Laranjeiras é um município de Sergipe muito próximo à capital Aracaju, distante 23 km, cercado por fábricas de cimento (Votorantim; Fafem) é também mantenedor de elementos tradicionais da cultura popular que conferem significado, resistência e identidade aos produtos materiais na arquitetura das igrejas e do Quarteirão dos Trapiches, oriundos da colonização portuguesa – enquanto bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) – e imateriais como as Taieiras, o Lambe sujo e Caboclinhos e as danças de São Gonçalo do Amarante, tão comuns à miscigenação étnica de brancos, negros e índios na localidade.
Localiza-se a uma latitude 10º48'23" sul e a uma longitude 37º10'12" oeste, estando a uma altitude de 9 metros. Sua população estimada em 2010 era de 26.902 habitantes, segundo o IBGE. Possui uma área de 163,4 km². Este município só não se tornou a capital de Sergipe por conta de uma manobra política do Barão de Maruim, que transferiu a sede de São Cristóvão para Aracaju.
Mapa de Sergipe com destaque em vermelho para o município de Laranjeiras
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sergipe_Municip_Laranjeiras.JPG
A movimentação pelo rio Cotinguiba era intensa e, logo, o porto passou a ser parada obrigatória. Em torno dele o comércio ganhava espaço, principalmente a troca de escravos, e as primeiras residências eram construídas. Mas a partir de 1637, o pequeno povoado das Laranjeiras também sofreu com os ataques e depois com o domínio holandês. Muitas casas foram destruídas, mas o porto, um ponto estratégico, foi preservado. Só por volta de 1645 os holandeses deixam Sergipe.
O porto das Laranjeiras fez retornar o progresso ao povoado que se reerguia com grande velocidade depois da passagem dos holandeses. Em 1701, os padres jesuítas construíram a primeira igreja com convento. Ela ficava à margem esquerda do Riacho São Pedro, um pouco afastada do porto. Eles procuravam sossego e deram nome ao lugar de ‘Retiro’. Os jesuítas fizeram uma outra igreja num dos pontos mais altos do povoado. Em 1731, em cima de uma colina, os padres ordenaram a construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba, uma verdadeira obra-prima da arquitetura colonial.
Por conta da cana-de-açúcar, do coco, do gado, do comércio e, principalmente do porto, o povoado das Laranjeiras tinha conseguido um nível extraordinário de desenvolvimento. Até os moradores da sede da freguesia de Socorro, a quem Laranjeiras pertencia, semanalmente iam fazer feira nas Laranjeiras. Só em 7 de agosto de 1832, em decorrência da grande influência política dos proprietários de terras e comerciantes, a Assembleia Geral da Província toma uma decisão polêmica. Transforma o povoado em vila independente. E em vez de desmembrá-la da freguesia de Socorro, os deputados anexaram o território de Nossa Senhora do Socorro ao de Vila de Laranjeiras.
Os socorrenses tentaram de todas as formas reagir, e em 19 de fevereiro de 1835, Socorro é transformado em vila, sendo suas terras desmembradas das de Laranjeiras, que foi reduzida à Freguesia do Sagrado Coração de Jesus das Laranjeiras. No entanto, esse retrocesso não impediu que o progresso avançasse e é justamente nesse momento que Laranjeiras começa a atingir seu mais alto grau de desenvolvimento. Em 6 de fevereiro daquele ano é transformado em Distrito de Paz, e em 11 de agosto de 1841 Laranjeiras passa a ser sede de comarca. O primeiro juiz foi Manuel Filipe Monteiro.
