Corria o ano de 1926 quando chegou a São José do Rio Preto, vindo de São Carlos, o contador Alberto José Ismael, que havia sido professor da escola de comércio daquela cidade. Nesse ano, o advogado Alceu de Assis era o prefeito rio-pretense, administrando uma cidade cujo desenvolvimento econômico estava centrado no comércio, com mais de 500 estabelecimentos comerciais de secos e molhados para atender uma população de 50.690 habitantes, dos quais 22.700 residiam no perímetro urbano da sede do município, que tinha como distritos de paz as vilas de Cedral, Engenheiro Schimitt, Ribeirão Claro (Guapiaçu), Ipiguá, Borboleta (Bady Bassitt), Nova Aliança e Monte Belo.
Chegando aqui, após rápido estudo sobre o movimento comercial da cidade, Alberto Ismael chegou à conclusão de que cabia uma escola de comércio para formar "guarda-livros" (contadores) e outros profissionais necessários para o bom andamento das lojas e casas comerciais. As estatísticas eram animadoras. A cidade tinha, em 1926, nada menos que 512 casas comerciais de todos os ramos, 35 máquinas de beneficiar café e arroz todas instaladas em grandes prédios, dez oficinas mecânicas, sete bem aparelhadas serrarias e diversas pequenas indústrias fabricando bebidas, licores, xaropes, gelo, produtos de laticínio e frigoríficos com produção de salames, presuntos, etc.
Meia dúzia de bancos atendia a população e os comerciantes, um deles com sede própria, como o Comind. Nada menos que 16 hotéis e várias pensões abrigavam os visitantes que vinham se consultar com duas dezenas de médicos, os 13 dentistas e 13 farmacêuticos instalados, ou para contratar um dos 30 advogados com banca em funcionamento, ou então, simplesmente vinham embarcar ou desembarcar do trem, uma vez que os trilhos da Estrada de Ferro Araraquarense (EFA) estavam parados em São José do Rio Preto desde 1912.
Entusiasmado, Ismael procurou a União dos Empregados no Comércio, entidade que havia sido fundada em 22 de março daquele ano, 1926, por Tibúrcio de Paula e um grupo de colegas, entre eles Reeve Carlos Bós, Joaquim Estrella Maia, Walfredo Almeida Rodrigues, Adolpho Strauss, Tuffi Elias Abufares e Alvont Grossi, para representar os interesses dos comerciários, frente à Associação Comercial, Industrial e Agrícola, fundada havia seis anos. Ismael tentou convencer a diretoria da União a fundar a escola de comércio nos moldes daquela em que ele lecionava em São Carlos.
Apesar da boa vontade da União dos Empregados no Comércio, recém-fundada e cheia de dificuldades, o professor Ismael não recebeu, de início, o apoio necessário para levar adiante um projeto tão ousado para época. Os comerciários nos meados dos anos 1920, trabalhavam de domingo a domingo, das 8 às 19 horas, inclusive aos sábados. Nos domingos e feriados, o comércio abria suas portas às 8 horas e fechava ao meio-dia. Com uma jornada de trabalho assim era quase impossível que os comerciários frequentassem a escola.
Nascido em Leme, com 24 anos de idade, cheio de ímpeto e sonhos, Alberto José Ismael não desistiu de sua ideia. Ele tinha perfeita noção de que a cidade e a região comportavam uma escola de comércio. Nessa época, o professor Dario de Jesus defendia a criação de uma Escola Normal para suprir a falta de professores para as escolas públicas espalhadas no território da Comarca, afirmando que "a carência de professores é o eixo da questão", em artigo publicado no Álbum da Comarca de Rio Preto, em 1929, referente à instrução pública . Transformando a criação da escola numa verdadeira cruzada, Ismael passou a realizar campanhas de convencimento junto à sociedade rio-pretense, mostrando a necessidade de sua implantação e, desta forma, obteve sua primeira vitória. Seu entusiasmo acabou por convencer a União dos Empregados no Comércio a fundar a Escola de Commercio 30 de Outubro, adotando a programação educacional de uma escola congênere da capital paulista, a Escola de Commercio D. Pedro II, mantida pela Associação dos Empregados no Comércio de São Paulo, da qual a escola rio-pretense se tornou afiliada.
A fundação da escola pela União só aconteceu em 1927, após Tibúrcio de Paula e seus diretores vencerem tremendas dificuldades para colocar a entidade em funcionamento. Na verdade, eles contaram com o auxílio financeiro de Feliciano Salles Cunha, o maior empresário da região, dono de uma empresa de transportes coletivos com mais de 150 caminhões e jardineiras e dono de mais de 600 quilômetros de estradas, transportando passageiros e cargas para mais de 40 localidades espalhadas pelo sertão rio-pretense. Com a ajuda de Feliciano, a União pode adquirir um imóvel próprio, um sobrado na rua Jorge Tibiriçá número 9, e nesse prédio foram realizadas as primeiras aulas na Escola de Commercio 30 de Outubro, cujas matrículas foram abertas em novembro de 1927. A escola não pode funcionar antes porque o prédio da União dos Empregados no Comércio só foi inaugurado em 14 de Julho, com a presença do presidente e do secretário da Associação dos Empregados no Comércio de São Paulo, Nestor Pereira Junior e João Baptista Meneses.
Para conquistar o apoio dos diretores da União, após meses de batalha e convencimento, o professor Ismael havia ganhado dois aliados: o contador e bancário Enoch de Moraes e Castro e o advogado e professor Dr. Assonipo de Sarandy Raposo. Da união dos três ilustres rio-pretenses foi constituída uma sociedade por ações para a instalação da escola de comércio, sob o patrocínio da União, que abriria "novas e promissoras perspectivas para a cultura e instrução de nossa juventude".
De acordo como o Álbum da Comarca de Rio Preto, editado em 1929 por Abílio Cavalheiro e Paulo Laurito, a escola surgiu com o nome de Escola de Commercio 30 de Outubro, entretanto era também conhecida como D. Pedro II por ser "afiliada de sua congênere de igual nome da capital de S. Paulo, e mantida pela Associação dos Empregados no Comércio", de São Paulo. O Álbum assinala que a instrução secundária em Rio Preto tomou vulto com a instalação da Escola de Commercio D. Pedro II, referindo à 30 de Outubro, que, em fevereiro de 1928, tinha 20 alunos e chegara a setembro do mesmo ano com nada menos que 101 matrículas, revelando um crescimento de 400% em seis meses. Os redatores fizeram questão de salientar que "as lutas do princípio foram grandes, mas a tenacidade de seus dirigentes foi maior".
Afirma o jornalista Leonardo Gomes, autor do livro Gente que Ajudou a Fazer Uma Grande Cidade: Rio Preto e futuro sócio-proprietário da escola, que estava nos planos dos sócios instituírem um complexo educacional que incluiria os cursos ginasial, normal, comercial e um conservatório musical.
Para isso, foram abertas duas instituições distintas: uma sob direção do Dr. Sarandy, denominada Gymnasio Rio Preto S/A, direcionada ao ensino ginasial e ao ensino normal, e outra, sob direção do professor Enoch de Moraes e Castro, denominada Escola de Commercio 30 de Outubro, ou D. Pedro II.
Por bom tempo, as duas escolas funcionaram no mesmo prédio, situado na rua Jorge Tibiriçá no. 9. O período matutino reservado para o ensino ginasial e o período noturno para o curso comercial. O curso normal, para formação de professores, não foi instalado.
Na década de 1930, com o aumento do número de alunos e devido à necessidade de buscar instalações melhores para o bom andamento dos cursos, ocorreu a separação das instituições. O Ginásio (a esta época denominado Ginásio Municipal de Rio Preto) foi instalado na rua Silva Jardim, esquina da General Glicério. A escola de comércio foi instalada na rua General Glicério, esquina com a Rubião Júnior. O ginásio funcionou até o início da década de 1930, quando, devido à nova legislação de ensino, foi fechado e seus alunos transferidos para o Ginásio São Joaquim, fundado em 1929 com o nome de Ginásio Diocesano, por Monsenhor Gonçalves. Em 1939, essa escola foi transformada em Ginásio Estadual.
Quanto à escola de comércio...
O funcionamento da Escola de Commercio 30 de Outubro na cidade de São José do Rio Preto teve início em 1927, mais precisamente no dia 16 de novembro, quando começou a prestação de serviços educacionais, tendo a primeira sede, situada na rua Jorge Tibiriçá, no. 9. A primeira propaganda da escola foi publicada no A Notícia, na edição do dia 8 de novembro de 1927.
Na propaganda, pode-se verificar os cursos oferecidos e sua ligação com a escola congênere de São Paulo, e mais a indicação de sua mantenedora e o nome de seu primeiro diretor: professor Enoch de Moraes e Castro. O corpo docente no ano de sua fundação era formado pelos professores Mário Campos, com as disciplinas de Português e Escrituração; Alberto José Ismael, com Contabilidade e Caligrafia; Francisco Felipe Caputo, lecionando Matemática; Achilles Moreaux, com a Língua Francesa; Luarindo Savin Lopes, com a Língua Inglesa; Antônio Barbato, ensinando Datilografia; e Felix da Silva, que deve ter funcionado como uma espécie de professor substituto, sem uma disciplina específica.
Ainda em meados de setembro de 1927, a escola requereu a vinda de uma banca examinadora da capital, que esteve em São José do Rio Preto entre 15 e 20 de dezembro de 1928, para proceder os exames dos alunos do primeiro e do segundo ano do curso comercial. A escola foi reconhecida pelo governo federal pelo Decreto no. 17.329, por portaria ministerial de 11 de março de 1928, conforme registro do Álbum da Comarca de Rio Preto, na página 581.
A Escola de Comércio tinha como missão formar contadores, mas a grade disciplinar permite verificar que os professores e a direção tinha a preocupação de não somente ministrar assuntos relacionados às ciências exatas, mas também as relacionadas às ciências humana, dotando-os dos conhecimentos das línguas portuguesa, inglesa e francesa, e caligrafia. Essa formação era imprescindível para garantia do sucesso dos alunos quando formados. Boa parte dos comerciantes da época era composta por imigrantes árabes que tinham domínio da língua francesa, e algumas da inglesa. Ter boa caligrafia era requisito essencial para uma boa escrituração.
A análise das atas deste período permite verificar com clareza a intenção dos professores em formar profissionais com consciência de cidadãos com perfeito conhecimento de seu lugar e de sua atuação no seio da sociedade rio-pretense.
Os acontecimentos do final da década de 1920 alteraram o curso da história mundial e, consequentemente, do Brasil. e área econômica, o ano de 1929 jamais será esquecido pelos países do mundo ocidental , dominados pelo modelo de capitalismo vigente à época, devido à quebra da Bolsa de Valores de New York, episódio que entrou para a história com o nome de "Crack de 29".
A quebra da Bolsa de New York afetou a economia americana e destroçou a economia mundial, atingindo em cheio a economia brasileira. Com a bancarrota dos Estados Unidos, que na época eram os maiores compradores de café do Brasil, então o maior exportador mundial do produto, a economia brasileira também entrou em colapso, levando à insolvência e decretando a falência de centenas de fazendeiros e companhias que negociavam compra e venda de café. Muitos produtores de café chegaram ao extremo de atentar contra a própria vida e muitas fortunas mudaram de mãos, sem contar a grave crise financeira que se instalou no País, propiciando, por exemplo, a queda do presidente Washington Luís, em outubro de 1930, e a ascensão de Getúlio Vargas, marcando o fim da "República Velha" e o início da "Era Vargas", que se estendeu até 1945.
Com a economia nacional em colapso e sem ter para quem vender seu principal produto de exportação, não restou outra opção ao país senão queimar milhares de toneladas do produto que se encontravam estocadas à espera de um melhor preço internacional que nunca chegou. A crise não demorou muito para chegar a São José do Rio Preto, afetando a economia local e, consequentemente, as finanças da instituição.
