As influências familiares
Aqui se apresentam as influências do componentes do Grupo MUSA sobre a musicalidade dos seus familiares.
A segunda parte da história do Grupo MUSA é uma homenagem as nossas origens artísticas e culturais, assim como as influências familiares e na descendência dos componentes do Grupo. Assim como os grandes de MPB que hoje tem também seus filhos músicos, no nosso caso também daria para formar um grande conjunto musical.
Um fato marcante da família MUSA é a grande amizade formada a partir dos componentes que se enraizou completamente em todos os familiares criando laços eternos e proporcionando momentos de muitas alegrias juntas.
Primeira reunião dos componentes do Grupo MUSA (José Oscar, Luís Alfredo, Acylino José, João Augusto e Marin) com seus filhos, as influências familiares (1997).
Marin, Acylino José, Luís Alfredo e João Augusto, e seus filhos (1997).
Os filhos reunidos fazendo um pagode (1997).
Os filhos descontraidos na primeira reunião dos componentes do MUSA (1997).
José Oscar com os filhos Rodrigo e Marcos, Marin com os filhos Eduardo e Natália, Luis Alfredo com a filha Michellè, e João Augusto com os filhos Karina e Guilherme (São Luís, 2005).
A influência musical de João Augusto foi sobre seu filho Guilherme Augusto, que faz Engenharia de Informática, vive em Bilbao (Espanha) e é um dos desenvolvedores da página web do grupo Vocentro que tem 13 jornais espanhóis como o El Correo. Guilherme Augusto aprendeu a tocar instrumentos de corda de ouvido e toca violão, cavaquinho e banjo. Ainda na época de estudante do CEFET/MA, tocava num grupo de pagode da Ilha. Guilherme Augusto deu de presente seu primeiro cavaquinho a Pablo Silva, seu primo, que faz Matemática e hoje toca no conjunto de pagode Sociedade Anônima.
Guilherme tocando banjo com os primos (São Luis, 2000).
Guilherme tocando violão (Bilbao, 2006).
Pablo tocando cavaquinho com os primos (São Luís, 2005).
As influências de Acylino José foram mais profissionais e espalham-se pela família. Os irmãos Achiles José e Alberto Santos criaram a Banda Tilápias, que tem o filho de Achiles José, Jonathan Santos como crooner. O seu filho Rafael Santos (Rafael Black) é músico profissional formado em bateria e percussão, toca com o grupo Pé de Cerrado e acompanha regularmente outros músicos que se apresentam no Clube do Choro de Brasília, além de ser um dos professores do Clube. Mas também a influência veio sobre as filhas Fabiana Santos que está se formando em Teatro pela UnB e é atriz, produtora e diretora, e na caçula Flávia Santos, que toca violão. No São João de 2004 Rafael Santos veio a São Luis depois de longos anos e fez uma profunda pesquisa dos tambores, levando alguns exemplares que fizeram parte do show e da gravação do 1° CD.
Os filhos de Acylino José: Thiago, Patrícia, Fabiana, Rafael e Flávia (Brasília, 2005).
Rafael Santos tocando bateria no Clube do Choro em Brasília (2007).
Capa do 1° CD gravado por Rafael Santos e seu grupo Pé de Cerrado (2005).
Rafael Santos e seu grupo Pé de Cerrado (Brasília, 2005).
Acylino José com o sobrinho Jonathan, e os irmão Alberto Santos (violão) e Achiles Santos (baixo) tocando na Banda Tilápias (São Luís, 2006).
Rafael dos Santos (bateria), Marcelo Lima (bandolim(, Marcus Moraes (violão), Alexandre Macarrão (contrabaixo) e Léo Barbosa (percursão), são os componentes do grupo de choro Marambaia, o único representante brasilkeiro no 3o. Festival de Choro de Paris (2008), depois de haverem tocado em Barcelona.
Dia 27 de dezembro houve uma apresentação da Banda Tiláías na casa de Tia Doracy, estreando sua nova imagem e marca.
José Oscar influenciou de alguma maneira os três filhos: Rodrigo Frota é médico, toca violão e pandeiro, Gustavo Frota, é advogado da Infraero e toca violão e cavaquinho, e Marcos Frota, que está fazendo o curso de Direito, é tecladista.