Em 1836 foi criada em Laranjeiras a primeira Alfândega de Sergipe. Praticamente todos os produtos produzidos em Sergipe eram exportados por lá, maior centro do Estado. Mas Laranjeiras tinha na indústria açucareira a sua principal fonte de renda. Apesar de pequeno territorialmente, o município chegou a ser o maior produtor de açúcar cristal de Sergipe. Eram centenas de engenhos e depois usinas. Os primeiros foram Dira, Ibura, Camassary e Comandaroba. Nas décadas de 30, 40 e 50 se destacavam três grandes usinas: a da Varzinha, a São José Pinheiro e a Sergipe. A grandiosidade das três pode ser vista na produção. Dos 61 milhões de cruzeiros conseguidos em Laranjeiras, em 1956, somente as três foram responsáveis por 41 milhões de cruzeiros.
Além da cana-de-açúcar, Laranjeiras sempre teve uma boa produção de coco e mandioca. No campo da pecuária, o município chegou a ter um rebanho estimado em 11 mil cabeças de gado. Por conta disso, Laranjeiras tinha boas casas comerciais, algumas delas movimentando anualmente mais de 2 milhões de cruzeiros. Na sede do município existiam postos bancários de agências de Aracaju e uma Agência da Caixa Econômica Federal.
Em 1854 foi inaugurada a iluminação pública com a instalação de 32 lampiões. Em 1880, Laranjeiras já possuía uma Estação do Telégrafo Nacional. Em 1859 teve início a navegação a vapor entre Aracaju, Maruim e Laranjeiras, e em 1860 Laranjeiras recebeu a visita do imperador Dom Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina, além de uma grande comitiva. Na noite de 14 de janeiro daquele ano, eles foram aclamados nas ruas da cidade. O imperador visitou escolas, a Câmara de Vereadores, o Paço Municipal, assistiu à missa e participou de saraus e banquetes.
O florescimento econômico atraiu para Laranjeiras comerciantes, médicos, advogados, professores e outros intelectuais. O município teve uma forte imprensa. Geralmente ligados a partidos, associações culturais e à igreja, os jornais retratavam a vida na sede e defendia suas bandeiras. Os maiores exemplos são o “Monarchista Constitucional”, o “Triunfo”, seguido de o “Guarany”, o “Observador”, O Telégrafo” e a “Voz da Razão”. Laranjeiras foi, sem dúvida alguma, de 1841 a 1851 o maior centro cultural e artístico de Sergipe. É chamada a Atenas sergipana. E é em 4 de maio de 1948 que Laranjeiras passa efetivamente à categoria de cidade.
Laranjeiras tem uma série de belos e históricos monumentos, como as igrejas do Retiro de 1701; de Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba, de 1734; de Nossa Senhora da Conceição dos Pardos, de 1843; a Igreja Presbiteriana de Sergipe, de 1884; a Igreja do Bonfim; Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus, de 1791; a capela de Sant’aninha, de 1875; Igreja Bom Jesus dos Navegantes, de 1905; Igreja de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário; Igreja Jesus, Maria e José, de 1769; além do Museu de Arte Sacra, Trapiche, Museu Afro, Casa de Cultura João Ribeiro, Escola Zizinha Guimarães, Teatro Santo Antônio e Teatro São Pedro, Mercado Municipal, Ponte Nova, Paço Municipal, Cine-Teatro Íris, Gruta da Pedra Furada, Gruta Matriana, entre outros.
Vale ressaltar ainda que Laranjeiras é referência no folclore. Seus folguedos estão entre os mais importantes do Brasil, como o Reisado, Guerreiros, Lambe-Sujos e Caboclinhos, Cacumbi, Taieira, Samba de Parelha, São Gonçalo, Batalhão 1º de São João, Chegança Almirante Tamandaré e os Penitentes.
Estando no coração do Vale do Cotinguiba, Laranjeiras foi palco de tensões sociais e raciais. Duas grandes revoltas urbanas de escravos negros e mulatos livres foram registradas em 1835 e 1837. Os escravos fugitivos organizavam-se em mocambos e quilombos nas matas dos próprios engenhos. Os mais famosos líderes negros foram João Mulungu, Laureano, Dionísio e Saturnino. Para recuperar seus escravos, muito senhores chegavam a colocar anúncios nos jornais. O grande ano de fugas de escravos foi 1867. Ficam célebres alguns atos, como o enforcamento dos escravos Crispim e Malaquias, que eram acusados de assassinar seus senhores brancos; a fuga do escravo João Mulungu do Engenho Flor da Roda em 1868, sendo que muito tempo depois foi capturado e enforcado. Mas as ações cruéis dos senhores com os escravos provocou protestos da população até a chegada da ‘abolição’.
