Parte Prática do Projeto

Olá alunos, tudo bem com vocês? Espero que sim, chegamos ao fim da nossa trajetória no mundo dos jogos e da tecnologia, chegou a hora de colocarmos a mão na massa e fazer a parte prática do projeto, que será a construção de alguns desses jogos, vem que eu te explico melhor !!!

Jogo de tabuleiro criado por indígenas empolga estudantes Em meio a tantas histórias e curiosidades em exposição durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia [de 2013], em Brasília, eram as mesinhas com o jogo da onça que mais capturavam estudantes de diferentes idades em um dos estandes montados no pavilhão de eventos do Parque da Cidade. Atraídos pelo tabuleiro, eles sentavam-se para aprender as regras do jogo, conhecido pelos indígenas brasileiros antes mesmo da chegada dos portugueses. O jogo, disputado em dupla, exige estratégia. Um jogador fica com a onça e o outro com 14 sementes ou pedrinhas que representam os cachorros. O jogador com a onça deve capturar cinco cachorros enquanto o oponente precisa encurralar a onça e impedi-la de se mover pelo tabuleiro. “Para não ser cercado, fui pelas beiradas e ganhei dos cachorros”, explicou David Patrick, 11 anos, aluno do quinto ano da Escola-Classe 407 Norte. Ele não conhecia o jogo e se divertiu. “Como o jogo era muito popular em Portugal, acreditava-se que os portugueses o haviam introduzido no Brasil, mas é um tesouro nacional e revela o contato dos nossos índios com as civilizações mais desenvolvidas da América pré-colombiana”, explica Zenildo Caetano, 52 anos, professor de educação física do Sesc [Serviço Social do Comércio]. Segundo ele, os indígenas traçavam o tabuleiro no chão e usavam sementes como peças. 

Zenildo sugere que os jogos, dentro do aspecto lúdico, devem ser explorados pelos professores como prática de recreação. “Os indígenas nos deixaram vários exemplos de atividades lúdicas e esportivas, como o pião, o bilboquê e a peteca. Os estudantes não precisam ficar só no jogo de xadrez, que tem origem indiana”, afirma o professor. Em 2006, o jogo da onça e um documentário sobre a forma pela qual era disputado pelos indígenas brasileiros foram enviados a 20 mil escolas públicas próximas a aldeias. Membro de uma sociedade internacional que se dedica ao estudo de jogos, o professor e jornalista Maurício Lima foi o responsável pelo resgate da história. Antes dele, não havia registro de jogo de tabuleiro tipicamente brasileiro. “Em 2001, em Barcelona, levantei a hipótese de que o jogo tinha origem nos indígenas brasileiros”, informa. Após visitar oito aldeias, Maurício descobriu que os mais velhos sabiam desenhar o tabuleiro no chão e jogar […]. 

AMORIM, Rovênia. Jogo de tabuleiro criado por indígenas empolga estudantes. Ministério da Educação, 11 nov. 2013.

 Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/222- 537011943/19235-jogo-de-tabuleiro-criado-por-indigenas-empolga-estudantes. Acesso em: 16 jan. 2020. 

Assista o vídeo acima e saiba mais sobre o "Jogo da Onça" e a cultura indígena.

Regras do Jogo da Onça

Como confeccionar o Jogo da Onça

Lista de alguns materiais que você irá precisar para construir o Jogo da Onça.


VOCÊ VAI PRECISAR DE:

01 - JOGO PONG HAU K’I 

Um jogo popular da China é o pong hau kÕi, que é composto de um tabuleiro simples, com 5 pontos, e por 4 peças: 2 claras e 2 escuras. É um jogo para 2 pessoas e o objetivo é impedir que o adversário consiga movimentar as próprias peças. Para iniciar o jogo, as peças são divididas entre os jogadores (2 peças claras para um e 2 peças escuras para o outro) e cada jogador posiciona as próprias peças no tabuleiro como mostra a figura ao lado. Atenção: cada jogador só pode movimentar as próprias peças. O primeiro jogador deve movimentar uma das peças até o ponto central do tabuleiro, que está vazio. Em seguida, o segundo jogador movimenta uma das peças sobre a linha até o ponto que está vazio. Não é permitido pular uma peça. Note que há 5 pontos no tabuleiro e 4 peças, então sempre haverá 1 ponto vazio no tabuleiro. O vencedor é o jogador que conseguir bloquear o adversário impedindo-o de movimentar as próprias peças.

