Conta-se que Odé era irmão de Ogum e de Bará, todos os três filhos de Iemanjá. Bará era indisciplinado e insolente com sua mãe e por isso ela o mandou embora. Os outros dois filhos se conduziam melhor. Ogum trabalhava no campo e Odé caçava na floresta das vizinhanças, de modo que a casas estava sempre abastecida de produtos agrícolas e de caça. Iemanjá, no entanto, andava inquieta e resolveu consultar um babalaô. Este lhe aconselhou proibir que Odé saísse à caça, pois se arriscava a encontrar Ossanhe, aquele que detém o poder das plantas e que vivia nas profundezas da floresta. Odé ficaria exposto a um feitiço de Ossanha para obrigá-lo a permanecer em sua companhia. Iemanjá exigiu então, que Odé renunciasse a suas atividades de caçador. Este, porém, de personalidade independente, continuou sua incursões à floresta. Ele partia com outros caçadores, e como sempre faziam, uma vez chegados junto a uma grande árvore (ìrokò), separavam-se, prosseguindo isoladamente, e voltavam a encontrar-se no fim do dia e no mesmo lugar. Certa tarde, Odé não voltou para o reencontro, nem respondeu aos apelos dos caçadores. Ele havia encontrado Ossanhe e este lhe dera para beber uma poção onde foram maceradas certas folhas, como amúnimúyè, cujo nome significa "apossa-se de uma pessoa e de sua inteligência", o que provocou em Odé uma amnésia. Ele não sabia mais quem era nem onde morava. Ficou, então, vivendo na mata com Ossanhe, como predissera o babalaô.
Ogum, inquieto com a ausência do irmão, partiu à sua procura, encontrando-o nas profundezas da floresta. Ele o trouxe, mas Iemanjá não quis receber o filho desobediente. Ogum revoltado pela intransigência materna recusou-se a continuar em casa. Odé voltou para a companhia de Ossanhe, e Iemanjá desesperada por ter perdido seus filhos, transformou-se num rio, chamado Ògùn (não confundir com Ogum Orixá).
Otin usa capanga e lança e vive no mato a caçar. Come toda espécie de caça assim como Odé: pássaros, coelhos etc. Mas aprecia mesmo é o porco.
Otim é uma Iyabá que possui três seios. Ao se casar com Oxóssi pede para que ele não conte esse segredo a ninguém. As esposas de Oxossi enciumadas embriagam-no e ele acaba por contar o segredo de Otim. Apavorada Otim foge e se afoga no rio de seu pai Erinlé.