Rua Principal, s/n°, Povoado do Ipaneminha, área rural de Ipatinga.
Decreto de Tombamento nº 3.579 de 03/09/1996.
Abriga o Congado do Ipaneminha, fundado em 1925 por José Gonçalves de Almeida, onde os congadeiros se reúnem para as festas de Nossa Senhora do Rosário e do Divino. O Congado do Ipaneminha, tradição cultivada por afro-descendentes, tem sua origem ligada aos tropeiros procedentes da cidade do Serro, passando por Ferros, Joanésia, Mesquita, Santana do Paraíso e Ipaneminha, nas primeiras décadas do século XX.
Rua Principal, s/n°, Povoado do Ipaneminha, área rural de Ipatinga.
Decreto de Tombamento n° 3.580 de 03/09/1996.
Construída em pau a pique (pedra e madeira), a igreja substituiu uma capela improvisada que havia no local até o início da década de 1950. Possui coro e campanário com arquitetura típica do período colonial. Dedicada a São Vicente de Paulo e abrigando imagens de reconhecido valor histórico, a igrejinha marca a sede de uma das mais antigas comunidades rurais de Ipatinga.
Margem direita do Ribeirão Ipanema, s/n°, Parque Ipanema - Novo Centro.
Decreto de Tombamento n° 1.727 de 04/11/1999.
Este complexo situa-se à margem direita do Ribeirão Ipanema e é constituído pela Locomotiva “Maria Fumaça”, pela Estrada de Ferro Caminho das Águas (com 2,6 Km de extensão) e por uma réplica de estação ferroviária denominada Estação Pouso de Água Limpa. A locomotiva a vapor, de origem alemã, foi construída em 1937, utiliza combustível a lenha e bagaço de cana. Inaugurada em 12 de junho de 1999, busca proporcionar à população a vivência de parte dos costumes do início da ocupação do município.
Av. Londrina, nº 270 e nº 282, Veneza II
Decreto de Tombamento nº 3.577 de 03/09/1996
A Companhia Vale construiu, na década de 1930, um conjunto habitacional de 4 casas para atender os funcionários da Estação Ferroviária Ipatinga localizada no centro da cidade. Essas edificações serviram de moradia para os ferroviários da empresa Vale até 1951. Entre essas casas, as de números 270 e 282 foram tombadas pelo Patrimônio Histórico e, atualmente, são ocupadas por pessoas com atividades profissionais diversificadas.
Rua Belo Horizonte, Centro (ligação Centro e Veneza, próximo ao nº 472)
Decreto de Tombamento n° 3.578 de 03/09/1996
Ponte metálica em treliça, construída em 1930 para permitir a passagem do trem. Em 1986 foi adaptada para tráfego de veículos, tornando-se o principal elo de ligação entre o centro da cidade e o bairro Veneza II. A partir do Projeto “Novo Centro” foi substituída por uma ponte de concreto e utilizada apenas para passagem de pedestres.
Rua Belo Horizonte, n° 272 (esquina com Rua Montes Claros), Centro.
Decreto de Tombamento n° 1.442 de 30/12/1981
A Estação Ferroviária foi construída em 1930 para substituir a Estação Pedra Mole. Além de favorecer o escoamento do carvão vegetal produzido na região, propiciava o transporte de passageiros e da pequena produção agrícola local. Foi desativada em 1951 e restaurada a partir de 1991. Oficialmente inaugurada em 28 de dezembro de 1992, passou a abrigar atividades culturais e, atualmente, guarda documentos importantes sobre a história da cidade.
Rua Antares, 950, Castelo
Lei de Tombamento n° 1.762 de 24/03/2000
O Grande Hotel Ipatinga foi projetado pelo arquiteto Rafael Hardy e fez parte da infraestrutura montada pela Usiminas para receber funcionários e empreendedores do mercado siderúrgico. Teve sua obra iniciada em 1959 e concluída em 1961. Representa um dos marcos do processo de industrialização da cidade.