Neste período de crise mundial, o espírito empreendedor e a dedicação dos pioneiros da Escola de Comércio foram de fundamental importância para a continuidade das atividades. Num gesto nobre, eles emprestaram 30% de seus salários para a instituição escolar, recebendo em troca a simples garantia de que, no prazo de seis meses, teriam o reembolso do dinheiro em suas contas bancárias, resolveu-se o problema do baixo fluxo de caixa, garantindo condições para formar a primeira turma, em 1931, e dar sequencia ao ensino das demais classes e séries que estavam em andamento.
O ano de 1931 marca o início de um novo período. A Escola de Commercio 30 de Outubro passa a adotar, definitivamente, o nome D. Pedro II, tornando-se Escolas Unidas D. Pedro II, com sua sede instalada a rua General Glicério, no. 1768, desligando-se da União dos Empregados no Comércio. A mudança de endereço era necessária para o melhor atendimento da demanda cada vez mais crescente de alunos, que agora não vinham somente da cidade, mas também de toda a região e até de outros Estados, atraídos pela fama do ensino de qualidade oferecido pela instituição, conforme relato do jornal Correio da Araraquarense:
Com o passar dos anos, acompanhando o crescimento da cidade e da região, a Escola D. Pedro II, contando com o apoio de um grupo de abnegados professores, foi crescendo, atingindo seus objetivos, dando sua reconhecida parcela de contribuição para a melhoria do nível cultural e educacional da nossa mocidade estudiosa.
No final de 1930, em 12 de dezembro, a instituição havia criado o Conservatório Musical Rio Preto, introduzindo o curso de música. Em 5 de fevereiro de 1931, ao visitar São José do Rio Preto, o maestro e compositor Heitor Villa-Lobos aceitou o título de diretor-honorário do conservatório que, em 1932, foi vendido para Enyd Gomide e Arthur Ranzini. Anos mais tarde, passou a levar o nome de sua diretora, Etelvina Ramos Viana. Agora, em 1931, além de oferecer curso de música, a instituição havia ampliado e alterado o seu quadro de funcionários. Por exemplo, as aulas de Português, Geografia e História passaram a ser lecionadas pelos professores João Soares Filho e Leonor Chaves da Silva Carramona.
O ano de 1931 marcou também a formatura da primeira turma de contadores da Escola de Comércio. Segundo A Notícia, em suas edições de 11 a 15 de dezembro de 1931, na festa estiveram presentes as autoridades e toda a sociedade rio-pretense da época.
O frenesi era tão grande que todos os convites para a festa se esgotaram, não restando nenhum, até mesmo para os alunos da escola que, se quisessem participar das festividades, deveriam comprovar, por meio do boleto de pagamento da mensalidade, que eram estudantes da instituição.
Para abrilhantar a festa de formatura, os recém-formados contadores e a Escola D. Pedro II, com seus convidados ilustres, contaram com a presença musical de uma das grandes bandas da época, a Jazz Band D. Pedro II, que se apresentou após o encerramento da solenidade da entrega dos diplomas.
Foram diplomados na ocasião: Acácio da Silva Reis, Adalberto Gonçalves Machado, Alfredo Ferreira, Antonio Nonato, Antonio Souza Góes, Benedito da Conceição Souza, Chible Abrão Maluf, Dario Braga, Elias Sudaia, Gumercindo Gonçalves Machado, José Alexandre Bemfica, Lauro Demonte, Nicolau Raduan, Osvaldo Pereira da Silva, Pedro Lúcio Rosa e Roberto Grassmann, que tiveram como paraninfo o bispo diocesano Dom Lafayete Libânio. O diretor da escola no júbilo da primeira turma foi o professor Enoch de Moares e Castro, que tinha o corpo docente formado pelos professores Alberto Soares Filho, Edison Sacramento, José de Moraes e Castro, Antonio Julio Pacheco, Jamil Kahuan e Leonor da Silva Carramona.
A programação foi dividida em três partes: a primeira, com abertura solene pelo diretor Enoch de Moraes e Castro, seguida da execução do Hino Nacional e leitura das atas dos exames e entrega dos diplomas; a segunda, como os discursos do paraninfo D. Lafayette Libânio e o do orador da turma, José Alexandre Bemfica e, a entrega da "chave simbólica" aos alunos do terceiro ano pelo formando Antonio Nonato; e a terceira parte como o discurso do diretor honorário Nestor Pereira Junior, recital de piano pela professora Enyd Gomide, diretora-técnica do conservatório, e apresentação musical de diversos alunos da D. Pedro II.
Não bastassem todas as mudanças políticas e econômicas ocorridas no Brasil com o fim da "República Velha" e a chegada ao poder de Getúlio Vargas, por meio da chamada Revolução de 30 - que pôs fim no período político conhecido como "política do café-com-leite" - que atingiram em cheio os interesses da oligarquia cafeeira paulista que dominava o cenário político nacional, criando um processo de instabilidade econômica e política, o Estado de São Paulo entrou o segundo semestre do ano de 1932 sob a insegurança causada pelos comentários sobre a possível deflagração de uma revolução armada.
Na esfera política, para o presidente Vargas não bastava somente acabar com a rotatividade de paulistas e mineiros na Presidência da República. Era também necessário desmontar a estrutura criada por essas elites, na tentativa de minar seu poder de interferência no país. Assim, o novo governo tomou medidas para fortalecer seu poder e enfraquecer o poder dos Estados, especialmente o de São Paulo: decretou o estado de sítio, suspendeu a Constituição Federal vigente desde 1891, mandou fechar o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais, extinguiu os partidos políticos, depôs os governadores dos Estados e para ocupar seus lugares nomeou interventores, geralmente os chefes do Movimento Tenentista, que apoiaram a Revolução de 30.
Em São Paulo, Vargas nomeou como interventor do estado João Alberto Lins e Barros, o que levou os paulistas a exigirem a nomeação de um interventor civil e paulista. Mesmo tendo sua solicitação aceita pelo governo federal, que nomeou um novo interventor para São Paulo, os paulistas continuavam alijados do poder, passando a reivindicar a volta do "estado de legalidade" e do regime liberal.
Várias manifestações ocorreram em São Paulo e, numa delas, realizada em maio de 1932, quatro estudantes foram mortos no confronto com tropas policiais: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. A morte dos estudantes deu origem à sigla MMDC, que se transformou num símbolo da Revolução Constitucionalista que estouraria no Estado, em 9 de julho de 1932. Mais uma vez a crise se instalou no Brasil e teve seus reflexos em todas as partes do território nacional, todavia, seus reflexos foram mais fortes em São Paulo, palco da sangrenta guerra civil.
Assim, em razão da situação anormal em que o país se encontrava, a diretoria da Faculdade de Comércio D. Pedro II adotou uma série de medidas para evitar o prejuízo das aulas e das finanças.
Com o início do conflito, caiu drasticamente o número de estudantes que frequentavam as aulas e, consequentemente caiu também o fluxo de pagamento das mensalidades. Não bastasse, o poder público municipal, que repassava mensalmente uma subvenção para custear a educação dos jovens rio-pretenses, deixou de fazer o repasse do auxílio financeiro.
Para discutir os problemas causados pela revolução, a diretoria da faculdade e os professores se reuniram algumas vezes para tratar dos seguintes temas: a) licença por prazo indeterminado dos professores, b) redução de 50% no valor da mensalidade do mês de julho e c) suspensão das aulas enquanto durasse a Revolução. Colocadas em votação, as propostas foram aprovadas. Estiveram presentes nas reuniões os professores Alberto José Ismael, José de Moraes e Castro, João Soares Filho, Leonor Chaves da Silva Carramona, Paulo Taves (que esteve somente na primeira reunião), Jamil Kahuan, Jorge Ismael. Estiveram ausentes os professores Philadelpho M. Gouveia Neto e Mario Bento Castanheira, que justificaram as ausências, na primeira reunião por estarem em viagem e na segunda por se encontrarem em licença por prazo indeterminado dos seus respectivos cargos de professores.
Muitos cidadãos rio-pretenses se alistaram para lutar contra Vargas, participando ativamente da Revolução Constitucionalista, defendendo com coragem e ousadia a implementação no país de uma Constituição Federal e de um governo que se pautasse por ela. O alistamento dos cidadãos, o clima de guerra e a ameaça permanente de invasão pelas tropas federais agravavam a situação econômica, provocando carestia crescente dos gêneros alimentícios. Tudo isso colocou o estudo em segundo plano no planejamento das famílias, o que representava um duro golpe nas finanças das escolas particulares como era o caso da D. Pedro II.
Como se pode ver, num rápido passar de olhos sobre os anais da história, a faculdade, assim como toda a sociedade, passava uma séria crise financeira. A situação era tão grave que se cogitou sua transferência para outra cidade, chegando-se inclusive a discutir o encerramento de suas atividades. Para piorar a situação, o professor Enoch de Moraes e Castro, que era mineiro de nascença, apesar de oriundo do Mackenzie College, de São Paulo, tomou partido na Revolução, fundando e presidindo o Centro Cívico Mineiro, que pregava contra os interesses paulistas. A vitória das forças federais, vindas de Minas Gerais, provocou, de certa forma, uma ruptura da sociedade rio-pretense com a figura do professor Enoch Moraes e Castro, que teve a permanência na cidade prejudicada. O professor Enoch mudou-se para o Rio de Janeiro.
Na iminência do fechamento da instituição, o que significava um golpe terrível no desenvolvimento do nível cultural e educacional dos jovens rio-pretenses da época, surge o jornalista Leonardo Gomes, ardoroso defensor e líder da revolução de julho, redator do jornal A Notícia, para comprar a faculdade dos seus antigos donos.
Leonardo Gomes Villarroel tinha 34 anos, era imigrante espanhol, nascido em Crecente, um pequeno município próximo de Vigo, na província de Pontevedra, comunidade autônoma da Galícia. Anos mais tarde, em 1975, ele escreveria seu livro sobre São José do Rio Preto, deixando para as futuras gerações uma fonte inestimável de pesquisa sobre a história da cidade. Ele foi proprietário da Faculdade D. Pedro II pelo período de um ano, entre 1933 a 1934, época em que também foi proprietário e diretor do jornal Diário da Araraquarense, que ele fundiu, em 1936, ao jornal A Notícia.
A atitude de Leonardo Gomes de comprar a faculdade foi uma iniciativa em favor da comunidade. Sua intenção era evitar o fechamento da escola e para isso ele nomeou como diretor o mentor da sua criação: o professor Alberto José Ismael, dando-lhe plenos e amplos poderes pedagógico, administrativo e financeiro. Ao tomar posse como novo diretor, Ismael faz um discurso no qual se pode observar a liberdade que estava recebendo para atuar à frente da escola e o espírito de abnegação que o envolvia, a ele e a Leonardo Gomes:
"Depois de uma época realmente perturbadora, onde os mais desencontrados comentários se teciam em torno da existência da Faculdade de Comércio D. Pedro II, desta cidade, quiseram os fatos, que, os destinos desta instituição, viessem parar em minhas mãos, para o mais uma vez, procurar, conjuntamente com os meus colegas, dar-lhe o alento de que tanto necessita para sua prosperidade.
Não vejam na minha resolução, outro interesse, que não seja o interesse dos senhores, alunos e o da própria cidade, (...) O intuito único que me levou a reabrir a Faculdade, foi o de não deixar Rio Preto, privado de uma de suas boas e úteis instituições, que muito custou ao seu atual diretor e que já inúmeros benefícios tem prestados à mocidade estudiosa (...)"
As preocupações de Alberto José Ismael não eram para menos. Depois de todas as turbulências que a instituição passara, havia somente 55 alunos matriculados no curso de comércio, e destes, três eram contemplados com bolsa integral de estudos, três pagavam apenas a metade da mensalidade e outros tinham pequenos descontos. Por outro lado, nesse mesmo período em que a faculdade este sob o controle financeiro de Leonardo Gomes, no espaço de um ano, passaram por sua direção três professores: Alberto José Ismael, Paulo Taves e Luiz Sylos de Noronha.
