Convidado Homenageado

Foto: Ingrid Brito

Messias Britto

Músico precoce e autodidata, natural de Euclides da Cunha, no sertão baiano, com 12 anos viu um cavaquinho pela primeira vez. Aos 14 anos, conheceu o choro ao ouvir Waldir Azevedo em um disco de vinil, fascinado pelo gênero, formou com amigos o primeiro grupo de choro do sertão baiano, “Os Chorões do Cumbe”.

Com 19 anos se mudou para Salvador, a convite do Clube do Choro da Bahia. Na capital, deu aulas práticas de cavaquinho e fez parceria com o SESI, levando o projeto "Cavaquinho na Música Brasileira" para várias escolas, tocando um repertório de choro e MPB. 

Além do Clube do Choro, Messias fez parte do Grupo Mandaia. Dono de uma musicalidade natural e expressiva, demonstrada com uma técnica própria, ágil e precisa, seu cavaquinho vai além do esperado. 

Em 2011, o músico foi morar em São Paulo e iniciou um intercâmbio musical, formando o "Quarteto Aeromosca" Junto com os músicos Gabriel Rosário (BA), Gian Correa (SP) e Rafael Toledo (SP).

O álbum foi lançado em 2013, contando com as participações especiais de Armandinho Macêdo e Yamandú Costa, ambos admiradores do jovem cavaquinista que também é admirado pelo grande Paulinho da Viola que faz questão de mencionar Messias como um dos maiores talentos da atualidade.

Depois de conquistar o Festival de Música da Rádio Educadora da Bahia, como “Melhor Intérprete Instrumental” por dois anos consecutivos (2012 e 2013), lançou em 2014, no Sesc Pompeia, o seu primeiro album ‘’Baianato ‘’ em que ao lado de um repertório quase que totalmente autoral, registra sua surpreendente interpretação da clássica “Espinha de Bacalhau”, do compositor pernambucano Severino Araújo.

Em 2016 foi vencedor do Prêmio MIMO e em 2017 gravou o primeiro disco em que o cavaquinho atua sozinho do início ao fim: Cavaquinho Polifônico, lançado em Julho de 2018 na Varanda do SESI, em Salvador.

Em 2018 a Orquestra Jovem Tom Jobim apresentou o programa 100 Anos de Jacob do Bandolim, como participação dos músicos Messias Britto ( cavaquinho ), Hercules Gomes ( piano) e Bebê Kramer ( acordeão).

Sob a batuta de Nelson Ayres e Tiago Costa, a Orquestra realizou dois concertos:No teatro Antônio Houaiss, em Santo André/SP e na Sala São Paulo.

Menção Especial: Osmar Macedo 

Representado por Armandinho

Fotos: Arquivo pessoal.

Armandinho

Em 1964, com apenas 10 anos de idade, Armandinho Macedo começou sua carreira. Filho de Osmar, inventor do trio elétrico junto a Dodô, puxou um trio mirim que o pai fez especialmente para ele. Com 15 anos, no programa a Grande Chance de Flavio Cavalcanti na TV Tupi, vence o concurso de calouros na Bahia e fica em segundo lugar na edição nacional realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Na ocasião é ovacionado pelos quatro cantos do país, e se torna conhecido nacionalmente, a importância deste concurso é tamanha, que até hoje é comum em shows de Armandinho comentarem da Grande Chance. 

No final dos anos 70, monta o grupo “A Cor do Som”. A banda foi uma das primeiras do país a unir a música regional ao rock, o que projeta A Cor do Som a um dos principais grupos nacionais. Com este projeto, que durou cinco anos, foram gravados cinco discos, além de algumas turnês na Europa e EUA e uma apresentação no Festival de Montreux, na Suíça em 1978, além do sucesso que fez em todo o Brasil. Atualmente, a banda vem se apresentando pelo Brasil e acaba de ganhar o Grammy Latino 2021 na Categoria de melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa. 

Roma, na Itália, sediou a primeira ida do trio elétrico para fora do país. Em 1983, o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar levou uma multidão para Praça Navona, o local se transformou em uma verdadeira Praça Castro Alves, e uma multidão de europeus caíram no frevo. Foi a vez de Armandinho com sua guitarra incendiar Roma. 

A partir daí Armandinho conquistou os palcos internacionais já tendo se apresentado em mais de 20 países dentre: África, América do Sul, América do Norte e América Central.

