Profa. Dra. Daniella Corcioli Azevedo Rocha - UFT danicorcioli@mail.uft.edu.br
Profa. Ma. Suiane Francisca da Silva UFG/SEMED suiane_s@hotmail.com
Este grupo abrigará pesquisas que tenham como tema central as relações e intersecções entre linguagem, identidade e formação, inicial ou continuada, de professores de línguas. Nesse sentido, ele abrigará trabalhos com foco nos estudos identitários, envolvendo questões raciais ou não, e que elejam como tema principal linguagem e identidade ou linguagem e formação docente. É de interesse também a discussão das práticas docentes e discentes em contextos online ou a distância, incluindo as questões metodológicas, políticas e inclusivas relacionadas ao papel docente e discente nessas modalidades de ensino. Em torno dessas temáticas, portanto, são pertinentes discussões sobre: o papel da linguagem na formação docente; o trabalho e a prática docente; a formação inicial e continuada, processos e reflexões; a formação do professor sob a perspectiva dos estudos pragmáticos; profissionalização docente e seus desafios; profissionalização docente na pandemia; raça e racismo, exclusão, identidade, identidade docente; o planejamento e a avaliação do fazer docente em situações de ensino não presencial; o lugar e o papel das tecnologias na formação e na prática docente; políticas brasileiras de formação docente, dentre outros. Considerando a amplitude dos temas, esperamos poder alinhavar teorias comuns, dentro do escopo da Linguística Aplicada e levantar pontos de congruência e correspondência, favorecendo, assim, a discussão acurada e diligente de assuntos tão caros às nossas áreas de pesquisa.
Palavras-Chave: 1. Linguagem e Identidade 2. Formação Docente 3. Ensino de Línguas
Mario Ribeiro Morais – UFT
moraismario@mail.uft.edu.br
Este Grupo de Trabalho tem como objetivo reunir estudantes, professores, pesquisadores, e demais interessados em discutir e compartilhar pesquisas em linguística da norma, ensino das práticas de linguagem, regências e observações em estágio supervisionado em língua portuguesa e literatura, a partir de perspectivas teórico-metodológicas diversas, situadas no campo da Linguística Aplicada. Este GT é motivado por duas razões: A discussão sobre o ensino das Práticas de linguagens (leitura, oralidade, produção textual, análise linguística/semiótica), a partir de pressupostos teórico-metodológicos, na perspectiva textual e enunciativo-discursiva (dialógica), tem ocupado espaço importante na agenda da formação de professores de Língua Portuguesa e Literatura na academia. A segunda pelo fato de que é importante discutirmos as concepções de letramento no ensino, na BNCC/DCT, por exemplo, nas habilidades dos campos de ‘Práticas de estudo e pesquisa’ e ‘Artístico-literário’ do componente Língua Portuguesa do Ensino Médio. Entender quais concepções esses documentos apresentam sobre letramentos e quais práticas de letramento no ensino é de extrema relevância para o (re)direcionamento das práticas pedagógicas na formação de professores e na escola.
Palavras-chave: Norma linguística; Práticas de linguagens; práticas textuais e discursivas; Letramentos.
Dra. Ana Claudia Turcato - UFT anaturcato@uft.edu.br
Dr. Fábio Sandes - UFT fnsandes@mail.uft.edu.br
Este Grupo temático (GT) tem como objetivo discutir estudos que abordam as interações entre emoções, ensino crítico e decolonialidade, analisando como as emoções podem atuar como ferramentas de resistência em contextos educacionais (LANDIM, OLIVEIRA, 2023), sobretudo porque não estamos acostumados a discutir emoções nas ciências linguísticas, nem mesmo na educação, o que parece surpreendente, uma vez que tanto língua quanto educação são espaços de relações humanas por excelência (JORDÃO, 2019). Embasados em abordagens críticas que integram emoções, decolonialidade e ensino crítico, convidamos pesquisadores, bem como alunos e professores, a refletir sobre o papel das emoções na transformação social e justiça social (BENESCH, 2018, 2020), visando à promoção de uma educação emancipatória, conforme proposto por Freire (2009). Ademais, buscamos compreender como as "matrizes do poder moderno/colonial/capitalista" impactam a educação (WALSH, 2018). O GT se propõe, portanto, a explorar maneiras de incorporar uma perspectiva decolonial no ensino, desafiando a homogeneização do conhecimento e das emoções, e promovendo a diversidade de experiências e saberes. A antiga matriz colonial de poder, discutida por Quijano (2005), ressalta a urgência de confrontar questões de raça, gênero, classe e religião para avançar na reconstrução de identidades e na busca por justiça social. Nesse contexto, a educação assume um papel central, pois, como destaca Freire (2001), estudar é uma preparação para conhecer o diferente. Dessa forma, um ensino crítico e decolonial se torna essencial para desconstruir paradigmas enraizados na modernidade, promovendo uma educação que estimule a criticidade dos indivíduos, permitindo-lhes questionar e resistir a narrativas naturalizadas sobre emoções e o ensino de línguas. Por fim, buscamos criar um espaço colaborativo no qual educandos e educadores possam compartilhar práticas e experiências que incentivem um ensino crítico, reconhecendo as emoções como elementos fundamentais para o aprendizado e a convivência.