Gleba 3, às margens do Rio Piracicaba e Rio Doce, entre os bairros Castelo e Cariru (acesso pela Av. Itália).
Decreto de Tombamento n° 3.575 de 03/09/1996
A Estação Ferroviária de Pedra Mole teve sua fundação em 1º de agosto de 1922, às margens do Rio Piracicaba, entre os bairros Cariru e Castelo. O terreno onde a estação foi erguida possuía rocha de calcário que se quebrava com facilidade, popularmente chamada de “pedra mole”. Suas ruínas conservam parte da edificação. Projetada com grandes dificuldades pelo engenheiro Pedro Nolasco, entre elas, a presença do mosquito transmissor da febre amarela, responsável pela morte de muitos homens que ali trabalharam.
Av. Japão, esquina com rua Nicarágua, Cariru
Decreto de Tombamento n° 2.662 de 17/04/1990
A figueira (Ficus Elástica) localiza-se no Cariru e já estaria no lugar, antes da construção do bairro que abrigaria funcionários da Usiminas. Referência para a comunidade, nos anos 1980 surgiu a possibilidade de sua derrubada, mas os moradores se mobilizaram e impediram tal iniciativa.
Av. Itália, 1.890, Cariru
Lei de Tombamento n° 1.765 de 24/03/2000
O teatro foi construído em 1994 pela Usiminas (Instituto Cultural Usiminas) no local da antiga capela do Colégio São Francisco, com capacidade para 206 espectadores. Seu nome é uma homenagem à bailarina Zélia Olguin, que trouxe para a região significativa contribuição cultural.
Av. Roberto Burle Marx, s/nº, Novo Cruzeiro
Lei de Tombamento n° 1.763 de 24/03/2000
A ideia de construir um parque de lazer de grande dimensão em Ipatinga surgiu a partir de um projeto de urbanização da Região do Aço. Em 1978, iniciaram-se os estudos para sua implantação, no entanto, teve suas obras retomadas e concluídas pela Prefeitura de Ipatinga na década de 1990. O Parque Ipanema possui, em seus jardins, várias espécies originárias da Mata Atlântica. Projetada pelo paisagista Roberto Burle Marx, é a maior área verde urbana de Minas Gerais. Possui 1 milhão de metros quadrados.
Avenida Castelo Branco, n° 689 (esquina com Rua Ficus), Horto
Decreto de Tombamento n° 1.443, de 30/12/1981
Primeiro templo católico construído em bairros projetados pela Usiminas na década de 1950. A área foi idealizada para abrigar o centro da cidade, hoje bairro Horto. Situa-se no entorno da atual Praça Engenheiro Carlos Jacinto Prates e foi construída em madeiras originadas das matas locais. Guarda em seu interior imagens e objetos também em madeira e de notado valor artístico, com arquitetura que lembra os acampamentos operários do início das obras da Usina.
Rua Ipê, 763, Santa Mônica
Lei de Tombamento n° 1.764 de 24/03/2000
Construído inicialmente com a finalidade ser um restaurante para funcionários, o prédio foi cedido pela Usiminas ao casal Zélia de Souza Olguin e Mathias Alberto Olguin, que passou a ministrar aulas de dança e karatê na década de 1970. Este espaço foi palco da iniciação de muitos que se destacaram na área cultural, em nossa região.
Av. José Júlio da Costa, n° 2.835, Ferroviários.
Decreto de Tombamento no 3.576, de 03/09/1996.
Antiga sede da “Fazenda do Barbeiro”, cuja construção remonta uma época anterior à Ipatinga industrial. Passou a ser chamada “Fazendinha” e, nos anos 1960, aparece como um dos cenários do conhecido Massacre de Ipatinga. Conta-se que neste lugar guardavam-se armas e tanques de guerra usados pelas autoridades de segurança.