Marcus, filho de José Oscar, tocando teclado (1997).
Os três filhos de José Oscar: Gustavo, Marcos e Rodrigo (2006).
Gustavo Frota (cavaco) e Rodrigo Frota (pandeiro) tocando com seu grupo de pagodeiros em Brasília (2006).
E a esperança reascende com a nova geração representada por Gabriel Frota, neto de José Oscar que já começa a se interessar pela música (Brasília, 2006).
Para Luis Alfredo as influências também foram profissionais. Seu filho Luis Alfredo é médico, toca violão e teclado, e participou da banda Alcmena. Luís Alfredo Lopes Soares Filho é vocalista, tecladista e violonista registrado ma Ordem dos Músicos do Brasil/Conselho Regional do Estado do Maranhão. Já Luis Fernando, que faz engenharia civil, é um exímio guitarrista que participou da banda Dafhne e acompanha o grupo de músicos e compositores maranhenses do Show do Mara.
Luis Alfredo Filho tocando violão (São Luís, 2005).
Luis Fernando tocando guitarra no Som do Mara (São Luís, 2006).
BANDA DAFHNE
Criada em 1989, sua formação original foi: Paulo Pellegrini, Alexandre Carvalho, César Pellegrini e Renato Fontoura. Evita a acidez metálica, mas, sem abrir mão da guitarra pesada, explora o vanguardismo sem fugir do rock abilly e entra no rock brasileiro, intercalando canções próprias com outras nacionais, sem fugir das raízes do blues.
Formação: Alexander Carvalho (canto e guitarra), Fernandinho (guitarra), Nuna Gomes (bateria), Otávio Neto (contrabaixo) e Paulo Pelegrini (teclado).
Discografia
Semblantes (1996) Independente CD
Texto extraido de http://www.perfilcultural.com.br/
A influência de Ronaldo Mota é familiar, através do seu irmão caçula Cristiano Mota, músico, flautista, que desde precocemente já demonstrava o seu talento musical. Hoje Cristiano Mota acompanha e desenvolve trabalhos conjuntos com Ronaldo Mota.
Cristiano Mota com seu irmão Ronaldo Mota (Rio, 2003).
RONALDO MOTA
Ronaldo Mota Mendes
Rio de Janeiro (RJ) – 29/07/1950
Compositor, cantor, ator, diretor e produtor musical.
Nascido no Rio de Janeiro, veio morar em São Luís aos 11 anos de idade. É artista reconhecido e premiado nas áreas teatral e musical pela originalidade de suas composições. Sua criação abrange um grande número de gêneros musicais como baladas, canções, baiões, prelúdios, aliando nesse fazer raízes e modernidade. No teatro, participou como ator e diretor musical, de: “Sonhos de um coração brejeiro naufragado de ilusão”, representante brasileiro em festivais na América Latina, Estados Unidos e Europa, que ganhou o prêmio Mambembe de Música; “História de um barquinho - Esse menino navegador”, de Ilo Krugli, Prêmio de Melhor Música da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte); “Tio Vânia”, de Tchecov, dirigido por Sérgio Brito, no Teatro dos Quatro; “A casa da madrinha”, de Lygia Bojunga, Prêmio Coca-Cola de Música - Teatro Jovem/95 e Indicação de Melhor Ator Coadjuvante – Prêmio Mambembe; e do espetáculo “Mistério das nove luas” e “Pequenas histórias de Garcia Lorca”, de Ilo Krugli.
Teve atuação como compositor e diretor musical de “O Baile”, baseado no espetáculo homônimo de Jean Claude Penchenat; como ator de “As três luas de junho e uma de julho” e “Deu flor na cabeça”, ambos com direção de Tonio Carvalho; como ator e músico do espetáculo “Ou isto ou aquilo”, adaptação do Grupo Hombu, baseado nos poemas de Cecília Meireles; como ator, músico e diretor musical do espetáculo “A Zeropéia”, adaptação e direção de Ilo Krugli, baseado na obra de Betinho, produzido pelo Grupo Hombu; e como compositor e diretor musical do espetáculo “A História é uma história”, de Millor Fernandes, com Paulo Gracindo, Paulette e Françoise Fourton e direção de Gracindo Júnior.