Palavras-chave: Emoções, Ensino Crítico de Línguas, Decolonialidade.
Coordenador: Prof. Dr. Antônio Egno do Carmo Gomes - UFT
antonioegno@uft.edu.br
Estando o Curso de Letras da UFT às vésperas de completar 40 anos, o GT se propõe a hospedar comunicações que resgatem as histórias e narrativas de/sobre pessoas e ideias que marcaram o instituto ao longo de sua trajetória ou fizeram parte de suas vivências/abordagens/debates, direta ou indiretamente. Serão acolhidos dois grandes grupos de textos: a) os de natureza pessoal e memorialística (tais como depoimentos, memórias, testemunhos, sínteses históricas, retomada de momentos marcantes etc.), produzidos por pessoas que são/foram ligadas ao Curso; b) textos que, sendo de natureza impessoal, produzidos por aqueles que, não pertencendo/tendo pertencido ao Curso Letras-Porto, mesmo assim priorizam e enfocam pessoas, eventos, temas acadêmicos e debates do mundo coletivo das letras e literatura nos anos 1985-2024. O GT objetiva: i) reunir fatos e depoimentos que contribuam para a construção da(s) história(s) do Curso de Letras da UFT em seus 40 anos de existência; ii) resgatar a memória dos que se foram, mas deixaram a sua contribuição para a instituição; iii) disponibilizar espaços e vivências testemunhais para a valorização e dignidade das pessoas que ficam e fazem o Curso de Letras. Palavras-chave: Curso de Letras da UFT. Histórias. 1985-2024.
Ângela Francine Fuza - UFT/CNPq
angelafuza@uft.edu.br
Este grupo temático (GT) reúne pesquisas vinculadas ao campo da Linguagem, à luz das perspectivas teóricas do interacionismo e do dialogismo. Ambas as correntes, essenciais para a compreensão e a produção valorada de discursos, especialmente, em situações de ensino e aprendizagem, são sustentadas nos escritos do Círculo de Bakhtin (VOLÓCHINOV, 2019 [1926]; VOLÓCHINOV, 2017[1929]; BAKHTIN, 1988 [1975]; BAKHTIN, 2003[1979]), que concebe a linguagem como social, histórica, cultural, valorativa, ideológica e voltada à interação. Sob esse viés, a linguagem é entendida como o produto da ação humana coletiva, no qual se produzem sentidos que refletem e refratam o contexto sócio-histórico e ideológico em que se está inserido. Desse modo, amparado na Linguística Aplicada, este GT busca reunir pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados em expor pesquisas provenientes de análises discursivas de enunciados e/ou propostas de atividades de ensino para compreensão das práticas de linguagens de oralidade, leitura, escrita e análise linguística, a fim de discutir a linguagem sob o viés do dialogismo e/ou do interacionismo. Espera-se que o Simpósio se revele como um espaço em que se estabeleçam diálogos voltados ao ensino e à aprendizagem de línguas.
Palavras-chave: interação; dialogismo; práticas de linguagem.
