Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro, onde morreu em 29 de setembro de 1908. Desde cedo trabalhou para compensar as dificuldades econômicas de uma família carente (o seu pai era mulato e a sua mãe, portuguesa dos Açores), dedicando-se a variadas e múltiplas ocupações como vendedor de doces, sacristão, empregado da Imprensa Nacional, aprendiz de tipógrafo e depois revisor, tornando-se mais tarde ajudante de direção do jornal Diário Oficial. Aos 18 anos de idade publicou os seus primeiros versos – Meu Anjo – na Revista A Marmota. A partir de 1858, Machado de Assis passou a escrever regularmente para o Correio Mercantil e para outros jornais do Rio de Janeiro. Casou-se com 30 anos de idade, em 1869, com Carolina Xavier de Novais, e pouco depois, em 1870, inaugurou oficialmente a sua carreira como escritor, ao publicar Contos Fluminenses. A partir dessa data, a produção do autor foi-se adensando gradualmente, expandindo-se pelas áreas da poesia, do romance e do conto, gênero que reúne o maior número de títulos seus publicados – mais de duas centenas. Machado é considerado um dos maiores contistas da língua portuguesa. Em 1873, Machado de Assis passou a trabalhar no Ministério da Agricultura, onde permaneceu até aposentar-se. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1897, tornou-se seu primeiro presidente, cargo que ocupou até o fim da vida. Retrata os problemas atuais da sociedade brasileira, por meio de uma linguagem desconcertante, plena de imagens e metáforas. Autor refinado, mas de obra pouco conhecida fora do Brasil, recentemente tem sido objeto de estudos críticos em outros países.

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O Almada

Poema herói-cômico, a que, apesar de inconcluso, o poeta dedicou muita atenção em certo momento da vida. 

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Americanas

Livro de poemas, publicado em 1875, e que reúne poesias variadas, onde a tônica é o romântico retrato de personagens femininos do país antigo e em busca de identidade. As virtudes, portanto, são a tônica que perpassam todos os poemas.

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Ao acaso

'Ao Acaso' é uma coletânea de crônicas escritas por Machado de Assis sobre diversos assuntos. Foram publicadas originalmente em 'O Diário do Rio de Janeiro', no Rio de Janeiro, de 12 de junho de 1864 a 16 de maio de 1865 

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Aquarelas

Aquarelas foi uma coluna que o jovem Machado de Assis, então com 20 anos, manteve na revista semanal dominical de literatura, modas, indústria e artes O Espelho, editada no Rio de Janeiro. Nessa coluna publicou quatro crônicas (uma delas em duas partes), assinadas como "M-as", com perfis caricaturais de tipos da sociedade carioca (ou seja, reproduzia "em aquarelas as formas grotescas e sui generis do tipo").

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Hoje avental, amanhã luva

Publicada originalmente em 1860, em A Marmota. Machado de Assis nos apresenta a provocante Rosinha, criada de Sofhia, que por sua vez é a paixão de Durval. A trama se inicia quando o homem chega do interior, após dois anos de andanças, e busca retomar os amores da burguesa. Enciumada e percebendo que Durval deseja apenas os dotes da moça, Rosinha trama um astuto plano para que ele se distancie de Sofhia. Assim, Durval perceberia que ela, Rosinha, é a mulher certa para ele. 

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Badaladas

Crônicas de Machado de Assis - Tomo I e Tomo II. Entre junho de 1869 e março de 1876 Machado de Assis publicou uma crônica semanal na Revista da Semama, que se declarava humorística, chamada Semana Ilustrada, de circulação quase exclusiva, desde 1860, no Rio de Janeiro, então denominada a corte.

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Balas de Estalo

Esta obra foi publicada na Gazeta de Notícias entre os anos de 1883 e 1886. Enfoca a cidade do Rio de Janeiro, suas mudanças para a República, a imigração e o abolicionismo. 

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Bons dias

Bons Dias, apanhado de crônicas de Machado de Assis, divertidas e sagazes, foram publicadas sob pseudônimo, o que fez com que não fossem reconhecidas como de sua autoria até a década de 1950. 

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O Bote de Rapé

"O Bote de Rapé" é uma comédia de sete colunas escrita por Machado de Assis. Foi publicada, no Rio de Janeiro, no ano de 1878. 

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O caminho da porta
O protocolo

"O Caminho da Porta e o Protocolo" é uma peça de teatro escrita por Machado de Assis. Foi publicada originalmente Teatro de Machado de Assis, Rio de Janeiro, no ano de 1863. Encenadas pela primeira vez no Ateneu Dramático do Rio de Janeiro, em setembro e novembro de 1862, respectivamente.