VOCÊ VAI PRECISAR DE: folha de papel, caderno ou software para registro; diferentes tipos de papel e de recipientes para montar protótipos de alguns jogos; contas, pedrinhas, bolinhas de gude, tampas plásticas de garrafas ou outro material, de preferência reutilizável, para servir de peças dos protótipos dos jogos que você vai construir. 

BORBOLETA 

Em Moçambique, país africano cuja língua oficial é o português, esse jogo é chamado de borboleta. É um jogo para 2 pessoas e, além do tabuleiro, há 18 peças (9 peças claras e 9 peças escuras). Cada jogador só pode movimentar as próprias peças e o objetivo é capturar todas as peças do adversário. Semelhante ao jogo pong hau kÕi, as intersecções das linhas do tabuleiro definem as casas em que as peças podem ser colocadas. Cada jogador, na sua vez, tem 2 possibilidades de jogada .

MANCALA 

Mancala é o nome dado a um grupo muito numeroso de jogos encontrados na África e na Ásia e que apresentam muitas semelhanças entre si. Conforme a região onde é jogado, o mancala é conhecido por diferentes nomes, como wari, no Sudão, na Gâmbia, no Senegal e no Haiti; aware, em Burkina Faso; adi, no Benin; baulé, na Costa do Marfim, nas Filipinas e nas ilhas Sonda; e ayo, na Nigéria. Uma das modalidades mais praticadas na costa ocidental da África é o wari, que tem uma variação chamada awelé. Esse jogo foi trazido para o Brasil como adi. Estudiosos já identificaram mais de 200 diferentes jogos de mancalas, e todos eles parecem ter uma origem comum no Egito, há cerca de 4 mil anos. Em geral, os mancalas têm tabuleiro de madeira, com 2 ou mais fileiras com concavidades (casas) alinhadas, e as peças costumam ser sementes secas ou pequenas conchas. A quantidade de fileiras e de casas depende do tipo de mancala. 

ACESSE O LINK ABAIXO, É UM PROJETO QUE FOI DESENVOLVIDO COM UMA TURMA DE MAGISTÉRIO DO 2º ANO, NA ESCOLA INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO GOMES JARDIM NO ANO DE 2022, ESPECIFICAMNETE NO DIA 20 DE NOVEMBRO, VEJA ALGUNS DOS JOGOS CONTRUIDOS PELOS ALUNOS E SE INSPIRE-SE!!!

REFERÊNCIA:

Fugita Felipe. Novo Ensino Médio. 1º ed. São Paulo: editora.   Scipione - 2020. ISBN Código da obra CL 713721 \ CAE 722686 (AL) / 722685 (PR) 

Algumas das produções dos alunos da turma 22 e 201 do Magistério

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Jogo Terra - Mar

Adaptação de uma brincadeira popular de Moçambique, é uma brincadeira simples, mas muito atrativa para as crianças de todas as idades. Uma longa reta é riscada no chão, um lado "terra e outro mar".

As brincadeiras africanas e afro-brasileiras tracem consigo características, valores e a inserção de elementos culturais próprios.

De um lado é terra e o outro é mar, quando o líder gritar terra todos pulam para o lado da terra, quando gritar mar, os jogadores pulam para o mar, sairá da brincadeira quem errar, não há limite de participantes. Para este jogo não é necessário nenhum material, realiza-se ao ar livre e basta um traço desenhado no chão.

Kharbaga é um jogo pertencente à família do jogo Zamma e é muito comum no Marrocos. é uma variante de damas Africano jogado em um padrão especial parecido com o padrão do Alquerque. Cada jogador deve posicionar suas peças nos vértices dos quadrados, deixando o espaço central do tabuleiro livre, conforme a imagem em miniatura. 2. Cada jogador escolhe sua cor de peças e decidem entre si quem começa a jogar. O objetivo do jogo é capturar todas as peças do adversário.

A matacuzana é um jogo de origem africana muito popular em Moçambique. O bom dele é que você pode se divertir em qualquer lugar, só precisa ter algumas pedrinhas. Essa brincadeira foi trazida para o Brasil pelos escravos e deu origem a outros jogos com pedras, como “três-marias” e “chocos”. A matacuzana é um jogo de origem africana muito popular em Moçambique. O bom dele é que você pode se divertir em qualquer lugar, só precisa ter algumas pedrinhas. Essa brincadeira foi trazida para o Brasil pelos escravos e deu origem a outros jogos com pedras, como “três-marias” e “chocos”. 

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