Fato x Fake
As desinformações, popularmente conhecidas como fake news, propagam-se pelas redes sociais e canais de comunicação como uma pandemia.
Fato x Fake reúne e checa as informações relacionadas à COVID-19 que circulam, com o objetivo de trazer para você os fatos vindos de fontes confiáveis.
Saiba mais sobre os fatos e as fake news
O álcool em gel 70% é um dos métodos de prevenção contra a COVID-19?
Sim, já é comprovada a eficácia da higienização das mãos por álcool em gel ou líquido, como também pela lavagem com água e sabão, sendo ambas formas de prevenção ao novo coronavírus.
É possível transmitir o novo coronavírus mesmo sem apresentar sintomas?
Sim, a transmissão do vírus pode ocorrer no período de incubação (dois a 14 dias após o contato), ou seja, antes do aparecimento claro dos sintomas ou até por casos assintomáticos, aqueles que não apresentam as manifestações comuns da COVID-19. Deste modo, é importante sempre adotar as medidas de prevenção.
Fumar aumenta o risco de desenvolver a forma grave do novo coronavírus?
Sim, todas as pessoas que fumam, independente da idade, fazem parte do grupo de risco.
Doação de sangue deve continuar mesmo durante a pandemia da COVID-19?
Sim, é necessário manter os estoques de sangue abastecidos, já que o seu consumo é contínuo e diário. A doação é segura e os hemocentros estão preparados para receber os doadores durante esse período da pandemia COVID-19, seguindo as recomendações de segurança.
Vacina da gripe aumenta o risco de adoecer por coronavírus?
Não, não existem evidências que correlacionam a vacina contra Influenza e o risco de adoecimento ou complicações pela COVID-19.
Máscaras da China são contaminadas com novo coronavírus?
Não, não há evidências que confirmem que produtos vindos da China estejam contaminados com COVID-19. Vale ressaltar também que, fora do corpo humano, o vírus não sobrevive por muito tempo e o transporte dessas mercadorias importadas costuma levar dias para chegar ao seu destino.
Tomar vitamina C previne a infecção pelo novo coronavírus?
Não. Apesar das muitas pesquisas em desenvolvimento para o combate da COVID-19, até o momento não existe substância, medicamento, vitamina ou alimento específico que evite a infecção pelo novo coronavírus. Também não há evidência científica que confirme que a vitamina C previne a infecção ou elimine o vírus do organismo.
O uso do álcool em gel pode afetar teste do bafômetro?
Não. Um vídeo que circula nas redes apresenta um indivíduo afirmando que higienizar as mãos com álcool em gel pode influenciar no teste do bafômetro.
A inalação do produto, após seu uso como medida de higiene, pode durar, sim, alguns segundos nos pulmões, mas, depois de um a dois minutos, ele não fica mais presente no organismo. Portanto, higienizar as mãos com álcool em gel não provoca uma infração de trânsito.
Fazer gargarejo com água morna, sal e vinagre previne o novo coronavírus?
Não, mesmo que a tosse e a dor de garganta sejam alguns dos sintomas que podem surgir, o gargarejo, até com água e sal ou vinagre, não é uma método para eliminar o vírus.
Apesar das muitas pesquisas em desenvolvimento para o combate da COVID-19, até o momento não existe substância, medicamento, vitamina ou alimento específico que evite a infecção pelo novo coronavírus.
Beber água de 15 em 15 minutos é capaz de eliminar a COVID-19?
Não, beber água regularmente traz muitos benefícios para a saúde, mas não é capaz de eliminar a COVID-19.
Veja outros fatos e fake news
Crianças menores de 2 anos não devem usar máscaras de proteção contra o coronavírus?
Sim, as máscaras, utilizadas por crianças menores de dois anos, podem dificultar a respiração e aumentar os riscos de asfixias. Além disso, com essa idade, os pequenos podem não saber como avisar os pais sobre falta de ar ou retirar objetos dos rostos sozinhos.
Informação divulgada em junho pelo Ministério da Saúde e recomendado pela Anvisa. Veja as notícias completas clicando aqui e aqui.É recomendado usar luvas para impedir a transmissão do COVID-19?
Não. A utilização regular de luvas pode aumentar os riscos de contaminação e/ou de transmissão quando elas tocam em superfícies contaminadas sem retirá-las na sequência. São recomendadas as práticas de higienes das mãos e uso de máscaras para diminuir a propagação do vírus.
Informação divulgada em junho pela Organização Pan-Americana da Saúde. Veja a notícia completa clicando aqui.Remédio para tratamento de HIV está liberado contra o novo coronavírus?
Não. Não existem evidências que correlacionam que os antivirais contra HIV são métodos recomendados para eliminar o vírus.
Informação divulgada em maio pelo Ministério da Saúde. Veja a notícia completa clicando aqui.Café previne a COVID-19?
Não. Mensagens que circulam nas redes afirmam que as substâncias presentes no café podem afastar o vírus dos humanos e que pessoas, na China, foram curadas bebendo café.
Apesar das muitas pesquisas em desenvolvimento para o combate da COVID-19, até o momento não existe substância, medicamento, vitamina ou alimento específico que evite a infecção pelo novo coronavírus.
Informação divulgada em abril pelo Ministério da Saúde. Veja a notícia completa clicando aqui.Alimentos quentes ou alcalinos eliminam/previnem a infecção contra o novo coronavírus?
Não. Mensagens que circulam nas redes recomendam a ingestão de alimentos ou bebidas quentes (como chás e água quente) e/ou com pH alcalino.
Apesar das muitas pesquisas em desenvolvimento para o combate da COVID-19, até o momento não existe substância, medicamento, vitamina ou alimento específico que evite a infecção pelo novo coronavírus.
Informações divulgadas em março e abril pelo Ministério da Saúde. Veja as notícias completas clicando aqui e aqui.A Unicef recomenda evitar comer gelados ou refeições frias para evitar infecção pelo novo coronavírus?
Não. Apesar das muitas pesquisas em desenvolvimento para o combate da COVID-19, até o momento não existe substância, medicamento, vitamina ou alimento específico que evite a infecção pelo novo coronavírus. Também não há evidência científica que contraindique a ingestão de líquidos e comidas geladas.
Informação divulgada em março pela Unicef. Veja a notícia completa, em inglês, clicando aqui.