Ao comprar a Faculdade de Comércio D. Pedro II, Leonardo Gomes pretendia, evidentemente, evitar seu fechamento. Seu ofício principal era o de jornalista e dono de jornal. Gomes acreditava que o empobrecimento da cidade empobrecia também o seu empreendimento jornalístico, que seria prejudicado pela falta de patrocinadores. Salvar a faculdade era evitar que a cidade ficasse mais pobre do dia para a noite. Ele deixou claro, desde o início, que seu negócio era o jornal, abrindo mão de administrar a faculdade.
Assim, não tendo a intenção de permanecer à frente da instituição e, uma vez afastado o perigo do fechamento, ele vendeu as Faculdades Unidas D. Pedro II para um grupo de professores da instituição, formado por Alberto José Ismael, Bento Abelaira Gomes, José Felício Miziara, Jamil Kahuan, Paulo Taves, Leonor Chaves da Silva Carramona e Hilda Sacramento. Os professores-proprietários nomearam como diretor técnico da instituição, para um mandato de dois anos, o professor Luiz Sylos de Noronha. O corpo docente fora aumentado com a presença dos professores José Felício Miziara, de Português; Bento Abelaira, de Ciências; e Alzorina F. Sacramento, de datilografia.
Nesse mesmo ano, foi realizada a primeira eleição para escolha da diretoria da faculdade. Para o cargo de diretor, foi eleito o professor Bento Abelaira e para o de vice-diretor, Alberto José Ismael. Também foi discutido, elaborado e aprovado o novo regimento interno. Era uma nova era na administração da faculdade e tudo agora passou ser resolvido pelos professores-proprietários por meio do voto, instituindo a democracia interna.
Outra medida tomada pelos novos proprietários foi o investimento em propaganda para divulgação dos cursos. A preocupação unânime e geral entre eles era a quantidade de matrículas, assunto frequente nas reuniões. Com o objetivo de aumentar a quantidade de alunos matriculados, o diretor Bento Abelaira Gomes solicitou autorização para investimentos na ordem de 300$000 (trezentos mil réis) em propaganda direta. Nesse mesmo ano, o diretor também foi autorizado a buscar uma nova área para instalação da faculdade, por causa da necessidade de ter um edifício que oferecesse mais conforto aos alunos e professores.
Os novos proprietários estavam dispostos a abraçar a escola e fazer dela um motivo de vida e para isso precisariam dar sua parcela de contribuição para a melhoria do nível cultural e educacional de seus alunos. Uma proposta de venda da faculdade, levada a discussão na última reunião do ano de 1934, realizada no dia 26 de dezembro, foi veementemente recusada pelos novos donos. Nada, pelo visto, foi suficiente para arrefecer os ânimos. Com este espírito empreendedor foi que prepararam o programa de aulas para o ano que estava por vir.
Resolvidas todas as questões pendentes, passou-se a se preparar os exames para a admissão dos novos calouros. Assim como os vestibulares de hoje buscam selecionar os melhores alunos, naquela época eram realizados exames admissionais. A prova de admissão era composta por duas partes, a escrita e a oral. Para aquele ano de 1935, a banca examinadora da prova escrita foi composta pelos professores Jamil Kahuam, Leonor Chaves da Silva Carramona e Paulo Taves. Por sua vez, a banca das provas orais foi composta pelos professores José Felício Miziara e Bento Abelaira, na disciplina de Português; Leonor Chaves da Silva Carramona e Paulo Taves, para Geografia; Jamil Kahuam e Alberto José Ismael, para Aritmética; e Jamil Kahuam e Hilda Sacramento, para francês.
Ainda nesse ano de 1935, a instituição decidiu pleitear a equiparação do curso comercial com o curso ginasial, para permitir que o formando que não possuísse o curso ginasial pudesse seguir seus estudos em instituições de ensino superior. Para fortalecer seu pleito, a faculdade enviou documentação ao deputado federal Theotônio Monteiro de Barros Filho, solicitando seu apoio à reinvidicação. O deputado, com residência em São José do Rio Preto, havia sido eleito em 1933 para a Constituinte convocada por Getúlio Vargas. Anos mais tarde, Theotônio foi ministro da Educação e cultura no governo do presidente João Goulart. Ele foi o primeiro deputado federal que a cidade elegeu.
Mas, cientes de que a questão não se resolveria com uma carta de pedido de apoio a um deputado, os professores ampliaram seus esforços pela equiparação, elaborando um anteprojeto de lei para ser encaminhado ao governo federal. Para reforçar sua sugestão, a D. Pedro II buscou o apoio de escolas congêneres, encaminhando cópia do anteprojeto e sugerindo que elas cobrassem de seus deputados uma atitude positiva junto ao governo, criando assim um movimento favorável à proposta.
Para o ano seguinte, em 1936, a diretoria decidiu fazer outro tipo de propaganda, adotando uma nova estratégia e abordagem para atrair alunos: oferecer bolsas de estudos para os melhores alunos de outras escolas. O estratagema era simples, os professores, por iniciativa própria, escolheriam em outras escolas e faculdades um ótimo aluno (aquele que tivesse as melhores notas) e a esse aluno era oferecida uma bolsa de estudos integral. Assim, os proprietários da Faculdade de Comércio D. Pedro II acreditavam estar fazendo propaganda sem ser necessário despender muitos recursos.
Após tratar todos esses assuntos, eles elegeram a nova diretoria de congregação dos professores: José Felício Miziara, diretor; Alberto José Ismael, vice-diretor; e Paulo Taves, tesoureiro.
Uma questão interessante que merece registro foi a discussão que os professores tiveram na reunião da congregação em 14 de novembro de 1935: se se devia liberar a obrigatoriedade do uso de paletó durante as aulas. A proposta feita por Alberto José Ismael:
"Foi ainda pelo Prof. Alberto J. Ismael, sugerida a ideia de conceder licença, aos alunos, durante a aula, em noites de calor,para tirarem os paletós, o que também, depois de apreciado ficou deliberado que ficaria ao critério dos professores."
Esse registro em ata revela que o uso de paletó pelos alunos, portanto com traje social completo, era condição sine qua non para frequentar a D. Pedro II, mesmo nos dias calorentos. E nem mesmo um pedido do diretor, reconhecendo o extremo calor que se fazia em São José do Rio Preto, na maior parte do ano, foi suficiente para amenizar a desventura dos alunos. A reunião decidiu que ficaria a cargo do professor a autorização ou não para a retirada do paletó durante as aulas.
O ano de 1936 trouxe com ele uma aura de tranquilidade para a faculdade, que estava completando nove anos de funcionamento e já se preparava para a festa de comemoração dos dez anos da fundação. Faltava apenas escolher a data e essa foi definida para o dia 12 de novembro. Ficou definido também que nesse dia se realizaria uma sessão solene para destacar os imensuráveis serviços prestados pela faculdade à juventude rio-pretense.
Passado o período de turbulências, cabia agora aos proprietários administrar a faculdade, tarefa essa que vinha sendo realizada com competência por parte da direção. As finanças, que havia anos preocupavam os diretores, estavam finalmente sanadas e o dinheiro, bem administrado, era suficiente para cobrir todos os seus custos.
Com dinheiro em caixa, a discussão para aquisição de uma sede própria passou a ser tema recorrente nas reuniões. No dia 25 de maio, por exemplo, o professor Alberto José Ismael propôs a compra do prédio em que se encontrava instalada a faculdade. Todavia, apesar de concordarem sobre a necessidade da compra de um imóvel, a proposta não obteve o apoio dos outros sócios. Eles decidiram deixar a referida deliberação para as reuniões posteriores, com a clareza de que se deveria encontrar um novo imóvel ou mesmo um terreno para a construção de novas instalações para a escola.
Ainda durante o ano de 1936, a faculdade, numa demonstração de que estava em sintonia com o desenvolvimento ético, esportivo e intelectual de seus alunos, atendeu pedido do Grêmio Litterario e Esportivo D. Pedro II doando 360$000 (trezentos e sessenta mil réis) para a compra de materiais necessários para incremento de práticas esportiva.
Com o final do ano se aproximando, mais uma vez os professores se reuniram para eleger, para o próximo biênio, a nova diretoria: Alberto José Ismael foi eleito diretor: Jamil Kahuan, vice-diretor; e Bento Abelaira Gomes, tesoureiro.
O ano de 1937 foi um ano de grandes mudanças. Getúlio ainda era o presidente do Brasil e deveria em, 1938, convocar eleições diretas para a escolha de um novo presidente. Porém utilizando-se de uma falsa ameaça - O Plano Cohen - e apoiado pelas elites nacionais e pelos militares instalou o Estado Novo, em 10 de novembro de 1937.
Era o início da ditadura varguista, que durou até 1945. Neste período, as liberdades individuais foram suspensas, o Congresso foi novamente fechado e o Brasil ganhou uma nova Constituição - a Polaca -, foram instituídos o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) - órgão de censura - e o Decreto da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Foi iniciada a construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a instalação da Companhia Vale do Rio Doce.
Durante o ano de 1937, a faculdade também passa por transformações. Seu corpo docente foi ampliado. Algumas aulas que pertenciam ao professor Alberto José Ismael, agora diretor, foram repassadas a outros colegas. E novas aulas foram inseridas na grade curricular, visando sempre o bom andamento dos estudos e qualidade de ensino da instituição. O professor José Felício Miziara lecionava Português e Matemática; Hilda Alcântara, Caligrafia e Merceologia; Bento Abelaira Gomes dava aulas de Francês, Técnica Comercial, História do Comércio, Estatística, Aritmética Comercial e Ciências (englobando Química, Física e História Natural); Philadelpho Gouveia Neto e Edison F. Sacramento ministravam aulas de Direito Civil, Constitucional, Comercial e Processual; Alberto José Ismael ficou com Contabilidade e Legislação; Jamil Khauan lecionava Francês, Seminário Econômico e Matemática Financeira; Leonor Carramona, Geografia, Aritmética, História da Civilização, Corografia do Brasil, Mecanografia e Estenografia; e Hilda Alcântara, Português, Geografia, Aritmética, Caligrafia e Merceologia.
A situação política do Brasil, seja na ditadura Vargas ou no período da redemocratização (1945/1948), desde as eleições presidenciais que colocaram no comando do Brasil o general Eurico Gaspar Dutra até as eleições municipais, que elegeram para prefeito em São José do Rio Preto, o médico Cenobelino de Barros Serra que disputou a prefeitura - com outro médico, Coutinho Cavalcanti -, não teve repercussão maior na vida cotidiana da faculdade. Os duros anos de guerra mundial que assolou o mundo, deflagrada pela Alemanha nazista e a Itália fascista, entre 1939 e 1945, e que levou o Brasil a forma a Força Expedicionária Brasileira (FEB) para lutar nas montanhas geladas italianas não afetaram a estrutura econômica da escola, que vivenciou as mesmas dificuldades de todos os estabelecimentos comerciais brasileiros.
Na década de 1950, um dos períodos mais prósperos do país e também de São José do Rio Preto, a D. Pedro II também viveu dias de bonança. Um de seus mais antigos professores, Philadelpho Gouveia Neto, foi eleito prefeito em 1951. Alguns de seus alunos, como Acácio da Silva Reis e Pedro Lúcio Rosa, ambos formados na primeira turma, e José Pulsoni, da turma de 1947, entre outros, ocupavam lugar de destaque na administração municipal. Ou seja, havia alguns anos que os formando da D. Pedro II ocupavam cargos de relevância tanto na iniciativa privada como nos serviços públicos, criando, dessa forma, uma nova elite pensante na cidade.
Muitos alunos da Escola de Comércio D. Pedro II seguiram carreiras políticas ou se tornaram empresários bem sucedidos. Boa parte complementou seus estudos fazendo Administração, Ciências Econômicas e Direito. Mário Alves Mendonça, Antonio Marques dos Santos e Hélio Negrelli, por exemplo, elegeram-se vereadores enquanto Faiez Tarraf, Jacob Parsekian e Nazir Bechara Hage fizeram história como comerciantes. Eduardo Kuyumjiam optou pelo jornalismo e José Froes Filho fez fama como advogado. Há centenas de histórias assim.