Armandinho Macêdo com seus 60 anos dedicados a música é uma referência do Carnaval da Bahia e já foi homenageado em músicas por nomes como: Caetano Veloso com a música “Armandinho” e Baden Powell com a música “Um abraço no Trio Elétrico”. No decorrer de sua jornada musical lançou mais de 40 álbuns, seja solo, com seus parceiros, ou com suas bandas: A Cor do Som e o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar.

Armandinho divide e já dividiu o palco ou recebeu em seu trio elétrico nomes como: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Fafá de Belém, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Moraes Moreira, Carlinhos Brown, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Cassia Eller, Hermeto Pascoal, Arthur Moreira Lima, Sivuca, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, Stanley Jordan (EUA), Stanley Clarke (EUA), entre tantos outros.

Neste show onde Armandinho faz uma Homenagem ao centenário de seu Osmar Macêdo inventor do Trio Elétrico ao lado de Dodô, Armandinho irá tocar composições de seu pai com outros parceiros como: Pombo Correio, Já Vai Tarde e Taiane, além de composições de seu repertorio com o Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar e da sua banda A Cor do Som, músicas como: Chame Gente, Zanzibar, Beleza Pura, Bolero de Ravel, Smoth do Santana. 

Elenco

Alexandre Ribeiro

Herdeiro de grandes nomes do clarinete como Severino Araújo, K-Ximbinho, Luiz Americano, Abel Ferreira, Nailor Azevedo e Paulo Moura, Alexandre Ribeiro é dono de exuberante técnica e primorosa interpretação, hipnotizando seus ouvintes logo nas primeiras notas.

Nascido na cidade de São Simão, interior do estado de São Paulo, foi discípulo e teve grande infuência de clarinetistas como Krista Helfenberger Munhoz, Luiz Afonso Montanha, Sergio Burgani, Nailor Proveta e Stanley Carvalho.

Em sua trajetória, compartilhou o palco com grandes artistas como Guinga, Quinteto Sujeito a Guincho, Antônio Nóbrega, Carlos Malta, Arismar do Espírito Santo, Mônica Salmaso, Osvaldinho do Acordeon, Dominguinhos, Nelson Ayres, Paulo Moura, Yamandu Costa, Raul de souza, André Mehmari, Toninho Ferragutti, Ken Peplowsky, Toquinho, Elton Medeiros, Eduardo Cudin, Tom Zé, Ed Motta, Jair Rodrigues, Luciana Mello, Wilson das Neves, Jair Oliveira, Riachão, Aldir Blanc, Mafalda Minozzi, Jane Duboc, Consuelo de Paula, Teresa Cristina, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Nelson Sargento, Fabiana Cozza, Willy Conzalez, Gabriele Mirabassi, Tulipa Ruiz, Zé Miguel Wisnik e muitos outros.

Participou de gravações ao lado de Zé Barbeiro, Alessandro Penezzi, Quinteto em Branco e Preto, Dona Inah, Paulo Freire, Teresa Cristina, Laércio de Freitas, Nailor Azevedo (Proveta), José Miguel Wisnik, Conrado Paulino, Toninho Ferragutti, Dominguinhos, Grupo O do Borogodó, Fabiana Cozza, Banda Jazz Sinfônica de Diadema, Jair Rodrigues, Wanderléa, Léa Freire, Nelson Ayres, Swami Junior, Conjunto Época de Ouro, Paulo César Pinheiro, Cristóvão Bastos, Verônica Ferriani, Vinicius Calderoni etc.

Big Band do Projeto Guri

Integrantes: Flautas: Caroline dos Santos Nunes, Angeline Aparecida Fernandes Pizetta, Heitor Leoto Pinheiro de Azambuja, Camila Maria Nascimento Silva; Clarinetes: Deise de Souza Lopes, Heloyza de Jesus Mangerona; Saxofones: Renato Athaydes Quirino, Abner Victor Diniz Brito, Ana Luisa Roma Appel, Vitória Stefanny Rosa; Trombones: Caleb Frigerio Cezar, Vinicius Menezes de Oliveira; Piano: Sofia dos Guimarães Azevedo; Guitarra: Luana Das Neves Mendes Teixeira; Contrabaixo Elétrico: Guilherme Cerri Mendonça; Bateria: Yan Frigerio Cezar; Percussão: Laura Isadora Francisco Bezerra de Melo, Igor Luiz Perea, Educadores Monitores: Jasiel Elias Mauricio, Alandenilson Gasparello Ramos; Maestro Convidado: Rodrigo Murer Tinta

Mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é considerado o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos. 