Profa Dra. Adriana Carvalho Capuchinho – UFT
driowlet@mail.uft.edu.br
Propomos discutir o papel da multimodalidade na composição de textos na sociedade cada vez mais imersa em práticas textuais digitais. Esta reflexão se justifica pela emergência de reconhecimento das potencialidades das múltiplas linguagens na composição de um texto e dos usos da multimodalidade que os alunos trazem do seu cotidiano para a aula de línguas. Nossas práticas de ensino precisam identificar e continuar fomentando as habilidades que os alunos apresentam, com a finalidade de aperfeiçoá-las e desenvolver novos letramentos envolvendo diversas habilidades, incluindo letramentos digitais. Compreendendo o texto em seus aspectos multimodais, propomos, a partir de Kress (2011), uma ampliação do conceito de texto e da habilidade de escrever. Nesse sentido, a escrita e torna mais do que uma produção de textos verbais escritos e passa a englobar planejamento de estratégias que visem a articular as variadas linguagens, segundo um propósito, um objetivo comunicativo, um público-alvo e, evidentemente, o gênero em questão. O produtor de textos precisa projetar, testar, articular as linguagens, organizar e avaliar seu texto sem perder seu público-alvo de vista. Acreditamos que o estudante hoje faz uso de estratégias multimodais de composição do seu texto muito antes de entrar na escola, pois, na sociedade contemporânea, a vida é marcada pelo uso de várias linguagens ao mesmo tempo. Mesmo estudantes que não possuem computador estão, em certo grau, imersos em práticas de leitura e escrita em espaço digital que ocorrem na comunidade. Do mesmo modo, o ambiente escolar precisa incluir as práticas digitais e as práticas textuais multimodais, dada a crescente necessidade social e cultural, para além do prescrito nos documentos oficiais de ensino. Assim, este GT recebe propostas e experiências educacionais que reúnam análise e produção em diversas modalidades semióticas na construção de sentido de textos que associam visual, verbal, gestual, tátil, cinestésico, musical etc.
Palavras-chave: Multimodalidade; Práticas de ensino; Letramentos digitais; Conceitos de texto
Prof.ª Drª. Maria da Glória de Castro Azevedo- UFT gloriazevedo@uft.edu.br
Profª. Drª. Rubra Pereira de Araujo- UFT rubraaraujo@mail.uft.edu.br
Profa. Dra. Livia Chaves de Melo – UFT liviamelo@uft.edu.br
O presente GT tem por objetivo discutir a produção literária infantil e juvenil na contemporaneidade, com ênfase na diversidade da abordagem temática, meio ambiente, identidade cultural, inclusão, povos identitários, violência de gênero e novas parentalidades. Além dessas referidas leituras, outro fator importante para a atualização dessa literatura é o diálogo com o teatro, o cinema, as séries e filmes para a televisão, os quadrinhos e mangás, os jogos eletrônicos e as redes sociais, elementos propulsores para um diálogo intertextual da literatura com outras mídias. Essa intertextualidade permite à literatura juvenil contemporânea revisitar a literatura clássica dos contos de fada, reconfigurando tanto os enredos quanto as personagens, redesenhando os lugares do príncipe e da princesa, do mal e do bem, dos poderosos e dos subalternos do universo fabuloso da narrativa do “era uma vez”, o que leva a atual literatura juvenil a criar universos de fantasia repletos de magia, mistério e aventuras voltadas para os valores da contemporaneidade. Para Coelho (2012), “[...] Não há dúvida de que estamos vivendo em um limiar histórico: entre uma ordem de valores herdada da tradição progressista (e hoje em pleno processo de superação/transformação) e uma desordem em cujo bojo uma nova “ordem” está em gestação... (muito embora ainda não tenhamos nenhuma ideia de como ela será!). É nesse limiar ou nessa fronteira que se situa o papel formador desses livros antigos. Portanto, longe de serem vistos como algo superado ou mero entretenimento infantil, precisam urgentemente ser redescobertos como fonte de conhecimento de vida. E, nesse sentido, descobertos como auxiliares fecundos na formação da mente dos novos, dos “mutantes” que já estão chegando e precisam ser preparados para atuar no amanhã, que está sendo semeado no hoje...” (Coelho, 2012, p.5) A amplitude dos temas, as novas estruturas narrativas e as novas possibilidades de desconstrução de papeis tradicionais da representação do jovem, na literatura, promovem uma maior identificação e interesse do leitor para com a atual ficção literária infantil e juvenil. Diante do exposto, serão aceitas resumos de comunicações que analisem obras literárias, filmografias, trabalhos gráficos personagens da literatura juvenil e demais expressões artísticas do universo infantil e juvenil, de acordo com a proposta apresentada.
Palavras- chave: Literatura Juvenil. Tradição. Contemporaneidade.
