É a forma como a memória secundária é organizada.
A formatação pode ser física ou lógica.
É a forma como a memória secundária é organizada.
A formatação pode ser física ou lógica.
FORMATAÇÃO FÍSICA
É realizada UMA ÚNICA VEZ PELO FABRICANTE.
No caso do HD, são definidos quantas trilhas e o tamanho dos setores (subdivisões dentro dos trilhas responsáveis pelo armazenamento dos dados).
Geralmente, um setor possui 512 bytes (meio KByte).
Reflexão:
O setor, independente da mídia secundária, é a menor porção física disponível para guardar uma informação.
Vimos até o momento uma quantidade gigante de equipamentos eletrônicos: memória RAM, HD, SSD, processador, placa de vídeo, ...
Para que tudo funcione de forma simples, foi criado um conjunto de programas que facilita a vida do usuário, o SISTEMA OPERACIONAL!
Funções principais do sistema operacional:
tornar a comunicação entre o hardware e o usuário muito mais simples;
aumentar a segurança para que seus dados não sejam apagados por qualquer um;
permitir que recursos, como impressoras, sejam compartilhados;
facilitar a vida do programador ao padronizar a máquina como plataforma, independente do hardware (ex.: programas para Windows e Linux, não para processador Athlon ou Intel Core);
fornecer uma visão lógica do armazenamento de informações.
Quanto à visão lógica do armazenamento, veremos mais em formatação lógica.
Formatação Lógica
Na formatação lógica, é definido o tamanho do grupo de setores (cluster) e o sistema de arquivos (file system). Agora falaremos apenas do primeiro, os clusters.
Assim, um cluster é um conjunto de UM ou MAIS setores que o Sistema Operacional reconhece e se organiza para gravar as informações. Ou seja, o cluster é a menor porção lógica que pode ser acessada pelo sistema operacional para leitura e gravação de dados.
Mesmo que a informação a ser armazenada seja menor que o tamanho do cluster, todo o cluster será listado como ocupado pelo sistema operacional.
Reflexão:
Quanto MENOR o cluster, mais economia de espaço de armazenamento na mídia.
Quanto MAIOR o cluster, mais rápida serão as operações de leitura e gravação de dados.
Você pode estar se perguntando o porquê da reflexão anterior. Vamos deixá-la mais clara com alguns exemplos abaixo.
Digamos que seu sistema operacional reconheça clusters de 2KB:
cluster de 2KB (4 setores)
Já você deseja armazenar o arquivo 'tarefas.txt' de 5KB no seu computador.
Pergunta-se: quantos clusters serão necessários para guardar esse arquivo 'tarefas.txt' na sua mídia secundária?
Pois é , o arquivo necessita de 3 clusters (6KB) para ser armazenado, gerando um desperdício de 1KB.
Já se o cluster fosse de 1KB, necessitaria de 5 clusters (5KB)! Ou seja, não haveria desperdício.
Porém, o aumento no número de clusters torna mais lento o seu gerenciamento, pois:
busca mais demorada do cluster dentre todo os clusters da mídia de armazenamento;
geração de mais espalhamento de fragmentos na superfície de discos rígidos.
Na formatação lógica, quando não se especifica o tamanho do cluster (na instalação do Windows, por exemplo), o tamanho do cluster é calculado automaticamente seguindo-se uma proporção em relação ao tamanho do HD.
Quanto maior o espaço de armazenamento do HD, maior o cluster e vice-versa.
No Windows, essa escolha do tamanho de cluster é chamada de "tamanho de unidade de alocação"