Dia 8 - Manaus~Jundiá

Data de postagem: Sep 10, 2011 1:21:20 AM

Dia comprido hoje. Acordamos 5:30 am. O Jardim já foi tomar café-da-manhã enquanto fiquei no quarto arrumando minha traia. Tudo certo, fomos procurar uma agência dos correios para enviar parte da minha bagabem. Eita. E agora, aonde vamos achar um correio aqui perto?

Saímos para procurar. Que ótimo, o recepcionista do hotel disse que tem um do outro lado da praça em que está o hotel. Maravilha! Pegamos um carrinho do hotel "emprestado" e levamos as coisas para lá.

De novo, a qualidade no atendimento de Manaus salta à vista. Meu Deus. Os atendentes dos correios parece que estão te fazendo um favor.

Bom, deixa prá lá. Estou começando a deixar essas bobagens me irritar. Despachei 30 kg de coisas. Parte foi para Dourados. Mandei um pneu para Barra do Garça. Pegarei na volta quando passar por lá. Não sabia que o pneu pesava tanto. Pesa 6 kg.

Tudo despachado, hotel acertado, saímos de Manaus eram umas 10 da manhã. Que trânsito! Tudo entupido. Andávamos nas avenidas em 1a ou 2a marcha... nesse calor de Manaus, fiquei com receio da moto esquentar demais.

Pegamos estrada e tocamos direto até Presidente Figueiredo para almoçar. Está aí um local que foi uma pena não termos programado um dia para ficar. Lindo, muitas cachoeiras, rios. Bem legal.

Que calor!

A estrada era muito boa de Manaus até a reserva -- um asfalto conservado, porém a pista era ondulada demais. Era como se a empreitera que fez a estrada ficasse com preguiça de cortar os morros para aplainar a estrada, o resultado eram subidas e descidas monstras.Dali mais um pouco começa a reserva dos índios Essa reserva fica aberta entre 6 da manhã até 6 da tarde. São 130 km de estrada dentro da reserva. Não vimos nenhum índio. Só uma estrada dentro da mata. Só bicho morto na beira da estrada. Depois ficamos sabendo que esse negócio de 6 da manhã e 6 da tarde não é tão rígido assim não. Você pode entrar até 6 da tarde e sair na hora que sair. Sem problemas.Quando passamos a reserva paramos para verificar uma estalajem, pois não ia dar tempo de voltar hoje ainda para Manaus e ver o barco. Achamos uma boazinha logo depois do posto, na beira da estrada, uns 5 km depis do final da reserva. Dali até a linha do equador eram uns 30 km. A hora do dia era 4:45 pm. Por que não? Fomos até lá. Chegamos um pouco antes do sol começar a se por. Tiramos várias fotos. Foi legal, pena que o monumento esteja tão largado. Todo sujo. O pessoal chega até a usá-lo como banheiro. Vê se pode.Voltamos para o estabelecimento. O quarto estava completamente tomado por pernilongos. Fui até a gerente da pensão pegar inseticida. Ela me deu uma daquelas bombas das antigas. Fazia tempo que não via uma dessas! Daí também descrobrimos que a descarga do vaso estava estragada. Que beleza! Pelo menos tinha teto.Jantamos em um projeto inacabado de churrascaria. O garçom ficava assistindo ao jogo de futebol na TV. Só vinha, quando vinha, se chamasse alto. Ele não queria ser interrompido.