Profa. Dra. Dinameire Oliveira Carneiro Rios - UFT dinameire.rios@mail.uft.edu.br
Profa. Dra. Maria da Glória de Castro Azevedo - UFT gloriazevedo@uft.edu.br
Profa. Dra. Viviane Cristina Oliveira - UFT vivianecristina@mail.uft.edu.br
Este Grupo de Trabalho se constitui em um espaço de discussão sobre aspectos críticoteóricos relacionados a textos literários em poesia e em prosa produzidos dentro da Literatura Brasileira a partir de um amplo escopo temporal: desde os primeiros cronistas até a produção contemporânea atual. Assim, serão aceitos trabalhos em forma de comunicação oral que analisem obras literárias sob diversas perspectivas, incluindo estudos críticos, análises temáticas, investigações sobre estilos e formas narrativas, líricas e teatrais, bem como reflexões sobre contextos históricos e sociais que sejam construídas pelo viés da literatura nacional. Além disso, o grupo incentiva contribuições que explorem a produção nacional a partir de abordagens em torno da literatura escrita por sujeitos das identidades periféricas. Assim, são acolhidos dentro desse GT estudos que abordem temas que possuam uma forte ligação identitária com esses grupos minoritários, seu processo de silenciamento e exclusão, a partir, por exemplo, de uma perspectiva negra, feminina, indígena e homoafetiva. Interessa também neste GT discussões a partir de uma concepção da literatura comparada, considerando relações entre a literatura brasileira e tradições literárias de outras culturas. Por fim, objetiva-se promover um diálogo plural e enriquecedor sobre as múltiplas facetas da literatura brasileira, destacando alguns dos seus aspectos críticos mais importantes, bem como a sua posição dentro de um contexto literário mais amplo.
Palavras-chave: Literatura Brasileira; Crítica; Ficção.
Ms. Poliana Alves de Oliveira - SEDUC polianadeoliveira2023@seduc.to.gov.br;
Dra. Neila Nunes de Souza - UFT neilasouza@mail.uft.edu.br
Este Grupo temático (GT) tem como premissa discutir a realidade do Centro de Ensino Médio Indígena Xerente – Warã, com o objetivo principal de compreender as implicações decorrentes da implementação do Programa Jovem em Ação - Portaria do MEC nº 1145/2016 e da contrarreforma do Ensino Médio pela Lei nº 13.415/2017, no âmbito da gestão educacional nesta instituição. Destaca-se que as informações sobre a Unidade Escolar foram obtidas a partir do Projeto Político Pedagógico (2023) e de observações realizadas no local, alinhadas aos objetivos da pesquisa. Em termos de metodologia, a pesquisa é caracterizada como aplicada, sendo conduzida por meio de pesquisa bibliográfica e estudo de caso observacional não participante. Quanto à abordagem, adota-se uma perspectiva qualitativa, reconhecendo a interação dinâmica entre o contexto real e os sujeitos envolvidos. Além disso, é uma pesquisa exploratória, fundamentada na análise de materiais já publicados e na interação com a equipe gestora da Unidade Escolar, visando a obtenção de embasamento teórico. Este estudo baseia-se nas contribuições de diversos autores que discutem as transformações nas políticas públicas relacionadas ao Ensino Médio e os desafios enfrentados na gestão educacional democrática, bem como em documentos legais e diretrizes educacionais, tais como a LDB Lei nº 9394/96, o Plano Nacional de Educação Lei nº 13005/2014, o Plano Estadual de Educação do Tocantins Lei nº 2977/2015, a Lei nº 13.415/2017 que institui a Reforma do Ensino Médio, a Base Nacional Comum Curricular - BNCC (2018), Documento Curricular Nacional do Novo Ensino Médio - DCNEM (2018) e o Documento Curricular do Território do Tocantins – DCT-TO (2022). Os resultados desta pesquisa proporcionam uma visão da escola e do contexto da educação indígena, delineando o perfil de uma instituição em constante transformação, caracterizada por sua natureza diferenciada, intercultural e bilíngue, sendo construída com a participação da comunidade indígena que a compõe.
Palavras-chaves: Educação indígena. Gestão educacional. Contrarreforma do ensino médio. Programa Jovem em Ação.