República, o início da propaganda republicada em Sergipe aconteceu oficialmente na Vila de Laranjeiras, em 1888, através da publicação do Manifesto de 18 de outubro de 1888, no ‘Laranjeirense’. Meses depois era fundado o Clube Republicano Laranjeirense, que mais tarde se transformou em Partido Republicano. Faziam parte Felisbello Freire, Balthazar de Góis, Sílvio Romero, entre outros. Eles chagaram a ter um jornal, o ‘Republicano’.
Com a Proclamação da República, os republicanos laranjeirenses fizeram passeatas pelas ruas da cidade. Meses depois, Felisbello Freire é nomeado pelo marechal Deodoro da Fonseca como o primeiro governador de Sergipe na República. O primeiro intendente de Laranjeiras foi Marcolino Ezequiel de Jesus, que governou o município de 1893 a 1895.
CULTURA IMATERIAL
Atualmente no município de Laranjeiras, estão preservados diversos tipos de manifestações folclóricas, entre elas, os 24 grupos folclóricos existentes. Além disso, a cidade histórica é marcada pela religiosidade e miscigenação de culturas da época do Brasil Colônia, com influência europeia.
Esta cultura popular reconhecida no Brasil e no mundo é preservada por personalidades artísticas como com Dona Nadir da Mussuca, Sr. Sales do São Gonçalo, Mestre Deca do Cacumbi, Mestre Zé Rolinha (Chegança do Almirante Tamandaré e Rei do Lambe-sujo), Antônio Paulo (Chegança Almirante Barroso), entre outras.
GRUPOS FOLCLÓRICOS
OS FOLGUEDOS
Os folguedos não são apenas grupos fantasiados de festas, eles nascem e vivem nas comunidades, contam a sua história, mostram a sua maneira de ser e de viver. São muitos os folguedos ou grupos folclóricos de Sergipe, Destacamos aqui alguns deles:
REISADO
Dança de origem portuguesa, é representada sempre no Dia dos Santos Reis no ciclo de Natal. Participam do Reisado duas filas (cordões) de "Caboclas", cada fila com vestidos de uma cor (vermelho e verde ou vermelho e azul). Usam saias curtas e chapéus enfeitados de espelhos e fitas coloridas. Outras personagens do Reisado são o "Matheus" ou "Palhaço", a "Dona do Baile", o "Boi" e o "Jaraguá". Eles dançam com as "Caboclas" nas ruas, praças e palanques das feirinhas natalinas.
(Foto: Alda Vanessa)
LAMBE-SUJO
Lambe-Sujo representa a luta entre negros dos quilombos - os "Lambe-Sujos" contra os índios - os "Caboclinhos", mandados pelos brancos para destruírem os quilombos. Os "Lambe-Sujos" pintam os corpos de tinta negra, vestem-se com calções e gorros vermelhos. Como arma usam uma foice de madeira, símbolo do trabalho no canavial. Os "Caboclinhos" tem os corpos pintados de vermelho, usam cocares e saiotes de penas, pulseiras e colares e armam-se de arcos e flechas. Os "Caboclinhos" formam um grupo disciplinado, todos em fila dupla comandados pelo "chefe" ou "cacique", ao contrário dos "Lambe-Sujos", às carreiras pelas ruas, sob o ritmo agitado da batucada (timbau, pandeiro, cauíca, tambor, tamborim, bumbo e reco-reco). A cidade de Laranjeiras ainda conserva a tradição dos "Lambe-Sujos", a festa acontece sempre no mês de outubro.
