A poesia na fotografia de Sebastião Salgado

Com tantas descobertas e aprendizagens chegou o momento  de criar nossos próprios poemas. Escolhemos fotografias da  obra "Amazônia", de Sebastião Salgado e, em duplas ou trios, criamos um poema para elas. 
Apreciem nossas obras!

Poemas F21

A indígena da Amazônia


Uma menina desconfiada

com olhar de tristeza.

Na escuridão da oca

mostra sua beleza.


Sua veste representa a paz

com cordões e  pintura

seu corpo no traz

a beleza de sua cultura. 


Seu cuidado com o pássaro

mostra amor e carinho.

E na natureza 

vivem sempre juntinhos.


                  Arthur e Níkolas

Carinho de pai


O indígena se aconchega

nos braços de um homem

que trabalhou o dia inteiro,

para matar sua fome.


E no balanço da rede

muito amor e carinho.

Um tempo para os filhos 

nem que seja um pouquinho.


O olhar de um pai

que traz segurança ao bebê.

No entardecer do dia,

agradece o  viver.




                              Laís e Luísa

O ritual


À noite acontece um ritual

e toda tribo se ajeita.

Com cocares, pulseiras e colares,

o povo se enfeita.


Deliciosas receitas

com frutos e plantas

São servidas ao povo

com muita festança.


Músicas e danças

representam os antepassados.

Que serão sempre lembrados

e muito amados.

                      

                     João Otácio e Samuel

Amor de mães


Duas mulheres amorosas

trabalham e cuidam dos filhos.

Caçam, pescam e protegem

sem perder o brilho.


Com olhares desconfiadas

estão sempre observando.

Os perigos da natureza

estão sempre enfrentando.


Carinho e amor

as mães sempre dão.

E os filhos as guardam

em seu coração.


                             Alice e Sofia

O arqueiro indígena


Em uma aldeia 

vivia um indígena inteligente.

Com seu arco e flecha

atirava nos valentes.


Com seu olhar sério

e profundo

Defendia sempre a natureza

contra as maldades do mundo.


Seu rosto pintado

trazia alguns significados

De alegria ou tristeza,

(…) será sempre amado.


        Bernardo, João Pedro e Theo

Beleza de menina


Uma criança feliz na natureza

adora se encantar.

Entre árvores e animais

o que gosta mesmo é de pular.


Seu corpo pintado

se mistura na mata.

Seu reflexo na água 

parece uma gata.


Atrás de um tronco

esconde a menina.

Com olhar brilhante

esta é a Marina.




                      Laura e Julia

Poemas F22

O mistério da floresta


Uma menina tão bonita

No seu rosto tem pintura.

Sua roupa é diferente

Tudo isso é da sua cultura.


Uma menina tão curiosa

Com um olhar tão sério.

Mora na floresta

Um lugar cheio de mistério.


Com seus braços cruzados

Parece assustada.

Sebastião Salgado tirou sua foto

Será que ficou zangada?


       João Pedro e Levi

Amazônia


Um indígena saiu para caçar

Foi procurar alimento.

Com a lança em suas mãos

Foi buscar o seu sustento.


Estava um dia frio

Ele  saiu em sua canoa.

Usava  capa de proteção

Caçava e pescava numa boa.


A natureza é muito bonita

Tem árvores e água à vontade.

O indígena tira da Floresta

O alimento que lhe dá felicidade.


Augusto e Felipe

Os Curumins e sua cultura


Dois indígenas bem parceiros

Muito amigos, inseparáveis.

Com um olhar curioso

Companheiros incansáveis. 


Curumins se divertem na terra 

Brincam e dançam de verdade.

Sua cultura é  alegria

muito amor e felicidade.


 Moram na aldeia no meio da floresta

 A forma de viver é diferente.

 O povo indígena é muito importante

 Vai à escola e é  inteligente.


Maria Lucia e Mateus

A sabedoria indígena


 Um indígena tão forte

 Parece que nunca vai morrer.