Novos professores trouxeram para a escola novos conceitos de educação e os governos estaduais e federais, com suas novas medidas e políticas educacionais, foram oferecendo ao Brasil expectativas diferentes. Outros cursos e outras escolas foram abertas, mas nada que pudesse desalojar a D. Pedro II do lugar que ela havia conquistado no coração das famílias rio-pretenses. Formar-se na D. Pedro II era sinônimo de carreira bem sucedida. Centenas de alunos da escola ingressaram em carreiras brilhantes no Banco do Brasil e outros órgãos governamentais; outros fizeram belas carreiras na iniciativa privada. Fazer a D. Pedro II era motivo de orgulho para a família e para os alunos. Essa posição foi conquistada pela direção e pelos professores ao longo de muitos anos de luta, de abnegações e muita determinação para vencer os momentos difíceis.
Todavia, nenhum momento difícil, mesmo a grave crise dos primeiros anos da década de 1930, foram tão fortes e tão tristes como o episódio que envolveu a escola na noite de 24 de agosto de 1960, quando a fanfarra formada por seus alunos sofreu um acidente no rio Turvo, entre São José do Rio Preto e Olímpia, que matou 59 estudantes. Essa história ficou marcada na memória das pessoas e até hoje é o maior acidente automobilístico do Brasil em número de mortos in loco.
O memorialista rio-pretense Oswaldo Tonello conta que anualmente era realizado em Barretos um concurso de fanfarra de cornetas e tambores, com os desfiles sendo realizados pelas ruas da cidade, e os vencedores escolhidos por um grupo de jurados. A fanfarra da Faculdade de Comércio participava com frequência do concurso e, como era de costume, em 1960 um grupo de professores e alunos embarcou em dois ônibus, um levando os homens e outro levando as mulheres e os professores. Outra versão diz que a fanfarra da D. Pedro II era uma das melhores do Estado e fora convidada para participar do desfile de aniversário de Barretos.
Os dois ônibus, com o das mulheres na frente, deixaram a cidade logo depois de anoitecer, pegando a estrada rumo a Barretos. Na altura do rio Turvo, havia um desvio porque a ponte de concreto estava em construção. O motorista do ônibus dos rapazes, Yoshiyuki Hayashi, da Viação Aprazível Paulista (VAP), que fazia sua primeira viagem e não conhecia a estrada, perdeu a direção ao entrar no desvio e caiu como o ônibus com as rodas para cima. A água rapidamente tragou o ônibus, matando 59 estudantes afogados.
A morte dos estudantes, todos alunos da D. Pedro II, cobriu a cidade de tristeza e luto. De uma forma ou outra a tragédia mexeu com todas as famílias. A repercussão ganhou âmbito nacional, os eventos em Barretos foram cancelados e os rio-pretenses pararam para chorar suas dores. Oswaldo Tonello, no seu livro de memórias, assim descreveu a tragédia:
"Essa tremenda ocorrência foi desastrosa para toda a cidade, que ficou de luto, tempo ainda dos velórios realizados na própria residência do morto. Parecia não ter uma só rua sem velório naquele momento de tristeza para a população da cidade."
A tragédia aconteceu no dia 24 de agosto de 1960 e marcou profundamente a memória da cidade, que, para homenagear os estudantes mortos, batizou a "Avenida dos Estudantes" a avenida que até então levava o nome de rua Mirassol, por meio de um projeto de lei aprovado em regime de urgência pela Câmara Municipal, sob a presidência de Orlando de Arruda Barbato. Dentre os mortos, estava Genésio Fabrini, filho do dono da VAP e presidente do Grêmio Literário e Esportivo D. Pedro II, da escola. A morte dos estudantes ceifou carreiras promissoras nas áreas econômica, política e esportiva. O impacto desse acidente foi tão forte que os professores não conseguiram dar aulas no restante do ano. O professor Achilles Abelaira, que lecionava naquela época, relata que a simples chamada dos alunos provocava uma comoção geral nas classes, tornando impossível dar sequência às aulas naquele semestre.
Morreram no acidente os alunos:
ADERBAL RODRIGUES DE SOUZA
AIRTON BATISTA MEDEIROS
ALAOR GENÉSIO MACHADO
ANTONIO ANTUNES FILHO
ANTONIO BELLINI
ANTONIO SIMÃO MARTINS
CARLOS COSTA LEITE
CARLOS HENRIQUES
CÉLIO ÁLVARO DE SOUZA SANTOS JÚNIOR
DÉCIO BUENO GUIMARÃES
DELMO DE OLIVEIRA (ZULA)
EDMUNDO NOGAROTO
ÉLCIO NEGRELLI
ERNESTO BATISTA FILHOS
FERNANDO GOUVEIA LUIZ,
FRANCISCO VILELLA DO SOCORRO
GENÉSIO FABRINI
GUIDO KALIL SEBE
HILDEBRANDO RODRIGUES DA SILVA (ANDY)
IVAN DE OLIVEIRA CARVALHO
JAIRO MOREIRA
JOÃO DA SILVA LISBOA
JORGE FERRARI FERREIRA
JOSÉ ANTONIO TRUZZI
JOSÉ CARLOS DE FREITAS
JOSÉ CARLOS MONICI
JOSÉ LUIZ SANCHES
JOSÉ MIGUEL FERES
JOSÉ NEVES DE AZEVEDO FILHO
JOSÉ ROBERTO SILVA
LOURIVAL APARECIDO RIBEIRO
LOURIVAL EBNER STORTO
LUIZ GONZAGA DE ANDRADE
LUIZ ROBERTO RODRIGUES (TESTA)
MANOEL JORGE SINODINO
MARDEN PERES LOPES
MAURO AMAURI SALOMÉ
NELSON FERREIRA DA SILVA
ODILON SARAIVA
OSWALDO BARBOSA
OSWALDO MORENO
OSWALDO PRATA
OVANIR DUTRA DA SILVA
PAULO HÉLIO URSINI
PEDRO DA COSTA
RAUL DÉCIO SPINELLI
ROBERTO CARLOS BRANDÃO
ROBERTO KENZI SAKAI
SAINT CLAIR DE SOUZA
WAGNER GARDIN
WLADEMIRO MUSSI NAFFAH
WALDIR CARLOS FERREIRA
VALMI OLIVI
WALTER BUZINI PATERNOST
WANDECIR PEREIRA DE OLIVEIRA
WANDERLEI VIEIRA DE ASSIS
WILLIAN JOSÉ GUAGLIARDI
WILSON GOMES DA SILVA
WILSON LUIZ SPINELLI
A Escola de Comércio D. Pedro II germinada no sonho de Alberto José Ismael no distante ano de 1926, recém-chegado a São José do Rio Preto, nasceu da boa vontade de um grupo de empregados do comércio, liderados por Tibúrcio de Paula, que viram na proposta uma possibilidade de crescimento profissional. A União dos Empregados no Comércio, efêmera entidade de representação dos comerciários, legou para os rio-pretenses essa escola que neste ano completa 90 (2017) anos de existência.
numa congênere de São Paulo - a Escola de Commercio D. Pedro II - a Escola de Commercio 30 de Outubro abriu matrículas em novembro de 1927, iniciando as aulas ainda no final de ano. O nome foi escolhido por causa do "Dia do Comerciário", comemorado em 30 de outubro. Para transformar o sonho em realidade, Alberto José Ismael contou com a boa vontade de Tibúrcio de Paula e o esforço de Enoch de Moraes e Castro. Desde os primeiros dias, apesar do nome oficial "30 de Outubro" a escola era popularmente conhecida como "D. Pedro II".
Conhecedores das dificuldades da época, os professores Alberto Ismael e Enoch de Moraes e Castro trataram de abrir novos cursos como o Ginásio Rio Preto Sociedade Anônima que foi incorporado mais tarde ao Ginásio Estadual. Anos mais tarde, em 1940, a D. Pedro II abriu o Ginásio Riopretano, que funcionou até 1969.
Em parceria com a maestrina Enyd Gomide e o maestro Arthur Ranzini, eles abriram o Conservatório Dramático e Musical D. Pedro II, protagonista de um momento histórico na cultura rio-pretense: a recepção ao compositor Heitor Villa-Lobos, em 1931. Pouco tempo depois, o conservatório desligou-se das escolas D. Pedro II e, em 1965, passou a chamar-se Conservatório Musicial Etelvina Ramos Viana.
Um dos sonhos primordiais dos fundadores da D. Pedro II era a criação de uma Escola Normal, que só aconteceu em 1953. Esse curso funcionou até 1968.
Ao entrar nos anos de 1960, fundou-se a Sociedade Riopretense de Ensino Superior, que se tornou mantenedora das escolas D. Pedro II. Com a fundação dessa instituição, os diretores partiram para uma tarefa maior: implantar os cursos de nível superior. Mantendo a tradição de ensinar as artes do comércio e da contabilidade, eles conquistaram em 1962 a Faculdade de Ciências Econômicas D. Pedro II, cujo primeiro diretor foi Alberto José Ismael, o precursor da fundação da Escola de Comércio D. Pedro II, em 1927, Dez anos mais tarde, em 1972, era implantada a Faculdade de Administração D. Pedro II. Em 1977, era fundada a Faculdade de Engenharia D. Pedro II e em 1992 surgia a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo D. Pedro II.
A Sociedade Riopretense de Ensino Superior é mantenedora dos quatro cursos de ensino superior, da Escola Técnica de Comércio D. Pedro II, e dos cursos de pós-graduação e MBA em parceria com o INPG, por meio de convênio firmado em 1994.
É evidente que tudo isso não seria possível sem o empenho dos diretores e os cerca de 600 professores que lecionaram desde 1927, dos mais de 100 funcionários e quase 10 mil alunos que se formaram nos cursos oferecidos. Todos, ao longo do tempo, ajudaram, cada um a seu modo, a criar a respeitabilidade que gozam atualmente as Faculdades Integradas D. Pedro II.
As Faculdades Integradas D. Pedro II, que funcionam na esquina da avenida Bady Bassitt com a rua Penita, em região nobre da cidade, completa 90 anos de educação e traz no bojo de sua história uma riqueza cultural de valor inestimável que é ver a sua trajetória entranhada na história da cidade e de cidades da região. É impossível narrar a história das escolas D. Pedro II que, durante mais de 50 anos, foram responsáveis pela formação da elite pensante rio-pretense e que, nos dias atuais, têm o privilégio de ver muitos de seus formandos e de seus professores ocupando cargos de relevância, seja na esfera pública ou na iniciativa privada.
Com essa história carregada de vitórias e de lutas, as Faculdades Integradas D. Pedro II têm como missão, dentro do século 21:
-Estimular a criação cultural e desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
-Formar profissionais nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, além de colaborar na sua formação contínua;
-Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica visando ao desenvolvimento da ciência e tecnologia, da criação e difusão da cultura e, desse modo, ampliar o entendimento do homem e do meio em que vive;
-Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade;
-Comunicar o saber por meio do ensino, de publicação ou de outras formas de comunicação;
-Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional, possibilitando a correspondente concretização e integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento;
-Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados a comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
-Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
Ao completar 90 anos, portanto nove décadas de dedicação ao ensino de qualidade, a D. Pedro II, como é carinhosamente conhecida, têm a disposição da comunidade os seguintes cursos, todos reconhecidos e aprovados pelo Ministério da Educação (MEC):
Arquitetura e Urbanismo
Administração
Ciências Econômicas
Engenharia Civil
Pós Graduação
As Faculdades Integradas D. Pedro II mantêm, desde 1994, uma parceria de sucesso com Instituto Nacional de Pós Graduação (INPG). Desde a celebração do convênio, são oferecidos os cursos de pós-graduação nas áreas de Administração, Gerência, Comércio Exterior, Tributário, Engenharia de Segurança e Marketing.
Em razão do sucesso e, principalmente, do alto nível dos cursos oferecidos pela D. Pedro II, no ano de 2004 foram acrescentados os cursos de MBA em Comércio Exterior, Recursos Humanos, Gestão Ambiental e Negócios.
