Batistério de Pedro José dos Reis, disponível no site da nossa Família Reis, os pais de Pedro José dos Reis são Francisco Antonio dos Reis e Laurinda Maria da Conceição. Então, nossa família não parece descender diretamente de Domingos dos Reis e Silva.

Entretanto, como os dados do Batistério não parecem ser inteiramente seguros, a questão de se saber se há relação direta de nossa família reis com Domingos dos Reis e Silva e seus descendentes parece estar em aberto e merece ser investigada.

Um breve histórico da Família Reis de Portugal

[Nossas origens portuguesas]

O sobrenome REIS, como nome de família em Portugal, só apareceu no século XVII, devido ao fervor religioso da época em torno dos Reis Magos. Tornou-se comum o acréscimo dos nomes deles: Baltazar dos Reis, Belchior dos Reis ou Gaspar dos Reis aos prenomes de pessoas. Com o tempo, permaneceu só REIS como nome de família. Desta forma, não houve uma só família com tal nome, mas diversas (incluindo cristãos-novos ou judeus) que se transferiram nos séculos posteriores às colônias portuguesas e até aos Estados Unidos e Canadá onde tal nome foi modificado para Hayes. Na grafia castelhana é Reyes.

Em se referindo ao sul do Estado de Minas Gerais, o principal tronco português de REIS deve-se ao Patriarca, Capitão-Mor Domingos dos Reis e Silva, da região de Trás-os-Montes, no norte de Portugal, casado aqui com dona Andreza Dias de Carvalho, e falecido em 1783.

Este casal teve numerosa prole e seus netos e bisnetos se uniram por casamento às antigas famílias tradicionais do sul de Minas, originando os Andrade Reis, Vilela Reis, Junqueira Reis, Reis Meireles, Costa Reis, Vilhena Reis, Bottrel Reis, Souza Reis, Reis Resende, Ribeiro Reis, Martins Reis, Teixeira Reis, Mello Reis, Brito Reis, Oliveira Reis, Veiga Reis, Reis Mendonça, Garcia Reis, Campos Reis, Alvim Reis e numerosas outras.

Os descendentes do Capitão-Mor até o fim dos Anos 1800 já tinham se espalhado por todo o sul de Minas, zona da Mata de Minas, Campo das Vertentes e atravessado as divisas dos Estados do Rio, São Paulo e Goiás.

Os REIS foram, de modo geral, até o fim dos Anos 1800, senhores de terra e verdadeiros aristocratas rurais, alguns deles agraciados por D. Pedro II com títulos de nobreza, por exemplo, José Joaquim de Andrade Reis - Barão de Ponte Nova e Urbana Amélia de Andrade Reis - Baronesa do Ribeirão Vermelho.

Após os anos 30 e 50 dos 1900, quando a lida com o café e com o campo foi se tornando inviável no Brasil, muitos REIS abandonaram gradualmente a vocação ancestral da lida com a terra para se tornarem urbanos, mas a atividade campestre continua em seu sangue desde séculos.

O brasão de armas da Família REIS é de fundo azul celeste com uma estrela central de 8 raios.

Eis aqui, então, um pequeno resumo da verdaeira história genealógica da FAMÍLIA REIS e origem portuguesa e mineira. Se alguém se interessar em pesquisá-la existem boas informações na obra portuguesa (difícil de ser encontrada) "Armorial Lusitano", como há também na obra "Família Reis", de José Ovídio Reis (da região de Varginha e Carmo da Cachoeira) e na internet via Projeto Compartilhar.

Fonte: Este texto é uma adaptação do texto extraído neste site.

Outro breve histórico da Família Reis e o nosso brasão

O sobrenome português Reis é uma referência aos Três Reis Magos, segundo a tradição cristã, os reis haviam vindo do oriente para presentear o Menino Jesus, guiados por uma estrela, chegando a Judéia foram ao palácio de Herodes, crendo que ali encontrariam o rei dos judeus que havia nascido, Herodes sem conhecer as profecias, pediu aos Magos do Oriente que quando encontrassem a criança voltassem até ele lhe dissessem onde ela estava com a intenção de matá-la após os reis partirem, na procura os Três Reis Magos demoram encontrar o menino Jesus, só chegando até ele em 6 de janeiro.

Na Idade Média os Reis Magos passaram a ser venerados como santos, no século VI suas relíquias foram trazidas de Constantinopla para Milão, e em 1164 foram levados para Colônia na Alemanha onde estão até hoje. Também durante a Idade Média havia a tradição de que os nascidos no dia 6 de janeiro levassem o nome Reis, em referência ao santos do dia acreditando que conseguiriam proteção deles.

Na Alemanha também surgiu uma família Reis, porém a família Reis alemã é de origem patronímica em referência ao nome Risi, esse por sua vez é uma variação italiana do nome Rico, gerando os sobrenomes Risner, Reisner, Reiss e Reis.

Acima o brasão da família Reis portuguesa, com um campo azul e uma estrela de ouro de oito pontas em referência a estrela que guiou os reis até o Menino Jesus.

Fonte: o texto foi extraído deste site.

Outras referências para pesquisa

ARQUIVONACIONAL DO RIO DE JANEIRO.

ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO.

ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO.

BIBLIOTECA GENEALÓGICA DE LISBOA.

BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL.

BIBLIOTECA NACIONAL DO BRASIL. Link: http://www.bn.br/portal/

BIBLIOTECA GENEALÓGICA DE LISBOA. Família reis.

TAVORA, D. Luis de Lancastre e; ABRANTES, Marquês de. Prefácio. In: Dicionário das famílias portuguesas. Lisboa: Quetzal Editores, 1999.

TAVORA, D. Luis de Lancastre e; ABRANTES, Marquês de. Apelidos e história breve dos apelidos portugueses. In: Dicionário das famílias portuguesas. Lisboa: Quetzal Editores, 1999.

TAVORA, D., Luis de Lancastre e Tavora; ABRANTES, Marquês de. Reis. In: Dicionário das famílias portuguesas. Lisboa: Quetzal Editores, 1999.

TAVORA, D. Luis de Lancastre e Tavora; ABRANTES, Marquês de. Referências. In: Dicionário das famílias portuguesas. Lisboa: Quetzal Editores, 1999.

GENEALL. Pesquisa por "reis" neste link.

GENEAMINAS.

FAMILY SEARCH.

MUSEU DA IMIGRAÇÃO DOS ESTADO DE SÃO PAULO.

MUSEU HISTÓRICO NACIONAL.

REIS, Nazareth dos. Tensões sociais no campo - Rubinéia e Santa Clara D'Oeste. Dissertação de Mestrado (PUC). 1990.

PROJETO IMIGRANTES.

SITE DE AUXÍLIO À PESQUISA HISTÓRICA E GENEALÓGICA.

ZUQUETE, Afonso Eduardo Martins. A origem e evolução da nobreza. In: Armorial lusitano: genealogia e heráldica. Lisboa, 1961.

ZUQUETE, Afonso Eduardo Martins. Famílias nobres: suas origens e suas armas [Família Reis]. In: Armorial lusitano: genealogia e heráldica. Lisboa, 1961.