Mais de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o Estado de São Paulo. Os quase 400 polos localizados no interior, litoral, capital e polos da Fundação CASA, são administrados pela Santa Marcelina Cultura. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu cerca de um milhão de jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Composto por 20 alunos bolsistas, instrumentistas de sopros (madeiras e metais), percussão, bateria, baixo elétrico, teclado e guitarra, o grupo executa um repertório eclético, com a proposta de praticar e difundir a música popular brasileira e internacional. Em 2012, participou da Rio + 20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável). Tem dividido o palco com grandes artistas da Música Instrumental Brasileira, como Nailor Proveta, Vinícius Dorin, Nelton Essi, Sidnei Burgani, Fernando Correia, Letieres Leite, André Marques, Paula Valente, Gê Côrtes, Paulo Malheiros e a artista e cantora Virgínia Rosa. 

Neste ano de 2023, recebe o educador e maestro Rodrigo Murer para a regência da temporada.

Choro Enturmado

Integrantes: Mabel Zattera, Rafael Meira e Renato Sarmento

O trio Choro Enturmado apresenta o tradicional gênero Choro com uma roupagem diferente e irreverente. A tradição da música instrumental brasileira vem reforçada de irreverência e espontaneidade, com arranjos inusitados. Os nomes dos choros são ponto de partida para a criação das intervenções durante a execução da música. O novo trazido através da variedade nas linguagens artísticas utilizadas na execução da música complementa e enriquece a pesquisa dos integrantes no Gênero Choro (transcrições, criação de arranjos, composições). Assim o grupo interpreta músicas que são conhecidas pelo público com arranjos inéditos, e também interpreta composições autorais. O grupo foi criado com sua primeira formação no ano 2013.

Duo Grego (Pedro Alliprandini e Fernando Deddos)

Duo Grego é a parceria musical entre os músicos Fernando Deddos no eufônio e piano, e Pedro Alliprandini na clarineta e clarone. O duo foi formado durante a vivência dos músicos nos Estados Unidos. A dupla apresenta um repertório diverso de música brasileira com arranjos e composições próprias, com um interesse na sonoridade contrapontística do universo do Choro, e mesclagem entre linguagens da música popular e de concerto. O duo possui um repertório com músicas autorais dos integrantes, e prestam tributo a outros grandes nomes da música nacional como Pixinguinha, Waldir de Azevedo, Tia Amélia, Jacob do Bandolim, e Sivuca.

Enrique Menezes

Compositor e flautista, membro-fundador da Escola de Choro de São Paulo, do coletivo Um sou Eu, da Rádio a Granel e do coletivo Mapa-mudo. Procura relacionar a prática musical e a reflexão sobre ela, atuando em diferentes ambientes musicais – popular, tradicional e experimental. Tem pós-doutorado em Etnomusicologia pela Unicamp e em Letras pela UFRJ, Doutor e Mestre em Musicologia pela Universidade de São Paulo, graduado em Composição pela Escola de Comunicações e Artes/USP. A cooperação entre pesquisa, composição e performance musical podem ser ouvidas, entre outros, nos seus trabalhos A gente de SP (2023), Jazz Rural Paulista (2020) e no podcast Nó na Garganta.

Big Boom Orquestra

Trazendo um repertório irreverente e contagiante, original das grandes bandas de “swing” americanas, que também marcaram época na rádio e nos bailes do Brasil, a B.B.O. convida o público a um passeio pelos vários estilos e performances de Big Bands. Com uma pitada de nostalgia, o grupo se apresenta com repertório variado contemplando os clássicos de Benny Goodman, Stan Kenton, Buddy Rich, Maynard Ferguson, e também Orquestra Tabajara, Banda Mantiqueira, entre outras inúmeras Big Bands do Brasil e do mundo. Os convidados reconhecerão temas que marcaram gerações de ouvintes e poderão conhecer um pouco mais sobre essa formação e sua importância na trajetória da música instrumental.

Com a direção artística de Glauber A. L. Santiago e produção de Paulo Sprovieri, a B.B.O. conta com 20 músicos e traz um show recheado de muita energia, interatividade e música de qualidade, tornando-se assim garantia de entretenimento e promoção cultural em eventos públicos ou privados.

Cleber Silveira

O acordeonista Cleber Silveira é cria da antiga escola musical dos regionais de choro, seguindo a linha de grandes acordeonistas como Orlando Silveira, Caçulinha e Luiz Gonzaga.

Iniciou seus estudos aos sete anos e, aos quatorze, passou a tocar com o violonista de 7 cordas Joca, tradicional chorão da região do ABC Paulista, bem como a acompanhar cantores de renome como Inezita Barroso, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Roberto Luna, Claudette Soares, Marina de La Riva, Gabriel Sater, Yassir Chediak, Adriana Farias, As Galvão, Dona Inah, Craveiro e Cravinho, Pedro Bento e Zé da Estrada, Moacir Franco, Anaí Rosa, Paula Sanches, Carmen Queiroz, dentre outros.