1. CURSO DE CONTABILIDADE
Enoch de Moraes e Castro
Professor e contador, um dos fundadores e o primeiro diretor da Escola de Commercio 30 de Outubro, diplomado pelo Mackenzie College, onde também foi professor, ele foi fundador da Escola de Commercio José Bonifácio, de Uberaba (MG). Mineiro de nascimento, durante a Revolução Constitucionalista de 1932 fundou o Centro Cívico Mineiro, que pretendia reunir lideranças rio-pretenses favoráveis ao governo de Getúlio Vargas, portanto de atividades anti-revolucionárias. Com o fim do movimento, sua permanência na cidade se tornou insustentável.
Alberto José Ismael
Professor, jornalista, contador e advogado, foi o principal idealizador da fundação da Escola de Commercio 30 de Outubro, deu origem às Escola Unidas D. Pedro II que, por sua vez, deram origem às Faculdades Integradas D. Pedro II, da qual foi o primeiro diretor dos cursos de Ciências Econômicas e de Administração, respectivamente em 1962 e 1970. Nascido em Leme (SP), em 8 de agosto de 1902, ele se mudou para São José do Rio Preto em 1926, onde morreu em 25 de fevereiro de 1980.
Foi vereador de 1960 a 1963, presidente da 22a. Subseção da OAB de 1969 a 1971. Foi um dos fundadores da Associação dos Contabilistas e integrante da diretoria da Comissão MMDC. Fundou, em 1948, o Jornal do Povo, sendo o seu primeiro diretor, foi correspondente do jornal O Estado de S. Paulo durantes 40 anos e redigiu a coluna "Economia & Finanças" do Diário da Região, em 1950. É autor de livro didático sobre Contabilidade.
Jamil Kahuam
Professor e engenheiro militar, nascido no Líbano, na cidade de Tiro, em 4 de dezembro de 1896 e falecido em 24 de novembro de 1946 em Campinas (SP). Teve intensa atividade como professor em São José do Rio Preto, onde se radicou com a família, naturalizando-se brasileiro. Foi diretor da Coligação Libanesa (Clube Monte Líbano) e foi professor e diretor nas Escolas D. Pedro II, no Ginásio Riopretano e Ginásio Diocesano. Antes de se mudar para o Brasil, havia sido diretor do Museu de Soueida, no Líbano.
José Felício Miziara
Professor e farmacêutico, nascido em Frutal (MG), em 18 de janeiro de 1905, e falecido em São José do Rio Preto, em 13 de junho de 1965. Foi vereador entre os anos de 1949 a 1959 e presidente da Câmara Municipal em 1956. Foi presidente da Associação Comercial e Industrial (ACIRP), de 1943 a 1945, do Sindicato do Comércio Varejista, de 1945 a 1952, da regional da Legião Brasileira de Assistência (LBA) e do conselho Deliberativo da Coligação Libanesa 1930-1931; foi um dos fundadores da Liga Rio-Pretense de Combate a Tuberculose e orador da Sociedade Jovens Sírios. Entre 1930 e 1938 assinou a coluna no jornal A Notícia, com o pseudônimo de "Mercúrio".
Bento Abelaira Gomes
Professor e escritor, nascido na vila de Ançã, concelho de Cantanhede, Portugal, em 17 de julho de 1896, e falecido em São José do Rio Preto, em 10 de agosto de 1989. Foi professor e diretor das Escolas D. Pedro II e fundador das Faculdades D. Pedro II, dedicando a elas a sua vida, onde lecionou de 1934 a 1969; e conselheiro da Universidade Municipal, que deu origem ao Ibilce. Foi vice-consul de Portugal no Brasil entre os anos de 1945 e 1989; foi um dos fundadores e o primeiro presidente, entre 1952 a 1964, da Sociedade Portuguesa de Beneficência.
Foi redator do jornal Diário da Araraquarense, em 1933, e da A Notícia em 1936, ano em que se tornou um dos fundadores do jornal A Folha, que circulou até 1940. Nesse período, foi colaborador da Revista Riopretana, em 1939, e membro da Associação Paulista de Imprensa (API), de 1936 a 1940. É autor do livro Luanda, lançado em 1954. Antes de se mudar para o Brasil, ele havia sido funcionário do governo português em São Tomé e Príncipe. Era formado em Letras Românticas pela Universidade de Coimbra, em Portugal.
Jorge Kahuam
Professor, advogado e contabilista, nascido em Ibirá (SP) em 21 de julho de 1927, e falecido em São Paulo, em 18 de maio de 2004. Foi secretário-geral da Câmara Municipal de São José do Rio Preto entre 1962 e 1986; foi presidente da 17o. Ciretran de 1975 a 1985; da Aliança Francesa, de 1960 a 1970 e do Texas FC, de 1946 a 2004; foi também dirigente do América FC, ocupando cargos de secretário, tesoureiro e advogado. Foi diretor da Sociedade Riopretense de Ensino Superior, diretor e vice-diretor das Faculdades D. Pedro II, lecionou e foi diretor da Escola de Comércio D. Pedro II e da Escola Normal Livre D. Pedro II. Deu aulas também na Escola Senac Paiva Meira. Foi vice-presidente do Conselho de Curadores da Funfarme, mantenedora do Hospital de Base e da Faculdade de Medicina (Famerp). Foi redator do jornal A Notícia, de 1947 a 1960; formou-se advogado pela Faculdade de Direito de Bauru, no magistério pelo Instituto de Educação Monsenhor Gonçalves e em Contabilidade pela D. Pedro II em 1945.
Achilles Fernando Catapani Abelaira
Professor, contador e advogado, nascido em São Paulo em 8 de agosto de 1932. Presidente da Sociedade Rio Pretense de Ensino Superior e diretor das Faculdades Integradas D. Pedro II e da Escola de Commércio D. Pedro II. Presidiu a Funfarme, de 1974 a 1979, o Aeroclube de São José do Rio Preto e o Centro Cultural Brasil-Estados Unidos. Participou da fundação da Sociedade Portuguesa de Beneficência, em 1952, da qual é conselheiro de 1962, e do Clube de Paraquedismo de Rio Preto, em 1966; foi conselheiro do Círculo Orquidófilo Rio-pretense. Cônsul substituto de Portugal entre os anos de 1970 e 1989, foi um dos principais responsável pela instalação dos cursos de nível superior e de pós-graduação da D. oPedro II. Formou-se primeiramente em contabilidade pela Escola de Comércio D. Pedro II, em 1954, e depois em Direito pela Faculdade de Bauru, em 1967.
2. CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Alberto José Ismael
Jorge Kahuam
Hipólito Martins Filho
Formado em Ciências Econômicas, Hipólito Martins Filho é nascido em Nhandeara. Fez pós-graduação em Gestão Avançada de Negócios e MBA Executivo pelo Instituto Nacional de Pós-Graduação (INPG), onde é professor. É coordenador do curso de Ciências Econômicas das Faculdades Integradas D. Pedro II, consultor econômico e foi delegado do Conselho Regional de Economia (Corecon).
Ademar Pereira dos Reis Filho
Professor e administrador de empresas, nascido em Mirassol (SP), em 21 de janeiro de 1968. Formado em Administração de Empresas pelas Faculdades D. Pedro II, em 1989. É especialista em Administração Pública pela FAPERP/UNESP.
3. CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Rui Carlos Giorgi
Professor e engenheiro civil, nascido em 11 de maio de 1950, em São José do Rio Preto. Foi presidente da Sociedade dos Engenheiros, de 1987 e 1989; diretor de patrimônio e obras do Automóvel Clube, de 1996 e 1997; e secretário municipal de Trânsito e Transportes, de 2005 a 2007. É especialista em projetos de concreto armado e em engenharia estrutural.
Pedro Donizete Zacarin
Professor e engenheiro civil, nascido em Monte Alto (SP), em 29 de junho de 1956. Diretor cultural da Sociedade dos Engenheiros entre os anos de 1989 e 1991 e de 1995 a 1996 e primeiro tesoureiro no biênio 1991-1992. Conselheiro do CREA-SP entre os anos de 1989 a 1995. Formado e pós-graduado pela Universidade de São Paulo, de São Carlos.
João Carlos de Carvalho
Com 48 anos, formou-se em Engenharia Civil pelas Faculdades D. Pedro II em 1986, com pós-graduação em Didática do Ensino Superior pela Faculdade Rio-pretense de Filosofia, Ciências e Letras (FARFI). Formado em edificações pela ETE Philadelpho M. Gouveia Neto, em 1979. É diretor do cursos de Engenharia desde 2001 e diretor e coordenador do Instituto Tecnológico de Estudos e Pesquisas (INTEP) vinculado à D. Pedro II de 1997 a 2004; atualmente é responsável pela manutenção, restauração e construção de pontes e viadutos e obras de infraestrutura da ALL (América Latina Logística) nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
4. CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
Ésio Glacy de Oliveira
Professor e arquiteto, nascido em Piumhi (MG), em 1944. Inspetor do CREA-SP, de 1985 a 1987; e presidente da Sociedade do Engenheiros, de 1979 a 1981, e da Coopen, de 1993 a 1994. Conselheiro da Arecon, de 1988 a 1980; da Federação de Engenheiros, Arquitetos e Agronomistas do Estado de São Paulo, de 1979 a 1980; do PRODEI, de 1974 a 1977. Durante os anos de 1963 a 1967, exerceu o cargo de oficial de Administração no Ministério da Fazendo, em Brasília (DF). Formado pela Universidade de Brasília (UnB), possui mestrado pela Universidade de São Paulo de São Carlos.
5. DIRETORES PEDAGÓGICOS
Dulce Regina de Carvalho Ceneviva Bergamo
Professora, fisioterapeuta e pedagoga, nascida em Monte Aprazível, em 27 de novembro de 1960. Coordenadora pedagógica da Sociedade Educacional Santa Tereza, de 2005 a 2007, e do Colégio Santo André, de 2002 a 2004. Coordenadora de ensino da UNIRP no ano de 1998. Coordenadora local de São José do Rio Preto e Araçatuba do Programa Coca-Cola de Valorização do Jovem. Participa do programa de combate à evasão escolar, desde maio de 2007. Professora do Instituto de Pós-Graduação (Informmap). Tem pós-graduação em Psicopedagogia e Administração Escolar, mestrado em Educação e MBA em Gestão Empresarial.
Antonio Carlos de Araújo
Professor, nascido em 29 de janeiro de 1947, em Nova Granada. Autor de apostilas escolares sobre literatura barroca para o ensino médio e de linguística para o ensino superior. Colaborador do jornal A Tribuna, de Nova Granada (SP). Foi delegado do Taller Internacional do Instituto Pedagógico Latino-Americano e Caribenho de Havana, Cuba, em 1966. Possui doutorado.
A Sociedade Riopretense de Ensino Superior, mantenedora das Faculdades Integradas Dom Pedro II, é dirigida hoje pelos herdeiros de Alberto José Ismael, Bento Abelaira Gomes e de Jamil Kahuam, os três remanescentes daquele grupo de bravos e corajosos professores que nos anos de 1930 abraçaram a Escola de Comércio D. Pedro II e nela investiram seus esforços e suas vidas, transformando-a num grupo de escolas técnica e superior que chegou ao terceiro milênio gozando um prestígio invejável e inegável enquanto instituição de ensino universitário. São seus diretores, representando as famílias dos herdeiros, Antonio Roberto Ismael, Jorgetta Kahuam Colaço e Achilles Fernando Catapani Abelaira (dados de 2007).
Antonio Roberto Ismael
Nascido em São José do Rio Preto, filho de Alberto José Ismael e Rosa Abrão Ismael, é casado com Jandyra Sanches Ismael, tem quatro filhos e dois netos. Formado em medicina pela Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, ele fez residência e pós-graduação em Neurocirurgia na Universidade da Philadelphia, em Pittsburgh, Estados Unidos.
Representando a família Ismael, faz parte da diretoria da Faculdade D. Pedro II e da Sociedade Riopretense de Ensino Superior.
