Objetivos especificos do projeto:
1. Mapear as ações desenvolvidas pelos Núcleos Inclusivos (NIs) do IFFAR-FW;
Uma pesquisa foi realizada nos campi do Instituto Federal Farroupilha, identificando as ações e objetivos dos núcleos Inclusivos, os quais estão disponíveis no link abaixo.
Para acessar o catálogo de Ações dos Núcleos Inclusivos clique aqui.
2. Constituir o Laboratório Interdisciplinar da Educação Profissional e Tecnológica (LIEPT), integrado aos Núcleos Inclusivos (NIs);
(em construção)
3. Implantar práticas educativas de cunho interdisciplinar no
ensino, pesquisa e extensão da Educação Profissional e Tecnológica (EPT);
4. Estabelecer parcerias com Universidades, Escolas Técnicas Estaduais e iniciativa privada para expandir a
atuação do LIEPT no Noroeste Gaúcho.
Metodologia do projeto :
Metodologia e estratégia de ação. O desenvolvimento do projeto está fundamentado na pesquisa social do tipo pesquisa-ação. A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 2008, p. 14). Segundo Thiollent (2008), na pesquisa-ação os pesquisadores desempenham um papel ativo no equacionamento dos problemas encontrados, no acompanhamento e na avaliação das ações desencadeadas em função dos problemas (THIOLLENT, 2008, p. 13). Para o mesmo autor, a opção pela pesquisa-ação demonstra que se quer pesquisas nas quais as pessoas implicadas tenham algo a "dizer" e a "fazer". Não se trata de simples levantamento de dados ou de relatórios a serem arquivados. Com a pesquisa-ação os pesquisadores pretendem desempenhar um papel ativo na própria realidade dos fatos observados (THIOLLENT, 2008, p. 16). A abordagem é quali-quantitativa, sendo, inicialmente, de base documental, porém evoluindo para uma atuação teórico-prática ao longo da pesquisa-ação. Combina-se, pois, o uso de dados e técnicas de quantificação com documentos escritos (textos, projetos e outros) que são objetos de pesquisa.
Contam-se entre as estratégias de ação:
a) em relação às ações dos Núcleos Inclusivos (NIs): consulta ao banco de projetos e relatórios; consulta ao plano de ações consolidado dos NIs; busca de resultados secundários nos sítios oficiais e redes sociais, das ações realizadas pelos NIs; elaboração de planilhas com projetos e ações dos NIs;
b) em relação à formação dos Agentes Territoriais Inclusivos (ATI): atrair a atenção para a noção de agente territorial como aquele sujeito individual e/ou coletivo que esteja impregnado de seu contexto e seja conhecer/a da realidade concreta tanto do local quanto do regional e da relação destes com o global; delimitar bem o conceito de inclusão na interface com as temáticas já trabalhadas pelos Núcleos Inclusivos (NIs); alinhamento às normativas didático-pedagógicas emanadas do IFFAR (IFFAR, 2019b) e flexibilidade no acolhimento às instituições parceiras.
c) Em relação à atuação do ao Laboratório Interdisciplinar da Educação Profissional e Tecnológica (LIEPT): atendimento aos regulamentos do ensino, pesquisa e extensão do IFFAR; planejamento detalhado da estrutura, organização e funcionamento das atividades; cumprimento de cronograma em acordo com calendários letivos e respeitando horários do campus e das demais instituições beneficiadas; montagem de equipe multidisciplinar de colaboradores no IFFAR-FW: 1. Educadora Especial, Dr.a Graciela Fagundes Rodrigues; 2. Pedagoga, Me. em EPT Karina da Silva M. Leal; 3. Intérprete de Libras, Me. em Educação Angélica Pozzer; 4. Geógrafa, Dr. em Geografia Elis Angela Botton. E colaboradores na UFSM-SM: 5. Pós-Dr.nda Ane Carine Meurer; 6. Pós-Dr. Benhur Pinós da Costa.
Referências do projeto:
BOTTON, E. A. O território e sua articulação com o projeto político-pedagógico no Instituto Federal Farroupilha - Campus Frederico Westphalen. Santa
Maria, RS: UFSM; PPGGEO, 2022. (Tese em andamento).
BOTTON, E. A.; STÜRMER, A. B. Formação continuada de professores no Instituto Federal Farroupilha - Campus Frederico Westphalen-RS. Revista
Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, Natal, RN, Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), v. 1, n. 18, maio/jun. 2020. p. 1-18. Disponível em: <http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/RBEPT/article/view/8981/pdf>. Acesso em: 14 dez. 2021.
BRASIL. Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os IFETs. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 30 dez. 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>. Acesso em: 14 dez. 2021.
IFFAR. INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA. Plano de Desenvolvimento Institucional 2019-2026. Santa Maria, RS: IFFAR, 2019a. Disponível em:<https://www.iffarroupilha.edu.br/documentos-do-pdi/item/13876-pdi-2019-2026>. Acesso em: 14 dez. 2021.
IFFAR. INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA. Conselho Superior. Resolução no 28, de 7 de agosto de 2019. Define as diretrizes administrativas e curriculares para a organização didático-pedagógica da EPTNM no IFFAR. Santa Maria, RS: IFFAR, 2019b. Disponível em: <https://www.iffarroupilha.edu.br/component/k2/attachments/download/17483/b49c836cfba0dbc272793037931e5dfc>. Acesso em: 14 dez. 2021.
SANTOS, M. O dinheiro e o território. GEOgraphia, Ano 1, n. 1, p. 1-13, 1999. Disponível em: <https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13360>. Acesso em: 14 dez. 2021.
SANTOS, M. O espaço do cidadão. 7. ed. São Paulo: Edusp, 2007.
Membros do Projeto:
Ariane Avila Neto De Farias, colaboradora;
Arthur Breno Sturmer, colaborador;
Elis Angela Botton, coordenadora;
Gabriela Schmitt Prym Martin, colaboradora;
Maira Giovenardi, colaboradora;
Silvana Alves Pedrozo, colaboradora.
Atividades do projeto:
Definição de cronograma de ações e estudo;
Elaborar catálogo de ações por núcleo inclusivo;
Catalogação de documentos e materiais;
Ofertar cursos de formação para estudantes do ensino médio técnico integrado e de licenciatura, de professores em parceria com os núcleos inclusivos;
Promover a articulação do LIEPT com as escolas da rede estadual (cursos técnicos e magistério) nos municípios do Noroeste Gaúcho;
Disponibilizar o espaço do LIEPT à comunidade;