Representatividade da amostra

A pesquisa obteve uma excelente taxa de resposta de 57%, capturando a opinião da maioria dos funcionários. Os resultados demonstram de forma conclusiva e com alta confiança estatística que existe uma insatisfação grave e generalizada com o plano de saúde na região. Embora seja possível que os funcionários mais insatisfeitos tenham sido os mais propensos a responder, o volume de respostas é robusto o suficiente para afirmar que os problemas apontados são críticos e representam a visão de uma parcela muito significativa, senão da esmagadora maioria, do grupo. A amostra final (os 40 que responderam) ainda corresponde a mais da metade da população total (57,1%). A análise estatística e a margem de erro de aproximadamente ±10% (com 95% de confiança) continuam válidas.

Perfil dos Participantes e Satisfação Geral

A maioria dos respondentes da pesquisa são usuários ativos do plano, sendo titulares ou dependentes. A análise dos dados revela um alto grau de insatisfação com a quantidade de profissionais de saúde disponíveis na rede credenciada.

A insatisfação com a quantidade de médicos e especialistas credenciados é um ponto crítico. A grande maioria dos participantes se declara "Muito Insatisfeito(a)" ou "Insatisfeito(a)", o que demonstra uma deficiência significativa na oferta de serviços de saúde na região.

Impacto da Falta de Hospitais e Dificuldades de Acesso

A ausência de um hospital geral credenciado para emergências e internações em Macaé é uma preocupação massiva, com a quase totalidade dos respondentes afirmando que a situação impacta "enormemente, gerando grande insegurança".

Em situações de emergência, a principal conduta adotada pelos usuários é se deslocar para hospitais em outros municípios, como Campos, Rio de Janeiro e Niterói. Essa necessidade de deslocamento em momentos críticos agrava a sensação de insegurança e demonstra a gravidade da situação.

As dificuldades de agendamento de consultas se concentram em especialidades essenciais, como Pediatria, Ginecologia/Obstetrícia, Cardiologia, Ortopedia e Dermatologia. A falta de profissionais nessas áreas compromete o acompanhamento regular da saúde dos beneficiários.

Avaliação de Laboratórios e Centros de Diagnóstico

A avaliação da rede de laboratórios e centros de diagnóstico também é majoritariamente negativa, com a maioria dos participantes classificando a oferta e a qualidade como "Ruim" ou "Regular". A carência de serviços de diagnóstico por imagem e análises clínicas de qualidade contribui para a precarização do atendimento.

Conclusão

Os dados apresentados pintam um quadro alarmante da percepção dos funcionários da Caixa sobre o Saúde Caixa em Macaé e região. A insatisfação com a rede credenciada, a falta de um hospital de referência e as dificuldades de acesso a especialidades básicas são problemas urgentes que demandam soluções imediatas. A segurança e a saúde dos beneficiários estão em risco, e a necessidade de buscar atendimento em outras cidades em situações de emergência é uma realidade preocupante. As respostas indicam um claro apelo por melhorias e por uma gestão que priorize a saúde e o bem-estar de seus colaboradores.