 Ele é tão sério

 Trabalha para a tribo sobreviver.


Com o seu cocar de pena 

Essa luta vai ganhar.

 Vai defender  sua tribo

 E continuar a lutar.


 Seu trabalho é importante 

 No seu braço tem pintura.

 A canoa construiu

 Tudo é da sua cultura.


Heloísa e Leonardo

A proteção


Um indígena tão fraco

Andando no meio da neblina.

No seu corpo tem pintura

A sua cultura  nos ensina.


Orando para o seu Deus

Um homem parece assustado.

Quer proteger sua tribo

Desmatamento o deixa preocupado.


A natureza ele ama

Das árvores  vem seu alimento,

No rio ele pesca o peixe

Na floresta, tira  seu sustento.


Artur e Helena Alkmim

A menina indígena



Uma menina tão bonita

Que nos lembra uma flor.

Uma arte colorida

Com cultura e muita cor.


 Indígena de cabelos belos

 Com enfeite arrumado.

 Com um brilho no olhar

 Tem seu rosto enfeitado.


 Tem um olhar pensativo

 Bonito  e brilhante.

 Tentando descobrir

 Quem  é o fotógrafo fascinante


Maria Julia e Helena Tribst

Poemas F23

A liberdade



Quem se arruma todo dia?

a menina maravilhosa

usa saia e faixa na cabeça

tem franja e é formosa


Às vezes, é solitária

não encontra ninguém para brincar

seu sonho é conhecer outros lugares

viajar de avião e poder sonhar


Que ela viva seus sonhos

Quem sabe, um dia, isso se torne verdade

viajar de avião pelo mundo 

com toda sua liberdade.


        Maria Alice, Maria Luiza e Francisco

O dia a dia dos irmãos


Indígenas são irmãos

vivem juntos na floresta

gostam de usar as mãos

para brincar de argila e fazer festa


Usam brinquedos de madeira,

pião, boneco e casinha

É divertida a brincadeira 

brincam até de amarelinha


Colhem frutas e legumes

vivem juntos com alegria

têm tanto orgulho de serem indígenas

que  virou até poesia.


                 Diogo e Gustavo 

O guardião da floresta


O cacique não gosta de brincadeira

seu olhar é muito sério

todos o acham diferente

ele esconde um mistério


Sua vida é na floresta

protege os animais e a natureza

é forte e valente

usa muito a esperteza


Quando se sente ameaçado

usa seu instrumento de guerra

para ver se tem alguém por perto

 sente a energia da terra.


                  Thiago e João de Jesus 

Cada indígena é diferente


Indígenas têm diferentes costumes,

usam instrumentos para tocar,

chamam os animais pelo nome

e dançam sem parar.


Sua vida é no meio do mato

entre as plantas e as árvores.

Vivem felizes em sua oca

e pintam muitas artes.


Cada indígena é diferente.

Todos são muito amigos,

se respeitam e se protegem

de todos os perigos.


                Leticia e João Rafael 

Protetores da natureza


Os indígenas vivem na natureza

entre árvores, nuvens e montanhas

mas, às vezes, correm perigo

pois lá tem muitas aranhas.


Sentam na pedra para caçar

avistam ao longe uma cabana

estão prontos para guerra

para ficar forte, comem banana.


Seus animais se escondem entre as folhas

para que nenhum caçador os pegue

os índios os protegem

para que ninguém os carregue.

 

                             Melissa e Murilo Camargo 

A índigena que gosta dos animais


Uma senhora amiga dos animais

tem muitos pensamentos

com sua mente criativa,

faz vários instrumentos.


Seu amigo macaco

gosta de ficar em sua cabeça.

Ela conversa com os bichos

até que seu coração aqueça


Ama a natureza,

se preocupa com os animais,

nunca dá mole, está sempre atenta.

Ela é demais!


Murilo Haliz e Alice