Apresentou-se no Centro Cultural Vergueiro (1983), em São Paulo; e, com Sérgio Habibe, no show Sol pela porta, lua pela janela, no Teatro SESC-Tijuca (1979). Realizou os shows: Fuga dos azulejos, no Teatro Planetário da Gávea, no Rio de Janeiro (1980); Zé Kéti e Ronaldo Mota, no Teatro Carlos Gomes e Circo Voador, no Rio de Janeiro; Estrela vermelha, nos bares Gente da Noite, Barbas e Maria, Maria (1983 e 1984), no Rio de Janeiro; Fuga dos azulejos II (1985), em São Luís (MA), com vários compositores e cantores maranhenses; Coração de uma Ilha (1985), no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís e nos bares Barbas e Maria, Maria (1987), no Rio de Janeiro.
Abriu o espetáculo Alcione e convidados (1990), no Rio Jazz Club (RJ); Ronaldo Mota convida Diana Pequeno e Na Ozzetti (1992), no Teatro Ventoforte (SP); Ronaldo Mota no Picadilly Club, (1993), no Leblon, com participação de Ângela Vieira recitando poemas; Um canto de poesia (1997), no Teatro da Praia / Teatro Glaucio Gil; e show com vários compositores maranhenses, entre os quais César Nascimento, Gerude, Mano Borges e Nosly, no Beco das Garrafas, em 2000, em Copacabana (RJ).
Recebeu os prêmios de Melhor Compositor e Intérprete, do Festival Lubrax-Mostra Seis e Meia, em 1983 - Sala Cecília Meireles (RJ); e de finalista do Prêmio Carrefour de Música Popular, em 1991 - Seção Rio de Janeiro. Teve participação em diversos eventos musicais na Casa de Cultura Hombu, na Lapa (RJ), nos anos de 2003 e 2004. Tem músicas gravadas por Diana Pequeno (Irupê e Estrela vermelha), Tadeu Mathias (Estrela vermelha), Ad Canto (Serenata p’ra São Jorge), Papete (Boi de Catirina), Tião Carvalho (Diva), Grupo Raízes Caboclas (Menino navegador) e Cantores maranhenses (Jogo Animado), no disco Arrebentação da Ilha.
Discografia
Série Taba - Histórias e Músicas Brasileiras, Editora Abril; História de um barquinho, cantando com Jane Duboc e Tavito; Sapo Vira Rei Vira Sapo, com Nara Leão e Ad Canto; O Gigante Azul, cantando sua composição como solista principal.
Toque (SD) Independente CD
Coração de uma Ilha (SD) Independente
Arrebentação da Ilha (1985) Mirante LP
Um Canto de Poesia (SD) Independente CD
Texto extraido de http://www.perfilcultural.com.br/
Podemos ainda dizer que Luiz Mochel influenciou o seu irmão Giordano Mochel, autor do clássico "Boqueirão". Giordano Mochel é engenheiro civil e vive em São Paulo, onde também coaduna seu trabalho profissional com a música.
Luiz Mochel (2007).
LUIZ MOCHEL
Luiz Augusto de Oliveira Mochel
São Luís (MA) - 10/01/1951
Cantor e compositor.
Morou em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e na França (Grenoble e Toulouse) até voltar a se instalar definitivamente em São Luís desde 1998. Participou dos festivais de música da década de 70, que tanto contribuíram para o florescimento da música popular maranhense, como intérprete de Boqueirão, de autoria de seu irmão Giordano Mochel, no festival de 1971, classificada em 3º lugar; e como autor e intérprete, no II Festival de Música Popular do Maranhão, com as composições São Bento Velho de Bacurituba (em parceria com Giordano Mochel), e Corpoente (com Antenor Bogéa).
Integrou o Grupo Musa, com colegas do curso de Engenharia, no início da década de 70, com quem participou de apresentação em Brasília, representando o Maranhão na Feira dos Estados em 1974. Durante muitos anos, morando em Brasília, participou de festivais e apresentações musicais, especialmente com o diplomata Antenor Bogéa. Morando em São Paulo nos anos 80, participou de trabalhos com Giordano Mochel, Ubiratan Souza e Chico Saldanha, entre outros, como vocalista no compacto de carnaval Sotaque de autoria dos três citados.