Achilles Fernando Catapani Abelaira
Nascido em São Paulo (SP), em 8 de agosto de 1932, em pleno período da Revolução Constitucionalista, é filho de Bento Abelaira Gomes e Líbia Abelaira Gomes, formado em Contabilidade pela Escola de Comércio D. Pedro II, em 1954, e em Direito pela Faculdade de Bauru.
É um dos responsáveis pela criação das Faculdades Integradas D. Pedro II e pela instalação dos seus cursos de pós-graduação. É presidente da Sociedade Rio-pretense de Ensino Superior, mantenedora da D. Pedro II e dirigiu a Funfarme, responsável pela FAMERP.
Jorgeta Kahuam Colaço
Nascida em Ibirá, em 8 de fevereiro de 1929, é filha de Jamil Kahuam e Angelica Mansur Kahuam, mudando ainda criança para Rio Preto, acompanhando os pais e os irmãos Jorge, Ruth, Esmeralda, Adelaide e Rafael. É casada com Afonso Henrique Malacho Colaço, com quem teve os filhos Vladimir, Solange e Denise, e quatro netos. Formada farmacêutica pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara, em 1949, no Magistério pelo IE Monsenhor Gonçalves em 1952, e em Ciências Biológicas pela FAFI (Ibilce/Unesp) em 1970. Lecionou 30 anos no Colégio Santo André, 20 anos na D. Pedro II e 10 anos na EMES (Escola Municipal de Ensino Supletivo) e em outras instituições escolares.
CONVÊNIOS
Desde o ano de 2003, as Faculdades Integradas D. Pedro II têm convênio com a Prefeitura Municipal de São Jos3. é do Rio Preto para avaliação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e do Indicador do nível do custo de vida (INCV) do município, que são a base para o cálculo da inflação medida na cidade.
Ainda com a Prefeitura Municipal e com o Instituto Tecnológico de Estudos e Pesquisas (INTEP), realiza, sob a coordenação de professores da D. Pedro II, o controle técnico, coletas de amostras e ensaios, assim como acompanhamento de serviços realizados pelas Secretaria Municipais de Trânsito e Transporte e de Obras. Possui também convênio com The Universit of Edinburgh, da Escócia, para aperfeiçoamento de estudos relacionados à área da construção civil, mais especificamente, o de Alvenaria Estrutural.
ESTRUTURA
1. DOM JUNIOR
Empresa ligada aos cursos de Administração e de Ciências Econômicas, em que os alunos desses cursos prestam consultoria a pequenas e média empresas.
2. LABORATÓRIOS
Com a finalidade de atender os diversos cursos da instituição, estão a disposição dos alunos da faculdade os laboratórios onde se medem a resistência dos materiais e de ruídos, a mecânica de fluídos de ar e água, de química e física, de eletricidade, de fotografia, de solo, além do laboratório de informática, que, ligado à rede mundial de computadores, fornece a oportunidade para elaboração de pesquisas e estudos.
3. BIBLIOTECA
A biblioteca da D. Pedro II, dirigida pela bibliotecária Marilda Colombo Liberato, tem 15.086 volumes de livros em seu acervo com 8.071 de Ciências Sociais Aplicadas, 2.030 de Ciências Humanas, 1.653 de Engenharia/Tecnologia, 1.547 de Ciências Exatas, 1.338 de Linguística, Letras e Artes; 214 de Ciências da Saúde, 143 de Ciências Biológicas e 90 de Ciências Agrárias.
É uma das maiores bibliotecas da região disponibilizando periódicos nacionais e importados, jornais, obras de referência, fitas de vídeo, eslaides, maps, CD-ROMs, DVDs, microcomputadores conectados à internet, com filmes sobre os mais diversos assuntos, em especial, ligados à administração, economia, engenharia e arquitetura.
4. ESPORTE E LAZER
Desde os primórdios da Escola de Comércio sempre se pensou na construção mental e física dos estudantes. Assim, a D. Pedro II mantém, na avenida Francisco Chagas Oliveira, uma praça poliesportiva onde se praticam futebol de campo, basquete, vôlei e futebol de salão. Possui também churrasqueira, que é utilizada na realização de confraternizações no local.
O movimento estudantil brasileiro sempre cumpriu - e cumpre até hoje -, um papel importante na história do Brasil. Não é de hoje que jovens saem às ruas em defesa da democracia, defendendo a construção de uma sociedade mais justa e assim contribuindo de forma ativa para a construção de um país melhor. Como se pode verificar na Resolução sobre o movimento estudantil do 50o Congresso da UNE:
"O movimento estudantil tem grande papel a cumprir na disputa de rumos que se trava no Brasil. A União Nacional dos Estudantes sempre foi protagonista das lutas e conquistas democráticas na história recente do nosso país. Os estudantes brasileiros têm muita vontade e disposição para lutar."
As Faculdades D. Pedro II, em sintonia com a história de luta das entidades estudantis, posicionou-se sempre de forma progressista, garantindo as condições de participação na vida estudantil, apoiando e incentivando a constituição e atuação dos estudantes em suas entidades representativas.
Desta forma, os alunos do Curso de Contabilidade são representados pelo Grêmio Literário e Esportivo D. Pedro II. Os cursos de Economia e Administração, pelo Diretório Acadêmico XXIV de Agosto. Os alunos dos cursos de Engenharia e Arquitetura são representados, respectivamente, pelos Diretórios Acadêmicos de Engenharia e Arquitetura.
Mais de 600 professores lecionaram nas escolas formadas pelo grupo D. Pedro II, desde o primeiro dia de aula, em novembro de 1927, passando pelos cursos técnicos, pelo ginasial, conservatório musical, cursos de nível superior e agora na pós-graduação. Para registrar a presença e a gratidão a cada um desses mestres, no sentido de ensinar e não de graduação, as Faculdades Integradas Dom Pedro II publicam o nome de todos eles, na esperança de que jamais sejam esquecidos pelas gerações vindouras assim como não foram esquecidos pelas gerações que passaram e se beneficiaram de seus ensinamentos e que se beneficiam no presente.
Nessa longa lista de nomes o leitor vai encontrar professores que lecionaram quase de forma anônima e outros que escalaram posições sociais como políticos, na vereança, nos cargos executivos como prefeitos, vice-prefeitos, secretários municipais, diretores de departamentos e autarquias municipais, sindicatos, associações, lojas maçônicas, entidades de benemerência, instituições sociais e esportivas, enfim, que participaram e participam ativamente da vida comunidade rio-pretense, levando adiante aquilo que muitos aprenderam como alunos nas mesmas escolas que vieram a lecionar ou nelas lecionam.
Nessa longa lista, o leitor encontrará um mosaico da sociedade rio-pretense em todos os seus campos de atuação, o que atesta e comprova a importância das escolas D. Pedro II na vida e na formação dos rio-pretenses. Aos mestres abaixo relacionados, os nossos cumprimentos e eterna gratidão.
LISTA DE DOCENTES DE 1927 - 2007
ABADIA MEGID
ABÍLIO CANÉL
ACÁCIO LUIZ ALMEIDA
ACHILLES FERNANDO CATAPANI ABELAIRA
ADELAIDE KAHUAM
ADELIA BERNARDES ROSA
ADÉLIA HALLAL
ADEMAR JOÃO DE BARROS
ADEMAR PEREIRA DOS REIS FILHO
ADEMIR PRADELA
ADIBE HOMSI
ADILIA MARIA P. SCIARRA
ADILSON GARCIA MACHADO
ADRIANO G. VILELA
ADRIANO MARCIO VENDRAME
AFONSO CELSO BUENO MONTEIRO
AILTON ADRIANO PISSOLATI
AILTON ROZANI (XING)
ALAIDE NICOLETTI
ALAIDE REGINA FAVERO DORTH
ALBA BIROLLI
ALBERTO CARRETERO
ALBERTO JOSÉ ISMAEL
ALBINO SANFELICE
ALDA MONTEIRO BRITO
ALDENI DE BRITO
ALDO G. BERARDINELLI
ALEXANDRE BENETTI PARREIRA
ALEXANDRE NUNES MATIAS
ALEXANDRE SILVA TORRES
ALFREDO ZERATI
ALOISIO CALDAS DUARTE
ALVARO HENRIQUE PEREIRA CUNHA