CACUMBI
Originária do Congo - África, o Cacumbi é uma dança onde participam o "rei negro" e seus "cacumbis", ou seja, seus nobres guerreiros ou vassalos. A coreografia da dança é bastante alegre, com evolução e movimentos vivos e contínuos ao som de apito, cuícas, pandeiros, tamborins e ganzás. Somente os homens realizam a dança, usando chapéus enfeitados de espelhos, paetês e fitas coloridas. As vestimentas são camisas com estampas em cores alegres, calças e tênis branco.Os Cacumbis existem principalmente em Japaratuba e Laranjeiras, onde se apresentam nas festas natalinas, principalmente no dia de Santos Reis, em 06 de janeiro.
TAIEIRA
A Taieira é uma dança religiosa de origem africana realizada por mulheres, geralmente negras e mulatas, usando uma indumentária bastante eclética e chamativa como chapéus e vestidos brancos rendados, fitas e laços vermelhos, além de brincos de argola, pulseiras e colares à moda africana. Trazem nas mãos uma ganzá e uma varinha enfeitada com papel crepom. Na Taieira, a dança é realizada pelas mulheres em fila dupla, sempre girando no compasso do ganzá e dos cantos. Os grupos desse movimento folclórico apresentam-se principalmente nas festas religiosas de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santos Reis.
CHEGANÇA
De origem portuguesa, essa é uma dança dramática, que no Brasil tornou-se um alto de Natal. Representa a luta entre marinheiros "cristãos" e "mouros", que é vencida pelos primeiros, que obrigam os inimigos a serem batizados. Como o grupo dos cristãos representa uma tripulação de navio, seus personagens são o "Almirante", o "capitão", os "marinheiros", o "padre-capelão", o "médico", etc. Usam uniformes brancos ou azuis com botões dourados ou prateados, além de luvas brancas e espadas. Movimentando-se de um lado para o outro, os integrantes da Chegança, lembram o balanço de um navio. Os cantos são em "louvações" à Virgem Maria e ao Menino Jesus.
SAMBA DE COCO
Uma dança acompanhada de cânticos, a origem é africana, mas, com forte influência indígena. A marcação do ritmo é forte, feita através dos sapateados e das palmas. Sua origem africana está ligada intimamente à formação dos quilombos. Os negros que fugiam das senzalas se reuniam em locais distantes - quilombos-, e para passar o tempo ocioso cantavam enquanto praticavam o ritual da quebra do coco, retirando a coconha (amêndoa), para o preparo dos alimentos. No Samba de Coco, o tirador do coco, também chamado de coqueiro, é quem puxa os versos, que são espondidos pelo coro dos participantes. Os versos podem ser tradicionais e improvisados e aparecem nas mais variadas formas, quadras, sextilhas, décimas etc. No Samba de Coco o canto é marcado pelos instrumentos de percussão: cuícas, pandeiros, ganzás, bombos, tambores, chocalhos, maracas e zabumbas que acompanham a sanfona. Enquanto dançam, sapateando e pisando forte no chão, os participantes batem palmas e cantam, girando sem parar, desenvolvendo passos e requebros. A indumentária é simples. As mulheres usam vestidos estampados com saias rodadas e cinturas marcadas. Os homens, calças comuns e camisas identicamente estampadas. Nos pés, usam tamancos de madeira que ajudam a sonorizar o ato da pisada no chão.
SÃO GONÇALO
Manifestação de origem portuguesa, no Brasil está ligada ao catolicismo rural. Folguedo em homenagem a São Gonçalo do Amarante que, segundo a lenda, teria sido um marinheiro que tirou muitas mulheres da prostituição através da música alegre que fazia com a viola. A dança é acompanhada por violões, pulés (instrumentos feitos de bambu) e caixa. A caixa é tocada pelo "patrão", que é o gomem vestido de marinheiro, em alusão a São Gonçalo do Amarante. O grupo dança em festas religiosas e em pagamento de promessas, sendo composto em sua maioria por trabalhadores rurais que se vestem de mulher. O mais importante grupo é o de Laranjeiras, da Mussura.
