O projeto "Sombra Verde: Resfriando a Educação" foi desenvolvido por estudantes de uma Feira de Ciências com o objetivo de melhorar o conforto térmico no ambiente escolar sem recorrer ao arcondicionadoD. Para isso, propõe-se a criação de uma "cortina verde" com mudas de maracujá, que, ao crescerem e cobrirem as paredes externas de um bloco escolar antigo, oferecerão sombra e reduzirão a radiação solar intensa, especialmente no período da tarde. Essa solução sustentável promete proporcionar um ambiente mais fresco, favorecendo a concentração e o aprendizado. 

O projeto explora a dessalinização de água salgada por osmose reversa como uma alternativa sustentável para ampliar a disponibilidade de água potável. Este método, utilizado em cerca de 65% das plantas de dessalinização no mundo, remove sais da água, tornando-a adequada para consumo. A pesquisa considera também os desafios da tecnologia e sugere que sistemas híbridos de dessalinização com energias renováveis podem ser uma solução viável, especialmente em áreas rurais. 

O projeto propõe ações socioambientais para a preservação do Córrego do Corrente, em Ibaté (SP), uma região sem grandes rios, mas com pequenos cursos d'água que necessitam de gestão sustentável. As iniciativas visam não apenas a conservação dos recursos hídricos e a recuperação ambiental, mas também o desenvolvimento do ecoturismo, criando um ambiente sustentável e economicamente vantajoso para a comunidade local. 

Estudantes do 9º ano da Escola Estadual Edésio Castanho, em Ibaté (SP), desenvolveram um projeto de irrigação sustentável em parceria com a Embrapa Instrumentação, em São Carlos (SP). O objetivo foi adaptar um irrigador solar automático para irrigar hortas em pequenos espaços cultiváveis na escola. Esse sistema usa energia solar para automatizar a irrigação, o que o torna uma alternativa ambientalmente responsável, especialmente relevante no contexto de emergência climática. 

Este projeto investigou os efeitos de diferentes tipos de adubos no crescimento de pimenteiras. Foram testados dois tipos de adubo: o químico (como o NPK, disponível comercialmente) e o orgânico (produzido a partir de restos de plantas e alimentos). Além disso, um grupo controle de plantas foi mantido sem qualquer adubo, para observar o crescimento natural das pimenteiras em comparação com os grupos tratados. O objetivo foi determinar qual adubo seria mais eficaz para o crescimento das pimenteiras e qual seria o mais sustentável, considerando o impacto ambiental. A escolha das pimenteiras como plantas de estudo deve-se à sua alta sensibilidade às condições do solo, tornando-as ideais para observar efeitos de diferentes fertilizantes