ALZIRA ODETTE MULATI
ALZORINA SACRAMENTO
AMÉLIA SCARPELLI COLOMBO
ANA LÚCIA TONDIM BERAN
ANA MARIA BAVARESCO
ANA MARIA BRIGHENTI
ANA MARIA FURLANETO
ANADIRCE RIBEIRO
ANDILE TONDELLI
ANDREA CELESTE ARAUJO PETISCO
ANGELA ADELINA DE SANDRE
ANGELO BEVILACQUA NETO
ANGELO RUBENS MIGLIORE JUNIOR
ANICE BECHUATE
ANILDA FARANI VERDI
ANTONIA MARIA COLOMBELI ALBELAIRA
ANTONIO AMARO PAGNOSSI
ANTONIO BAHIA MONTEIRO
ANTONIO CAMPONA FILHO
ANTONIO CARLOS DE ARAUJO
ANTONIO CARLOS DE CARVALHO
ANTONIO CORREA
ANTONO CURY JUNIOR
ANTONIO FERNANDO BOVINO
ANTONIO GERALDO CHAMELETE
ANTONIO HERNANDEZ RODRIGUES
ANTONIO INÁCIO BUZZINI DE OLIVEIRA
ANTONIO JULIO PACHECO
ANTONIO RESPICIO VESSANI
ANTONIO TADEU TARTAGLIA
APARECIDO RUBENS FOSS
ARACI PELÁ
ARISTIDES MORAES
ARLINDO BITTENCOURT
ARNALDO CECCONI
ARNALDO FONTOURA
ARNALDO VENDRAMINI
ARTHUR RANZINI
ARTHUR GONÇALVES
ARY RAMOS DA SILVA
AURA DE OLIVEIRA ARMANI
AURELIANO MENDONÇA
BENEDITO MACHADO
BENTO ABELAIRA GOMES
CACILDA BATISTA DE OLIVEIRA
CÂNDIDA JOANA BRAGA
CARLA MARIA DE LUCCA C. COIMBRA
CARLOS ALBERTO PINHARERI
CARLOS ALEXANDRINO DE BRITO VIEIRA
CARLOS AUGUSTO QUERIDO
CARLOS BRITO VIEIRA
CARLOS CORREA GOMES
CARLOS EDUARDO CARDOSO
CARLOS EDUARDO PIRES
CARLOS FUNARI PRÓSPERI
CARLOS GALLO
CARLOS HENRIQUE GOMES DE SOUZA
CARLOS PAULO TRAVAIN
CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA
CARMEM ISMAEL
CARMEM SOLER ACCORSI
CÁSSIA APARECIDA SIGNORI PERONE
CECÍLIA APARECIDA MARCONDELLI
CECILIA BRAGA
CELIA HELENA POLOTO
CELIA HOMSI DE MELLO
CELIA M. GALAN RIBEIRO
CÉLIA PEITIL MILLER
CELSO DE MELLO
CELSO VOLPE
CESAR FABIANO FIOTITTI
CHRISTIANE AGNES RONCATO
CLAUDETE FERREIRA JULIÃO
CLAUDIA HELENA FAVERO
CLÉA COUTINHO LOUZADA
CLEIDE CASTILHO
CLEINER REAME JUNIOR
CÉLIA MARIA GALAN RIBEIRO
CLEONICE TEREZINHA TREVELIN
CONCEIÇÃO B. CANOAS
CONSTANTE PIATTO
CREUZA HELENA MIZIARA MUANIS
CYMELIA BALTANO COUTINHO
DAGMAR FERNANDES
DAHYL SALLES
DAMARIS LIBERATO DE SIQUEIRA
DANIEL ALVES RIBEIRO
DANIEL VIEIRA LIMA
DANILA MARTINS DE ALENCAR
DARWIN COSTA VILLAR
DAUD JORGE SIMÃO
DEBORAH MARIA C. CHINA
DEISE FERRARINI
DELCIMAR MARQUES TEODOZIO
DELVIA POLI
DENISE KAHUAM COLAÇO MUSEGANTE
DIDIO DA SILVEIRA BALDY
DIMAS FERNANDES
DINAEL MARCOS MARQUES
DINORATH DO VALLE
DIRCEU DA SILVA
DIRCEU FERNANDES DA SILVA
DIVALDO ANTONIO FONTES
DIXMER VALLINI
DOLORES OLMOS GALLEGO
DOMINGOS ROBERTO ARRUDA MENDES
DOROTHI HENRIUE
DURVAL CARRIJO
EDE JULIÃO
EDGAR JORGE POLETTO
EDGAR TOMANIK
EDITH DO VALLE
EDMO GABRIEL
EDMUNDO LOPES DE SOUZA
EDNA APARECIDA ROMERO SECCO
EDNA C. OLIVEIRA TOMÉ DE SOUZA
EDNA MATHUSHEIDA
EDSON FERNANDES SACRAMENTO
EDSON FERNANDO DE ANDRADE
EDSON GONÇALVES AMARAL JUNIOR
EDSON LUIZ LEODORO
EDUARDO FERREIRA LAFRAIA
EDWIL TOMAZ FUMAGALLI
EIJE KAWAMOTO
ELAINE MUNIA
ELENA ANDREOLLI
ELI BUCHALA
ELI CONCEIÇÃO FIGUEIRA
ELIAS SUDAIA
ELICIANE MARIA DA SILVA
ELIZA APARECIDA FAVA
ELOISA HELENA CAPUTO
ELOY FERRAZ M. JUNIOR
ELOY PAULO SCHWELM
ELZA BUOSI
ELZA RITA DE CAMPOS
ELZA STORTO
EMANOEL NOVAIS JUNIOR
EMÍLIA MARIA MARTINS TOLEDO LEME
ENJOLRAS DE OLIVEIRA
ENOCH DE MORAES E CASTRO
EDNY GOMYDE
ERICA LÓIS
ÉSIO GLACY DE OLIVEIRA
ESMERALDA KAHUAM
EULINA DA SILVEIRA BALDY
EVANDRO CARDOSO DOS SANTOS
EVANDRO FIORIN
FÁBIO AUGUSTO AUFIERI
FABIO DOS SANTOS BONFIM
FABIO FERNANDES VILLELA
FABIO SANTOS BONFIM
FABRICIO ADOLFO VERÍSSIMO
FELÍCIO ANTONIO SIQUEIRA FILHO
FERNANDA CRISTINA BIROLLI
FERNANDO ANTONIO JORGE
FEERNANDO RODRIGUES MORETTI
FILIPE BOLLER HUFFENBAECHER
FLAMARION DE FARIA
FLÁVIA ANDRÉA B. FAVA
FLÁVIO GONÇALVES BOSKOVITZ
FLORISCENA DE MORAES E CASTRO
FRANCISCO BARBETTA JUNIOR
FRANCISCO CARLOS SPADA
FRANCISCO JIANJULIO FILHO
FRANCISCO JOSÉ GARCIA
FRANCISCO DE SALLES OETTERER
FREDERICO YURI HANAI
GENEROSO CAZONE OTERO
GENOVEVA COELHO
GERALDO RIBEIRO
GERALDO ROMAGNOLO
GILKA VICENTINI
GUARACY SILVA
GUILLERMO DE LA CRUZ CORONADO
GUIOMAR MAIA
HAMILTON CEZAR ZOCCAL
HELOISA HELENA CAPUTO
HENRIQUE TZIRULNIK
HERMÍNIA ROSSI
HILDA RODRIGUES
HILDA SACRAMENTO
HIPÓLITO MARTINS FILHO
HOMAR CAIS
IDALICE CARVALHO FIGUEIREDO RILLO
IDALINA TEIXEIRA CESTARI
IDEVALDO CASTANHOLE
INÊS PARRA MARTINEZ RUIZ
ISABEL ROSA
ITAMAR ZUMBANO
IVAN MOCDECI MIZIARA
IVANI ANTONIO DA SILVA
IVANI MENDES DE OLIVEIRA
IVO TÁPARO
IVONE SOUZA NOGUEIRA
JACK HENRY
JAIME FERREIRA
JAIR SALVADOR
JAMES MOORE
JAMIL KAHUAM
JANDIRA SANCHES
JANETE APARECIDA CARRASQUEIRA
JEFERSON DE TOLEDO BERNARDO
JEFERSON NASCIMENTO CASANOVA
JERÔNIMO DE SOUZA
JESUS MARIA M. PINHEIRO
JOÃO ADALBERTO BERTON
JOÃO ALBERTO MELLO
JOÃO BATISTA ROMERO
JOÃO BRANDINO DE OLIVEIRA
JOÃO BRECHOL DA CRUZ
JOÃO CARDOS PALMA FILHO
JOÃO CARLOS ANTUNES OLIVEIRA SOUZA
JOÃO CARLOS DE CARVALHO
JOÃO CARLOS MARTINS ROCHA
JOÃO DEOCLÉCIO RAMOS
JOÃO DIBO RAMOS
JOÃO GUMERCINDO NUBIAS NETO
JOÃO LEONEL FILHO
JOÃO M. PAULO BUENO
JOÃO PERINI
JOÃO RAMOS DEOCLECIANO
JOÃO RIBEIRO G. FILHO
JOÃO SANCHES HERNANDES
JOÃO SOARES FILHO
JOAQUIM DE PAULA RIBEIRO
JOAQUIM L. PINHEIRO DE CASTRO
JORDÃO DA SILVA REIS NETO
JORGE ABDANUR ESTEPHAN
JORGE FERES KFOURI
JORGE ISMAEL
JORGE KAHUAM
JORGE LUCIEN MUENCHEN MARTINS
JORGE LUIZ AKASAKI
JORGE LUIZ IZAR
JORGE SALOMÃO
JORGETA KAHUAM COLAÇO
JOSÉ ALEXANDRE BEMFICA
JOSÉ ALVES PEREIRA
JOSÉ ANTONIO GARCIA DE CARVALHO
JOSÉ ANTONIO PIZZIRANI
JOSÉ ANTONIO SALAVADOR
JOSÉ ANTONIO VIEIRA
JOSÉ APARECIDO FIRMINO
JOSÉ ARNALDO PITTON
JOSÉ CARLOS DE LIMA BUENO
JOSÉ CARLOS VASCONCELOS DOMINGOS
JOSÉ CHALELA
JOSÉ DA SILVEIRA BALDY
JOSÉ DE CASTRO DUARTE
JOSÉ DE FREITAS MUGNANI
JOSÉ DE MORAES E CASTRO
JOSÉ EDUARDO PUPO GALEAZI
JOSÉ EDUARDO RODRIGUES
JOSÉ FELÍCIO MIZIARA
JOSÉ LUIS GOMES BEATO
JOSÉ LUIZ ZANIN BONFÁ
JOSÉ MARIA TEIXEIRA
JOSÉ MARIO FRASNELI
JOSÉ MARIO SOARES DE CARVALHO
JOSÉ MARTINS
JOSÉ OSMAR PÉRSICO
JOSÉ RAFUL
JOSÉ RICARDO TREMURA
JOSÉ RICARDO TREMURA
JOSÉ ROBERTO BENETTI
JOSÉ ROBERTO CORREA
JOSÉ ROBERTO GERALDINE JUNIOR
JOSÉ TRAMONTE
JOSÉ VILLANOVA
JOSÉ VAGNER MACHADO
JULIETA CARDOSO
JULIO CESAR CAMILO DIAS
JULIO CESAR DE JESUS
JULIO CESAR DE SOUZA ANDREU
JURACI CASAGRANDE
JURACI TORRES
JUSSARA LONGUI DA S. FIGUEIREDO
JUSSARA RODRIGUES
KADOMIY SAIDAH
LAERTE CONCEIÇÃO CASTILHO
LAERTE TEIXEIRA DA COSTA
LAFAIETE IBRAIM SALIMON
LAIS HELENA BAPTISTA CHIQUETO
LALINE MARQUES DE FIGUEIREDO
LAURO KATASHI MIRAMOTO
LÉA MARIA BARROS
LEANDRO DE OLIVEIRA TANCREDO
LEDNA LEAL DA SILVA
LENISE ORTÊNCIA MAIA
LEONARDO GOMES
LEONARDO ROMER
LEONEL DE ALVARENGA CAMPOS
LEONOR DA SILVA CARRAMONA
LEONOR TEODORO DE MELO
LIBANIO MIRANDA PINHEIRO
LIGIA ATALLA
LINDOMAR CONCEIÇÃO DA COSTA
LISZEILA REIS ABDALLA MARTINGO
LUCI MONTEMOR MIANI
LUCIA HELENA CRISTANTE
LUCIA HELENA MARTINS
LUCIA MARIA PAVINI
LUCRECIA PANDIN FRIEBOLIN
LUIZ ACACIO DE ALMEIDA
LUIZ ALBERTO ISMAEL
LUIZ ALBERTO ISMAEL JUNIOR
LUIZ ANDREOLLI
LUIZ ANTONIO PEREZI MARÇA
LUIZ ANTONIO VASQUEZ HELLMEISTER
LUIZ FERNANDO VERRONI
LUIZ REYNALDO CANIZZA
LUIZ SYLOS DE NORONHA
LUZIA CAROLINA GALLO
MAGIB ELIE KHOURI
MANOEL A. DE SOUZA
MANOEL DE QUEIROS P CALÇAS
MANOEL SIMÕES RAPOSO
MANUEL VIEIRA DE PAULA
MARA CRISTINA BARBOSA
MARA REGINA P. RODRIGUES JORGE
MARCELO GAETANI
MÁRCIA ALICE MARTINS
MARCIO ADRIANO FERRO
MARCO ANTONIO PASTORE
MARCOS AURÉLIO DINARDI
MARCUS HIROSHI YAMAMOTO
MARCUS VINICIUS ALVES
MARI LUCI MILANI
MARIA ANGELA SILVEIRA
MARIA ANTONIETA V. MILANESI
MARIA APARECIDA ABELAIRA
MARIA APARECIDA CURTI
MARIA AUGUSTA DA ROCHA E SILVA
MARIA AZEM AZEM
MARIA CRISTINA HUFFENBAECHER
MARIA CRISTINA PINHEIRO M. SANCHES