Participou, também, do disco de estréia da cantora e compositora Priscilla Ermel. Morando na França, participou em apresentações pessoais e em grupo nas cidades de Grenoble, anos 70, e Toulouse, anos 80. Em sua reaproximação com a música, gravou a música Cocada, do compositor Antônio Vieira, em CD organizado e dirigido por Adelino Valente. Teve participação nas gravações do CD Toadas, com músicas de bumba-meu-boi, fazendo o vocal da toada de autoria de Chico Saldanha; e no CD do bloco carnavalesco Arlequim de Ouro, para o Carnaval 2002, interpretando a música Caiu na boca do povo, também de autoria de Chico Saldanha.
Produziu e montou o show Voz de Diacuí, com cenário de Cláudio Vasconcelos e direção artística de Arlindo Carvalho, quando cantou, com seu irmão, sucessos do começo do século até os anos 60, relembrando sua infância nas canções e nos fatos históricos daquela época. Em 2003, foi homenageado pelo Bar Antigamente, com leitura de poesias de sua autoria e com o registro de seu nome em uma das mesas dedicadas aos artistas da terra.
Todos os anos faz apresentações culturais no carnaval e nas festas juninas. Apresenta-se em bares e casas noturnas como Armazém da Estrela, Bar Terceiro Piso, Bagdá Café; em eventos especiais como o show promovido pela AMARTE, na Praça Gonçalves Dias; e em show solo no Projeto Terça Cultural, promovido pela Fundação Municipal de Cultura. Luiz Mochel é, também, admirador de músicas francesas e inglesas, as quais interpreta, em suas apresentações jazzísticas. Além de música, escreve poesias e já apresentou seus escritos em diferentes festivais na cidade.
Texto extraido de http://www.perfilcultural.com.br/
Ao que parece Luiz Mochel já tem o seu sucessor musical, é o seu filho Marcelo Mochel que é o cantor da nova banda Vellorum.
Marcelo Mochel (o último da direita) e sua banda Vellorum (2007).
Aqui cabe um registro. Nossas homenagens e agradecimento ao primo dos primos João Augusto e Acylino José, e amigo desde infância de José Oscar. Trata-se de Marin Guaracy Silva, que não cantava nada, mas acompanhava todos os ensaios do Grupo MUSA e tinha um ouvido musical de vendedor da Sodiscos, daquele que conseguia identificar qualquer música pelo cantarolar dos fregueses. Ele também era o responsável pela produção e afinação do Grupo. Marin é filho de Eduardo de Jesus Silva, saxofonista da banda do 24° Batalhão dos Caçadores e sua influência apareceu sobre seu filho Eduardo de Jesus Neto, advogado e baterista da Banda Maresia.
Marin Silva e seu pai Eduardo Silva (São Luís, 2007).
Eduardo Neto filho de Marin Silva tocando bateria (São Luís, 2006).
Gustavo e Rodrigo, filhos de José Oscar, tocando com Eduardo, filho de Marin Silva (2000).
José Oscar (bateria), tocando com seus afilhados: Guilherme (cavaquinho) e Eduardo (2000).
Como foi possível observar, se um dia juntarmos todos esses talentos, com certeza se produziria um grande concerto em homenagem a amizade e a família MUSA.
Por fim duas homenagens são merecidas. Duas influências marcantes de duas mulheres que sempre estiveram à frente do seu tempo em prol da arte, da cultura e da educação do nosso Estado. A primeira em nome de Rosa Mochel, tia de Luiz Mochel e Giordano Mochel, madrinha, patrocinadora e grande incentivadora do Grupo MUSA, desde quando nossa professora de Introdução a Engenharia. A segunda é Anica Ramos, tia avó de João Augusto e Acylino José. Naquela época em Viana/MA ela transformou sua casa (Canto do Galo na Rua Grande) em teatro, onde escrevia, dirigia e produzia as peças e festejos da cidade. Nossas mães Denê Ramos e Doracy Ramos, respectivamente, eram atrizes do teatro de Anica Ramos. A elas todas as nossas influenciadoras, nossa eterna homenagem e gratidão.
Doracy Santos, mãe de Acylino José e Denê Silva, mãe de João Augusto (São Luís, 2006).