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Fagundes Varela: Cantos e fantasias

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Carta ao Sr. Bispo do Rio de Janeiro

CARTA AO BISPO é a sucessão natural de Essa terra, um dos mais marcantes romances da literatura brasileira contemporânea, um relato emocionante do impacto da “cidade grande” sobre o retirante, o imigrante nordestino.

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Cartas Fluminenses

"Cartas Fluminenses" é uma coletânea de crônicas escritas por Machado de Assis sobre diversos assuntos. Foram publicadas originalmente em "O Diário do Rio de Janeiro", no Rio de Janeiro, no ano de 1867. Nesse periódico, Machado de Assis redigiu diversas seções que se chamaram: Revista Dramática, Comentários da Semana, Conversas Hebdomadárias, Ao Acaso, Semana Literária e Cartas Fluminenses. Para subscrever suas peças, usou, além da assinatura e das iniciais, os pseudônimos Gil, Job e Platão. 

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Casa Velha

A publicação de Casa Velha ocorreu durante a fase realista de Machado de Assis, mas seu conteúdo remete à fase romântica do escritor. O romance permaneceu no limbo literário brasileiro por muito tempo, mas acabou sendo resgatado na obra Machado de Assis – Ficção e História, do Professor John Gledson (Universidade de Liverpool).

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Cenas da vida amazônica.

Escrito por José Veríssimo, o livro Cenas da Vida Amazônica reúne uma coletânea de contos e crônicas que constituem um registro das paisagens, situações e tipos da região amazônica do final do século XIX.

Nas palavras de Machado de Assis, amigo de José Veríssimo: “Aqui está um livro que há de ser (re)lido com apreço, com interesse, não raro com admiração. […] Há, a mais, uma nota de poesia, a graça e o vigor das imagens que outra sorte de trabalhos nem sempre consentem.”

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Cherchez la femme

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Porto Alegre: Colombo

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Comentários da semana

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Crisálidas

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Crítica teatral

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Crônicas

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Contos Fluminenses

Contos fluminenses é composto de sete histórias e representa a estreia do escritor como contista. As narrativas revelam algumas das marcas registradas do autor, com personagens complexos e passagens recheadas de ironias e críticas à sociedade fluminense.

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J.M. de Macedo: O culto do dever

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Carlos Jansen: Contos seletos das mil e uma noites

cronicasFuturo.pdf

Crônicas

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Desencantos

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Os Deuses de casaca

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Compêndio da Gramática Portuguesa,

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Discursos na Academia Brasileira de Letras

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Poesias dispersas

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Dom Casmurro

Dom Casmurro, um dos romances mais conhecidos do autor, foi publicado pela primeira vez em 1900. Bentinho, Capitu e Escobar são os protagonistas do enigmático triângulo amoroso criado por Machado de Assis e já fazem parte de nosso imaginário. 

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Eça de Queirós

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Teoria do Medalão

Tendo como pano de fundo uma conversa de um pai com um filho, este conto aborda, com muita ironia, a denúncia a uma sociedade burguesa e arrogante, que prega o sucesso a qualquer preço, mesmo que isso signifique o empobrecimento da vida interior e das relações humanas. 

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O Enfermeiro

O conto é narrado em primeira pessoa, é emocionante a maneira como o autor consegue retratar o velho. Há ação na história do inicio ao fim, principalmente na morte do coronel. O conto relata a história de um velho rabugento e doente, que necessariamente precisa do auxílio de um enfermeiro. 

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Uns Braços

É considerado um dos contos mais populares de Machado de Assis. Inácio é um jovem de quinze anos que guarda paixão profunda por D. Severina, esposa do patrão, o solicitador Borges. Um misto de sensualidade, mistério e insinuação. 

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A Carteira

A carteira foi publicado por Machado de Assis de forma avulsa, depois no jornal A estação, em 1884. Honório enfrenta um dilema quando encontra uma carteira no meio da rua. Sofre com a dúvida entre quitar uma dívida ou manter a consciência tranquila. 

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O Caso da Vara

Como em Dom Casmurro, nesse conto há a rejeição do seminário por parte de Damião, o protagonista, que tem interesse que seu pai seja convencido de que ele, Damião, não tem vocação para ser padre. Dessa forma, para atingir seu objetivo, se livrar definitivamente do seminário. 

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Relíquias da Casa Velha

Relíquias da Casa Velha reúne alguns contos de Machado de Assis, todos eles relacionados a passagens que aconteceram em uma residência. “Uma casa tem muita vez as suas relíquias, lembranças de um dia ou de outro, da tristeza que passou, da felicidade que se perdeu”, escreve o autor. 

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O Espelho

A riqueza da obra de Machado de Assis é algo inestimável, expondo como poucas os infindáveis segredos da alma humana. O Espelho é um conto do escritor brasileiro Machado de Assis, publicado originalmente em 8 de setembro de 1882 no jornal Gazeta de Notícias.