MARIA DA GRAÇA CAMPOÓ FERNANDES
MARIA DE FÁTIMA A. JABER
MARIA DE FÁTIMA HERMINDA A. MARTINS
MARIA DE LOURDES SEMPIONATO
MARIA DO CÉU DIAS
MARIA ELISA BORGES REZENDE
MARIA ELISA CARARETO DE SETTA
MARIA HELENA MITAINE
MARIA JACOMASSI
MARIA JOSÉ CUNHA MALAGOLI
MARIA JULIETA RAMOS PIRES
MARIA LUIZA CAMPANELLI
MARIA LUIZA FREITAS
MARIA LUIZA SILVEIRA BARBOSA TOMAZ
MARIA PAULINA LERIVANTE
MARIA STELA MANZANO
MARIE ARIGA
MARILEI OSTI ÁVILA
MARILENA GOLONI
MARILENA ISMAEL
MARILENE HELGA LUZIN
MARILENE IVONE CANIZZA
MARINES COSTA
MARINO OVÍDIO DE MELLO
MARIO BENTO CASTANHEIRA
MARIO LUIZ RIBEIRO
MARIO MAIA
MARIO ROBERTO DE SOUZA
MARIO SERGIO MOREIRA
MARISA CARDOSO PIO
MARIZA SOARES M GREGORIN
MARLENE IGLESIAS
MARLI CIVIDANES
MARLON MARCELO MURARI
MARLY GARCIA LEAL
MARLY SICUDO
MARLY THERESA KFOURI CARMINATTI
MARTIN SOLER
MARY CHALELLA
MATILDE APARECIDA ROSA COSTA
MAURICIO ARRUDA
MAURY BUCHALLA
MELHEM SAROUT
MERCEDES JACOB SAID
MÉRCIA SCARANO
MIGUEL CARDOSO DA SILVA
MIGUEL DUTRA SOBRINHO
MILTON FARIA DE ASSIS JUNIOR
MIRLENE OLIVEIRA FELÍCIO
MIRTES GROKE BONETTI
MOACYR ARRUDA MENDES
MOEMA CALABRIA CHINA
MOISÉS FAUSTINO DIAS
MURILO TAPARO
NABIL WADIH MIKHAIL
NAIR DE PAULA
NAIR PAULA DE OLIVEIRA
NAIR TOLEDO DAMIÃO
NANCI GOMES IEMBO
NASSIR ALVES
NATALINA MARIA CAMPANHA
NELEY CURY
NELSON CASTRO
NELSON DE MONTE
NELSON FERES BUCATER
NELSON FLORIANO
NICANOR BATISTA JUNIOR
NILSON PETEAN JUNIOR
NIVALDO ALCÂNTARA
NOBUIRO NAKAZONE
NOEL ALVES BAHIA MONTEIRO
OCTACILIO ALVES DE ALMEIDA
ODETTE HALLAL
ODILON JOSÉ BOVOLENTA DE MENDONÇA
OLAVO TAUFIC
OLDEMAR STOBBE
OLGA MARIA FIGUEIREDO DE FARIA
OLIMPIO RODRIGUES
ONDINA DE CASTRO ALVES
ORLANDO JOSÉ BOLÇONE
OSCAR DE OLIVEIRA
OSCAR LUIZ RAMOS PIRES
OSCAR TAVES
OSMAR BERTAZZONI
OSMAR MENEZES PIRES
OSMAR TADEU DE OLIVEIRA
OSVALDO ISHIZAVA
OSWALDO ANGELUCCI JUNIOR
OTAMIR CORDEIRO
OVIDIO JOAQUIM DOS SANTOS JUNIOR
PAUL EDWARD FORT
PAULO CESAR CASTRAL
PAULO HENRIQUE DE CAMPOS FOGAÇA
PAULO JOSE DE FAZZIO JUNIOR
PAULO OLIVEIRA E SILVA
PAULO R. FERNANDES MUFA
PAULO ROBERTO FREITAS AZEVEDO
PAULO ROBERTO TREVISAN
PAULO SÉRGIO DE OLIVEIRA JORDÃO
PAULO SILVA
PAULO TAVES
PEDRO DE MARCOS
PEDRO DONIZETE ZACARIN
PERSIO CUNHA VIANA
PHILADELPHO M. GOUVEIA NETO
PLINIO POLACHINI
RAFAEL COELHO DE CARVALHO
RAFAEL KAHUAM
RAFAEL LEME COELHO
RAFAEL QUARANTA ALVARENGA CAMPOS
RAFAEL RANALLI MARIANO DA FONSECA
RAQUEL A. CHERUBINI BRETAN
RAQUEL BUZAID
REGINA C. M. TEIXEIRA DA COSTA
REGINA CELESTE PEROSI
REGINA ELIZ CHERUBINI DE CARVALHO
REINALDO ANTONIO VESSANI
REJANE RIBEIRO
RENATA DA COSTA P. JANNES CIDIN
RENE ALEXANDRE GALETTI
RESENDO SAMPAIO GARCIA
RISCIERI BERTO
ROBERTO ALVES DE OLIVEIRA
ROBERTO BARBOSA DE MORAES
ROBERTO DE CARVALHO JUNIOR
ROBERTO GOMES CAMACHO
ROBERTO LOPES DE SOUZA
ROBERTO LUIZ DE A. BARBATO
ROBERTO MENDONÇA NAIME
ROBERTO RAMOS DE FREITAS
ROBERTO ZAMPIERI
RODDY DE SOUZA
RODOLFO L. TADDEY BARBOSA
RODOLFO MOREDA MENDES
ROMÃO ARRUDA BORREGO
RONALDO LUIZ DE OLIVEIRA
ROOSEVELT DE SOUZA BORMANN FILHO
ROSA APARECIDA MARTINEZ MUSA
ROSA MARIA LOURENÇO
ROSA VINCIPROVA
ROSALINA MACHADO DA COSTA SOLER
ROSEANE LEMGRUBER VILELA
ROSEMARY BADIAL
ROSEMIRO JESUS DE REZENDE
ROZENDO S. GARCIA
RUBENS GOMES CAMACHO
RUDY SOUZA LIMA
RUI CARLOS GIORGI
RUI MACEDO
RUTH KAHUAM JANIKIAN
RUTH MENDES
RUY NUNES
RUY VESCOVI
RUY YUKIO IGAMI
SAMILE M. FIGUEIREDO
SANDRA ANTONIETA IWATA
SANDRA ELENA M. O. ZAMARIOLLI
SEBASTIÃO CARLOS GARCIA
SEBASTIÃO F. CAMPOS
SEBASTIÃO O. FACIO
SERAFINA BENINCASA
SERGIA NICOLASIA MUNER
SERGIO AUGUSTO MENEZES HESPANHA
SERGIO DE SOUZA BARROS
SERGIO MIOLA
SERGIO TIEPPO
SIEGRFIED CARLOS WAHLE
SILAS FRANCO DE TOLEDO
SILAS DE NORONHA
SILMAR SABINI
SILVANA CORREA SILVA
SILVIA MARIA CORREA MELLO MARCONI
SILVIO DE MELLO
SIRLENE APARECIDA DE OLIVEIRA GLACY
SONIA APARECIDA AZEM
SONIA MARIA TRIGO ALVES
SONIA TEREZINHA ISMAEL
SUELY APARECIDA CURY
SUELY CAÇOLATO GROSSO
SUELY PACCA
SURAIA FELIPE FARAH
TANIA MARIA MALDONADO DE OLIVEIRA
TEOPHILO GERALDO MANSOUR
TEREZA ABBADE
TEREZA EUNICE FERRARINI
TEREZA FIGUEIREDO
TEREZINHA GERMANN
TEREZINHA SOUZA NOGUEIRA
TEREZINHA TAUYR
THIRSA ELIZ F. COSTA OLIVEIRA
THOMAZ ALBERTO FRANCO COELHO
VALDECIR POLIZELLI
VALDEIR JUNTA
VANICE BORGES CARVALHO
VANIZELOS PAPACOSTA
VERA FERREIRA DE LIMA
VERA LUCIA GALISTEU
VERA MARCIA FRIGNANI
VICENZO COLONNA
VINICIUS ORTOLAN
WAGNER ANTONIO JACOMETI
WAGNER CIRILO PEREIRA
WALDISNEY SESTITO JUNIOR
WALDEMIRO NAFFAH
WALTER ANDRADE DE FOGAÇA
WALTER APARECIDO PARISE
WALTER BENFATI
WALTER CARDOSO FILHO
WALTER FIGUEIRA AZEVEDO JUNIOR
WALTER MENDES
WANDA APARECIDA CARRAZONE
WANDERLEY POLIZELLI
WELTON D´ANNIBALE
WILMA DUMBRA
WILSON ATAYDE BARTHOLOMEU
WILSON LOPES VILAS BOAS
WLADIMIR PEDRO SESTITO
YOLANDA FERRARI VARGAS
ZAIRA MOREIRA
ZELIA MARIA OLIVEIRA
ZULMIRA DA SILVA SALLES
ZUREIA CASSEB
Uma instituição escolar como a D. Pedro II não funciona sem um corpo de colaboradores à altura dos corpos docentes e discente. As escola, desde 1927, sempre contaram com bons funcionários, que ajudaram diretores e professores a administrar o cotidiano da instituição. Ao todo cerca de uma centena de pessoas trabalharam na D. Pedro II.
ACHILLES FERNANDO CATAPANI ABELAIRA
ADRIANA SUELI ROSA DAL´OLIO
AGOSTINHO MENDONÇA JUNIOR
ALDERI DIAS DE LIMA
ALVARO CHAVES CARRAMONA
AMÉLIO MAGGI
ANA IVOSHIMA
ANA MARIA SANTANA DE SOUZA
ANA PAULA LOPES GARCIA
ANGELA MARIA VIEIRA
ANGELINA NADOTI CHERUBINI
ANTONIO CARLOS NARCISO
ANTONIIO FERNANDES
ANUNCIATA LAPRANO
APARECIDA ADELAIDE DE SÁ FRAUSTO
APARECIDA FREITAS DA SILVA
APARECIDO MORETTI
AUDINEZ S. BUZANELLI
AUGUSTO JOSÉ MARQUES BARBOSA
AUGUSTO RODRIGO
BENEDITO RODRIGUES CAMPOS
BENITO PALACIO SANCHES
CACILDA FRANCO BUENO CORREA
CAMILA ALVES DE MEDEIROS
CANDIDO SOLER
CARMEM ISMAEL
CECILIA M. GEIMAEL
CELINA APARECIDA DE SOUZA
CENIR ALVES DA SILVA BARBOSA
CLARENCIR LUÍS BORGES BRUM
DALMINA CALANCA
DIRCEU ANGELOTTI
DOMINGOS ROBERTO A. MENDES
DORALICE APARECIDA PAVÃO DA CRUZ
DURVAL PONTES DA SILVA
EDUARDO ABELAIRA VIZOTTO
EMIDIO APARECIDO CARRILHO
FABIO CESAR CAVAZANA
FRANCISCO ARROYO SALGADO
GENI PAIOLI
GILMAR MARTINS MAIA
HELENA FERREIRA DA SILVA
HERMENEGILDO PEREIRA
INÊS MARIA CONSTÂNCIO
IVAN SOUZA NOGUEIRA
IZABEL SOLER SOLER
JAIME FERREIRA
JOÃO DIAS PINHEIRO
JOÃO DOS SANTOS PIZZOLATO
JORGE RIBEIRO DA SILVA
JOSÉ BARBOSA SOBRINHO
JOSÉ BENEDITO BUENO
JOSÉ CASSIO ARANTES JABER
JOSÉ DONIZETE RODRIGUES DE BARROS
JULIO CESAR DESSIDÉRIO
JURACY TORRES
JUVELINA APARECIDA DE OLIVEIRA
KATEA LOMBARDI FÉBOLI
LOURDES APARECIDA NUNES
LUIS ALBERTO ISMAEL JUNIOR
MARCIO ARRUDA DA SILVA
MARCIO DA SILVA CORREA
MARIA ANGELA PEREIRA
MARIA ANGELICA BRAGUINI
MARIA ANGELINA STAGLIANO
MARIA DO CARMO CORTELINE
MARIA EMERENE PEREIRA
MARIA INES PICHYNELLI DA SILVA
MARIA LUCIR VILARIM DA CRUZ
MARILDA BERNARDETE COLOMBO LIBERATO
NANCI ROSA COSTA
NATALINA PAIXÃO CANNIZZA
NELSON DE BARROS
ODENICE PEREIRA ROSSATO
OLINDO COSTA
ORAMINDA T. MATRA DA SILVA
OSCAR LUIZ RAMOS PIRES
PALMIRA DA SILVA RIBEIRO
PAULO JOSÉ DE FAZZIO JUNIOR
RICARDO PASCHOALOTO PITA
ROBERTO BARBOSA DE MORAES
ROMÃO BUSTO
ROSEMARY ISMAEL RODRIGUES OLIVEIRA
RUTH KAHUAM JANIKIAN
SERAFINA BENINCASA
SERGIO NATALINO DA SILVA
SONIA THEREZINHA ISMAEL FERRARI
TOMAZ ALVARO PEREIRA
VALQUIRIA MARCIELO DE JESUS
VANILDO DOS SANTOS
VERA LUCIA MARTINS
VERA LUCIA VENTURA DA SILVA
WAGNER CAMPAGNOLI
WALDEMAR BERRETTA
WIBSON JORGE FRANCO DE LIMA
WILMA NADOTTI
WILSON ATAYDE BARTHOLOMEU
WILSON LUIZ VIANA
YVETE OLIVA HADJE