Rejane de Souza Ferreira – UFT rejaneferreira@uft.edu.br
André Cabral de Almeida Cardoso – UFF andrecac@id.uff.br
A literatura é o lugar onde as ideias são exploradas em todas as suas complexidades de forma a atingir o que há de mais íntimo na essência humana. Isto porque, diferentemente das outras artes, é a única que utiliza apenas a língua (Eaglestone, 2013). É a peculiaridade de sua linguagem que permite seu distanciamento da fala cotidiana e revela as características culturais de seu lugar de origem (Eagleton, 1994). Estudar literatura estrangeira, no entanto, é estabelecer diálogo entre a nossa própria cultura e a cultura do outro. Comparar produções literárias com outras artes e mídias é ampliar ainda mais esta conversa. Diante disso, este Grupo Temático pretende fomentar o debate em torno das investigações que pesquisadores brasileiros do Curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Tocantins têm executado a partir de obras literárias e fílmicas produzidas na língua inglesa. Estão aqui reunidas pesquisas literárias que tematizam a organização social, o preconceito, a mulher e o fim do mundo em diferentes abordagens culturais que questionam essencialismos, fundamentalismos, racismos e eurocentrismos, acenando para possíveis formas de resistência político-acadêmica.
Palavras-chave: literatura estrangeira; diálogo cultural; sociedade
Gutemberg Rapôso da Silva Ferreira - UFT gutemberg.raposo@uft.edu.br
Jaires Aquino Barros - UFT jairesbarros287@gmail.com
Prof. Dr. Mauricio Alves da Silva - UFT
Profa. Dra. Neila Nunes de Souza - UFT
Este Grupo Temático (GT) discute as políticas linguísticas e educacionais no contexto das escolas municipais do Tocantins, com foco na análise da implementação dessas políticas na Escola Municipal Archcelina Pacini Vieira, em Natividade–TO. A proposta visa promover um espaço de reflexão e debate sobre os desafios e avanços das políticas educacionais locais, o papel das diretrizes nacionais e estaduais, e a interação entre as políticas públicas e as especificidades das comunidades escolares do Tocantins. O GT irá explorar a integração das políticas linguísticas nas práticas educacionais da escola visitada, considerando as diretrizes apontadas no Projeto Político Pedagógico (PPP), a estrutura curricular vigente e o impacto das políticas nacionais e municipais. Além disso, abordaremos o papel da gestão escolar e da comunidade no fortalecimento dessas políticas, com ênfase na inclusão, na valorização das culturas locais e na superação dos desafios educacionais, especialmente nas áreas de língua e cultura indígena e afrobrasileira, conforme previsto nas legislações nacionais. O debate se estenderá para a análise das práticas pedagógicas adotadas na Escola Municipal Archcelina Pacini Vieira, com destaque para os métodos de ensino utilizados na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, o processo de alfabetização, a formação continuada dos professores e as estratégias para garantir a permanência e o sucesso escolar dos alunos. Além de trabalhos relacionados às políticas linguísticas e educacionais que cercam a Escola Municipal Archcelina Pacini Vieira, o GT também está aberto a aceitar e dialogar com trabalhos relacionados à realidade de outras escolas em outras localidades. Será dada ênfase também à importância de programas de reforço escolar e ao papel da comunidade escolar na implementação e revisão das políticas educacionais e linguísticas. O GT planeja reunir professores, gestores, pesquisadores e estudantes interessados em discutir o impacto das políticas educacionais em comunidades escolares do interior do Tocantins, proporcionando uma visão ampla e crítica sobre as práticas de gestão, formação docente e interação escola-comunidade.
Palavras-chave: Políticas Linguísticas, Políticas Educacionais, Gestão Escolar, Educação Municipal, Tocantins, Escola Municipal Archcelina Pacini Vieira.