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Papéis Avulsos

Papéis avulsos é um livro de contos do escritor Machado de Assis, lançado em 1882. Foi o terceiro livro de contos publicado por Machado de Assis e um dos melhores de sua história. 

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Histórias da Meia Noite

Vão aqui reunidas algumas narrativas, escritas ao correr da pena, sem outra pretensão que não seja a de ocupar alguma sobra do precioso tempo do leitor. que não seja a de ocupar alguma sobra do precioso tempo do leitor. Não digo com isto que o gênero seja menos digno da atenção dele. 

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Um Apólogo

Neste delicioso apólogo de um dos maiores escritores brasileiros, a linha e a agulha ganham vida e travam uma disputa empolgante sobre qual das duas tem mais importância na costura dos vestidos. 

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Histórias Sem Data

As Histórias sem Data reúnem 18 contos, publicado em 1884, três anos apenas depois das Memórias póstumas de Brás Cubas e quando o autor provavelmente já ideava o Quincas Borba, este quarto livro de contos tem todos os ingredientes que fazem de Machado de Assis o nosso contista modelar.

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Pai Contra Mãe

Pai Contra Mãe é um conto de autoria do escritor Machado de Assis e publicado pela primeira vez nas Relíquias da Casa Velha. Produzido cerca de dezoito anos após o fim da escravidão no Brasil, é, praticamente, o único conto do livro que trata explicitamente sobre o tema. 

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Várias Histórias

Contos contidos: A Cartomante, Entre Santos, Uns Braços, Um Homem Célebre, A Desejada das Gentes, A Causa Secreta, Trio Em Lá Menor, Adão e Eva, O Enfermeiro, O Diplomático, Mariana, Conto de Escola, Um Apólogo, D. Paula, Viver e O Cônego ou Metafísica do Estilo. 

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Ocidentais

O livro Ocidentais escrito por Machado de Assis, trata-se de um livro de poesias. Foi publicado pela primeira vez em 1880, sua obra reflete o pensamento da época e vários nuances de seu modo de ver a realidade que o circunda. 

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Obras Completas

Todos os contos e romances de Machado de Assis organizados em um só volume. O leitor encontrará as seguintes obras: “Ressurreição” (1872), “A Mão e a Luva” (1874), “Helena” (1876), “Iaiá Garcia” (1878), “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881), “Casa Velha” (1885) e muito mais! 

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O Alienista

Quem é louco? Esta é a grande questão proposta neste livro. Conto extenso, quase uma novela, O alienista é uma obra-prima da nossa literatura. Nessa narrativa, publicada pela primeira vez em 1882, ASSIS, MACHADO DE (1839-1908), o autor de Dom Casmurro. 

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O Velho Senado

A primeira, crônica de atmosfera do século XIX no Rio de Janeiro, então capital do Império, retraça a galeria das principais personalidades políticas no âmbito  do Velho Senado. 

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Esaú e Jacó

Originalmente publicado em 1904, Esaú e Jacó trata de uma “história simples, acontecida e por acontecer”: dois jovens bem-nascidos, os gêmeos Pedro e Paulo, digladiam-se em intermináveis conflitos e reconciliações desde o útero da mãe até o começo da idade adulta. 

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Quincas Borba

Publicado pela primeira vez em livro em 1891, depois portanto de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) e antes de Dom Casmurro (1899), Quincas Borba é uma das obras mais marcantes da fase realista de Machado de Assis. 

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Memórias Póstumas de Brás Cubas

A publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” não só inaugura o Realismo no Brasil, como inicia a etapa mais complexa da obra de Machado de Assis. Com ela, aprofunda-se a sua análise da realidade e refina-se a sua linguagem. 

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A Mão e a Luva

O romance conta a história de Guiomar, jovem de origem humilde que, de modo frio e interesseiro, planeja ascender socialmente. Para isso, precisa controlar os impulsos do coração de forma puramente racional. 

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Helena

Ao entrarmos neste enredo, percebemos que o autor nos deixa envolvidos em uma trama que, embora fictícia, retrata, de forma realista, muito das mazelas e dos dissabores do cotidiano. Aqui pouco temos da sutileza psicológica dos dois primeiros romances, verdadeiros estudos de mulheres, ou da sutileza filosófica dos romances da fase madura de Machado. 

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Ressurreição

Ressurreição, publicado em 1872, foi o primeiro romance de Machado de Assis. Embora pertença à fase romântica do autor, a obra rompe com características dessa escola literária, como o ideal nacionalista e a ênfase na descrição da natureza. Conta a história de Félix, médico de 36 anos.