SAMBA DE PARELHA
O Grupo Folclórico Samba de Parelha do povoado Mussuca, é formado por 21 (vinte e uma) pessoas; sendo 17 (dezessete) mulheres e 4 (quatro) homens, que resolveram mostrar ao público a maneira de divertimento de seus antepassados.
Atualmente só as mulheres participam da dança, não sendo originalmente sua característica. Essa dança surgiu das brincadeiras de roda. Dona Nadir é a atual cantora do grupo e toca ganzá.
TAIEIRA
Dentro do esquema do “Circulo do Rei do Congo” estão todas as danças dramáticas, as cerimônias de caráter religioso ou ainda as mais simples canções de origem africana.
A Taieira é ligada a este ciclo e em Sergipe, é apresentada unicamente na cidade de Laranjeiras.
A Taieira é dançada apenas por mulheres. Usavam saias brancas rodadas e camisas brancas de rendas, numa imitação das baianas. Hoje o traje usado não é mais imitação das baianas. As mulatas se vestem de saias de laquê bem rodadas, blusas brancas com enfeites de renda. Trazem na cabeça diademas com fitas ou papel crepom, que caem em várias cores até a altura dos joelhos.
O grupo criado por Dona Umbelina de Araújo (Dona Bilina) em Laranjeiras, continua após sua morte e festeja também o dia de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário.
A Taieira, é um grupo de dança de caráter religioso-folclórico, que sai em cortejo pelas ruas de Laranjeiras e que dança em homenagem ao São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Fazem parte do grupo a Rainha, reminiscência dos antigos reis de Congo, acompanhada dos seus ministros, capacetes e dançarinas, em direção à igreja onde é celebrada a grande Missa de dia de Reis. A coroação da Rainha da Taieira é uma cerimônia que se repete há várias décadas seguindo o mesmo ritual. No final da missa o padre celebrante retira a coroa da imagem de Nossa Senhora do Rosário e coloca na cabeça da Rainha da Taieira. Nesse momento os sinos da igreja tocam, fogos estouram e os grupos folclóricos dançam e cantam louvores para os Santos e para a Rainha da Taieira.
A Taieira é uma dança religiosa de origem africana realizada por mulheres, geralmente negras e mulatas, usando uma indumentária bastante eclética e chamativa como chapéus e vestidos brancos rendados, fitas e laços vermelhos, além de brincos de argola, pulseiras e colares à moda africana. Trazem nas mãos uma ganzá e uma varinha enfeitada com papel crepom. Na Taieira, a dança é realizada pelas mulheres em fila dupla, sempre girando no compasso do ganzá e dos cantos. Os grupos desse movimento folclórico apresentam-se principalmente nas festas religiosas de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santos Reis.
Fazem parte do grupo a Rainha, reminiscência dos antigos reis de Congo, acompanhada dos seus ministros, capacetes e dançarinas, em direção à igreja onde é celebrada a grande Missa de dia de Reis. A coroação da Rainha da Taieira é uma cerimônia que se repete há várias décadas seguindo o mesmo ritual. No final da missa o padre celebrante retira a coroa da imagem de Nossa Senhora do Rosário e coloca na cabeça da Rainha da Taieira. Nesse momento os sinos da igreja tocam, fogos estouram e os grupos folclóricos dançam e cantam louvores para os Santos e para a Rainha da Taieira.
MICARÊME
A festa que reúne blocos de estilo carnavalesco mas tocando músicas de frevo e marchinhas. Ocorre durante três noites da segunda quinzena do mês de maio.
Fonte: http://www.laranjeiras.se.gov.br/manifestacoes.asp
* Para um contexto acadêmico, consultar o arquivo anexo em PDF:
DANTAS, Beatriz Góis. Laranjeiras. Entre o passado e o presente. Aula inaugural do Campus de Laranjeiras. Laranjeiras: Universidade Federal de Sergipe, 28 de março de 2007. 24p.