Flávia Cristina Q. da Silva - UFT fcsqueiroz@gmail.com
Gustavo Kanõkrã - UFT
Prof. Dr. Mauricio Alves da Silva - UFT
Prof. Dr. Carlos Roberto Ludwig - UFT
Este Grupo Temático (GT) tem como foco as políticas linguísticas e educacionais no contexto das escolas indígenas do Tocantins, com ênfase na análise das práticas e diretrizes do Centro de Ensino Médio Indígena Xerente (CEMIX), localizado em Tocantínia-TO. O CEMIX representa um exemplo de integração entre políticas públicas e a cultura indígena local, oferecendo uma perspectiva singular para o debate sobre educação bilíngue e a preservação das línguas e tradições indígenas. O GT pretende abordar as políticas linguísticas em vigor no CEMIX, especialmente no que diz respeito ao uso e preservação da língua indígena e sua integração ao currículo formal. Serão discutidos os desafios de implementar uma educação bilíngue que valorize tanto a língua materna quanto o português, destacando as dificuldades enfrentadas pelos professores e alunos nesse processo, bem como as estratégias adotadas pela gestão escolar para garantir o sucesso da iniciativa. Além disso, o GT propõe-se a explorar como as políticas educacionais estão sendo articuladas para atender às demandas da comunidade indígena, respeitando suas especificidades culturais e sociais, e como as diretrizes nacionais se aplicam em escolas como o CEMIX. A discussão inclui o papel da escola na promoção da inclusão social, preservação cultural, e na preparação dos alunos indígenas para o mercado de trabalho, ao mesmo tempo que valoriza o pertencimento à comunidade. O GT está aberto a receber contribuições que tratem não apenas do CEMIX, mas também de outras escolas indígenas ou contextos educacionais que enfrentem desafios semelhantes no Tocantins e em outras regiões. Serão bemvindas análises sobre as políticas linguísticas e educacionais que envolvam línguas indígenas, bilinguismo, inclusão e educação diferenciada para povos tradicionais.
Palavras-chave: Políticas Linguísticas, Políticas Educacionais, Educação Indígena, Bilinguismo, Preservação Cultural, CEMIX, Tocantins.
Júlia Karoline - UFT
Keilla Alves Rodrigues - UFT keyllinhaever20@gmail.com
Marilene Guimarães de Oliveira - UFT marilene.oliveira@mail.uft.edu.br
Esta pesquisa mostra um modelo de escola de alternância na área rural próxima a Porto Nacional – TO, apresenta-se como uma alternativa pedagógica diferenciada. Essa escola acolhe estudantes de diferentes municípios, oferecendo uma educação que alterna entre o tempo escola e o tempo família, com foco na formação integral e na vivência prática. Na escola Família Agrícola, os próprios estudantes são protagonistas das atividades cotidianas, como a produção agrícola, além de participarem diretamente na gestão dos espaços de aprendizado. Essa abordagem permite que desenvolvam competências técnicas e sociais essenciais para a vida no campo, tornando-se atores ativos no desenvolvimento local. Entretanto, essa escola enfrenta desafios significativos, como a escassez de recursos financeiros e materiais. A falta de itens básicos, como produtos de higiene, impacta no bem-estar dos estudantes, que passam longos períodos na escola. com o intuito de reduzir essa situação, a instituição de ensino procura engajar os estudantes e suas famílias em projetos e ações comunitárias voltadas para a arrecadação de recursos e materiais essenciais para garantir as condições de permanência mais adequadas. O envolvimento dos discentes nessas atividades contribui para uma sensação de responsabilidade compartilhada e união, destacando a importância da educação no apoio às comunidades rurais. Desta forma, a Escola Família Agrícola, por meio do modelo de alternância, evidencia a relevância de políticas públicas mais abrangentes para fortalecer a educação em todos os espaços, estimulando o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.
Palavras-chave: Escola agrícola. Educação rural. Protagonismo estudantil. Sustentabilidade comunitária.
Dra. Dinameire Oliveira Carneiro Rios – UFT dinameire.rios@mail.uft.edu.br
Dra. Lyanna Costa Carvalho – UFT lyannacarvalho@uft.edu.br
Este Grupo de Trabalho propõe-se a receber propostas de comunicações que promovam uma discussão em torno da Literatura portuguesa em prosa ou poesia, a produzida do século XIX até a contemporaneidade. Interessa, assim, notadamente trabalhados que apresentem análises de obras literárias nas distintas perspectivas críticos-teóricas que abarquem questões cruciais acerca da sociedade portuguesa, a exemplo da identidade, a colonização, o salazarismo, a condição semiperiférica no cenário europeu, o sebastianismo. Pretende-se não somente contemplar trabalhos que produzam um debate em torno da realidade social e política de Portugal por meio da produção literária, bem como discutam preocupações pelo viés da expressão estética que atravessam a obra de autoras e autores portugueses na poesia e na prosa. Dentro da pluralidade de vozes e olhares que compõe a produção literária portuguesa destes últimos três séculos contemplados pela discussão proposta neste GT, também serão aceitos trabalhados que realizem uma leitura comparatista ou não, de outras literaturas de língua portuguesa, a exemplo da produção cabo-verdiana, angolana e moçambicana, pelos motivos históricos que justificam a estreita relação entre essas produções.
Palavras-chave: Literaturas em língua portuguesa; Ficção; Poesia.