Sobre o Festival

A 19ª edição do Festival ChorandoSemParar celebra o centenário de nascimento de um dos maiores instrumentistas da música brasileira, Waldir Azevedo, compositor e cavaquinista que com sua genialidade legou à música brasileira composições extraordinárias com registros instrumentais conhecidos mundialmente.

Waldir Azevedo


O instrumentista e compositor Waldir Azevedo nasceu no Rio de Janeiro, trabalhou como motorista, foi funcionário da Light, acompanhava artistas em shows que eram realizados nos cinemas da cidade e ainda batia ponto no Cassino de Copacabana, onde tocava violão-tenor. 

Aos oito anos, Waldir, menino pobre, recebeu um presente que despertou seu gosto pela música: uma simples flautinha de folha de flandres. Aos 11 fez sucesso em sua primeira atuação, numa festa da Escola de Catecismo da Igreja de São José, no Engenho de Dentro Mais tarde começou a tocar banjo, com passagem pelo violão-tenor e em seguida, o cavaquinho, que, a partir dele, alcançou destaque no choro como instrumento de solo. 

Querido no Brasil e no exterior, Waldir Azevedo ganhou fama e fortuna na vida artística, no Brasil e no exterior. “Brasileirinho” , “Delicado” e “Pedacinhos do Céu” são algumas músicas que viraram clássicos mundiais. 

Uma menção especial:

Osmar Macedo

Em sua 19ª edição, o Festival ChorandoSemParar faz, ainda, uma menção especial ao também centenário de Osmar Álvares de Macedo (1923-1997). Criador do trio elétrico e de uma nova sonoridade para a música brasileira, Osmar Macedo será representado no Festival por seu filho, o músico Armandinho. 

De volta à Praça 

Após três anos sendo realizado virtualmente e em outros espaços, as apresentações da 19ª edição do ChorandoSemParar voltam ao seu tradicional palco: a Praça “Dr. Christiano Altenfelder Silva”, a Praça XV.