Em 2010, gravou o programa "Mosaicos", da TV Cultura, com Paulo Marquez e o Regional de Joca 7 cordas, num tributo ao cantor Cyro Monteiro. Em 2011, participou como convidado especial no CD "No Salão do Barbeiro", do violonista de 7 cordas Zé Barbeiro, no projeto Itaú Cultural-Rumos. Participou do grupo Lumen Serenatas, de São Caetano do Sul. Nesse mesmo ano passou a integrar o Regional Tupinambá e a se apresentar em bares tradicionais de choro e samba de São Paulo, como Bar do Alemão, Bar do Cidão e Ó do Borogodó, este último considerado pela Revista Veja como o melhor bar de samba de SP.

Everton Pera Quinteto

O quinteto é formado por Everton Pera (Saxofone e Flauta), Thiago Carreri (Guitarra), Fabiano Nunes (Baixo Acústico), Fabio Saffi (Bateria) e Murilo Barbosa (Piano). Com uma sonoridade contemporânea, o músico  apresenta seu repertório autoral, além de homenagear o compositor Waldir Azevedo, que através de suas lindas composições se tornou um dos principais compositores de Choro do Brasil. 

Fábio Peron Trio

Fábio Peron é um dos grandes expoentes da nova geração de músicos brasileiros. Tendo começado a tocar muito cedo, aos 5 anos de idade, Fábio vem se dedicando a composição, pesquisa e arranjo de vários períodos e estilos da música do mundo. Estes, agregados na obra do músico, bem como em seu modo singular de execução, contribuem para que ele seja um músico completo.

Misturando técnica com sentimento, Fábio traz um novo conceito ao virtuosismo, onde ritmo, harmonia e melodia trabalham em função da emoção que o artista passa. O currículo extenso do jovem músico inclui shows e gravações ao lado de alguns dos maiores nomes da música brasileira, como: Paulo Vanzolini, André Mehmari, Amilton Godoy, Arismar do Espírito Santo, Thiago Espírito Santo, Yamandu Costa, Hamilton de Holanda, Naylor “Proveta” Azevedo, Alessandro Penezzi, Mestrinho, entre muitos outros.

Fios de Choro

Popular é o nome do 3o disco do quarteto Fios e de seu novo espetáculo. O show traz obras autorais que mostram toda a força, alegria e poder que a música brasileira tem, com repertório quente e vibrante. O espetáculo ainda conta com a participação especial do maestro Spok (Pernambuco), que também integrou o álbum gravando saxofone.

Tocando em pé, com bastante descontração, improvisos e interações, o objetivo do espetáculo é reafirmar o caráter popular da música instrumental brasileira, que é feita pelo povo e para o povo!

Henrique Araújo

O projeto 8 Baixos é o registro em disco de um recorte da produção musical do fole de oito baixos e um tributo a Pedro Sertanejo, por meio da gravação de uma composição de cada um desses sanfoneiros-referência.

E, para acompanhá-los, Henrique Araújo, idealizador e diretor musical do disco, recorreu a uma instrumentação consagrada em alguns dos mais antológicos discos do gênero: a feliz união entre o regional de choro e o trio de forró. O time é composto pelo próprio Henrique ao cavaquinho, Gian Correa no violão 7 cordas, Rafael Toledo no pandeiro, Xeina Barros na percussão, Feeh Silva na zabumba e Tiziu do Araripe no triângulo, este último uma lenda viva do forró.

Orquestra Experimental da UFSCar

A Orquestra Experimental da UFSCar, ao longo dos seus 32 anos de história, tem sido um espaço de acolhimento para os músicos de São Carlos e região e se tornou um grupo orquestral de referência na divulgação da música brasileira em seus mais variados ritmos, estilos e expressões.  

                     

A Orquestra foi fundada pela profa. Ilza Joly e hoje tem como regente e coordenadora a Profa. Carol Joly, que desde 2008 está à frente dos cerca de 60 músicos que compõem o grupo.              


Nesta apresentação, o público irá relembrar sucessos antigos, músicas novas e o tradicional repertório de Natal.

Rafael Toledo

Formado em Percussão pelo Conservatório de Tatuí e graduado em Produção Musical na Faculdade Anhembi-Morumbi, Rafael Toledo é professor e um dos idealizadores da Escola de Choro de São Paulo, atualmente acompanha os artistas: Douglas Germano, Déo Rian, Gian Corrêa além de integrar os grupos: Regional Imperial, Batuqueiros e Sua Gente, Trio Matriz e Cordão Carnavalesco Assim é que é. Gravou e se apresentou com: Paulo César Pinheiro, Criolo, Roberto Silva, Elton Medeiros, Wilson Moreira, Rosa Passos, Cristina Buarque, Almir Guineto, Altamiro Carrilho, Jorginho do Pandeiro, Yamandu Costa, Luciana Rabello, Cristovão Bastos, entre outros. Já se apresentou nos grandes palcos do Brasil e do exterior, como: Powerhouse (Rússia), Visa for Music (Marrocos), Staatliches Museum für Völkerkunde (Alemanha), Maison du Brésil (França), Pizza Express Jazz Club (Inglaterra), Auditório Ibirapuera (SP), Sala São Paulo (SP), Ópera de Arame (PR), Teatro Rival Petrobras (RJ), Theatro Guarany (RS), Palácio das Artes (MG) e Teatro São Pedro (RS). 

Roberta Valente

Roberta é referência no samba e no choro de São Paulo. Integra os importantes grupos Chorando as Pitangas, Ó do Borogodó, Bola Preta, Choro Rasgado e o projeto Panorama do Choro, do qual é uma das idealizadoras, além de ter seu próprio quarteto e acompanhar vários cantores de samba e MPB em diversos projetos.

Formada em Letras pela Puc/SP, lecionou inglês (básico), literatura e português por cerca de dois anos em escolas públicas.

Participou como pesquisadora, redatora e percussionista da série de shows Cantando e contando, projeto que tem por finalidade divulgar a vida e a obra de grandes nomes da MPB dos anos 1920, 1930 e 1940, com seu grupo Bando da Rua. Foi diretora do Clube do Choro de São Paulo e editora de notícias do site samba-choro (www.samba-choro.com.br). Escreveu para a Revista Violão Pro, especializada em violão. É co-autora do livro Antologia Musical Popular Brasileira-As marchinhas de carnaval (Musa Editora) e organizadora e co-autora do livro Brasil Toca Choro, que comemora os 50 anos da TV Cultura.

Roberta é citada em livros, cds, artigos de jornal, programas de shows e textos diversos como importante referência de pesquisa sobre música brasileira. Já ministrou cursos sobre a história do choro, a história do samba e da música brasileira e cursos sobre literatura em casas de cultura, unidades do Sesc, eventos da prefeitura, escolas públicas e particulares (como Móbile, Equipe, Santa Cruz, etc.)

Wanessa Dourado

Violinista, rabequista e compositora, teve uma tradicional e rígida educação musical erudita mas, seduzida pela música popular do Brasil entendeu que a música brasileira não se restringia a rótulos, e ritmos como o baião; o choro; o samba; o frevo, embora definidos foram incorporando elementos de procedências várias, percebeu também que na cultura musical brasileira não existe muita resistência por parte dos músicos em misturar gêneros musicais, tão pouco os artistas representativos da música brasileira se notabilizam pela definição de um estilo musical único, desta forma ela sentiu-se muito à vontade para experimentar e expressar em suas obras o reflexo da contribuição erudita na música popular brasileira, o resultado está nesse álbum que é o seu primeiro trabalho autoral.

Zé Barbeiro

O violonista Zé Barbeiro, considerado pela crítica especializada um dos mais modernos compositores de Choro da atualidade, é um representante importante do movimento de renovação do gênero, não só pela maneira criativa e intuitiva de tocar seu violão de 7 cordas, mas também pelas características de suas composições. Figura veterana da noite de São Paulo, orientou, acompanhou ou influenciou, informalmente, o desenvolvimento de boa parte dos jovens intérpretes e compositores da cena atual da música paulista. Cada vez mais sua música tem despertado o interesse dos jovens chorões, que identificam na obra de Zé Barbeiro uma fonte inspiradora para a preservação e evolução do gênero mais antigo de música instrumental popular brasileira.


Com 50 anos de carreira e 71 anos de idade, Zé Barbeiro tem cerca de 300 músicas e apresenta em sua discografia um repertório de valsas, maxixes, polcas, sambas, sambas-choro e choros com uma assinatura muito pessoal no desenvolvimento das melodias, com difíceis convenções, rítmicas inesperadas, harmonias pouco ortodoxas, explorando acordes dissonantes e progressões não muito comuns no choro tradicional, exigindo de seus intérpretes um virtuosismo baseado na agilidade, sonoridade e improvisação.